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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Autoconhecimento e estilo de vida contribuem na prevenção da saúde emocional  

Psicóloga Gabriella Braga, da Meu Doutor Novamed, apresenta oito dicas para reduzir os riscos de quadros de ansiedade e depressão  

   

De acordo com a Fiocruz, sentimentos frequentes de tristeza e depressão atingiram 40% da população adulta brasileira em 2020, e a sensação frequente de ansiedade e nervosismo foi relatada por mais de 50% das pessoas. Em outubro de 2021, o estudo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) apontou alta de 50% nos quadros depressivos e de 80% nos ansiosos nos últimos seis meses.     

Já o relatório “Strengthening mental health responses to COVID-19 in the Americas: A health policy analysis and recommendations”, da Organização Panamericana de Saúde, revela que quatro em cada dez brasileiros (44%) tiveram problemas de ansiedade e outros 61% apresentaram quadro de depressão neste período.     

O cenário atípico fez com que muitas pessoas buscassem pela primeira vez um tratamento psicológico. De acordo com os dados do Programa de Suporte à Saúde Emocional, oferecido pela Bradesco Saúde às empresas, mais da metade dos pacientes (53,4%) nunca havia feito terapia antes da pandemia.   

“Os últimos anos mudaram a perspectiva sobre a importância e o valor do cuidado com a saúde emocional. Do dia para noite, tivemos uma ruptura abrupta do convívio social com amigos e familiares, propiciando o desenvolvimento e o agravamento desses quadros de depressão, ansiedade, transtornos alimentares, entre outros. Tivemos que aprender a lidar com o estresse crônico e sem data para acabar”, comenta a psicóloga Gabriella Braga, da rede de clínicas Meu Doutor Novamed.   

“O ser humano acabou precisando conviver consigo mesmo e passou a perceber as influências emocionais no dia a dia, algo que antes muitas vezes se podia fugir e evitar, porém não acontecia por conta de estratégias externas. A pandemia veio mostrar que fugir, até de si mesmo, não é uma solução”, completa Gabriella.    

Confira oito dicas que contribuem na prevenção e no enfrentamento de quadros de ansiedade, estresse e depressão:  

  

1. Revisar as prioridades, visando a saúde física e emocional - É o primeiro passo em direção à possibilidade de amenizar a incidência de quadros elevados de estresse, ansiedade e, inclusive, episódios de depressão. Essa revisão seria basicamente entender o que é possível fazer a respeito do que está acontecendo, uma vez que não temos como mudar o fato pandêmico. Cabe considerar as prioridades de cada indivíduo.   

  

2. Buscar o autocuidado e compreender as emoções - Diante desse cenário, é essencial que cada um busque entender as suas emoções, visando o autocuidado com a saúde mental. ‘Como estou lidando com essa situação?’ é uma pergunta importante. ‘Quais os impactos emocionais desse momento na minha vida? O que posso fazer para minimizá-los?’. O olhar deve ser mais atento e cuidadoso com as nossas emoções por meio desses questionamentos.  

  

3. Foco no agora - É fundamental entendermos a importância de estar vivendo um dia de cada vez.   


4. Adotar estilo de vida saudável, com atividade física e alimentação balanceada - Ter um estilo de vida mais saudável, com atividade física regular, meditação e uma alimentação balanceada, contribui para um maior equilíbrio emocional, reduzindo o potencial de quadros de ansiedade e depressão. É importante cuidar de dentro para fora.   

  

5. Hobbies - Dedicar tempo a um hobby, como leitura, dança, é outro importante aliado. As medidas são variadas e devem fazer sentido para cada indivíduo.  

  

6. Manter uma rede de apoio ativa - Uma rede de apoio com relações baseadas no acolhimento e na empatia ajuda no enfrentamento de situações de estresse e ansiedade.  

  

7. Administrar a jornada no home office - Para as pessoas que ainda estão no regime de trabalho de home office, é ainda mais importante saber administrar o tempo para o trabalho e para a vida pessoal. 

  

8. Contar com apoio profissional - É fundamental que o paciente não deixe de buscar ajuda, orientação e atendimento psicológico para lidar com as questões ligadas à saúde emocional, bem como ter acompanhamento médico nas ações voltadas à saúde física.   

 

 

Grupo Bradesco Saúde

 

Psicólogo dá dicas de como saber se você está se envolvendo com um psicopata

André Barbosa, psicólogo, avalia o caso apresentado pelo documentário ‘O golpista do Tinder’, da Netflix

 

Um dos lançamentos mais recentes da plataforma de streaming Netflix conta a história de Simon Leviev, que para manter seu estilo de vida de alto padrão, aplicava golpes em mulheres que encontrava no aplicativo de namoro virtual Tinder. O homem costumava marcar encontros em hotéis 5 estrelas e fazia as vítimas acreditarem que ele se tratava de uma pessoa que vivia em meio ao luxo. Porém, após envolver completamente a sua suposta ‘namorada’ em suas mentiras, ele começava a pedir dinheiro e assim, o chamado ‘golpista do Tinder’, fez diversas vítimas que enfrentam consequências até hoje. 

O psicólogo André Barbosa conta que os psicopatas têm predileção por pessoas isoladas, fato este, que pode ter facilitado o trabalho de Simon. “Nos dias de hoje ainda existe muito machismo. Algumas das vítimas que expuseram os casos tiveram que lidar com comentários que as chamavam de ‘interesseiras’, por exemplo. O medo de lidar com situações assim criou a possibilidade de Simon operar por tanto tempo”, explica. 

De acordo com o especialista, os psicopatas têm habilidades de persuasão e, muitos, entram em relacionamentos com o objetivo de criar uma atmosfera de submissão. “Os psicopatas estão no nosso meio. São pessoas totalmente sem empatia. A partir do momento que ele não precisa mais de você, ele age como se você não existisse”, alerta. O perfil das vítimas é de pessoas manipuláveis, carentes, intensas, impulsivas e com instabilidade emocional. 

André Barbosa afirma que, em relações abusivas, o abusador tenta, a todo custo, criar a ideia de que tudo é culpa do outro e ainda tenta convencer que o abusado tem que dar graças por tê-lo em sua vida. “É como se o sujeito, vítima desse relacionamento,  estivesse todo quebrado por dentro, principalmente por ter se mantido em tal relacionamento. Apesar de todo sofrimento, humilhação e dor gerados, a vítima, muitas vezes, acaba normalizando, de forma que nem percebe que está em um relacionamento abusivo”, pontua. 

Atualmente, o ‘golpista do Tinder’, apesar de ter sido preso por um tempo, já retornou a seu país natal e segue fazendo posts de ostentação em seu Instagram. Ninguém sabe ao certo de onde vem a renda atual, mas o rombo de milhares de dólares causado por ele, ainda não foi totalmente cessado.

 


Dr. André Barbosa - O psicólogo e escritor Dr. André Barbosa é formado em psicologia pela Universidade de Fortaleza (Unifor), especializado em terapia cognitivo-comportamental pela UniChristus, graduado em Administração e Marketing pela Estácio e em Business Communication pela Universidade de Cambridge no Reino Unido. Também é autor de 6 livros sobre depressão, comportamento, qualidade do sono e desafios emocionais, ciúmes e transtorno de personalidade borderline. Já foi colunista no Jornal Tribuna do Ceará. Além disso, é professor do curso de Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental da IEMB e professor de inteligência emocional da MEGE.

 

Estudo: Passar tempo nas redes sociais está relacionado à infidelidade

72% dos membros entrevistados pelo Gleeden acreditam que seu parceiro passa muito tempo nas mídias sociais.


 

A comunicação virtual está mais difundida do que nunca, as redes sociais são parte integrante do nosso cotidiano e isso pode impactar muito os relacionamentos amorosos. Por conta disso, o Gleeden, aplicativo para encontros extraconjugais discretos pensado por e para mulheres, realizou uma pesquisa para saber se o tempo que seus parceiros passam nas redes sociais está relacionado à sua infidelidade.

 

De acordo com uma pesquisa realizada com mais de 12 mil membros do Gleeden, quase três quartos deles (72%) acreditam que o parceiro passa muito tempo nas redes sociais e 69% declaram que já tiveram discussões sobre este tema. Por fim, 62% dos infiéis admitem ter um relacionamento extraconjugal porque o parceiro passa muito tempo nas redes sociais.

 

A autoestima, ao que tudo indica, é a mais afetada quando o casal está grudado na tela. Enquanto mais da metade dos membros questionados pelo Gleeden (57%) disseram se sentir abandonados pelo parceiro, 29% deles recorreram à infidelidade para mostrar que é melhor do que relacionamentos virtuais. 11% também são particularmente vingativos e admitem ter tido um caso extraconjugal simplesmente para se vingar da falta de atenção do parceiro.

 

“Um estudo publicado pela revista “Computers in Human Behavior” mostra um aumento de 4,32% nos divórcios nas regiões onde o Facebook é mais usado, parece que alguns estão frustrados pelo tempo que seus cônjuges gastam nas mídias sociais a ponto de tomar a decisão de procurar uma nova relação em outro lugar”, diz Silvia Rubies, diretora de comunicação e marketing do Gleeden para Espanha e América Latina. 

Com esta informação, talvez alguns casais decidam abandonar o smartphone.

 

Gleeden


https://pressroom.gleeden.com/es/category/brasil/


Síndrome de Burnout: o que sabemos até aqui

Opinião 

Photo by nikko macaspac on Unsplash

A relação que temos com o trabalho e as dificuldades que podem aparecer quando surge um desgaste nesta relação é um fenômeno há muito tempo reconhecido [1]. O uso do termo Burnout (Esgotamento) para esse fenômeno surgiu em meados da década de 1970 nos Estados Unidos, principalmente, entre funcionários que atuavam em Recursos Humanos (RH). A expressão era empregada em situações nas quais os trabalhadores apresentavam cansaço extremo, perda de idealismo e paixão pelo trabalho [1]. Desde então, o termo tem sido relacionado ao estresse crônico associado à atividade laboral. 

Em 2010, Burnout passou a ser um diagnóstico na 10.ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), porém, sem um conceito detalhado do quadro. Era definido como “um estado de exaustão vital” e categorizado em “problemas relacionados à dificuldade de gerenciamento da vida”, ou seja, poderia estar relacionado ao trabalho ou não. Em 2019, com a atualização da CID (CID-11), o Burnout passa a ser definido como um fenômeno ocupacional, além de ser mais bem caracterizado. Entretanto, a síndrome ainda continua não sendo identificada como doença e é descrita no capítulo “Fatores que influenciam o estado de saúde ou o contato com os serviços de saúde”, que inclui os motivos pelos quais as pessoas procuram os serviços de saúde, mas que não são classificados como doença ou condição de saúde. O Burnout, agora, passa a ser definido como uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi manejado adequadamente e é caracterizada por três dimensões: (i) sensação de esgotamento ou exaustão de energia, (ii) aumento da distância mental do trabalho ou sentimentos negativos relacionados a ele e (iii) diminuição da eficácia profissional [2]. 

A síndrome corresponde a essas três dimensões, porém, clinicamente, pode resultar em diversos outros sinais e sintomas como irritabilidade, alterações no apetite e sono, dificuldade de concentração, isolamento social, além de outros sintomas depressivos e sintomas ansiosos. Quanto à sua prevalência, os dados atuais são extremamente heterogêneos, podendo ultrapassar 80% de funcionários de alguns setores [3], com uma predominância em certas profissões como policiais, profissionais da educação e profissionais da área da saúde. Essa heterogeneidade correlaciona-se com a ausência de uma definição precisa da síndrome, principalmente anterior à CID-11. Ou seja, a melhor descrição da síndrome é absolutamente fundamental, pois, a definição imprecisa implica em sérios problemas para estudos científicos sobre o tema, incluindo além da variabilidade na prevalência já citada, dificuldade de estabelecimento de grupos de risco, intervenções para a prevenção, avaliação de prognóstico e estabelecimento de estratégias terapêuticas eficazes. 

Nesses últimos dois anos, com a pandemia de covid-19, houve diversos desafios e mudanças para humanidade não só quanto à saúde, mas também no âmbito econômico, político e social. Um grupo que merece destaque nesse período é o de profissionais da saúde da linha de frente do atendimento aos pacientes com covid-19. Esses profissionais tiveram um aumento significativo no estresse relacionado ao trabalho, devido ao grande impacto gerado em seu ambiente profissional. Ainda no contexto da pandemia, vale ressaltar as notáveis modificações no modo de trabalhar, como, por exemplo, a migração do trabalho para híbrido (presencial + remoto) ou remoto exclusivo que, para alguns setores e profissões, veio para ficar. Observa-se que no trabalho remoto, frequentemente, a carga horária acaba sendo ainda maior comparada ao presencial exclusivo anterior, o que pode colaborar para o aumento do estresse e caso não seja bem administrado, resultar em Burnout. Daí a importância de se pensar em prevenção. Um estudo [4] publicado em 2020 recomenda algumas práticas a serem adotadas, para diminuir esse estresse associado ao home office:
 

• Promover a conscientização sobre o estresse e o Burnout resultantes do aumento do uso de telecomunicações durante a pandemia;

• Aumentar a frequência dos intervalos entre as palestras on-line ou durante as teleconferências;

• Implementar práticas saudáveis entre as sessões on-line e durante reuniões prolongadas, como exercícios respiratórios, meditação e ioga;

• Reduzir hábitos pouco saudáveis que aumentam ainda mais os níveis de estresse, como fumar e ingerir cafeína.
 

Portanto, sendo o trabalho presencial ou remoto, o estresse com ele pode aparecer. Logo, é de fundamental importância pensarmos e discutirmos sobre a relação do trabalho com nossa saúde mental. A literatura atual indica que tanto as estratégias focadas no indivíduo quanto as organizacionais podem resultar em reduções clinicamente significativas do quadro [5]. Entretanto, mais pesquisas são necessárias para estabelecer quais intervenções são as mais eficazes. De todo modo, é pertinente adotar práticas de estilo de vida saudáveis, investir em atividades de lazer, programar-se para limitar horas trabalhadas por período, além de ter um bom convívio no ambiente de trabalho, pois tais práticas podem resultar em diminuição do estresse e, consequentemente, de Burnout. Fique atento aos sinais e sintomas descritos sobre o Burnout e caso os identifique, procure um profissional de saúde mental capacitado para melhor avaliação diagnóstica e terapêutica.

 

 

José Diogo S. Souza - médico residente de Psiquiatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC-FMRP-USP) e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental da FMRP-USP.

 

Rodrigo Affonseca Bressan - professor adjunto livre-docente do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina -- Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) — Campus São Paulo e presidente do Instituto Ame Sua Mente

 

 

 

Referências:

1. Maslach C, Schaufeli WB, Leiter MP. Job burnout. Annu Rev Psychol. 2001;52:397--422

2. Link

3. Rotenstein LS et al. Prevalence of Burnout Among Physicians: A Systematic Review. JAMA. 2018;320(11):1131-- 1150

4. Mheidly, Nour et al. “Coping With Stress and Burnout Associated With Telecommunication and Online Learning.” Frontiers in public health vol. 8 574969. 11 Nov. 2020. 

5. West Colin P et al. “Interventions to prevent and reduce physician burnout: a systematic review and meta-analysis.” Lancet vol. 388,10057 (2016): 2272--2281 


Propósito

 Falando um pouco mais sobre o tema, por Mônica Camargo Tracanella


Recentemente li um texto onde era questionado o tal do propósito, como se este fosse um artifício para você trabalhar mais feliz e passar mais tempo no trabalho, dedicando menos tempo para sua vida pessoal.

Acho que a onda do propósito surgiu como um movimento pendular à cultura do trabalho como algo ruim.

Herdamos a ideia do trabalho como uma obrigação, algo que precisa ser feito a qualquer custo, uma posição que você precisa encontrar e tentar fazer a sua vida caber lá dentro, custe o que custar.

Precisamos trabalhar.

É fato.

Pelo dinheiro, pelo estímulo, pelo aprendizado constante, pela socialização.

Mas podemos fazer isso dando um sentido maior para aquilo que fazemos.

O ponto é que o movimento pendular (movimento extremo muitas vezes necessário para provocar uma mudança) nos levou para o culto ao propósito, trazendo a ideia de que este seria algo mágico, que mudaria nossa vida para sempre.

Conclusão: pessoas ansiosas em busca de um propósito.

Ouço muito de vários profissionais:

“Eu gosto do que eu faço, mas sinto que ainda não encontrei o meu propósito…”

Ou seja, gostam do que fazem, mas acabam desconfiando da própria felicidade. 

Talvez você nunca encontre o seu propósito

Mas deveria se lembrar que nada faz sentido até que você crie um.

Nem sempre você encontrará o seu propósito.

Na maioria das vezes, o grande exercício será encontrar propósito e significado naquilo que você faz.

 É preciso sair da posição de espera ou de busca, para uma posição de ação e de criação. 

Talvez o grande segredo esteja em identificar o que te move, conhecer o seu porquê, e escolher a melhor forma de expressão para sua essência.

 

O trabalho não deveria ser um fim em si mesmo.

Deveria ser o meio onde utilizamos nossos maiores talentos e conquistamos o sentimento de realização, podendo estar à serviço da vida que escolhemos ter, seja ela qual for. 

Está em nós a responsabilidade de conhecer o que nos motiva, alinhando aquilo que fazemos com o que mais importa pra gente, buscando maior satisfação pessoal e profissional.

 

 

Mônica Camargo Tracanella - Psicóloga por formação e especialista em desenvolvimento humano. Atuou por mais de 20 anos na área de Recursos Humanos de conceituadas empresas, como Grupo Pão de Açúcar, Pepsico e Sul América Seguros, além de sólida experiência com desenvolvimento de lideranças, desenvolvimento de herdeiros e governança familiar, tendo atuado por mais de 4 anos como Head de Desenvolvimento e Formação no Family Office da Itaúsa. À frente da Brand4U, uma empresa de Personal Branding e Planejamento de Carreira, voltada para o desenvolvimento de profissionais de todas as áreas.

 

 

 

 

Mantendo o cérebro envelhecido conectado com palavras e música

 

Uma equipe de pesquisadores da Duke, liderada pela neurocientista cognitiva Edna Andrews, acha que pode ter encontrado uma solução robusta e de longo prazo para combater o declínio e prevenir patologias em um cérebro envelhecido. Sua abordagem não requer um procedimento invasivo ou alguma intervenção farmacológica, apenas um bom ouvido, algumas partituras e talvez um ou dois instrumentos. 

No início de 2021, Andrews e sua equipe publicaram um dos primeiros estudos a analisar o impacto da musicalidade na construção da reserva cognitiva do cérebro. A reserva cerebral cognitiva, de forma simples, é uma forma de qualificar a resiliência do cérebro diante de diversas patologias. Altos níveis de reserva cognitiva podem ajudar a evitar demência, doença de Parkinson ou esclerose múltipla por anos a fio. Esses níveis são quantificados por meio de medidas estruturais de massa cinzenta e massa branca no cérebro. A substância branca pode ser pensada como a fiação isolada que ajuda as diferentes áreas do cérebro a se comunicarem. 

Neste estudo em particular, a equipe de Andrews se concentrou em medições da integridade da substância branca por meio de uma técnica avançada de ressonância magnética. 

Estudos anteriores de neuroimagem revelaram que o envelhecimento normal leva a uma diminuição na integridade da substância branca em todo o cérebro. Nos últimos quinze anos, no entanto, os pesquisadores descobriram que atividades sensório-motoras complexas podem desacelerar e até reverter a perda de integridade da substância branca. Os dois exemplos mais robustos de atividades sensório-motoras complexas são o multilinguismo e a musicalidade. 

Andrews há muito é fascinado pelo cérebro e pelas línguas. Em 2014, ela publicou um dos textos seminais no campo da neurolinguística cognitiva, no qual lançou as bases para um novo modelo de linguagem da neurociência. Na mesma época, ela publicou o primeiro e até agora único estudo longitudinal de ressonância magnética de aquisição de uma segunda língua. Suas descobertas, baseadas em décadas de pesquisa em neurociência cognitiva e linguística, serviram de base para seu popular curso FOCUS: Neurociência/Linguagem Humana. 

Nos anos mais recentes, ela mudou seu foco de pesquisa para entender o impacto da musicalidade na reserva cognitiva do cérebro. Revigorada por sua experiência vivida como musicista e compositora profissional, ela queria ver se a musicalidade ao longo da vida poderia aumentar a integridade da substância branca à medida que envelhecemos. Ela e sua equipe levantaram a hipótese de que a musicalidade aumentaria a integridade da substância branca em certos tratos de fibra relacionados ao ato de fazer música. 

Para atingir esse objetivo, ela e sua equipe escanearam os cérebros de oito músicos diferentes, com idades entre 20 e 67 anos. Esses músicos dedicaram uma média de três horas por dia para praticar e ganharam anos de experiência em performance. Depois que os participantes foram colocados na máquina de ressonância magnética, os pesquisadores usaram imagens de tensor de difusão para calcular os valores de antisotropia fracionada (AF) para certos tratos de fibra da substância branca. Um maior valor de AF significou maior integridade e, consequentemente, maior reserva cerebral cognitiva. Andrews e sua equipe optaram por observar os valores de AF em dois tratos de fibras, o fascículo longitudinal superior (FLS) e o fascículo uncinado (FU), com base em sua relevância para a musicalidade em estudos anteriores. 

Estudos anteriores dos dois tratos de fibra em não músicos descobriram que sua integridade diminuiu com a idade. Em outras palavras, quanto mais velhos os participantes, menor a integridade da substância branca nessas regiões. Após analisar os valores de anisotropia via regressão linear, eles observaram uma clara correlação positiva entre idade e anisotropia fracionada em ambos os tratos de fibra. Essas tendências eram visíveis em ambos os tratos dos hemisférios esquerdo e direito do cérebro. Tal observação confirmou sua hipótese, sugerindo que uma musicalidade altamente proficiente pode aumentar a reserva cognitiva do cérebro à medida que envelhecemos. 

Essas descobertas expandem a literatura existente sobre mudanças no estilo de vida que podem melhorar a saúde do cérebro além da dieta e do exercício. Embora mais exigentes, as alterações neurológicas resultantes da aquisição e manutenção das capacidades de linguagem e música têm o potencial de durar mais tempo no ciclo de vida. 

 

Rubens de Fraga Júnior - professor da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná e é médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Edna Andrews et al, Effects of Lifelong Musicianship on White Matter Integrity and Cognitive Brain Reserve, Brain Sciences (2021). DOI: 10.3390/brainsci11010067


Você é Um Bom Ouvinte? Confira Dicas Para Desenvolver Essa Habilidade.

Será que escuta ativa significa ficar centrado em silêncio, apenas ouvindo o outro durante uma conversa? 

A psicóloga e gestora de pessoas Shana Eleve, CEO da Eleve Consulting, da dicas e mostra que vai muito além. 

“Quando queremos influenciar alguém ou simplesmente criar uma conexão, adaptamos nossa fala, com o objetivo de reduzir diferenças.” esclarece Shana Eleve. Na Psicologia Social, este comportamento é chamado de Teoria da Acomodação. 

Só que antes precisamos: ESCUTAR para entender o nosso interlocutor. 

Shana Eleve, fundadora da Eleve Consulting, explica que na prática, a escuta ativa é a arte de perceber o outro para nos adaptarmos de forma empática e estratégica. Isso significa ir além de não falar nada. É questionar os julgamentos e as certezas. É estar inteiro no aqui e agora.

 

Confira comportamentos que potencializam essa habilidade, segundo Shana Eleve:


1- Perceba as nuances, muitas coisas não são ditas, mas são expressas de formas não verbais. Só cuidado para não fazer julgamentos.
 

2- Entenda como o outro está se sentindo a respeito da situação. 

3- Quando houver pontos de desacordo, encontre um momento apropriado durante a conversa para resumir estas questões e confirmar a informação. 

4- Primeiro você precisa garantir que está sendo receptivo à ideia do outro. Lembrando que ser receptivo não quer dizer concordar. Apenas receba a informação sem julgamentos. 

5- Faça perguntas que demonstre que você está entendendo a posição do outro. 

6- Não fique inativo durante a comunicação, demonstre que está ouvindo através da sua linguagem corporal, use as expressões faciais a seu favor. De acordo com cientistas da área, a expressão facial está ligada à expressão emocional. Demonstre simpatia, amabilidade e cooperação. 

7- Evite suposições: elas atrapalham a obtenção da verdade e claro. 

8- Cuidado com a falta de foco: Deixe o celular de lado. 

“Reforço que nada disso quer dizer ser bonzinho e concordar com tudo. Pelo contrário, ao escutar e entender o ponto de vista de alguém, temos mais recursos inclusive para sermos firmes se for preciso, porém, com educação, respeito e construção.” Finaliza Shana Eleve.



Shana Wajntraub - mais conhecida como Shana Eleve, é psicóloga com MBA em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal Fluminense, pós- graduada em neurociências pelo Mackenzie. Mestranda em comunicação e análise de comportamento pela Manchester Metropolitan University- UK (Paul Ekman). Tedx speaker, speaker coach e curadora dos palestrantes do TEDx Campo Grande, professora da HSM, palestrante da HSM expo em 2021. também palestrou no CBTD em 2020 e 2021 e já impactou mais de 230 mil pessoas em treinamentos na América Latina para Nestlé, Galderma, Sanofi, GPA, Hypera, Locaweb, Seara, AstraZeneca, Dasa, Boehringer, Met Life, Grupo Boticário, Vivo, Amil, Magazine Luiza, Camil.


3 passos para lidar com o medo de mudar de carreira

Jennifer de Paula, BBA e especialista em marketing, comenta sobre possíveis oportunidades de mercado para quem decide mudar de profissão 

 

Iniciar uma carreira nova, ou ainda, começar a construir uma vida fora da área de atuação que se estudou pode ser uma tarefa desafiadora. O medo do fracasso e das dificuldades do mercado de trabalho acabam por  tornarem-se os piores pesadelos de algumas pessoas. Porém, em um contexto de crise econômica global, muitos funcionários perderam seus empregos e se viram obrigados a abraçar oportunidades talvez nunca exploradas anteriormente.

A BBA e especialista em marketing, Jennifer de Paula, acredita que este é o momento de abrir a mente para enxergar novos caminhos. “Às vezes, a gente fica com tanto receio de sair da nossa zona de conforto que acabamos perdendo grandes oportunidades de sucesso”, pontua. Por isso, a especialista preparou uma lista com 3 dicas para lidar com o medo de mudar de carreira.


Passo 1 - defina seus medos

O medo na maioria das vezes é apontado apenas como uma emoção desconfortável, quando na verdade pode ser um grande aliado quando o assunto for buscar orientação e se preparar melhor para qualquer situação.  “A incerteza vai fazer parte dessa transição profissional e saber os pontos frágeis ajudarão a identificar se o medo é por não saber como começar, qual profissão seguir, se é a melhor escolha financeira, como embarcar numa área sem experiência, entre diversos outros medos que podem te assombrar”, aconselha Jennifer de Paula.


Passo 2  - não dê ouvidos para os padrões, mas seja coerente

Utilize seus medos pontuados acima para despertar de forma ativa o máximo de sua ‘curiosidade’. Assim, você conseguirá observar melhor o mercado, descobrir, até mesmo, novas funções e saber onde e como melhor se enquadra. “Fuja das regras e acredite em seu talento e potencial sem perder o foco. Se imagine na profissão desejada e pratique como se já fosse um contratado na área”.


Passo 3 - explore o Desconhecido 

Para Jennifer de Paula, procurar atividades que agreguem novos conhecimentos pode ser essencial nessa jornada de autodescoberta. “Conecte-se a novas pessoas e assuntos utilizando meios como cursos gratuitos, workshop, lives e tudo que desperte seu interesse em aprender mais”, sugere a BBA.

 

Jennifer de Paula - graduada em BBA e Marketing, diretora de marketing e gestão da MF Press Global, uma agência de comunicação internacional. Responsável por gestão de mídias sociais, carreira, posicionamento de marca, comunicação integrada e construção de autoridade no mercado de profissionais que somam milhões de seguidores nas redes sociais. A especialista é referência no que diz respeito às principais atualizações do mundo digital.

 

Estudo científico: Alta produtividade relacionada ao Burnout / lidar com o medo de mudar de carreira

A ALTA PRODUTIVIDADE ESTÁ RELACIONADA À SÍNDROME DE BURNOUT, DIZ CIENTISTA 

Estudo do neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, discorre sobre as consequências do excesso crônico de estresse ocupacional

 

A síndrome de burnout, muitas vezes causada pelo excesso de trabalho, leva ao cansaço físico e mental que acarreta na redução da capacidade de um indivíduo. Nesse contexto, o PhD em neurociências, biólogo e antropólogo membro da Society for Neuroscience, Dr. Fabiano de Abreu acredita que a alta produtividade, apesar de comum nos trabalho contemporâneos, pode ser uma das razões pelas quais as pessoas desenvolvem burnout.

Durante o isolamento social rígido e todas as mudanças de rotina causadas pela pandemia de covid-19, os números de casos de síndrome de burnout aumentaram. “A necessidade constante de o indivíduo se apresentar como produtivo, eficiente e eficaz, desencadeou o surgimento de algumas habilidades  para  conviver  nessa  sociedade  tecnológica,  e  uma  delas,  a  alta produtividade surge  para  dar  conta  das  demandas  atuais”, explica o cientista.

De acordo com ele, é necessário, antes de tudo, compreender as diferenças existentes entre um indivíduo produtivo e uma pessoa que passa muito tempo ocupada. “Produtividade é sinônimo de realizar atividades em um curto espaço de tempo sem se distrair. Trabalhar por mais de 12 horas todos os dias, não é necessariamente ser produtivo. Passar horas realizando uma tarefa e não conseguir atingir a meta gera frustração e estresse”, pontua.

A síndrome de burnout pode ainda vir acompanhada de depressão, o que deixará evidente algumas alterações na produtividade profissional de cada indivíduo em diferentes âmbitos. “Há sintomas físicos, mentais e emocionais. Há negligência profissional, lentidão e contato impessoal, por exemplo”, detalha o neurocientista.

 

Porém, o estudo do Dr. Fabiano de Abreu, publicado pela Revista Científica Saúde e Tecnologia, concluiu que apesar de possível, a relação entre a produtividade e a burnout não são fenômenos obrigatoriamente dependentes um do outro. “O esgotamento ocorre quando o sistema nervoso central fica sobrecarregado e acaba sendo mediado pelo sistema imunológico com taxas de baixa ou alta quantidade de cortisol e, ao mesmo tempo, liberando substâncias que levam a sensação de prazer como a dopamina e a serotonina, desregulando-os”, explica.

Link para o estudo: 

https://recisatec.com.br/index.php/recisatec/article/view/39/37

 

 

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados. Título de neurociências (Logos (USA) e Nova de Lisboa (Portugal).


Prefeitura de São Paulo oferece mais de 300 vagas de emprego nesta semana

Inscrições pelo Portal Cate serão recebidas até quarta-feira, 16 de fevereiro 

 

A Prefeitura de São Paulo oferece mais de 300 vagas de emprego, por meio do Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo nas áreas de serviços e comércio nesta semana. Os interessados podem realizar a inscrição on-line até quarta-feira, 16 de fevereiro, às 18h, pelo Portal Cate.

“Existe um alto número de vagas nos setores de serviço e comércio. Essas vagas aumentam as chances daqueles que desejam entrar no mercado de trabalho esse ano, é uma boa opção para quem deseja encontrar uma vaga compatível às suas características”, pontua a secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso.

São mais de 40 vagas disponíveis para ajudantes de cozinha e cozinheiros. O profissional será responsável pelo preparo das refeições, auxiliará no atendimento delivery e também na limpeza da cozinha. Para participar do processo seletivo, é necessário ter o ensino médio completo e, no mínimo, seis meses de experiência. O salário é de até R 1.678. 

Também há oportunidades para atendentes de lanchonete com exigência do ensino médio completo. São mais de 40 vagas e será exigida boa comunicação e desenvoltura dos candidatos às vagas. O salário para essa atividade é pago por hora com valor médio de R 5/h. 

Para quem busca oportunidades para operação de caixa, também há mais de 20 vagas disponíveis. Os contratados serão responsáveis pelo fluxo do caixa, atender os clientes e repor as mercadorias. São vagas com registro em carteira, que exigem ensino médio completo e o salário chega a R 1.661 por mês. Serão priorizados trabalhadores que tenham fácil acesso à região central de São Paulo. 

A equipe técnica do Cate fará a pré-seleção on-line dos interessados que atenderem ao perfil das vagas e serão agendados para demais etapas presenciais do processo seletivo.

 

Diversidade 

Para pessoas com deficiência, o processo seletivo conta com 30 vagas para auxiliares de cozinha e operadores de telemarketing com salário de R 1.105, destinadas a candidatos com ensino superior completo e seis meses de experiência comprovada. 

Também há mais de 100 posições que aceitam imigrantes e refugiados com salários de até R 1.661 em cargos como mecânico, atendente de lanchonete, motorista, entre outros.

 

Serviço    

Inscrições para vagas de emprego no Cate


Período: até 16 de fevereiro, às 18h
Inscrições:
Portal Cate

 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

“CãoDulas” estão de volta e prometem conquistar o público no Rio Open 2022

Shutterstock/Divulgação PremieRpet®

Time de cães “open” para adoção irá pegar bolinhas e brilhar ao lado dos melhores tenistas do mundo 

 

Sucesso absoluto em torneios de São Paulo, os CãoDulas estão de volta às quadras de tênis para participar do Rio Open 2022, que acontece de 12 a 20 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. A iniciativa da PremieRpet®, empresa especialista em alimentos de alta qualidade para cães e gatos, promete conquistar o coração do público. 

Kadu, Flora, Lua, Felipo, Luna e Fred formam o time de CãoDulas (cães gandulas) que vão dividir o espaço com alguns dos melhores tenistas do mundo na terça-feira, dia 15 de fevereiro, após a partida das 19h na quadra central. Os cães participarão do bate bola com os atletas e irão se divertir pegando as bolinhas que saírem da quadra. Eles vão provar que têm disposição de sobra, atrair os holofotes e brincar muito. 

Os seis cães atualmente estão sob os cuidados da ONG Patinhas Anônimas e aguardam a chance de um lar. “Os CãoDulas representam os milhares de cães que aguardam adoção no Brasil. Ao levá-los para as quadras, queremos evidenciar a importância da guarda responsável e que não importa a origem ou idade do pet, quando são amados e alimentados corretamente podem ser maravilhosos companheiros, brincar, aprender coisas novas e realizar grandes feitos’’, afirma Madalena Spinazzola, diretora de Marketing Corporativo e Planejamento Estratégico da PremieRpet®. 

Há muitos anos a empresa apoia a causa da adoção e subsidia a alimentação de milhares de cães e gatos de ONGs em todo Brasil por meio de seu braço social, o Instituto PremieRpet®. Os CãoDulas reforçam essa causa, demonstrando todo o seu companheirismo e alegria, independentemente de sua história.


Conheça o time de CãoDulas disponível para adoção:

Lua, 2 anos – alegre, adora corridas longas e banho de piscina. É irmã da Luna e aguarda uma família para se divertir ainda mais.


Luna, 2 anos – amorosa, adora a companhia das pessoas. É irmã da Lua e está ansiosa por uma nova família



Kadu, 3 anos – é muito alegre, brincalhão e carinhoso. Procura uma família com muito amor para oferecer.

 

Flora, 4 meses – ama brincar, é obediente e cheia de disposição. Está ansiosa por uma família carinhosa.


Ferdinando, 4 meses – é cheio de energia, ama bolinhas e esbanja simpatia. Procura uma família afetuosa para interagir muito.

 

Fred, 4 meses – Muito alegre, curioso e carinhoso. Tem energia de sobra e espera uma família para chamar de sua.


Adoção responsável

Quem se interessar em levar um dos cães para casa deve ter em mente que isso envolve responsabilidades para oferecer um lar amoroso ao novo membro da família. O objetivo é proporcionar melhores condições de vida ao pet e garantir a sua segurança, saúde e bem-estar. 

Para isso, o adotante deve seguir algumas orientações importantes, como:

· Considerar que o tempo médio de vida de um cão é superior a 12 anos;

· Informar-se sobre as características e necessidades do pet;

· Oferecer abrigo, alimento de alta qualidade, vacinas e fazer um acompanhamento constante com o médico-veterinário;

· Educar o cão, mas sempre respeitando suas características;

· Manter uma plaqueta de identificação no pescoço do animal com um telefone de contato e fazer o Registro Geral do Animal (RGA);

· Castrar o pet, seja macho ou fêmea, a fim de conter o aumento desenfreado da população animal e, consequentemente, o abandono, além de ser uma medida preventiva a doenças do aparelho reprodutor;

· Ter paciência com a adaptação do pet e dar muito amor e carinho.

 

Quer adotar um dos CãoDulas? Acesse https://conteudo.premierpet.com.br/caodula e saiba mais!

 

 

Serviço:

 

Rio Open 2022

Data: 12 a 20 de fevereiro de 2022 (a participação dos CãoDulas será no dia 15 de fevereiro a partir das 19h, na quadra central)

Local: Jockey Club Brasileiro - Praça Santos Dumont, 31, Gávea, RJ

Para acessar o evento, os visitantes deverão apresentar o comprovante de esquema vacinal completo contra a Covid-19.

Mais informações sobre o Rio Open: https://rioopen.com/

Mais informações sobre o CãoDula: https://conteudo.premierpet.com.br/caodula

 

PremieRpet®

www.premierpet.com.br

PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30)

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