A ALTA PRODUTIVIDADE ESTÁ RELACIONADA À SÍNDROME DE BURNOUT, DIZ CIENTISTA
Estudo
do neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, discorre sobre as consequências do
excesso crônico de estresse ocupacional
A
síndrome de burnout, muitas vezes causada pelo excesso de trabalho, leva ao
cansaço físico e mental que acarreta na redução da capacidade de um indivíduo.
Nesse contexto, o PhD em neurociências, biólogo e antropólogo membro da Society
for Neuroscience, Dr. Fabiano de Abreu acredita que a alta produtividade,
apesar de comum nos trabalho contemporâneos, pode ser uma das razões pelas
quais as pessoas desenvolvem burnout.
Durante o isolamento social rígido e todas as
mudanças de rotina causadas pela pandemia de covid-19, os números de casos de
síndrome de burnout aumentaram. “A necessidade constante de o indivíduo se
apresentar como produtivo, eficiente e eficaz, desencadeou o surgimento de
algumas habilidades para conviver nessa sociedade
tecnológica, e uma delas, a alta produtividade
surge para dar conta das demandas atuais”,
explica o cientista.
De acordo com ele, é necessário, antes de tudo,
compreender as diferenças existentes entre um indivíduo produtivo e uma pessoa
que passa muito tempo ocupada. “Produtividade é sinônimo de realizar atividades
em um curto espaço de tempo sem se distrair. Trabalhar por mais de 12 horas
todos os dias, não é necessariamente ser produtivo. Passar horas realizando uma
tarefa e não conseguir atingir a meta gera frustração e estresse”, pontua.
A
síndrome de burnout pode ainda vir acompanhada de depressão, o que deixará
evidente algumas alterações na produtividade profissional de cada indivíduo em
diferentes âmbitos. “Há sintomas físicos, mentais e emocionais. Há negligência
profissional, lentidão e contato impessoal, por exemplo”, detalha o
neurocientista.
Porém,
o estudo do Dr. Fabiano de Abreu, publicado pela Revista Científica Saúde e
Tecnologia, concluiu que apesar de possível, a relação entre a produtividade e
a burnout não são fenômenos obrigatoriamente dependentes um do outro. “O
esgotamento ocorre quando o sistema nervoso central fica sobrecarregado e acaba
sendo mediado pelo sistema imunológico com taxas de baixa ou alta quantidade de
cortisol e, ao mesmo tempo, liberando substâncias que levam a sensação de
prazer como a dopamina e a serotonina, desregulando-os”, explica.
Link para o estudo:
https://recisatec.com.br/index.php/recisatec/article/view/39/37
Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues - PhD
em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde
nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em
neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em
antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade,
Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia
Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido,
Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em
Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises
Heráclito; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University
International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de
Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências
do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple
Nine Society (TNS), associações e sociedade de pessoas de alto QI, esta última
TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento
humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados. Título de
neurociências (Logos (USA) e Nova de Lisboa (Portugal).
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