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quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Investimento imobiliário nos Estados Unidos: Dicas para quem quer começar o semestre com dolarização do patrimônio

Orlando é o principal destino dos investidores brasileiros, com boa rentabilização e rendimentos anuais de até 9%


O reaquecimento das atividades turísticas internacionais promove boas expectativas para realizar as projeções e investimentos nos Estados Unidos. Mesmo com restrições por conta da pandemia, segundo o site de viagens Kayak, a demanda por viagens aos EUA com embarque no México, bateu recordes nos últimos dois meses – foram quase 380% de aumento. O país é preferido entre os brasileiros para passar o período de pelo menos 15 dias impostos pelo governo norte-americano, para quem deseja visitar os Estados Unidos que more ou tenha pisado em algum dos 38 países proibidos por eles, devido a pandemia. 

Para quem é investidor, a retomada turística pode ser uma oportunidade de negócios. Com a alta do da moeda americana, dolarizar o patrimônio se tornou uma opção procurada pelos brasileiros, o principal foco? As casas de férias (Vacation Homes) em Orlando, uma das principais regiões turísticas dos Estados Unidos. 

Apesar de fazer parte da cultura americana, aqui no Brasil ainda existem muitas dúvidas sobre como fazer esse investimento e dolarizar o patrimônio. Por isso, Alexandre Fraga e Emily Porto, sócios da Fraga Company, especialista no mercado de imóveis em Orlando, explica por que investir em imóveis neste momento é uma excelente opção para ampliar o patrimônio ganhando em dólar e esclarece as principais dúvidas durante o processo. Confira!


Qual primeiro passo até a compra efetuada?

Uma boa estratégia é contratar uma empresa especializada neste tipo de negócio, e que poderá auxiliar em todos os processos de compra, financiamento e gestão do imóvel.  “A consultoria especializada está por dentro do mercado, tem experiência em todo o processo, entende as peculiaridades do investidor brasileiro e indica as melhores formas de transformar o imóvel em renda, justamente porque oferecem todo o suporte em um só lugar: da compra à rentabilização”, ressalta Fraga.


Qual é o valor de entrada para se fazer o investimento?

Para brasileiros, o sinal de entrada varia de 25% a 40%, dependendo das condições dos bancos e também do crédito do cliente. Por isso, é importante estar amparado por uma consultoria que possua profissionais em todas as áreas do investimento – desde a procura do imóvel, o crédito, documentações e até a decoração do espaço.


Quais os documentos necessários?

Os documentos iniciais são os passaportes, carta do contador, uma carta do banco e o imposto de renda dele, além de responder um formulário com algumas perguntas mais pessoais, sinalizando se o comprador já tem algum imóvel ou investimento nos Estados Unidos, por exemplo.


O financiamento é até 30 anos, mas a casa se paga em quanto tempo?

Tudo depende do valor do imóvel e da taxa de juros que ele consegue por ano. Na maioria dos casos, o comprador já consegue pagar o investimento realizado com a receita gerada ao longo do ano. Mas essa é uma conta que é necessária ser feita caso a caso.


E como a casa se paga e o investidor tem o retorno financeiro?

As vacation homes, as famosas casas de férias, são a fonte de retorno financeiro. Orlando recebe em média 80 milhões de visitantes por ano, que alugam casas durante todo o ano. Na Fraga Company, nós auxiliamos o investidor nos processos de compra e decoração, aluguel e administração das casas. “Somente na pandemia em que vivemos, tivemos um crescimento de 30% na procura por aluguéis de casas, mesmo nos momentos em que os parques da Disney ficaram fechados temporariamente”, explica Emily Porto.


É preciso ter visto especial para investor?

É necessário ter algum tipo de visto válido, como o de turista.  Por isso, contratar uma empresa especializada e referência é importante. Aqui na Fraga Company, por exemplo, já realizamos negócios com brasileiros que não visitaram o imóvel antes da compra e estão plenamente satisfeitos.


A compra é realizada em quanto tempo?

Se o cliente realmente está disposto a fazer o investimento e cumprir com todas as burocracias que são impostas no processo, é possível fechar em apenas 20 dias. Em alguns casos em que as etapas demoram mais, esse processo se prolonga em até 45 dias.


Quais os perigos de realizar uma compra sem apoio especializado?

Basicamente, se você não tem um profissional que te assessore em todas essas etapas, o investidor terá que fazer tudo sozinho, os próprios bancos não oferecem nenhum tipo de auxílio durante esse processo, que é bem diferente do Brasil. Além disso, com os entraves que podem ser causados, ela pode perder o investimento de 30 a 40% realizado no início do processo e todo o dinheiro investido na documentação e seguro.

 


Fraga Company


Dia Nacional da Saúde ganha importância ainda maior por conta da pandemia provocada pela Covid-19

O Dia Nacional da Saúde, comemorado em 05 de agosto, é uma homenagem ao médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz, por sua preocupação com a saúde pública, educação sanitária e, principalmente, no combate às doenças transmissíveis. Tema absolutamente atual.

Em 2021, a celebração ganha uma importância ainda maior por conta da pandemia provocada pela Covid-19, já que nunca se falou e precisou tanto de saúde em todo o planeta.

Ainda vivemos a pandemia do novo coronavírus, que gerou uma das maiores crises sanitárias e humanitárias da história. A data traz algumas reflexões, como a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) para o Brasil, dos nossos profissionais de saúde, dos cuidados com a nossa própria saúde e da responsabilidade da sociedade, pois assegurar o bem-estar e a assistência àqueles que têm a saúde ou a sobrevivência ameaçada é dever de todos - gestores públicos, sociedade civil organizada, setor privado e, claro, cada um de nós.

Nunca cuidados básicos foram tão fundamentais no momento em que vivemos: usar a máscara de modo correto, manter o distanciamento social, fazer a boa higienização das mãos, cuidar da alimentação e da saúde física e mental.

Ações de valorização dos profissionais da linha de frente e adoção de um modelo de atendimento humanizado são prioritários, como também reivindicar investimento contínuo em ciência e tecnologia; colaboração com os profissionais de saúde, fazendo a nossa parte na prevenção da Covid-19; mostrar para a sociedade o quanto é estratégico para um país ter um sistema de saúde forte, porque, por exemplo, não importa se você tem dinheiro ou não, as unidades de terapias intensivas (UTIs) podem ficar lotadas para todos. É importante entendermos que essa estrutura do sistema de saúde é que nos garante a prevenção das doenças. Espera-se que o investimento na área de vigilância e promoção da saúde seja uma das lições mais importantes desta pior crise sanitária da história do Brasil.

O mundo tenta voltar à normalidade, mas se desejarmos simplesmente voltar, perderemos a oportunidade única de mudar e repensar a vida, de não termos aprendido nada com a experiência difícil da quarentena, dos desafios do distanciamento social, da dor de tantos por tantas vidas perdidas, o desmascaramento das desigualdades sociais, a importância das ciências, a revelação da fragilidade humana e, paradoxalmente, o valor imprescindível de profissionais que cuidam da saúde de cada pessoa como única e da humanidade inteira.

 

Carmen Marcondes Ribas - médica pediatra e diretora geral da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).

 

 

 

 

 

 

 

Os 3 "M"de uma MEI de sucesso

Microempreendedor Individual (MEI) é um empresário que tem um pequeno negócio e o conduz sozinho. Essa “tipologia” empresarial foi criada pelo Governo Federal, com o propósito de enquadrar profissionais que exerciam suas atividades na informalidade.

O registro como Microempreendedor individual exige que a área de atuação do profissional esteja incluída na lista oficial da categoria, o empreendedor não participe como sócio ou titular em outra empresa e que tenha, no máximo, um empregado contratado, que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

É importante lembrar que o MEI não é a única forma de empreender individualmente: em alguns casos, esse regime se aplica melhor ao tipo de atividade desempenhada pelo profissional ou microempresário; e em outros casos, o MEI é apenas um primeiro passo mais realista, para que o empreendedor possa, posteriormente, migrar para outras tipologias empresariais.

Assim, o MEI pode partir de um profissional ou artesão, mas deve ser sempre considerado como o primeiro passo no surgimento de uma empresa. Até por razões de crescimento e de faturamento, os Microempreendedores individuais bem-sucedidos tendem a evoluir naturalmente para outras tipologias empresariais.

Sob um enfoque geral, há muitos fatores que determinam o sucesso empresarial. Contudo, no caso de negócios nascentes, dentre os quais se insere o MEI, três fatores são primordiais para determinar o futuro do empresário, a saber: o Mercado; a Metodologia; e o Marketing.

Cada um desses fatores deve ser, desde o dia “zero” do MEI, encarado de forma empresarial e não pessoal.

O Mercado diz respeito ao conhecimento do MEI a respeito dos mercados nos quais atua ou pretende atuar. Em outras palavras, o empreendedor necessita saber onde adquirir insumos pelos melhores preços, conhecer os níveis e as políticas de preço de empresas que atuam no mercado, e também determinar quais são as preferências do consumidor, isto é, os serviços e produtos mais demandados e valorizados pela clientela.

A Metodologia, por outro lado, diz respeito aos processos, ou seja, ao modo como o Microempreendedor individual trabalha. Toda empresa, a partir da padronização e escolha dos procedimentos e processos mais eficazes, é possível reduzir custos, melhorar preços de venda e margens, diversificar a produção e o atendimento e imprimir um ritmo de constante melhoria ao que é oferecido e aos próprios resultados do negócio.

Neste cenário, um MEI toma decisões tanto quanto outros empresários. A forma com que se cria uma metodologia para tomar melhores decisões é o que determina o nível de sucesso e retorno do negócio. Um MEI deve se cercar de ferramentas e métodos para criar um bom planejamento e tomar melhores decisões.

Finalmente, o MEI precisa criar estratégias de marketing para as suas atividades. Marketing, ao contrário do que muitos profissionais não especializados pensam, não envolve apenas “publicidade”.

Anunciar produtos e serviços é uma necessidade, mas o marketing é uma área vasta, que envolve decisões que estão muito além disso. Para criar uma estratégia de marketing eficiente, o MEI precisa ter acesso e monitorar diversos aspectos que cercam a sua atividade, como, por exemplo: o perfil do público que atende; os portfólios e listagens de fornecedores; os preços e práticas da concorrência; produtos similares e “sucedâneos”; as condições gerais de mercado para os segmentos em que atua; os acessos, visitas, consultas e outras relações com potenciais clientes; a qualidade dos produtos e serviços que vende; e o nível de satisfação dos clientes.

De fato, o empreendedor que abre uma MEI precisa ler, pesquisar e aplicar conhecimento em gestão, marketing e administração para transformar um pequeno negócio individual como autônomo numa microempresa capaz de fazer frente a concorrentes maiores.

Mas isso não é necessariamente uma desvantagem para o MEI. O que o empreendedor não possui, ao menos em termos aparentes, em tamanho, possui em capacidade de decidir com velocidade. Afinal de contas, as decisões num MEI dependem apenas do próprio empreendedor.

A primeira decisão – a de criar e gerir o próprio negócio e ser dono do seu próprio capital laboral e intelectual – já foi tomada. Daqui para a frente, as decisões e dilemas serão mais numerosos e frequentes, mas não necessariamente mais difíceis.

Trabalhar o Marketing, ao contrário do que muitos pensam, pode custar bem pouco. O Microempreendedor individual pode utilizar as redes sociais para divulgar seus produtos ou serviços, ou para realizar pesquisa de mercado sobre produtos ou serviços que pretenda comercializar. 

 


Itacir Amauri Flores - jornalista e escritor, Bacharel em Ciências Militares e em Direito, pós-graduado em Direito Comercial, MBA em Segurança Privada e pós-graduando em Gestão de Cooperativas. Foi Presidente da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Rio Grande do Sul e durante sua gestão implantou a Junta Digital gaúcha. Recentemente, publicou o livro “Do MEI ao milhão: técnicas e pílulas motivacionais que mostram como as coisas realmente são para quem decide empreender”, pela Literare Booksd International.   

 

 

A escola deve combater o cyberbullying e falar sobre cidadania digital nas salas de aula



Um adolescente de 16 anos cometeu suicídio, após ter sido alvo de homofobia na internet. A mãe, em um relato emocionante, afirmou: “Peço que vigiem, porque essa internet está doente”. Embora especialistas apontem que não é correto estabelecer uma única causa para um suicídio – que tem múltiplos fatores –, eles ponderam que comentários negativos nas redes sociais podem ser um gatilho.

As situações de agressão e sofrimento, decorrentes do cyberbullying nas redes sociais, compõem um fenômeno que demanda uma forte atenção de toda a sociedade: sobretudo de pais, responsáveis e educadores. Há anos defendo, firmemente, a importância da mediação para o uso das redes por crianças e adolescentes, além da capacitação desses jovens para uma exposição que apresenta riscos.

Explicando melhor... a escola e a família precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. A pesquisa TIC Kids Online Brasil - 2019, do Cetic.br|NIC.br, mostra que quando desafiados a julgar as próprias habilidades na internet, 68% dos jovens brasileiros acreditam saber mais do que os pais; 72% afirmam conhecer muito sobre como usar a rede. No entanto, da teoria à prática, a mesma pesquisa aponta que 33% desses jovens não sabem verificar se uma informação encontrada na internet está correta." 
Esse dado é relevante, porque prova que o nativo digital precisa de orientação; da mediação de professores. E isso inclui orientação sobre o comportamento com relação às pessoas; o refletir sobre como os próprios comentários afetam e como somos afetados por opiniões postadas nas redes. O uso da tecnologia deve ser bem orientado! É aqui que entra a educação para o exercício responsável da cidadania digital.

Educar para a cidadania digital vai além da disseminação da compreensão de conceitos como pegadas digitais. O aluno tem que ser preparado para ver e compreender a relevância desse conhecimento. Esse aprendizado envolve disponibilizar insumos para um alcance pleno da cidadania – ou seja, uma aprendizagem significativa, relevante para o cotidiano do aluno e que o ensine a lidar com questões de saúde da mente frente a questões como o cyberbullying.

Defendo a disciplina de Educação Digital como ferramenta pedagógica para que as escolas possam combater a propagação do preconceito, de atos de intolerância e discursos de ódio on-line, sobretudo nas redes sociais. Com sequências didáticas apoiadas em casos reais, o conteúdo deve ter o objetivo de disseminar entre os alunos com idades entre 13 e 17 anos a noção de que a liberdade de expressão não deve ser confundida com manifestação irrestrita de opinião preconceituosa. Por meio de questões e dinâmicas que despertam empatia, os alunos devem ser convidados a refletir individualmente sobre o tema e debatê-lo em grupo. Assuntos correlatos como limites da privacidade, cyberbullying e assédio on-line são abordados.

Nessa disciplina de Educação Digital, as competências gerais que dialogam com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) podem ser conhecimento; autogestão; pensamento científico, crítico e criativo; repertório cultural; comunicação; cultura digital; argumentação; autoconhecimento e autocuidado; empatia e cooperação; e responsabilidade e cidadania.

Entre as competências e habilidades socioemocionais, destaque para empatia, pensamento crítico, colaboração, argumentação e autonomia. Os eixos estruturantes estão alinhados à investigação científica e mediação e intervenção sociocultural. Nos temas, detox de conteúdo (despadronizando a beleza) e relacionamentos: amizades on-line, tecnologia para estudo, estratégia de busca e avaliação de fontes – informações dentro da perspectiva da autogestão e das boas práticas.

Acredito que a educação digital é uma das formas mais eficientes para combater o uso equivocado das redes sociais e de aplicativos como WhatsApp. Capacitar o aluno para reconhecer quando se está diante de uma fake news, por exemplo, é muito importante. Entretanto, o mais significativo é ter senso crítico e empatia diante de qualquer informação disponível. Combater o bullying – no ambiente físico ou virtual – é construir uma sociedade mais conectada com os valores humanos.




Claudio Sassaki -Graduado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em Educação pela Stanford University e cofundador da Geekie, empresa que desenvolveu a primeira plataforma de educação baseada em dados no Brasil. O especialista tem atuado com estudantes e educadores no desenvolvimento de iniciativas inovadoras que potencializam a aprendizagem. A Geekie já impactou mais de 12 milhões de estudantes de 5 mil escolas brasileiras. Entre os reconhecimentos conquistados, Sassaki recebeu os títulos de Empreendedor do Ano (Ernst & Young), Empreendedor Social (Fundação Schwab) e Innovation Fellow (Wired Magazine). Teve oportunidade de contribuir, como palestrante, com o Fórum Econômico Mundial; a Conferência Global de Educação, de Harvard; SXSWEdu; Citizen Education; e TEDx. Vive em São Paulo com a esposa e quatro filhos.


66% dos MEIs não recolheram o Documento de Arrecadação do Simples Nacional, segundo a Receita Federal

Cerca de 12,5 milhões de Microempreendedores Individuais não pagaram os impostos obrigatórios

 

Em maio de 2021, cerca de 12,5 milhões de empresários registrados na categoria de Microempreendedor Individual não recolheram o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que deve ser pago todos os meses. Segundo dados divulgados pela Receita Federal, estes profissionais foram responsáveis pelo maior índice de calotes nos pagamentos de impostos ao governo.

De acordo com João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade “O microempreendedor precisa entender que empresas de pequeno porte também exigem custos. Quando você não cumpre com o seu dever de pagar impostos, você corre o risco de receber multas altas, que podem variar de 0,33% a 20% ao dia, a partir da data prevista para recolhimento”.

Quem não realiza o pagamento das contribuições obrigatórias em dia pode perder os benefícios da Previdência Social, além de ser registrado na dívida ativa da União, fazendo com que o CNPJ da empresa seja negativado.

De acordo com a Receita Federal, houve uma alta de 6,97% na taxa de calotes no mês de abril, sendo o maior registro desde o mesmo período de 2020, quando mais de 63% dos MEIs não pagaram impostos.

“Mesmo que o atual cenário tenha impactado os microempreendedores, é possível regularizar a empresa para evitar o acúmulo de dívidas. Caso a sua receita não permita que você pague os impostos, é possível realizar um parcelamento”, explica o CEO. Atualmente, o faturamento anual desta categoria é de até R$ 81 mil. Os tributos mensais obrigatórios ao governo estão entre R$ 56 e R$ 61, dependendo do segmento de atuação.

 


Express CTB

www.expressctb.com.br

 

 

 

 

Dia dos Pais e finanças: 8 em cada 10 já conversaram sobre educação financeira com os filhos

 Segundo pesquisa realizada pela Acordo Certo, exceto para compra de alimentos, a maioria dos pais afirmam não comprar ou gastar mais do que o planejado com o filho


Celebrado anualmente no segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais é mais uma daquelas datas especiais entre os brasileiros. Mas afinal, o que podemos aprender com os pais quando o assunto são finanças? Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo,  plataforma  de renegociação de dívidas com foco no bem-estar financeiro do consumidor, ouviu cerca de 300 pais e identificou que 8 em cada 10 já conversaram com os filhos sobre economias e métodos para guardar dinheiro. 

Os dados ainda revelam que a maioria dos pais já conversaram sobre finanças e educação financeira com os filhos, respectivamente sobre assuntos relacionados à economia e como guardar dinheiro (83%), a importância do trabalho para conseguir renda (82%) e a própria situação financeira (79%). 

“Quando pensamos em educação financeira, é comum não lembrarmos de ensinamentos sobre o assunto na escola ou durante a nossa formação até a vida adulta. Essa é uma ferramenta muito importante e a pesquisa revela o cuidado dos pais em passar isso para os filhos. Ao não ceder a todas às suas vontades, ao saber dizer não na hora de uma compra não planejada e, mais do que isso, explicar o motivo pela negativa da compra, o valor do trabalho e renda e todos os conceitos primordiais que são a base da educação financeira”, explica Bruna Allemann, Especialista em Educação Financeira da Acordo Certo.

Outro ponto importante destacado na pesquisa é o rotineiro processo de sair de casa com os filhos e instruí-los sobre a situação financeira. De acordo com a pesquisa, 80% dos pais já avisaram seus filhos antes mesmo de sair de casa que não poderiam comprar nada pois estavam sem dinheiro. Ainda assim, a maioria relata que já deixou de comprar algo que precisava para adquirir algo que o filho pediu (54%) ou comprou produtos de marcas apenas a pedido deles (29%). 

Diante do desafio que são os gastos familiares, as compras de mercado são, sem dúvida, o ponto mais dificultoso para os pais. De acordo com a pesquisa, 43% já levaram o filho ao supermercado e acabaram gastando mais do que o projetado por conta dos pedidos deles. Ainda assim, exceto para compra de alimentos, a maioria dos pais afirmam não comprar ou gastar mais do que o planejado com o filho. 

 


Acordo Certo


Mutirão “Encontre o seu Pai no Poupatempo” será realizado em comemoração ao Dia dos Pais

 A ação gratuita, realizada em parceria com a Secretaria da Justiça e Cidadania e Ministério Público, fará atendimentos para reconhecimento de paternidade em todo o Estado e testes de DNA, na unidade da Sé 

 

O Poupatempo realiza nesta sexta-feira e sábado, dias 6 e 7 de agosto, durante o funcionamento dos postos em todo o Estado, o segundo mutirão “Encontre o Seu Pai no Poupatempo” para reconhecimento de paternidade. A ação, que também foi realizada em 2019, em comemoração ao Dia dos Pais, conta com a parceria da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado, por meio do Instituto de Medicina Social e de Criminologia (Imesc) e do Ministério Público do Estado de São Paulo. O objetivo é facilitar o processo de inclusão da paternidade no documento de pessoas que ainda não foram reconhecidas legalmente. 

No Poupatempo da Sé, no centro da capital paulista, também será oferecido testes gratuitos de DNA para a confirmação de paternidade. Os atendimentos serão oferecidos na área externa, numa tenda montada exclusivamente para a ação, por ordem de chegada, sem necessidade de agendamento prévio, respeitando todos os protocolos sanitários e de segurança, como distanciamento social, uso de máscara e utilização de álcool em gel. 

“Queremos garantir aos cidadãos o direito básico de serem reconhecidos pelos pais biológicos e de terem a paternidade em seus documentos pessoais. A data chama atenção para o belíssimo projeto que acontece o ano inteiro em todos os postos do Poupatempo, mas que teve queda na procura durante a pandemia do coronavírus”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp.  

“Este é um programa que, uma vez um filho sendo reconhecido, seus direitos ampliam, inclusive o direito à herança, além de resgatar a dignidade deste indivíduo, entre muitos outros benefícios", ressaltou o secretário de Estado da Justiça e Cidadania e superintendente do Imesc, Fernando José da Costa. 

Para fazer a inscrição é necessário que todos os envolvidos - filho(a), mãe e suposto pai - estejam de acordo com a realização do exame e se comprometam a comparecer juntos na coleta. Também deverão apresentar documento original com foto e certidão de nascimento do filho. A triagem e a coleta de sangue para o teste de DNA, serão realizados por uma equipe de peritos do Imesc, numa sala reservada dentro do posto Poupatempo, para garantir a privacidades dos envolvidos. Vale lembrar que não é preciso nenhum preparo especial para a coleta. O exame será custeado pela Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo. 

Aqueles que desejarem o reconhecimento de paternidade e não estiverem acompanhados do suposto pai, poderão realizar o atendimento e dar continuidade ao processo junto ao Ministério Público e Defensoria Pública do Estado. 

Desde o lançamento do programa “Encontre Seu Pai Aqui”, em novembro de 2016, mais de 11,7 mil solicitações já foram registradas pelo Poupatempo. Dessas, 7,2 mil foram em unidades da capital paulista, 2,8 mil no interior, 1,5 mil na Grande São Paulo e 100 no litoral. 
  

Quem pode participar 

Para dar entrada ao processo de identificação de paternidade é necessário seguir alguns requisitos: 

- comparecer munido de documento de identificação original com foto ou certidão de nascimento (válida apenas para menores de 18 anos); 

- presença simultânea do (os) autor (es), da mãe e do suposto pai, ou de todos os envolvidos; 

- na hipótese de qualquer uma das partes ser absolutamente incapaz, deverá estar representada ou assistida na forma da lei, apresentando documento comprobatório de sua condição; 
 

Como funciona o “Encontre Seu Pai Aqui” 

A solicitação (Termo de Indicação de Paternidade) disponível no portal www.poupatempo.sp.gov.br deve ser preenchida e entregue nas unidades do Poupatempo por alguém com mais de 18 anos e pode beneficiar pessoas de qualquer idade. Para simplificar o processo e evitar cobrança de taxas judiciais nos cartórios, o requerente pode declarar-se incapacitado de arcar com as despesas do processo. É necessário apresentar documento de identificação e cópia. 

Depois de digitalizar o formulário e as cópias dos documentos, o Poupatempo enviará o material por e-mail para o Ministério Público (MP). A partir daí, o promotor de Justiça competente, se o pai for localizado e voluntariamente concordar, providenciará a averbação e a extração de uma nova Certidão de Nascimento, que será entregue ao interessado num prazo estipulado pelo MP. Caso o pai não seja encontrado, não faça o reconhecimento ou tenha dúvidas sobre a paternidade, o promotor poderá encaminhar o interessado a um serviço de assistência judiciária (Defensoria, faculdades de Direito, serviços municipais). 


Serviço 

Mutirão no Poupatempo da Sé: Praça do Carmo, s/n, Sé – São Paulo. 

Horários de atendimentos: na sexta-feira (6), das 08h às 17h e no sábado (7), das 08h às 14h. 


Buscas de voos para a França, Canadá e Marrocos crescem até 176%

Paris volta a ser um dos destinos favoritos dos brasileiros que já buscam voos para a capital francesa no KAYAK (Foto: Margarida Louro/Unsplashed)


Os três países estão aceitando a entrada de brasileiros que estejam totalmente vacinados com a dose única da Janssen ou a 2a dose de outros fabricantes

 



Os brasileiros querem voltar a viajar. Após anunciarem a abertura aos turistas brasileiros totalmente imunizados, França, Canadá e Marrocos subiram no volume de pesquisas feitas dentro do KAYAK, metabuscador de viagens, em julho. Até terça-feira (28), a busca por voos para os principais destinos nos três países aumentou em até 176% em comparação com o mês de junho.

A França, que anunciou a abertura das suas fronteiras aos vacinados em 17 de julho, foi a que mais cresceu, com uma alta de 176% nas buscas por voos para Paris. A Cidade Luz sempre foi uma das mais procuradas pelos turistas brasileiros.

No Canadá, as altas nas buscas dentro do KAYAK foram vistas em três das principais cidades canadenses: Montreal, com acréscimo de 142%, Toronto, com alta de 139%, e Vancouver, com volume de pesquisas 134% maior em julho no comparativo com o mês anterior

Já no Marrocos, que está com as fronteiras abertas para os brasileiros imunizados desde 7 de julho, a pesquisa de voos para a cidade de Casablanca quase dobrou, chegando a crescer em 99%.

Com as regras atuais, os três países estão aceitando as vacinas Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen. Entre estes, apenas o Marrocos está aceitando as vacinas Sputnik V e Sinovac (Coronavac).

Confira em detalhes o aumento de buscas por voos para a França, Canadá e Marrocos dentro do KAYAK e a variação de preços das passagens aéreas para o período:

Apesar das novas medidas dos três países, é comum que as regras mudem em curtos períodos e sem prévio aviso. Por isso, é prudente ficar de olho no Mapa de Restrições de viagens do KAYAK para saber quais regras estão em vigor em cada país antes de viajar.



Veja dicas para comprar uma viagem para França:

◦ Baixa temporada: março - Melhor época para evitar as multidões, com uma queda média de 16% no preço.

◦ Alta temporada: julho - Época mais popular para voar, com um aumento médio de 20% no preço.

◦ Reserve pelo menos 2 semanas antes da partida para conseguir um preço abaixo da média.

Reserve voos baratos a partir de São Paulo para a França



Veja dicas para comprar uma viagem para o Canadá:

◦ Baixa temporada: março - Melhor época para evitar as multidões, com uma queda média de 4% no preço.

◦ Alta temporada: janeiro - Época mais popular para voar, com um aumento médio de 14% no preço.

◦ Reserve pelo menos 2 semanas antes da partida para conseguir um preço abaixo da média.

Reserve voos baratos a partir de São Paulo para o Canadá



Veja dicas para comprar uma viagem para o Marrocos:

◦ Baixa temporada: junho - Melhor época para evitar as multidões, com uma queda média de 4% no preço.

◦ Alta temporada: julho - Época mais popular para voar, com um aumento médio de 16% no preço.

◦ Reserve pelo menos 2 semanas antes da partida para conseguir um preço abaixo da média.

Reserve voos baratos a partir de São Paulo para o Marrocos



Metodologia

Pesquisa feita com base no volume de buscas feitas dentro da plataforma do KAYAK, entre 01/06/2021 e 28/07/2021, a partir de qualquer aeroporto do Brasil, com destino a qualquer aeroporto da França, Canadá e Marrocos.





KAYAK

www.KAYAK.com.br




Interamerican Network

Áreas para restaurantes em condomínios ganham valor e geram oportunidades

Os condomínios têm, cada vez mais, utilizado espaços no playground para instalar bares e restaurantes em áreas já destinadas a esse tipo de serviço. Os locais, quando utilizados por profissionais, acabam oferecendo conforto aos moradores e podem servir como gerador de renda e emprego. Para Bruno Gouveia, coordenador da Cipa Síndica, uma das maiores administradoras de condomínios do país, esses espaços servem ainda para a comodidade dos condôminos em home-office e para o reforço do orçamento.

- Muitos moradores encomendam refeições no almoço ou no jantar, por uma questão de praticidade e segurança. É como se a pessoa tivesse um restaurante ao lado de casa - ressalta Gouveia.

O coordenador da Cipa Síndica, no entanto, ressalta que as regras dos condomínios devem ser respeitadas, como a limitação do horário de funcionamento, a utilização ou não de copos de vidro etc.

- O síndico deve estar muito atento às normas estabelecidas para que algo positivo não se transforme numa dor de cabeça. Ainda tem de haver uma conscientização para que se evite aglomeração e que as regras sanitárias sejam respeitadas. O acordo para a instalação desses espaços deve estar vinculado à qualidade de vida dos condôminos - salienta.

 

Nesta quinta-feira, 05 de agosto, celebra-se o Dia Nacional da Saúde


Nos últimos 20 meses, o tema Saúde foi o mais comentado no planeta todo. De especialistas a leigos, criou-se uma unanimidade: a Saúde é nosso bem mais valioso, o resto é tudo secundário.

Para nós, brasileiros, ficou claro que precisamos investir muito mais em Saúde. Temos condições de oferecer uma qualidade de vida melhor aos brasileiros, mesmo dentro de nossas limitações. Ficou flagrante a falta de investimento em tecnologias que podem dar autonomia em Saúde a um país, podendo deixá-lo na mão dos outros. Há urgência em melhorar a qualidade do SUS? Sim, mas nunca foi tão claro que, se não tivéssemos um SUS, a catástrofe por aqui seria muito pior.

Aprendemos o quanto a mistura de Política com Saúde pode trazer graves consequências à população. Aprendemos que ontem, hoje e sempre, a Ciência deve ser a mola propulsora da Saúde. Aprendemos também que o Ensino em Saúde não pode se limitar ao conhecimento técnico-cientifico. Este é imprescindível, mas precisamos treinar os futuros profissionais de Saúde a terem valores humanitários, entender que a saúde de uma pessoa pode ter grande importância para toda uma população.

É necessário encontrar um meio termo entre a Medicina baseada em evidência e o conhecimento que só a prática médica traz. Aprender a respeitar mesmo na discordância. Aprender a escolher nossas lideranças e quanto elas podem interferir num momento de crise na Saúde.

Este Dia Nacional da Saúde deve servir para uma reflexão e nos mostrar quanto precisamos e podemos oferecer melhor assistência de saúde para nossa população.

 


Salmo Raskin - professor do curso de Medicina da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR).


Projeto de Lei incentiva empreendedorismo feminino: por que só dar crédito não basta?

Milhões de mulheres perderam seus empregos durante a pandemia. Diante da necessidade, muitas optaram pelo empreendedorismo. O resultado é que o número de empresas abertas por elas aumentou em 40% desde o ano passado, segundo dados da Rede Mulher Empreendedora.

Diante da demanda, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2589/21, que prevê o aumento da oferta de crédito em condições acessíveis às mulheres empreendedoras, a fim de estimular o desenvolvimento econômico e social delas. A proposição é de coautoria da deputada federal Maria Rosas, do Republicanos-SP.

Se aprovado, o projeto deve trazer um impulso ainda maior ao empreendedorismo feminino, visto que elas já representam 48,7% do mercado empreendedor em nosso país, de acordo com informações da Global Entrepreneurship Monitor. Esse número equivale a aproximadamente 30 milhões de brasileiras, o que nos faz ocupar o sétimo lugar no ranking mundial de mulheres empreendedoras.

Contudo, apesar do prognóstico positivo, é muito importante que as mulheres sejam preparadas para empreender. O fácil acesso ao crédito não é o único requisito necessário para se tornar uma mulher de sucesso. Antes de qualquer movimento, é imprescindível que elas tenham conhecimentos profundos sobre o mercado em que desejam atuar. A empreendedora deve oferecer um produto ou serviço que atenda exatamente a demanda de seus clientes, considerando um equilíbrio perfeito entre qualidade e preço.

Uma vez elaborado o plano de negócios, a empreendedora precisa se atentar à gestão financeira de sua empresa. É necessário entender que faturamento não significa lucro, separando sempre os valores que devem ser reinvestidos para que o negócio cresça.

Outro erro crucial de quem está começando é misturar as finanças da empresa com as suas finanças pessoais. Desde o início, é primordial manter tudo separado, a fim de mapear os custos fixos e variáveis tanto do negócio quanto da própria empreendedora.

Em se tratando de gastos pessoais, o ideal é que os custos fixos, como moradia, alimentação, água e luz, nunca ultrapassem 50% da renda da empreendedora. Os custos variáveis, como entretenimento, devem ter um limite de até 25%. Para as emergências, como uma doença ou uma despesa extra, deve-se reservar algo em torno de 10% da renda. Outros 10% devem ser destinados ao futuro, já pensando na aposentadoria. O 5% restantes podem ser usados para o pagamento de dívidas, se houver, ou mesmo para doações.  

No caso da empresa, esses números podem variar. Mas, o mais importante é que desde o início, a empreendedora faça uma retirada mensal de seu prolabore. Isso evita que ela gaste mais que o necessário nos meses em que tiver um faturamento maior. O negócio, inevitavelmente passará por momentos de alta e baixa. Manter a persistência e constância nas ações é fundamental para o sucesso. Uma vez por ano ou a cada seis meses, a empreendedora pode fazer retiradas de lucro, que seria como um bônus pelo bom desempenho da empresa, depois de ter todas as suas contas pagas.

Além da gestão financeira, a empreendedora precisa se atentar também a questões contábeis e fiscais, buscando legalizar a empresa o quanto antes a fim de evitar problemas futuros. É preciso compreender as exigências de cada mercado de atuação, tendo todos os registros e licenças necessários para atuar com tranquilidade e pagando seus impostos adequadamente.  

Para tornar tudo isso muito mais simples, a empreendedora deve ter a tecnologia como sua maior aliada. Com ela, é possível automatizar uma série de processos que facilitam o seu dia a dia. É preciso usá-la a seu favor, deixando seus compromissos agendados, controles financeiros registrados, além de alertas sobre contas a pagar e receber, evitando o pagamento de juros ou mesmo algum calote de cliente.

Por fim, a empreendedora precisa estar sempre antenada a tudo que a cerca. O empreendedorismo não deve nascer apenas da necessidade, mas também da oportunidade. A mulheres são protagonistas de várias mudanças sociais. Há muitos mercados nascendo exclusivamente para atender suas próprias demandas. O potencial de negócio delas é tão grande que um do relatório do Boston Consulting Group (BCG), indica que as mulheres empreendedoras podem aumentar o Produto Mundial Bruto em torno de US$ 5 trilhões, correspondendo duas vezes o Produto Interno Bruto do Brasil. O caminho ainda é longo, mas promissor e extremamente favorável. O crédito é importante, mas sozinho, não garante o sucesso delas.

 


Aline Rezende - CEO da Poupay+, fintech de gestão financeira exclusiva para mulheres.

Poupay+

 

Aulas presenciais: retomada da rotina deve ser feita com cuidados mentais, revela neuropsicopedagoga

Sair da rotina e retomar ao “velho normal” não será uma atividade fácil para as escolas. Neuropsicopedagoga Georgya Correa explica como todos juntos podem superar essas adversidades.

 

 

Cada vez mais pessoas estão sendo vacinadas contra a Covid-19 no Brasil. Porém, crianças e adolescentes ainda não receberam a imunização, além de muitos professores não terem recebido a segunda dose. Outros educadores, que são do grupo de risco, também seguem afastados do trabalho “presencial”. Tudo isso tem levado a um grau de preocupação expressivo, e ainda há o surgimento da variante Delta do coronavírus.

 

Diante deste cenário ainda incerto, algumas escolas retomaram as aulas presenciais com algumas medidas sanitárias para manter o distanciamento físico entre todos os envolvidos nas atividades acadêmicas. Porém, conforme explica a neuropsicopedagoga Georgya Correa, esta retomada não pode ser imediata, e sim algo gradativo, pois ainda há lacunas para serem preenchidas: “É algo novo, daí é comum que exista muitas dúvidas ainda pela frente. É preciso considerar que os estudantes acabaram acostumando a essa rotina de ficar em casa durante todo este tempo e agora é preciso trazer algo novo para superar essa barreira. Nós temos a tendência de se acostumar com o que vivemos e sair daquela rotina não é algo fácil, daí é comum vir uma carga de sentimentos negativos junto com tudo isso. Mas, os professores e os alunos podem descobrir uma nova maneira de entreter, divertir e retomar o prazer da aula. Mesmo que tudo seja novo para todo mundo e seja um caminho repleto de descobertas para todos os envolvidos”.

 

Sair do lugar comum não é uma tarefa das mais fáceis. Após pouco mais de um ano em casa, é preciso que a escola esteja pronta para este recomeço, onde a criança e o adolescente deixará de lado os hábitos que teve durante este período e terá que se readaptar para este recomeço. “Não vai ser algo rápido e fácil, daí a importância de um acompanhamento terapêutico para reconstruir essa ponte entre a instituição de ensino e o aluno novamente”. Outro detalhe essencial que deve ser considerado é a retomada da rotina na vida da criança e do adolescente: “É preciso mudar os hábitos, e fazer com que ele tenha novamente a disciplina de obedecer aos horários como antes. Durante este período todo, certamente o horário de sono e alimentação foram todos mudados, então reorganizar isso é essencial”.

 

Vale lembrar que o diálogo dentro de casa será primordial antes de voltar ao normal, ressalta a neuropsicopedagoga: “A criança se acostumou com uma outra rotina, agora os pais devem explicar a importância da retomada das atividades, explicar que aquilo que ela viveu foi uma fase que agora deve passar por esse processo de transição”.

 

Não vai ser fácil, mas ainda assim será necessário um dia retomar à rotina, detalha Georgya: “Os professores também estão num processo de reaprendizagem. Eles precisam descobrir como lidar com essas metodologias ativas, o ensino híbrido, esse uso mais forte da tecnologia, além de encontrar maneiras novas de dar suas aulas, estudar métodos novos para despertar a atenção do aluno novamente, além de cuidar de si e deles em relação aos cuidados sanitários. Vai ser um período de muito questionamento e dúvidas por partes dos estudantes sobre o que virá por aí. Além disso, não se pode deixar o aluno disperso por conta dos protocolos que dificultam a interação, como o distanciamento durante a aula. Não haverá ainda os contatos físicos como antes, então tudo isso precisa ficar claro antes de retomar como era antigamente. É um processo de readaptação que será necessário, mas que aos poucos voltará a ser o ideal para todos. Todos em parceria devem trabalhar juntos para que todas essas dificuldades sejam devidamente superadas”, completa.

 


MF Press Global 

 

Profissionais recém-formados atuam nas emergências de Covid-19 e agora buscam os próximos passos da carreira médica

Entre as tantas coisas que se transformaram neste período de quase um ano e meio da pandemia da Covid-19 no Brasil, uma delas foi a carreira médica. Muitos médicos saíram direto das universidades para atuar em plantões e emergências no combate ao Coronavírus, alguns até tiveram a formatura antecipada. Com a redução da pandemia e o fechamento de alguns leitos de UTIs pelo país, é hora de repensar a carreira para dar os próximos passos. 

Dados do estudo de Demografia Médica no Brasil, realizado pela USP e pelo Conselho Federal de Medicina, apontam que em 2010 os médicos eram 315.902 e devem ser 815.570 em 2030. Se em 1997 o Brasil tinha 85 escolas médicas, este número mais do que triplicou e atualmente já somos o segundo país do mundo neste quesito, atrás apenas da Índia. As vagas de residência médica nem de longe cresceram na mesma proporção.  “O desemprego não é uma realidade para os profissionais de medicina no Brasil hoje, mas já temos casos de empregos com condições ruins e degradantes. Não dá para se acomodar com a graduação, é preciso se qualificar para entregar mais valor ao paciente e, consequentemente, impulsionar a carreira”, explica o médico pneumologista Felipe Marques, que é também coordenador dos cursos de pós-graduação da Sanar, uma startup brasileira focada na jornada desses profissionais, com mais de 300 mil clientes espalhados pelo Brasil e mais 6 países. 


A expectativa de quem atua no mercado de pós-graduação médica é que ele cresça aproximadamente 15% por ano nos próximos 5 anos, praticamente dobrando de tamanho. Os dados da startup comprovam uma mudança de rumo na formação do médico após o término da faculdade. Em 2021, o número de inscritos nos cursos de pós-graduação até agosto dobrou em comparação a todo o ano de 2020. Até dezembro do ano passado eram disponibilizados dois cursos no formato (Psiquiatria e Medicina de Emergência) e neste ano foram implantados mais cinco: Geriatria, Nutrologia, Terapia Intensiva, Endocrinologia e Medicina de Família e Comunidade.

 

A escolha por uma pós-graduação foi a solução para muitos profissionais que precisavam e queriam se qualificar de forma rápida para ter mais segurança na rotina e no tratamento dos pacientes. Flávio Moreira, médico que atua em emergência, é um exemplo. “Fiz uma Pós porque queria melhorar minha habilidade com os meus pacientes críticos na emergência. As condutas atualizadas têm me ajudado a conduzir melhor meus pacientes, a exemplo das emergências cardiológicas e respiratórias, que são bastante comuns”, explica o pós-graduado. “Seguiremos apresentando soluções para jornada deste novo médico, que também está transformado por conta da pandemia e se conectando com novos formatos de carreira”, explica o professor e pneumologista Felipe Marques.


MARINHA DO BRASIL

  SERVIÇO DE SELEÇÃO DO PESSOAL DA MARINHA (SSPM)

Corpo de Saúde da Marinha: inscrições abertas

 

São 38 vagas para ensino superior.

 

O concurso para o Corpo de Saúde da Marinha (CSM), que engloba o Quadro de Médicos (CSM-Md), o Quadro de Apoio à Saúde (CSM-S) e o Quadro de Cirurgião-Dentista (CSM-CD), está com inscrições abertas até dia 15 de agosto. O certame é para ambos os sexos, para candidatos com ensino superior completo na área a que concorrem, com menos de 36 anos no dia 1º de janeiro do ano do Curso de Formação de Oficiais (CFO), entre outros requisitos. São 38 vagas. Os rendimentos iniciais após o CFO é de R$12.120,15, já com todos os adicionais, referentes ao posto de Primeiro-Tenente.
 
O edital, o formulário de inscrição e provas anteriores estão no www.ingressonamarinha.mar.mil.br. A taxa é de R$ 130 e deve ser paga até dia 19 de agosto no horário bancário.
 
Os candidatos farão provas objetivas, com 50 questões de Conhecimentos Profissionais e uma redação. Caso sejam aprovados, serão convocados para os Eventos Complementares: Verificação de Dados Biográficos (VDB), Inspeção de Saúde (IS), Teste de Aptidão Física de Ingresso (TAF-i), Prova de Títulos (PT), Verificação de Documentos (VD), Avaliação Psicológica (AP) e Procedimento de Heteroidentificação Complementar à Autodeclaração (PH).
 
Serviço
Contato: sspm.ingresso@marinha.mil.br
Site:www.ingressonamarinha.mar.mil.br


Campanhas temáticas para conscientizar pacientes

 Adoção de campanhas e realização de eventos em datas comemorativas ajudam clínicas e hospitais a despertar para a importância dos cuidados contra a Covid-19


Datas comemorativas são um ótimo motivo utilizado pelo varejo para incrementar as vendas. Mas elas também podem ser uma ação importante para o fortalecimento no relacionamento com os clientes, especialmente no setor de serviços.

De acordo com o Dr. Éber Feltrim, especialista em marketing estratégico e CEO da SIS Consultoria, clínicas, hospitais e laboratórios podem fortalecer campanhas e a sua marca com alguns brindes aos pacientes voltados para as datas comemorativas. Ele cita alguns exemplos, que atualmente estão em alta, como a entrega de máscaras personalizadas com a marca da clínica, distribuição de álcool em gel personalizado, tudo gerando uma campanha de conscientização para que tanto o estabelecimento de saúde quanto os pacientes precisam seguir à risca os protocolos de biossegurança. “Lembrando que quanto mais discreta for a marca nos brindes, maior a chance do cliente usar”, indica.

Feltrim ainda ressalta a importância dos gestores de saúde enxergarem a clínica, o consultório, o laboratório, o ambiente em que é feito o atendimento como um negócio para aproveitar as datas comemorativas e fortalecer o relacionamento com os clientes.

Em relação às ações de marketing, o CEO da SIS Consultoria recomenda atenção ao código de ética de cada profissão ao adotar a distribuição de brindes por meio de campanhas promocionais. Com a aproximação do Dia dos Pais, Feltrim sugere tirar fotos de todos os pais que passarem na clínica no mês de agosto, mediante autorização, e fazer publicações nas redes sociais em setembro fazendo uma homenagem posterior. Outras dicas que o especialista dá é distribuir chaveirinhos personalizados, sortear um vale barbeiro e bolar ações para outras datas comemorativas.

Feltrim ainda salienta que o objetivo principal dessas ações em datas comemorativas não são só para gerar lucro, mas sim agregar valor, fidelizar o paciente. “Sua clínica manda pelo menos um “parabéns” para o seu cliente no dia do aniversário dele? Quando ele vai a uma consulta ou exame, será que a sua equipe dedica ao menos cinco minutinhos para cumprimentá-lo? São ações que vão agregando e comemorando junto com o cliente. E usando a criatividade para brincar e fugir do lugar comum”, finaliza Dr. Éber Feltrim.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

 

SIS Consultoria

https://www.sisconsultoria.net/

instagram @sis.consultoria

 

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Aumenta número de adolescentes com transtornos alimentares na pandemia

Nutróloga e especialista em Medicina Integrativa, comenta dados de pesquisa norte-americana e faz alerta sobre a saúde física e mental da geração pandêmica

 

Se a pandemia do COVID-19 afetou, de modo geral a vida de adultos por todo o mundo, com as crianças e adolescentes os efeitos dessa crise são ainda mais visíveis, seja nos reflexos na saúde mental, como também na física. É o que destaca a nutróloga e especialista em Medicina Integrativa, Dra. Esthela Oliveira.

"A geração pandêmica tem vivido diversas situações de estresse nesse último ano e por isso cabe aos pais e responsáveis ficarem muito atentos a quaisquer sinais que possam servir de alerta, como alterações de comportamento e na alimentação, por exemplo", diz a especialista.

Um estudo da Universidade de Michigam, nos EUA, publicado recentemente na Revista Pediatrics, trouxe um alerta para o aumento no número de atendimentos de crianças e adolescentes com transtornos alimentares, como compulsão alimentar, bulimia e anorexia em clínica e hospitais norte-americanos. De acordo com o levantamento as hospitalizações entre esse grupo mais que dobraram nos primeiros 12 meses de pandemia, em relação aos últimos três anos antes do COVID-19.

Segundo a nutróloga, em sua clínica, após ser feito um levantamento que comparou o primeiro semestre de 2020 com o mesmo período de 2021, foi percebido um aumento de 500% nos atendimentos de adolescentes. "Isso se deve, principalmente, ao fato de ter aumentado os transtornos de ansiedade neste grupo, muito por causa das mudanças na rotina escolar, isolamento social e até aumento de conflitos em casa", explica a Dra.

A especialista afirma que, como reflexo da saúde mental abalada, esses jovens estão aumentando o consumo de carboidratos simples e doces, que levam diretamente ao sobrepeso. "Entre nossos pacientes adolescentes percebemos uma média de ganho de peso de 5kg nestes últimos meses. Além disso, houve um aumento na resistência insulínica e nos quadros de pré-diabetes nessa faixa etária", conta a médica.

Outro ponto interessante, destacado pelo estudo norte-americano e reforçado pela nutróloga é que a busca pelo diagnóstico e tratamento destes distúrbios alimentares tem sido postergada, em decorrência do cenário pandêmico. "Os pais demoram mais para notar as mudanças nos filhos e buscar acompanhamento médico, acreditando que pode ser só uma fase ou que é melhor esperar a pandemia passar, mas isso contribui para que os quadros piorem. Por isso, muitos adolescentes acabam desenvolvendo síndromes metabólicas e transtornos alimentares", ressalta a especialista em Medicina Integrativa.

A recomendação é priorizar o acompanhamento médico de crianças e adolescentes, mesmo durante a pandemia. "Ao notar mudanças deles, vale procurar por especialistas que podem, juntos, atuar para minimizar feitos psicológicos e nutricionais nocivos, causados por esse período de pandemia", conclui a Dra. Esthela.

 


Dra. Esthela Oliveira - Médica nutróloga, especialista em medicina integrativa, longevidade e body-mind, pós-graduada em nutrologia esportiva e ortomolecular. Fundadora da Side Clinic, o espaço traz uma visão mais ampla sobre o cuidado com o paciente, acompanhando-o em todas as suas esferas: físico, emocional e mental, por meio da associação de técnicas integrativas como ferramenta para complementar a medicina tradicional.

@draesthelaoliveira | Side Clinic @sideclinic


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