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terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Detran.SP vai enviar 740 mil notificações de multas até setembro

 Desde janeiro deste ano, o órgão estadual de trânsito está enviando notificações de infrações aos condutores

 

 

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que as notificações de infrações cometidas no período entre 26 de fevereiro e 30 de novembro de 2020 estão sendo enviadas gradualmente aos motoristas. O prazo segue a Resolução nº 805 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que obedece a um cronograma de 10 meses, contados a partir da data de cometimento da infração (veja o cronograma abaixo). 

 

Até o último dia 26 de janeiro, 179.456 mil notificações de autuação registradas pelo Detran.SP foram encaminhadas aos condutores do Estado de São Paulo e cerca de 740.397 serão enviadas até setembro de 2021, finalizando o cronograma de envio das notificações de infrações cometidas entre fevereiro e novembro/20, período em que os prazos estavam suspensos pelo Contran.

 

Importante: não é preciso que o cidadão se desloque até uma unidade do Detran.SP ou Poupatempo para buscar informações, pois as notificações serão enviadas de acordo com o cronograma e os prazos para defesa de autuação, indicação de condutor e recursos foram estendidos, respeitando as regras previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Prazos para defesa e interposição de recurso

 

Conforme determina o CTB, a partir da expedição da notificação o prazo é de 15 dias para apresentação de defesa prévia ou indicação de condutor, e de 30 dias para interposição de recurso em 1ª instância na Jari (Junta Administrativa de Recurso de Infração) ou em 2ª instância ao Cetran-SP (Conselho Estadual de Trânsito de SP).

 

Vale reforçar aos condutores que, a partir de 01 de dezembro de 2020, todos os processos e procedimentos de trânsito dos órgãos que compõem o Sistema Nacional de Trânsito foram restabelecidos normalmente para envio das notificações, interposição de defesa, indicação de condutor e recursos.

 

No caso de multas aplicadas pelo Detran.SP, os recursos podem ser feitos online pelo portal – www.detran.sp.gov.br - e aplicativo Poupatempo Digital. Caso o cidadão prefira, o recurso e indicação de condutor também podem ser realizados via Correios.

 

Os pontos tem validade de 12 meses. Após esse período, não tendo o motorista atingido o limite máximo de 20 pontos, eles são excluídos sem nenhum prejuízo ao cidadão.

 

Mas como houve a interrupção dos prazos para recursos, envio de notificações e instauração de processos de suspensão, somente agora com a retomada é que as informações serão atualizadas em sistema e excluídas. Isso caso o motorista não tenha cometido outras infrações que possam resultar na instauração de um procedimento administrativo de suspensão.

 

Antes de recorrer, verifique o órgão de trânsito responsável

 

Para recorrer às autuações é necessário que o condutor verifique qual foi o órgão responsável pelo registro da infração cometida. Caso contrário, o cidadão pode enviar o recurso à instituição errada e acabar perdendo os prazos para se defender. O nome do órgão autuador pode ser consultado no cabeçalho da notificação de autuação.

 

Em geral, as autuações do Detran.SP dependem de abordagem do condutor para serem efetivadas, como, por exemplo, falta de licenciamento, habilitação vencida e embriaguez ao volante. Cabe esclarecer ainda que o órgão estadual de trânsito não multa por meio de radar nem autua em rodovias.




A ESTUDANTE E A “PROVA LAICA”

Transformando suas aulas em verdadeiros ritos sacrificiais, certos professores imolam a política, a filosofia e a história com o objetivo final de apequenar as mentes e conquistar os corações dos alunos para “a causa”.

Exagero? Infelizmente não. A Educação em geral e as universidades em particular são um cacife político importantíssimo, no Brasil como em Cuba. Quantos atos de formatura dão prova pública do que afirmo? Estes tempos de covid-19, suspenderam tais solenidades. No entanto, até 2019, como legado dos anos de hegemonia revolucionária, formaturas foram virando comícios políticos. Os convidados, engravatados por respeito ao ato solene, enfrentavam o calor do verão em homenagem a formandos que aproveitavam o público para desabafarem suas animosidades políticas. Era festejado como triunfo o que deveria ser interpretado como confissão de culpa do sistema e expressão ruidosa da obstinada imposição de silêncio à divergência. O pluralismo e a universalidade deixaram de ser inerentes a muito ambiente acadêmico.

         A dita “defesa da autonomia” deve ser entendida, principalmente, como defesa da hegemonia. Para isso, mobilizam-se as universidades federais com o intuito de impedir que o presidente da República exerça prerrogativa a ele conferida pela lei e escolha, de listas tríplices, os nomes de sua preferência. Preservação da autonomia? Não, mecanismo de autoproteção porque é ali, como bem observou José Dirceu, que se conquistam os corações e as mentes.

***

Apenas portais e sites católicos noticiaram o fato que dá título a este artigo. Uma estudante foi obrigada pela fiscal do ENEM a retirar o escapulário e uma dezena do rosário que trazia ao pulso como condição para poder participar da prova. Alegação lacradora: “A prova é laica!”. Li a notícia no excelente Tribuna Diária, acrescida da informação: “A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público acionou o MP/SP para que instaure representação por crime de preconceito religioso, etc.”.

Pois foi exatamente sobre esse tipo de objetivo político/ideológico que escrevi o artigo “Sem virtudes, sem valores e sem vergonha” (1). Para arrastar a sociedade de um país essencialmente cristão na direção de um regime totalitário é necessário investir contra o cristianismo presente no espaço público, em nome da laicidade do Estado. Por quê? Porque convence as pessoas de que a fé é inerente ao indivíduo e tem dimensão privada, incompatível com o Estado e os espaços públicos. Na sequência, facilitado por esse “entendimento”, ganham caráter relativo e subjetivo também os princípios e valores correspondentes a essa fé, que perderiam, assim, o direito de se manifestar publica ou politicamente.

Como consequência, questões envolvendo princípios e valores morais se tornam prerrogativa do Estado (confiram com as falas de ministros do STF). Tal receita nos leva em marcha batida à perda das liberdades e ao totalitarismo. Ele já se expressa, entre nós, na rejeição ao Direito Natural e no silêncio imposto a Aristóteles, Tomas de Aquino, Francisco Suárez e a tantos filósofos conservadores e liberais contemporâneos. A toda divergência, enfim.

É o laicismo assumindo-se como artefato bélico da revolução cultural, cujo objetivo é bem conhecido.

* Publicado originalmente em Conservadores e Liberais, o site de puggina.org

(1) https://www.puggina.org/artigo/sem-virtudes,-sem-valores-e-sem-vergonha__17352*

 


Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


Em 2020, comércio paulistano perdeu maior número de empregos formais da série histórica da FecomercioSP

Setor de serviços registrou o segundo pior resultado desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2010

 
Com 32.532 empregos celetistas a menos, o comércio da cidade de São Paulo fechou 2020 com a pior taxa de empregabilidade da série histórica da Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) desde o início de 2010. O setor sofreu um enxugamento de 3,78% nos seus postos de trabalho em relação a 2019, puxado principalmente pela queda brusca das vagas formais no varejo (-22.127) – atividade mais prejudicada desde a chegada da pandemia ao País, em março do ano passado.
 
Antes, o ano mais negativo havia sido 2015, quando o comércio também teve mais demissões do que admissões, fechando aquele período com 27,1 vagas formais a menos. 

 
O desempenho do setor de serviços paulistano, em 2020, seguiu trajetória semelhante ao do comércio: perda de 34.960 empregos celetistas ao longo do ano, o que representa o segundo pior resultado da série histórica, atrás apenas das 53.605 vagas perdidas em 2016. Os números ruins, neste caso, foram puxados pelas atividades de alojamento e alimentação, que sofreram com as restrições de circulação ao longo do ano passado e, assim, ficaram com 49.439 postos de trabalho formais a menos. 

 
Para a FecomercioSP, apesar dos recordes negativos, a pesquisa apresenta um cenário melhor do que o previsto durante o auge da pandemia, entre os meses de março e junho: à época, a retração significativa dos empregos fez com que muitos analistas prognosticassem o pior ano da história de ambos os setores, na cidade. No entanto, a recuperação iniciada a partir do segundo semestre foi, da mesma forma, intensa: entre junho e dezembro, o comércio recuperou cerca de 90% das perdas de empregos daquele período, enquanto os serviços reviram 60% das vagas que tinham sido fechadas. O setor, vale lembrar, chegou a bater um recorde de seis anos em outubro, quando as 61.849 vagas formais abertas representaram o melhor desempenho para um mês desde fevereiro de 2014.
 
Para o comércio paulistano, depois do varejo, as atividades que mais perderam postos de trabalho foram as lojas de vestuário e acessórios (-8.725), seguidas pelos atacadistas (-6.496) e pelas concessionárias de veículos (-3.909).


 
Estado também registra quedas expressivas


Os desempenhos negativos do mercado de trabalho do comércio e dos serviços na cidade de São Paulo foram os principais responsáveis pela queda da empregabilidade do Estado ao longo de 2020.
 
Segundo a PESP, os comerciantes paulistas fecharam o ano passado com 29.306 vagas formais a menos do que em 2019, encabeçado quase totalmente pelo varejo, que viu sua mão de obra perder 20.531 postos.
 
O primeiro semestre de 2020 registrou o pior desempenho desde o início da série histórica da pesquisa no Estado, com retração de 159.143 empregos formais.
 
Os serviços também fecharam o ano passado no negativo: 41.687 vagas celetistas perdidas. Neste caso, as retrações de 101.181 postos de trabalho nas atividades de alojamento e alimentação e de 19.502 na área da educação só não puxaram o desempenho de 2020 para um recorde histórico absoluto porque, por outro lado, o setor de saúde humana e serviços sociais abriu 33.431 novos colaboradores no mesmo período, enquanto as atividades administrativas e complementares tiveram uma expansão de 59.782 admissões no mercado de trabalho.
 
No caso do setor de serviços, os resultados da capital foram fundamentais para o balanço negativo: o saldo de empregos na cidade correspondeu a 84% do total do Estado, de acordo com a Federação.


 
O que esperar dos próximos meses?


Se os números de 2020 não são animadores, a perspectiva para o início de 2021 também não é das melhores. No entendimento da FecomercioSP, a tendência é que a já conhecida redução de empregos no primeiro trimestre – quando as empresas demitem os funcionários temporários do fim do ano anterior – seja ainda maior agora.
 
Isso porque a segunda onda do covid-19 limita novamente a circulação de pessoas e, em alguns casos, obriga muitos negócios a fechar as portas por longos períodos. A maior parte das regiões do Estado de São Paulo está, atualmente, na fase vermelha do Plano São Paulo, assim como foi nos piores meses de 2020.
 
Além dela, o fim do auxílio emergencial – que serviu como um alívio para o orçamento familiar e manteve o consumo aquecido – deixa o cenário ainda mais desafiador. No contexto econômico, os aumentos da inflação e dos juros e o desemprego, como se vê nesta pesquisa, complexificam ainda mais este início de ano.


 
Nota metodológica


A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo – (PESP) passou por uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.

 

Educação em 2021: O ensino remoto continua, mas será preciso aperfeiçoá-lo

Para a grande maioria de professores e alunos, 2020 foi um laboratório em que iniciativas para o ensino remoto puderam ser testadas, observadas e avaliadas. Tivemos, além de sucessos e insucessos, um aprendizado muito rico e um horizonte de possibilidades. O ano também serviu para que a comunidade escolar enfrentasse uma realidade existia, porém, não era urgente. As limitações da conectividade nas escolas e os recursos digitais necessários para o ensino remoto se transformaram na grande pauta de escolas e governos.

Os investimentos em tecnologias educacionais se tornaram necessários quando as receitas das escolas privadas caíram consideravelmente. E esse panorama não foi muito diferente nas redes públicas, se considerarmos a queda no consumo de bens e serviços de uma forma geral e a consequente queda na arrecadação de tributos, que se reflete na redução dos gastos em todas as esferas da administração pública, inclusive na Educação. Esses fatores causaram e continuam ocasionando tremendas adversidades para mantenedores e secretários de educação em todo o Brasil.

Considerando os atuais níveis de infecção e mortalidade em decorrência do Covid-19, teremos a continuação das aulas remotas até pelo menos o primeiro semestre do ano, com a consolidação de práticas iniciadas durante o ano letivo de 2020 e a adoção de novas abordagens. Por isso, priorizar ações e investimentos nessa área com o objetivo de garantir resiliência e seguimento do ensino-aprendizagem, mesmo num regime remoto ou de ensino híbrido, é fundamental para que redes privadas e públicas não deixem o nível de conhecimento cair ainda mais em 2021.

Avaliar, mensurar e propor alternativas pedagógicas serão os próximos passos de ensino-aprendizagem a serem feitos. E como poderemos fazer isso com diferentes grupos de alunos com características e níveis de aprendizado tão distintos, em escala e com diagnósticos imediatos? Além das avaliações tradicionais, para um grau de análise mais preciso e imediato sobre o que os estudantes aprenderam ou não durante a pandemia, instituições de ensino deverão usar ferramentas digitais de análise de desempenho em tempo real baseadas em evidências.

Elas serão muito úteis para que os docentes tenham a oportunidade de realizar intervenções pedagógicas pontuais de acordo a necessidade individual de cada aluno durante as aulas. É uma maneira de atuar diretamente na dificuldade do aluno, personalizando o ensino. Além disso, esses recursos também possibilitam a mensuração dos níveis de engajamento dos alunos; esses, por sua vez, vão servir de indicadores para se trabalhar os riscos de evasão escolar.

Nos últimos meses, a difusão de pesquisas mostrando a insatisfação e, consequentemente, a desmotivação dos estudantes para seguir o ciclo básico de estudos é algo que deve fazer soar os alarmes  para educadores e autoridades de todo o país. Em razão disso, a utilização de plataformas digitais, com as quais crianças e jovens têm maior afinidade, podem tornar a experiência de aprendizagem mais prazerosa e, por sua vez, ajudar a diminuir os riscos de abandono escolar.

E nesse contexto, são especialmente eficientes as plataformas de estudos que proporcionam o aprendizado por meio da gamificação. Elas possuem a capacidade de desafiar os estudantes por meio de atividades em formato de games ou quizzes, fazendo com que o aluno desperte o interesse pelo conteúdo trabalhado e interaja mais prontamente com as atividades propostas. Essa metodologia de ensino engaja mais cada participante porque o instiga a desvendar a mecânica do jogo.

É muito provável que nos próximos seis meses, aulas e outros tipos de aprendizagens exclusivamente presenciais continuem sendo sonho de consumo e uma distante realidade em boa parte do mundo. No que se refere ao Brasil, a adoção de metodologias ativas e tecnologias educacionais ainda é incipiente e há um longo caminho a ser percorrido.

Não desenvolver essa estrutura para o ensino remoto pode ser catastrófico se o contexto atual permanecer. Em função disso, a comunidade escolar deve se preparar para continuar aperfeiçoando essas metodologias, consolidando e inovando em práticas que já produziram resultados no ano passado.

 


George Balbino - vice-presidente da Mangahigh no Brasil. A plataforma educacional britânica é pioneira na criação de conteúdos didáticos de matemática e raciocínio lógico por meio de games e quizzes para crianças e adolescentes. Alinhando pedagogia e o aprendizado personalizado com o lúdico, a instituição oferece conteúdos alinhados aos currículos nacionais de países da América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa e Oceania.


Educação financeira em sala de aula: crianças ajudam os pais com as finanças

Em um período de pandemia as escolas precisam se atentar a novos temas, e um que se tornou imprescindível nas salas de aulas é a educação financeira que já é obrigatória desde 2020 e deve ser reforçada em 2021.

Para conquistar os pais o tema também é muito importante, sendo que 100% dos pais dos alunos que têm educação financeira nas escolas acreditam que o tema pode ser absorvido pela família, melhorando as finanças, e observam que os filhos poupam dinheiro em casa ou gastam parcialmente em algo que valorizam.

Os dados são da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Abefin.

Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.


Iniciativas de educação financeira nas escolas se multiplicam

As iniciativas de educação financeira estão se multiplicando no país, principalmente após o tema se tornar obrigatório nas salas de aulas por definição da Base Nacional Comum Curricular, exemplo é que apenas a empresa DSOP Educação Financeira, que atende alunos em escolas em todo país estão com o programa desenvolvido em centenas de escolas, tanto públicas como privadas.

"Os resultados são surpreendentes, pois vemos que realmente conquistamos mudanças em todo o grupo que está envolvido nesses ensinamentos. E, hoje, é fundamental a criação de hábitos mais saudáveis e a motivação do consumo consciente para os alunos, tratando isso de forma lúdica e leve, mostrando que o dinheiro não é um inimigo, mas sim uma ferramenta que passará pelas mãos e que precisa ser tratado com respeito", explica o presidente da DSOP, Reinaldo Domingos.

Desenvolvidos por educadores e especialistas os materiais são adequados a cada fase de aprendizado, que contemplam desde o maternal e a educação infantil até o ensino médio e profissionalizante.

De acordo com o presidente da DSOP, a ideia é habilitar as instituições para inserir um tema que, apesar de ainda não ser consenso no país, é de grande importância para um futuro com mais sustentabilidade financeira.

"A educação financeira nunca foi pauta nos lares e muito menos nas escolas, por isso, é uma das maiores carências da nossa sociedade. Nosso objetivo não é só fornecer material didático, mas também possibilitar aos educadores vivenciar essa aplicação em sala de aula e também aprenderem esses conceitos para suas vidas", ressalta.



Fonte: Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).


VOLTA ÀS AULAS

Nas creches e pré-escolas Com Acolhimento e Saúde Já temos a data da volta às aulas na cidade de São Paulo, 08 de fevereiro que prevê inicialmente um rodízio de alunos para evitar que as salas fiquem com mais de 35% da sua capacidade. 

Para a retomada das aulas a vereadora Janaina Lima (Novo) coproduziu um guia de recomendações para o acolhimento, cuidados de saúde e alimentação em escolas municipais, principalmente, para creches e pré-escolas.

 "O guia está disponível a todos. É um material destinado diretamente para a capacitação de funcionários operacionais dessas unidades escolares. Ele também traz protocolos e procedimentos de modo lúdico, muitas vezes, com passo a passo recomendado por especialistas", destaca Janaina Lima, autora da Lei do Marco Legal da Primeira Infância (que garante cinco refeições diárias para as crianças no município de São Paulo). 

São Paulo, 01 de fevereiro de 2021 - Já temos a data da volta às aulas na cidade de São Paulo, 08 de fevereiro, seguindo a reclassificação do Plano SP. Nestas primeiras semanas terá um rodízio de alunos para evitar que as salas fiquem com mais de 35% da sua capacidade. 

Para a retomada das aulas a vereadora Janaina Lima (Novo) coproduziu um guia de recomendações para o acolhimento, cuidados de saúde e alimentação em escolas municipais, principalmente, para creches e pré-escolas.

Para orientar mães, pais, responsáveis pelas crianças e os profissionais da educação infantil, que não a terem acessos às informações e orientações para a volta às aulas com segurança, acolhimento, cuidados de saúde e alimentação, seguindo os protocolos e atitudes de higienização das mãos com álcool gel, uso das máscaras e evitar aglomerações foi elaborado o Guia para a Reabertura da Educação Infantil, que tem a coprodução da vereadora Janaina Lima (Novo) e especialistas em pedagogia, psicologia, nutrição e biomedicina. 

"O guia está disponível a todos. É um material destinado diretamente para a capacitação de funcionários operacionais dessas unidades escolares. Ele também traz protocolos e procedimentos de modo lúdico, muitas vezes, com passo a passo recomendado por especialistas", destaca a parlamentar que é autora da Lei do Marco Legal da Primeira Infância .

 Ao longo dos meses no enfrentamento da pandemia foram acumuladas situações que levam às consequências de aspectos: físico, mental e social das crianças (sobretudo aquelas matriculadas em escolas públicas) que ficaram em casa, no isolamento social sem alternativas para o seu desenvolvimento e em muitos casos essas crianças não possuem um computador, internet em casa e estrutura para incentivos e atividades escolares. 

O fechamento das escolas levou para a discussão e análises sobre os prejuízos para a saúde mental das crianças e as constatações socioeconômicas das famílias. "Você volta a trabalhar, mas você não tem onde deixar seus filhos. Então se criou um mercado irregular e de creches informais sem os devidos cuidados e acessos aos conhecimentos sobre práticas pedagógicas." 

Ressalta a vereadora Janaina Lima sobre a falta de opção de mães, pais e responsáveis pelas crianças que diante do fechamento das escolas recorrem às creches informais ou cuidadores para deixar os seus filhos, enquanto garantem o trabalho e a geração de renda. 

Pelo Plano São Paulo, feito pelo governo estadual, mesmo as cidades na fase vermelha (quando a gravidade da pandemia é maior) devem liberar o funcionamento das escolas. O que varia de fase para fase é a porcentagem de ocupação das salas de aulas autorizadas. Educação sendo considerada como serviço essencial. 

uia para Reabertura na Educação Infantil  O documento está disponível para download através do link http://bit.ly/2XpYP1x

 

Especialista dá dicas para aposentado fugir de armadilhas financeiras

Cuidados financeiros durante a aposentadoria
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Planejador financeiro também dá dicas para garantir a aposentadoria de maneira segura e sem depender do INSS


Dos mais de 61,3 milhões de pessoas com nomes negativados em janeiro de 2020, 6,73 milhões tinham entre 65 e 94 anos. Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), a maior alta de inadimplência (5,35%), em comparação com o mesmo período de 2019, é observada entre os idosos com faixa etária entre 65 e 84 anos, mesmo com boa parte dos integrantes desse grupo recebendo uma renda regular.

Segundo o planejador financeiro pessoal, João Gondim, ter uma renda regular mensal não significa ter uma vida financeira saudável porque muitos aposentados podem ter esse valor garantido todos os meses, mas terem hábitos de consumo descontrolados. “Pode acontecer de uma pessoa receber R$ 5 mil por mês e acabar tendo gastos de R$ 6 mil ou até mesmo o aposentado que gasta todo mês exatamente o mesmo valor da renda e não possuir uma reserva financeira. Quando surgir algum imprevisto, é muito provável que ele recorrerá a empréstimos”, explica João Gondim.

Para superar esses problemas, Gondim orienta que os aposentados devem, assim como qualquer outra pessoa, contar com uma reserva de plena liquidez, ou seja, um dinheiro de segurança que seja possível resgatar rapidamente em caso de adversidades. “Outra dica muito importante é fazer a gestão dos gastos eventuais, ou seja, aqueles que a pessoa não tem todos os meses, mas que fazem parte do orçamento, como vestuário, presentes e manutenção do carro. Portanto, esse tipo de gasto deve ser controlado para que não extrapole o orçamento”, detalha o planejador financeiro.

Porém, a grande armadilha para os aposentados pode ser o crédito consignado. Justamente por ter uma renda mensal regular, esse grupo da população consegue ter acesso mais fácil aos créditos, mas quando essa busca por ajuda financeira é associada ao descontrole financeiro, é possível que o aposentado acabe comprometendo sua receita. “O problema é que muitas dessas dívidas não são feitas pelos aposentados, mas por pessoas que sabem que os aposentados têm condições facilitadas para conseguir o crédito consignado e acabam pegando dinheiro emprestado no nome do aposentado. No final das contas, acaba não pagando e o nome do aposentado fica sujo na praça”, alerta Gondim.


Investimento para aposentados

Para aqueles que ainda planejam continuar investindo após a aposentadoria, João indica evitar investimentos de longo prazo, já que esse tipo de investimento está voltado para um contexto de acumulação patrimonial, como as ações, e envolvem um risco intrínseco muito alto no curto prazo. “Pode ser que o aposentado amargue cinco ou seis anos de queda de suas ações e retire menos do que investiu. Já pessoas com 30 anos que estão nessa fase de acúmulo de capital para garantir, por exemplo, a aposentadoria, já pode pensar em investir 100% em ações por mais 30 anos, tempo que um aposentado pode não ter para recuperar o investimento”, detalha o Gondim.

Nesse cenário, o ideal é investir em renda fixa, como o tesouro direto, já que esse grupo da população está mais preocupado em ter mais qualidade de vida e usufruir daquilo que acumulou ao longo do tempo. “O aposentado é uma pessoa que, provavelmente, vai deixar de fazer a maior parte dos investimentos que fez ao longo do tempo porque pressupõe que ele já conquistou a casa própria e não vai ficar trocando de carro com a mesma regularidade que antes”, explica. “Quando a pessoa se aposenta, é provável que tenha um decréscimo de renda média e, com isso, muitos investimentos reduzem. Além disso, não será mais preciso destinar uma parte da renda para a aposentadoria. O que será preciso é fazer uma organização financeira para realizar objetivos um pouco maiores, como fazer uma viagem”, completa o planejador financeiro.


Como garantir a aposentadoria?

Já aqueles que estão pensando no futuro com uma aposentadoria confortável sem depender do INSS já podem começar a se programar desde já. João detalha alguns passos para conquistar a segurança financeira no futuro:

1 - Definir o valor da aposentadoria: uma pessoa que quer se aposentar com uma renda de R$ 5 mil mensal, por exemplo, deve pensar que ainda tem que levar em consideração alguns impostos, que giram em torno de 15%. “Por isso, é necessário pegar o valor desejado, que neste exemplo é de R$ 5 mil, e multiplicar por 1,15, o que dará um valor de R$ 5.750.Esse é o valor bruto, considerando o valor desejado acrescido dos impostos”, explica Gondim.

2 - Encontrar o valor do patrimônio necessário para aposentadoria: após encontrar o valor da renda bruta necessária (R$ 5.750), o próximo passo é dividir esse número por 0,0065, que é o valor da rentabilidade esperada dos investimentos em fundos imobiliários. “Dessa forma, chegará a um patrimônio de R$ 884.615, que é o valor que deve ser juntado para alcançar a aposentadoria no valor desejado”, detalha.

3 - Decida quando quer se aposentar: após saber o valor que deve ser levantado, a pessoa deve encontrar a diferença em meses da idade atual com a idade da aposentadoria planejada. Portanto, uma pessoa que tem 33 anos hoje e pretende se aposentar com 75 anos, resultará em 504 meses até a aposentadoria.

4 - Valor do investimento para se aposentar: para encontrar o valor que deve ser investido mensalmente, basta acessar o site da Calculadora do Cidadão, do Banco Central, e buscar a área de aplicações com depósitos regulares. Depois, basta preencher o formulário com os dados encontrados durante o processo acima, como número de meses (504), taxa de juros mensal (0,65%) e o valor do patrimônio desejado (R$ 884.615). Ao clicar em calcular, a pessoa terá o valor que deverá investir mensalmente para garantir a aposentadoria. Neste exemplo, o valor seria de R$ 226,79.

 

É hora de executar o planejamento financeiro

 Início de ano é o período em que as contas das pessoas jurídicas mais sobem. É fundamental ter feito um orçamento planejado nos últimos meses do ano anterior


Um dos maiores desafios dos pequenos e microempresários é a enxurrada de contas a pagar no início do ano. São diversas obrigações tributárias, como IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), anuidades de conselho de classe, IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), e em abril o IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física).

É fundamental para não ter dores de cabeça ter estabelecido um planejamento financeiro e o orçamento do exercício nos últimos meses do ano anterior.

Fábio Barretta, CEO da Coan, empresa que desenvolve sistemas de gestão para pequenos negócios, alerta para os empresários evitarem não pagar impostos, pois a multa é de 20% após 30 dias, fora os juros diários. “Por isso, o ideal é buscar a orientação de um contador e pedir uma simulação de parcelamento, mas evitar deixar de pagar, pois a curto prazo a cobrança irá para cartório de protesto e depois para execução fiscal”, adverte.

Embora a entrega da DIRPJ (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) seja no mês de junho, é importante separar e conferir a documentação mês a mês com o contador, assim como se faz com a DIRPF (Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física).

Barretta recomenda às pessoas físicas já irem levantando informações e documentos para não deixar isso próximo do prazo de entrega da DIRPF que será em abril, entre eles:

- comprovantes de despesas médicas

- comprovantes de despesas com empregados domésticos

- comprovantes de despesas com ensino

- informe de rendimentos diversos

- documentos de aquisição de bens moveis e imóveis

- informação do CPF de todos os dependentes, não importando a idade

É importante lembrar que estão obrigados a fazer a DIRPF os contribuintes que tiveram rendimentos superiores a R$ 22.847,77 em 2020. Quem estiver obrigado e não apresentar ou entregar a declaração fora do prazo vai pagar multa de no mínimo R$ 165,74. O valor máximo é o equivalente a 20% sobre o IR devido.


Perspectivas

Na opinião de Fábio Barretta, 2020 foi um ano de retração econômica, com o isolamento social, fechamento parcial de muitos negócios, de modo que as empresas terão que recuperar esse atraso em 2021, com o maior desafio de alavancar as vendas em um cenário econômico muito diferente pós-crise da Covid-19.

Ele considera ser muito importante os empresários criarem um planejamento estratégico de recuperação empresarial em 2021, vislumbrando os seguintes cenários:

- o novo ambiente do seu negócio pós-covid

- análise do processos operacionais para entender o que deve continuar e o que foi modificado apenas para o período da crise

- projeção de faturamento e de caixa para 2021

Segundo Barretta, “tudo isso será muito importante para o empresário entender o que mudou no seu mercado de atuação e na postura do seu cliente. Sem dúvida, esses serão os maiores desafios”, finaliza.

 



Fábio Barretta - diretor executivo desde 2018 da COAN- consultoria contábil. É bacharel em ciências contábeis desde 2005 pela PUC/SP.  Também possui especialização em planejamento tributário pela FECAP/SP em 2010. Atua na área contábil desde 1997, onde ingressou na COAN CONTABIL passando pelas áreas contábil, fiscal e legal, acumulando vasta experiência em assessoria contábil. Fábio é sócio diretor desde 2010, período em que marcou o ingresso da COAN CONTABIL nos programas de qualidade e certificação ISO9001. Para saber mais, visite o site https://coancontabil.com.br/, mande e-mail para fabio@coancontabil.com.br ou acesse o perfill no instagram @coan_contabil e pelo facebook CoanContabilidade.

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Mais amor e otimismo

Ricardo Muri, o Astrólogo das Celebridades, revela o que o céu mostra neste primeiro semestre de 2021

 

 Em tempo de expansão e liberdade, o primeiro semestre de 2021 promete crescimento econômico, mas também ensinará algumas lições a quem não estiver disposto a se abrir ao novo: “pessoas que ficarem criticando e julgando os outros, sentirão um peso muito grande em maio.”

 

Após um ano complicado como 2020, nada melhor do que boas notícias. E assim segue o primeiro semestre de 2021. De acordo com Ricardo Muri, conhecido como o astrólogo das celebridades e responsável pelo mapa astral de nomes como Leo Santana, Juliana Paes e Kelly Key, “as previsões para o início desse ano são as mais positivas e incríveis no sentido de expansão”. A explicação para isso é que Júpiter entrará na constelação de Aquário, o que traz um senso de otimismo e liberdade. De acordo com o astrólogo, é principalmente tempo de abrir a cabeça para as novidades que estão por vir e deixar o passado para trás.

 

“Pessoas que estavam presas a coisas do passado e apegadas a dar novas chances a velhas histórias que já não deram certo emocionalmente, começarão a se desapegar nos dois primeiros meses”, afirma Ricardo. “O movimento de Júpiter e Saturno trazem a quebra de muitos paradigmas de conservadorismo. É como se de repente o mundo começasse a se abrir de uma forma muito mais plena, contundente e séria para uma nova história”.


 

Evolução necessária

 

Nem só de calmaria vive o primeiro semestre. De acordo com Muri, em aproximadamente três meses, o Sol fará uma quadratura com Plutão, o que revela alguns momentos de tensão. “Nesses dois primeiros meses, o mundo está dando a oportunidade de abrirmos os olhos para o novo mundo e quem entender esse recado, enfrentará melhor o mês de maio”, e deixa o alerta importante: “Pessoas que continuarem julgando o próximo, criticando muito e que não quiserem abrir novos espaços sentirão um peso muito grande nas costas entre maio e junho. Veremos pessoas perdidas, sentindo uma grande chacoalhada do universo”.


 

Ano do amor

 

Regido por Vênus, 2021 não poderia ser diferente e estará muito propício ao amor. A partir de março o ano astrológico começa a ser contado, quando o planeta regente entra na constelação de Áries. “Pessoas que não namoravam há muito tempo, começarão a olhar para essa nova oportunidade. O amor será potencializado no mundo, a paz, a harmonia, estaremos mais carinhosos e compreensivos uns com os outros e em busca de uma vida com mais alegrias”, conta, dizendo que será um tempo em que mais sorrisos serão vistos.


 

Prosperidade na economia

 

Além de um símbolo do amor, Vênus também representa o comércio. Segundo o astrólogo, o ano regido pelo planeta indica que também a partir de março haverá um “boom” na economia, favorecendo comércio e mercado financeiro. O momento será principalmente propício a empresas e novas ideias no setor de tecnologia. “As pessoas abrirão mais espaço e entrarão mais no mercado digital”.


 

Signos em evidência

 

Touro: Regidos por Vênus, os taurinos estarão em seu grande momento, que será muito propício ao comércio e prosperidade financeira.

 

Libra: Também regido por Vênus, o signo de Libra será favorecido nos namoros, relacionamentos, casamentos, equilíbrio emocional, respeito, olhar ao próximo e menos ego.

 

Sagitário: A partir do momento em que Júpiter encaixou na constelação de Aquarius, os sagitarianos vão sentir mais liberdade, a leveza característica do signo, uma expansão e grande alegria de viver.

 

Aquário: É o signo do futuro, e vai se beneficiar muito com a evolução digital do marketing, mercado e tecnologias de inovação.

 

 

 

Ricardo Muri

 

https://astromuri.com.br/

https://www.instagram.com/ricardomuriastrologo


Meus pedidos para 2021

No finalzinho do ano que acabou, tive uma conversa séria com o papai Noel: queria deixar claro quais eram os meus pedidos para 2021.


- Papai Noel, esse ano eu fui uma boa menina então eu queria te pedir umas coisinhas…Muita saúde, bastante amor e um pouquinho de dinheiro, pode ser?

- Pode sim, só que pra esse presente chegar eu preciso de uma ajuda sua. Você está

disposta a fazer a sua parte?



Você pode estar achando estranho que eu esteja falando sobre uma conversa que tive com o bom velhinho. Acontece que, se você for como eu e estiver - depois desse 2020 difícil que tivemos - precisando exatamente dessas coisas que eu pedi, então fique aqui comigo mais um pouco que vou revelar o segredo do bom Noel para ter mais saúde, amor e dinheiro.

Vamos direto ao ponto: a chave para receber esses presentes, segundo o papai Noel é cultivar a felicidade.

Mas como assim? Felicidade pode trazer mais sucesso e dinheiro? E quanto ao amor ou à saúde? Será que isso faz sentido? Em geral, pensamos o contrário: buscamos saúde, amor e sucesso, e cremos que isso nos levará à felicidade. Quantas vezes ouvimos (ou dissemos) frases como: "quando eu comprar um carro eu vou ser feliz", ou "quando eu arrumar um namorado eu serei feliz" ou "quando eu perder três quilinhos aí então eu estarei feliz"? E podemos substituir o que vem depois do "quando" nesses exemplos que eu dei por milhares de outras coisas que vão desde mudar de emprego, arrumar um trabalho ou pagar o apartamento até casar, ter uma vida mais saudável ou mais tempo com a família. O fato é que sempre associamos a felicidade à uma consequência dos nossos objetivos, não à causa deles.

Existe um campo de estudos que é chamado de ciência da felicidade. Ele nasceu da psicologia positiva, um movimento recente dentro da psicologia que se ocupa daquilo que traz bem estar para as pessoas.

Até há muito pouco tempo atrás, a psicologia era mais voltada para a patologia, ou seja, se ocupava mais das questões de doença mental do que da sanidade mental. Assim, a psicologia positiva vem para contrabalancear essa situação, focando na qualidade de vida, plenitude e felicidade dos indivíduos.

Uma das conclusões mais importantes a que os pesquisadores da psicologia positiva chegaram é a de que as nossas emoções e sentimentos afetam diretamente a nossa vida: desde a forma como interagimos com o mundo, nos relacionamentos, até a nossa aprendizagem, nosso crescimento pessoal e profissional.

Pode parecer óbvio, mas isso traz uma consequência muito relevante: significa que se houver uma maneira de melhorar a forma como nos sentimos e de mudar positivamente nossas emoções, podemos ter uma vida melhor, com melhores relacionamentos e até mais sucesso profissional e financeiro.

Ou seja, o fato é que ser mais feliz pode sim gerar mais saúde, amor e dinheiro!

A ciência comprova que o nível de felicidade de um indivíduo traz resultados palpáveis nessas três áreas. Na saúde, o benefício não é apenas o mais óbvio, ligado à saúde mental. As pesquisas demonstraram que ser feliz faz bem para o coração: a felicidade diminui a frequência cardíaca e regula a pressão arterial, o que reduz significativamente o risco de doenças cardiovasculares.

A felicidade também fortalece o sistema imunológico (o que, nesse momento que estamos vivendo, é extremamente bem-vindo): num experimento realizado recentemente, depois de serem contaminadas com vírus da gripe, pessoas rabugentas foram as mais propensas a desenvolver a doença e aquelas que experienciavam mais emoções positivas ficaram mais saudáveis - mesmo sendo expostas à mesma carga viral. Num outro estudo, desenvolvido com a vacina da hepatite B, as pessoas mais felizes tiveram uma resposta de anticorpos à vacina quase duas vezes mais alta que os demais, o que é um indicador de um sistema imunológico mais robusto.

Além disso, níveis mais altos de felicidade combatem o estresse - que pode desencadear mudanças biológicas e hormonais e provocar uma série de enfermidades. Um experimento indicou que pessoas felizes têm níveis até 23% mais baixos de cortisol no organismo, hormônio que está diretamente relacionado com o estresse. A felicidade, ademais de tudo isso, está relacionada com a longevidade: estudos evidenciam que pessoas que apresentam mais emoções positivas têm uma expectativa de vida maior que a média da população.

Sobre o amor - e aqui não estou falando apenas a respeito do amor romântico, mas também sobre a família, os amigos e o parceiro (ou parceira): quem é feliz vive relacionamentos melhores. Isso porque a felicidade libera componentes neuroquímicos que fazem com que as pessoas se conectem mais e fiquem mais satisfeitas com as suas relações. Em geral, quem se considera feliz tem uma coisa muito importante para o amor: positividade. Ver o lado bom da vida. Quem só olha para as coisas ruins, tem uma tendência muito maior a criticar o outro, já quem tem um olhar mais positivo vê o outro com muito mais compaixão.

Outros comportamentos geralmente relacionados com gente feliz, como a empatia (que é a capacidade de entender os sentimentos do outro e se colocar no seu lugar), tornam toda a comunicação melhor, o entendimento mais possível e consequentemente geram uma maior conexão. E isso vale para o marido ou a esposa, o namorado ou namorada, mas igualmente para a família, ou mesmo para alguém do trabalho - esse tipo de conduta gera melhores relacionamentos em todas as áreas da vida.

Felicidade é também uma medida da inteligência emocional de um indivíduo, em todos os seus pilares: autoconhecimento e autocontrole emocional, automotivação (até porque, esse olhar mais positivo para o mundo faz com que a pessoa consiga ver muito mais motivos para realizar aquilo que deseja), entendimento das emoções do outro (já falamos sobre a importância da empatia) e habilidade em lidar com as emoções nas relações interpessoais. Ou seja, quanto mais feliz se é, mais inteligente a pessoa será.

E quanto ao dinheiro? O nosso dinheiro vem do nosso sucesso profissional. E o sucesso está intimamente relacionado com a felicidade. Caramba, o sucesso também?? Sim, pesquisas realizadas nos últimos dez anos sugerem que as características atreladas às pessoas felizes - emoções positivas como entusiasmo, otimismo e serenidade - promovem resultados positivos no ambiente de trabalho.

Por que isso ocorre? Em primeiro lugar, porque pessoas mais felizes estão mais satisfeitas com seus empregos. Como consequência, elas se engajam mais com o seu trabalho e acabam performando melhor. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia identificou que trabalhadores felizes são, em média, 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e vendem 37% a mais em comparação com outros.

Além disso, eles recebem um maior suporte dos seus colegas de trabalho e têm melhores avaliações de performance. Aqui, algumas pesquisas revelam que os seres humanos são em parte influenciados pelo que os pesquisadores chamam de "efeito auréola" - que é quando a avaliação positiva de uma parte resulta numa avaliação positiva do todo. No caso da felicidade, por exemplo, ficou comprovado que quando outras pessoas avaliam alguém como "feliz" (o que seria a avaliação de uma parte ou de um critério), elas têm a tendência a expandir essa avaliação positiva para outras áreas (como a competência profissional). Dessa forma, teríamos uma opinião mais ou menos assim: "A Juliana é tão feliz, ela deve ser ótima no seu trabalho também".

Ou seja, por tudo isso que coloquei aqui, aumentar nosso nível de felicidade parece ser o primeiro passo para atingir nossos objetivos. Ser feliz não tem contraindicações e traz inúmeros benefícios.

É por tudo isso que eu resolvi fazer o que o papai Noel me recomendou e tentar ser mais feliz nesse ano que se inicia. Afinal, parece que ele acompanhou as pesquisas feitas no último século sobre felicidade e seus efeitos na nossa vida e está na vanguarda do conhecimento!

Claro que nesse cenário complexo que vamos todos enfrentar em 2021 essa tarefa não vai ser fácil, mas é importante termos esse lembrete e mantermos sempre em mente o que vamos ganhar deixando de lado o mal humor e a negatividade e abraçando a felicidade. Sendo assim, eu recomendo que você salve ou imprima esse artigo e volte a ele toda vez que o desânimo te alcançar. Desse modo você renovará o seu compromisso com seus objetivos e refrescará o entendimento das vantagens de tentar sempre ser feliz.

Um FELIZ ano novo para você, repleto de conquistas e cheio de saúde, amor e sucesso.



Ju Ferreira - palestrante e mentora, criadora da metodologia Alquimia Pessoal, executiva de uma empresa de TI há 17 anos.


Meditação combate degeneração cognitiva e provoca aumento de massa cinzenta

 

A especialista em meditação Debora Garcia aponta que 30 minutos de prática diária já apresentam grandes resultados a curto prazo 

 

Paz interior. Clareza de pensamentos. No imaginário popular, a prática meditativa é apenas uma ferramenta para alcançar um estado zen, porém, a ciência vem demonstrando que há ganhos mais significativos que apenas o bem-estar.  

Uma pesquisa conduzida por Harvard Medical School, em parceria com o Hospital Geral de Massachusetts, comprovou que a mente dos praticantes de meditação é acometida por um aumento na densidade de massa cinzenta no hipocampo esquerdo, parte do cérebro associada ao aprendizado e armazenamento de informações. 

“Essa região é responsável pela memória e é uma das poucas que continua ganhando novos neurônios ao longo da vida. Apesar dessa característica, fatores como estresse, por exemplo, tendem a prejudicar essa área. Quando estamos em alta e continua tensão, o corpo tende a liberar cortisol abundantemente, o que impede que o cérebro produza novos neurônios”, explica Débora Garcia.   

Foi identificado ainda que outras regiões do cérebro obtiveram aumento de massa cinzenta após oito semanas de prática: córtex cingulado posterior e em dois pontos do cerebelo, o que reforça a percepção dos praticantes sobre a melhora na memória, redução do stress e regulação emocional. 

Ainda durante o estudo, os pesquisadores observaram uma manutenção cognitiva. Foi constatado que os praticantes analisados, que tinham entre 25 e 50 anos, tinham a mesma quantidade de massa cinzenta que os de 25 anos, demonstrando uma clara regressão da denegação natural dessa massa causada pela idade. 

Debora cita que em outro estudo publicado na Journal of Cognitive Enhancement, os pesquisadores observaram que praticantes que se mantiveram meditando tiveram benefícios cognitivos, sendo menos afetados pela perda cognitiva natural do envelhecimento. 

Outro benefício muito observado é o aumento da criatividade, que de acordo com a visão da especialista tem relação com a clareza mental que a prática proporciona. “Ao reduzir os julgamentos, visto que quem medita aprende a ser um observador de si mesmo, a pessoa tende a desenvolver uma maior receptividade as próprias ideias e assim dar vasão para esse lado mais criativo”, garante.

 

 

Créditos - Foto: Divulgação / MF Press Global


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