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domingo, 9 de dezembro de 2018

Vai pegar a estrada no Natal ou no Ano Novo? Confira 5 dicas para viajar com segurança


 Especialista dá dicas para garantir um passeio sem surpresas e seguro


Este período de festas é muito comum a família se reunir para aproveitar o feriado ou as férias para escapar do caos da cidade grande e fugir da rotina para descansar. Milhões de brasileiros pegam a estrada e partem para a praia, serra ou até mesmo a casa de algum parente no interior.

Mas antes da viagem, é importante ficar atento a alguns detalhes para evitar dores de cabeça. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o 4º país com mais mortes no trânsito na América. O gerente de negócios frota da ValeCard, Leandro Ferraz, mostra 5 dicas para viajar com segurança e garantir uma viagem tranquila. Confira:


1- Faça a revisão do seu carro com antecedência

É importante sempre checar o nível de água e óleo, o funcionamento dos freios, dos faróis e da suspensão, o estado dos pneus, a parte elétrica, com as luzes de freios, piscas, lanterna, faróis e painel e o nível do tanque de combustível, além dos documentos do carro e da habilitação.


2- Cuide-se: Alimente-se bem e esteja descansado

Dê preferência a comidas leves e evite alimentos que você não tem o costume de comer. E vale aquele alerta de sempre. Nunca beba e dirija.  Também é importante descansar. Dirigir cansado ou com sono é tão perigoso quanto estar alcoolizado. Se for o caso, pare o carro e descanse.


3- Use o cinto de segurança

O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. Em caso de acidentes, o cinto pode ajudar a salvar vidas.


4- Respeite os limites de velocidade

Muitos acidentes acontecem porque motoristas não respeitam os limites de velocidade ou tentam fazer ultrapassagens perigosas. Lembre-se. É melhor ir mais devagar e chegar inteiro do que acelerar seu veículo e correr riscos.


5- Dirija com segurança

Mantenha sempre a distância de segurança para evitar acidentes com freadas bruscas. Para ter tempo de reação, o ideal é ter 3 segundos para o carro da frente. Use também os avisos de luz e lembre-se que o uso de faróis é obrigatório na estrada. Por último, não jogue lixo pela janela. Além da falta de educação, a atitude ainda pode causar acidentes.


O FUTURO DO SERVIÇO PÚBLICO

        Durante boa parte de nossa história, o serviço público e a política foram os destinos principais de quem buscasse uma feliz combinação de sustento familiar e relevo social. Mães zelosas ambicionavam ver os filhos empregados no setor público ou numa empresa estatal.
        Passaram-se os anos, o Estado brasileiro cresceu e sua burocracia se sofisticou. Às centenas, surgiram empresas públicas e se multiplicaram os ministérios, as secretarias, os departamentos. Miríade de novos municípios, conforme iam sendo criados, reproduziam essa expansão na base da pirâmide do poder político. Todo o organismo estatal se agigantou, num fenômeno que lembra a divisão celular por mitose e meiose. Concursos públicos e cargos de confiança proveram novas, crescentes e permanentes possibilidades de acesso a vagas em posições detentoras do privilégio da estabilidade.
        O serviço público se manteve, através das décadas, como um lugar que permitia a sobrevivência digna, sob proteção de regras que concediam segurança e remuneração por vezes acima do mercado de trabalho no setor privado da economia.
        Há mais de 40 anos, porém, luzes vermelhas começaram a sinalizar a gradual aproximação de severas dificuldades. Os ombros dos carregadores não iriam suportar o peso daquele andor. A atividade se tornara campo fértil para atuação de grupos em que a demagogia política de uns turbinava a voracidade corporativa de outros. A conta cada vez mais salgada das folhas de ativos, inativos e pensionistas foi reduzindo drasticamente a capacidade de pagamento e de investimento do setor público. A qualidade foi sumindo dos serviços prestados, as instalações se degradando e os vencimentos perdendo poder de compra. O problema aqui descrito passou a afetar a União, os estados e os municípios.
Durante longos anos, porém, enquanto essa realidade tolhia os governos, a autonomia dos poderes permitiu que o custo da crise fosse circunscrito ao executivo. Os demais conseguiram preservar dedos e anéis.
        Nestes dias, contemplamos o fim de um ciclo. Três anos de recessão e mais dois de baixíssimo crescimento do PIB completaram o estrago. Acabou. Medidas duríssimas já vêm sendo adotadas e precisarão ser ampliadas para pôr fim à crise fiscal e para que se restaure a confiança e a capacidade de investimento do setor privado e do setor público. 
        Então, com a experiência de quem trabalha há 55 anos, tendo atuado nos dois lados desse balcão, constato que o futuro do emprego público é nada promissor, fora (e assim mesmo, talvez) de algumas limitadas e disputadíssimas carreiras de Estado.
        Bem ao contrário do que hoje acontece como orientação pedagógica, é importante despertar, nos jovens, interesse por atividades produtivas e estimulá-los a buscar o merecimento indispensável à competitividade. Desenvolver a mente e o espírito, aderir a valores perenes, adquirir hábitos de leitura e de estudo continuado e fazer de si mesmo o melhor possível será sempre um caminho virtuoso de inserção ativa nas complexidades da vida social, política e econômica. Em meio a elas, não convém a dispersão proporcionada pelas facilidades, nem o esmorecimento sugerido pelas dificuldades. O futuro, ou estará no setor privado da Economia, ou será um estuário de maus pressentimentos.
        A experiência dos povos ensina que a crise pela qual estamos atravessando é parteira de novas e melhores possibilidades. E essa é a boa notícia que tenho a dar.


*Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Verão exige cuidado extra com os pets


Veterinária de Jundiaí explica que casos de hipertermia, alergias e doenças virais aumentam nessa época e que a falta de atenção dos tutores pode levar os animais à óbito




A estação mais quente do ano está se aproximando. Nesta época, os animais podem sofrer com as altas temperaturas e também com doenças como a parvovirose, cinomose e doença do carrapato.

O principal cuidado com os animais na época mais quente do ano é com a hipertermia que as altas temperaturas podem ocasionar. “Quando a temperatura corporal do animal se eleva muito pode descompensar o organismo”, explica Julia Oliveira Camargo, médica veterinária e proprietária do Hospital Veterinário Dog Saúde, localizado em Jundiaí-SP. 

Os animais também sentem calor, assim como os seres humanos. Em alguns casos, quando eles têm pelos longos, sentem ainda mais. De acordo com a veterinária, cães e gatos fazem a troca de calor pelas extremidades, como pela boca e pela língua, por exemplo. “Por isso, caso o seu animal fique muito ofegante, fique atento e tire-o do sol imediatamente”, esclarece.

Julia reitera que para evitar o problema, os passeios devem ser feitos sempre até às 10h da manhã ou após as 16h. “Se você for passear com seu cãozinho em ruas asfaltadas, coloque antes a mão no asfalto e verifique se não está muito quente para a pata dele”, explica. Isso porque o asfalto quente pode machucar e queimar o coxim do animal. “Muitas pessoas nem percebem isso, o que é extremamente arriscado para os pets”, diz.

Segundo ela, em casos extremos, a hipertermia pode causar até a morte dos animais. Raças braquicefálicas como Pug, Bulldog Francês, Bulldog Inglês e Boston são as que sofrem um risco maior. 

“Para que o animal possa se hidratar frequentemente, ele deve ter fácil acesso à água fresca”, reitera a especialista.  Animais com muito pelo e braquicéfalos são os que possuem maior dificuldade para trocar calor e por isso são mais propensos a ter desidratação. Nesses casos, além da água, potes de água com gel, ventilador e tapetes gelados são indicados para refrescar e trazer mais conforto.




Tosar e proteger

A médica veterinária sugere que os tutores levem seus animais para tosar, pois isso pode ajudar na retenção do calor. Além disso, é preciso ficar atento com os animais com pelagem muito branca no sol, pois possuem alto risco de câncer de pele. “Para evitar o problema, assim como os humanos, eles devem usar protetor solar na pele.”, destaca Julia.


Alergias e doenças virais

No verão as doenças virais, como parvovirose e cinomose, também aumentam significativamente. “Os tutores devem ter clareza de que essas doenças podem ser evitadas se os animais estiverem vacinados”, destaca a proprietária do Hospital Dog Saúde. 

“Ao contrair uma doença viral como essas, os animais correm o risco de serem levados à óbito; por isso a prevenção é tão importante”.


Doença do carrapato

O Brasil é um país tropical, com um ambiente muito favorável para a propagação de pulgas e carrapatos. O clima do país, especialmente no verão, contribui para o surgimento de doenças como a erliquiose e babesiose (conhecida popularmente como “doença do carrapato”).

O carrapato pode ser contraído no momento em que os cães saem para passear, quando vão aos parques, hotéis para cachorro ou mesmo para o banho e tosa. “O que muitas pessoas não sabem é que os sintomas podem demorar a aparecer no animal, pois a doença pode ficar apenas incubada e se manifestar em até 2 anos após a picada”, explica Julia.

A veterinária conta que, por isso, o diagnóstico precisa ser rápido, para que seja possível tomar as ações necessárias para o tratamento. “Exames de sangue como hemograma e PCR são indicados para diagnosticar a doença”, diz. 



Sintomas como tristeza, apatia e inapetência são alguns dos mais comuns. “Se você perceber que o seu pet anda mais triste e quieto, leve-o ao veterinário”, indica a veterinária. O tratamento após o diagnóstico da doença é por uso de antibiótico e medicação suporte durante 28 dias consecutivos.

A doença do carrapato é bastante comum e pode matar. “Por isso sempre preste atenção aos sintomas para que ela seja descoberta o mais rápido possível”, enfatiza a profissional.





Julia Oliveira de Camargo (CRMV 38.373) - Médica Veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi e proprietária do Hospital Veterinário Dog Saúde, localizado em Jundiaí-SP (http://dogsaudejundiai.com.br

 

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