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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Conscientização sobre o mal de Alzheimer



Segundo a Associação Internacional de Alzheimer, a doença é a principal causa de demência no mundo. A Organização Mundial da Saúde estima que, só no Brasil, ela atinge cerca de 1,2 milhão de pessoas. Para conscientizar a população sobre o problema, a OMS criou em 1994 o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, comemorado em 21 de setembro.

“A principal recomendação é que se a pessoa tiver mais de 60 anos e perceber que sua memória piorou muito em um intervalo de seis meses a um ano, que procure um especialista para que possa ser feita uma avaliação, principalmente se notar dificuldades e declínios que interfiram no dia a dia. Às vezes pode não ser Alzheimer, mas é sempre bom verificar” recomenda Jerusa Smid, neurologista e secretária do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), para quem a conscientização é importante já que, quanto mais cedo a doença é detectada, o tratamento pode trazer melhores resultados.

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa, progressiva e sem cura, que provoca o declínio das funções cognitivas como a memória, a linguagem e a percepção, incapacitando o paciente de realizar tarefas cotidianas e de se situar no tempo e no espaço. Mudanças de comportamento, de personalidade e de humor como agitação, agressão, apatia, dificuldade em pensar e compreender são alguns dos indícios, além de fatores psicológicos como alucinações, confusões mentais e depressão.

A doença possui três estágios: leve, moderado e grave. No início, os sintomas geralmente não são percebidos, mas a pessoa precisa de ajuda para executar tarefas complexas como cuidar de finanças. Na fase intermediária, é necessário auxílio em atividades corriqueiras como se vestir e sair de casa. Na etapa final, quando o Alzheimer está em estado avançado, o paciente já não consegue mais tomar banho nem comer sozinho.

Por ser uma doença sem cura, as formas de tratamento são indicadas para controlar e melhorar, temporariamente, os sintomas. Basicamente, se resumem à forma medicamentosa e de reabilitação cognitiva, utilizada nas fases iniciais da doença, além das atividades físicas aeróbicas, que podem ajudar na melhora do desempenho cognitivo.


Foco em atualização e conhecimento

Para ajudar no compartilhamento de informações atualizadas e na descoberta de novas formas de tratamento, a ABN realiza bianualmente a Reunião de Pesquisadores em Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas (RPDA). A 11ª edição do encontro ocorrerá neste ano, nos dias 1 e 2 de dezembro, no Hotel Meliá Campinas, interior de São Paulo.

Entre os temas que serão discutidos estão “Atualização dos critérios diagnósticos da doença de Alzheimer para fins de pesquisa”, “Avanços em biomarcadores sanguíneos e liquóricos na doença de Alzheimer” e “Marcadores cognitivos de comprometimento cognitivo subjetivo”, entre outros. As aulas serão oferecidas pelos mais conceituados especialistas nacionais na área de Neurologia Cognitiva e do Comportamento.

“Esse é o evento de pesquisa em doença de Alzheimer mais importante que temos no Brasil. É uma oportunidade para apresentar o que há de melhor na produção científica brasileira. Além disso, muitos estudantes irão participar do encontro, que é também uma chance para promover um intercâmbio entre os pesquisadores e mostrar os trabalhos que foram desenvolvidos”, ressalta Márcio Luiz Figueiredo Balthazar, coordenador do evento e do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da ABN.

A RPDA é aberta a todos os profissionais de neurologia que se interessem pelo assunto, em especial aos que atuam nas áreas de neurologia cognitiva e psiquiatria geriátrica. Para inscrições e mais informações, basta acessar o link http://www.omnifarma.com.br/eventos/rpda2017/index.php?pag=apresentacao






Mau Hálito, será que você tem?



Em 22 de setembro é celebrado o Dia Internacional do Combate ao Mau Hálito, problema que atinge mais de 40% dos brasileiros e causa incômodo tanto para a pessoa que o tem quanto para as outras que estão por perto.

O mau hálito (ou halitose) existe na população desde o princípio da humanidade e o maior problema para quem sofre é descobrir. Como o nariz se acostuma com o cheiro, a chamada fadiga olfatória, quem tem mau hálito não o sente, e quem sente- o namorado, o marido, o amigo-, nem sempre se sente confortável em abordar o assunto.

A data tem como objetivo conscientizar a população que o mau hálito pode ser a causa de mais de 50 doenças, entre elas distúrbios do fígado, estômago, inflamações na garganta e até mesmo estresse,  e que pode ser tratado.

Para quem quer descobrir se tem halitose, o médico Dr. Salomão Carui, especialista em Halitose e Medicina do sono, apresenta algumas  questões que ao serem respondidas afirmativamente podem indicar a presença do mau hálito :
- Bebo pouco líquido

- Sou fumante

- Tenho intestino preso

 - Fico muitas horas sem me alimentar

- Respiro pela boca

- Costumo roncar

- Tenho diabetes

- Sinto minha boca seca com frequência

- Tenho tártaro

- Uso aparelho ortodôntico ou prótese dentária

- Minha gengiva sangra quando passo fio dental ou escovo os dentes

- Placa esbranquiçada no fundo da língua

- Às vezes percebo pequenos flocos de cor amarelada ou branca de odor desagradável expelidos da minha garganta

- Bebo bebidas alcoólicas com frequência (mais de duas vezes por semana)

- Costumo mascar chicletes ou chupar balas 

Outro teste sugerido pelo especialista é passar a língua no punho, aguardar 30 segundos. Cheirar o local. Se notar um aroma desagradável e tiver assinalado  dois ou mais itens é melhor perguntar a uma pessoa de confiança e procurar tratamento.

A halitose crônica que está geralmente associada a algum tipo de disfunção ou patologia,   requer o tratamento com um profissional qualificado e especializado. “Uma boa notícia é que tem solução”, garante  o Dr. Salomão Carui.





Dr. Salomão Carui - Especialista em Halitose e Medicina do sono
Médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein Sírio-libanês e São Luiz
Especialista em otorrinolaringologia pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial






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