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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência



26 de setembro

Tudo o que você sempre quis perguntar para um ginecologista sobre pílulas anticoncepcionais.

Desde que passou a fazer parte do universo feminino, na década de 60, a pílula anticoncepcional sempre esteve em pauta e é assunto nas rodinhas de amigas, entre mães e filhas, no trabalho, na faculdade e nos consultórios médicos, entre outros. No entanto, seu uso ainda gera muitas dúvidas na cabeça das mulheres. 
A evolução do método andou junto com as novas descobertas da ciência, mas, nesse meio tempo, muitos mitos se propagaram até os dias atuais. Afinal, qualquer pessoa pode tomar pílula anticoncepcional? Existe alguma contraindicação?

Essas e outras dúvidas foram respondidas pelo Dr. José Bento, ginecologista e obstetra dos hospitais Albert Einstein e São Luís, que este ano participa do Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência, comemorado no dia 26 de setembro, sob o tema: “É a sua vida, é o seu futuro – conheça suas opções, conheça seu corpo, conheça seu parceiro”. A data tem como objetivo incentivar a reflexão sobre os métodos contraceptivos e sua inclusão no dia a dia, a fim de evitar uma gravidez não planejada ou DST’s (Doenças sexualmente transmissíveis) e acontece em diversos países com apoio mundial da Bayer HealthCare Pharmaceuticals.


1. Qualquer pessoa pode tomar pílula anticoncepcional?

Dr. José Bento -
Não. A mulher, antes de tomar pílula, precisa passar por uma consulta com o ginecologista a fim de saber se ela pode ou não tomar o medicamento. Existem algumas contraindicações que só um médico pode avaliar.  


2. Há algum modo de prever a compatibilidade da pílula com a pessoa que não seja por tentativa e erro?

Dr. José Bento –
Não. Não tem jeito, só mesmo tomando o contraceptivo para saber se haverá algum efeito colateral. O que existem são algumas contraindicações que o médico vai detectar para melhor orientar a paciente, como por exemplo: mulheres com doenças hepáticas, antecedentes de trombose, câncer de mama, câncer de útero e câncer de ovário não devem tomar pílula. Nestes casos, o médico indicará outros métodos contraceptivos.


3. Como é feita a escolha do melhor contraceptivo para a mulher?

Dr. José Bento – A mulher sempre deve escolher o contraceptivo junto com seu médico. Somente um profissional pode indicar uma pílula que tenha menos efeitos colaterais, com menor taxa de hormônios e que seja mais adequada para aquela paciente específica. Por exemplo, para uma paciente que tenha a pele oleosa, o médico vai escolher uma pílula que vai ajudar a melhorar a pele; para aquela que tenha fluxo muito aumentado, ele vai indicar uma pílula que vá diminuir o fluxo; e assim por diante. Portanto, é o médico que vai escolher junto com a paciente, e após exames ginecológicos, qual o método contraceptivo mais indicado.


4. Quais são os anticoncepcionais mais indicados?

Dr. José Bento - Aqueles com menor dosagem hormonal. É sempre preferível escolher a pílula com menor dosagem, porque, em tese, terá menor efeito colateral para o organismo da mulher.  Porém não é regra, é preciso conversar com um médico para que ele possa identificar quais os métodos mais indicados para aquele organismo.


5. Pessoas que sofrem com problemas de circulação podem utilizar a pílula? 

Dr. José Bento –
As pílulas anticoncepcionais não são recomendadas para pessoas com problemas de circulação. No entanto, é necessário que a mulher converse com um ginecologista para avaliar o caso. Normalmente, os médicos recomendam as pílulas de baixa dosagem, que contêm menos hormônios e têm menos efeitos sobre a circulação.


6.    Existe alguma pílula no mercado que ofereça maior risco para a saúde, como aumentar as chances de desenvolver trombose ou outras doenças?

Dr. José Bento –
Não. Todas as pílulas, independente do fabricante, podem aumentar o risco de trombose, dependendo do perfil da mulher, ou seja, se ela é obesa, tem histórico familiar ou é fumante. Vale lembrar que também existe risco de trombose para quem engravida ou anda de avião por longos períodos. Portanto, somente um médico pode indicar qual a melhor pílula ou método anticoncepcional que cada mulher deve utilizar.


7. Tomar anticoncepcional por muito tempo pode causar infertilidade?

Dr. José Bento –
Não, pelo contrário. A pílula anticoncepcional preserva a fertilidade da mulher e diminui os riscos de desenvolver endometriose, cisto no ovário e o aparecimento de mioma e pólipo uterino. 


8. Existem evidências de que o uso contínuo da pílula pode causar câncer?
Existe algum malefício no uso contínuo de contraceptivo, como maior incidência de tumores de mama, infecções uterinas, miomas etc.?

Dr. José Bento - Não, não existe nenhuma evidência até hoje de que a pílula cause qualquer tipo de câncer. O que existe é uma evidência muito bem estabelecida de que a pílula protege a mulher contra o câncer do ovário e câncer de endométrio. Ao tomar a pílula, a mulher fica protegida também contra o aparecimento de miomas, endometriose, pólipos, cistos no ovário, alguns tipos de infecção e alterações benignas das mamas.


9. A pílula pode interromper o crescimento de pelos pelo corpo e rosto?
 
Dr. José Bento – Pode. Existem algumas pílulas que têm este efeito: diminuem a quantidade de pelos, principalmente aqueles anormais, que crescem em locais em que a mulher não está acostumada, como na face, abdômen etc. Não são todas as pílulas que têm este efeito, mas algumas foram desenvolvidas para este fim. Inclusive, existem pílulas que melhoram também a acne e a oleosidade da pele.



10.  Existe algum horário ideal para tomar o anticoncepcional?

Dr. José Bento – Existe, à noite. É a melhor hora para tomar, é mais difícil de esquecer e, quando absorver aquele conteúdo hormonal pelo estômago, a mulher estará dormindo e, portanto, terá menos chances de efeito colateral. 



11. Por que é necessário tomar a pílula sempre no mesmo horário?

Dr. José Bento – Porque a quantidade de hormônio existente nas pílulas modernas é muito pequena. Então, se a usuária começar a variar o horário de tomada da pílula, além de ser mais fácil de esquecer, ela pode alterar também a quantidade de hormônio que vai inibir a formação de um folículo, interferindo, assim, na sua eficácia. Por isso é melhor tomar a pílula sempre no mesmo horário.


12. Se a pessoa tomar por muito tempo a mesma pílula, ela perde o efeito? De tempos em tempos é preciso trocar de marca? Por quê?

Dr. José Bento - Não, pelo contrário. Não é porque saiu uma pílula nova no mercado ou sua amiga está se dando bem com outra pílula que você deve trocar de marca. O importante é: se você está se dando bem com a sua pílula, está fazendo o seu controle médico a cada seis meses e não tem nenhuma contraindicação, você deve continuar com a marca do seu anticoncepcional habitual. Não troque. Quanto mais tempo a mulher tomar a pílula, maior o efeito contraceptivo. E a indicação do uso da pílula depende de quanto tempo se quer evitar filhos.  


13. Pílulas anticoncepcionais podem causar dependência? 

Dr. José Bento – Não, não causam dependência. Se a mulher se sente mal quando interrompe o uso da pílula é devido à queda hormonal. Quando ela faz a pausa de 4 ou 7 dias, há uma queda hormonal e esse mal estar é devido a essa queda. Isso não é dependência, mas ela pode conversar com o seu médico para saber quais os métodos contraceptivos mais indicados para o seu caso.  



14. Na troca de anticoncepcional há riscos de uma gestação?
Dr. José Bento – Não. Se o anticoncepcional for trocado sem interromper sua orientação de uso, não tem risco nenhum.  


15. Na hora de comprar a pílula receitada pelo médico, posso escolher uma versão genérica ou similar?

Dr. José Bento – A resposta é não. Embora alguns farmacêuticos digam que genéricos ou similares possuem a mesma função do remédio indicado na receita, é preciso prestar muita atenção, pois nem sempre a composição do remédio similar ou genérico é exatamente a mesma do medicamento indicado pelo médico e os resultados podem ficar prejudicados. Na dúvida, converse com o seu médico para saber qual a melhor opção. 



Uma data especial – Todos os anos, no dia 26 de setembro, celebra-se o Dia Mundial da Prevenção da Gravidez na Adolescência. A criação da data foi uma iniciativa de organizações não-governamentais e sociedades internacionais – com apoio mundial da Bayer HealthCare Pharmaceuticals –, com o objetivo de incentivar a reflexão sobre os métodos contraceptivos e sua inclusão no dia a dia, a fim de evitar uma gravidez não planejada ou DST’s.





Bayer





OS CUIDADOS COM UMA GRAVIDEZ TARDIA



 Essa semana o mundo das celebridades se agitou com o anúncio da segunda gravidez de Ivete Sangalo. A musa do aché terá gêmeos!

Aos, 46 anos a cantora, que tem uma vitalidade invejável , está em uma ótima forma física, pois dedica muitas horas de malhação, dança, e alimentação equilibrada. Mas como é engravidar após aos 40 para as simples mortais?

 Segundo o IBGE,  aumentou 27% o número de mulheres que engravidaram após os 40 anos no Brasil nos últimos 16 anos. Mas isso é tendência mundial. 

 Não é novo que as mulheres estão deixando o sonho da maternidade para depois que a carreira e os projetos financeiros estejam mais concretizados. 

Segundo a Dra Marisa Patriarca, ginecologista e obstetra, professora da pós-graduação da Unifesp, gravidez após os 35 anos é considerada de alto risco. 

Segundo  a médica, o pré natal deve ser bem controlado para minimizar os riscos para a mãe a para a criança. Nessa fase da vida o corpo da mulher está freando a produção de óvulos, daí muitas tentam  a reprodução assistida, o que resulta em gestações múltiplas e aumentam ainda mais as chances de complicações e partos prematuros. Maior risco de abortamentos, de alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down, hipertensão, diabetes, ruptura da bolsa prematuramente, aumento de parto prematuro e maior incidência de parto por cesária, são algumas das intercorrências pelas quais podem passar algumas gestantes que optam pela gravidez tardia. Essas mulheres devem receber atendimento muito vigiado para minimizar os riscos, até mesmo de mortalidade materna e fetal.

A Dra. Marisa, diz que os profissionais de saúde precisam ser bem preparados para dar assistência diferenciada a essas gestantes. “ Cada pessoa deve decidir o melhor momento para um projeto tão importante quanto um filho, mas a decisão de engravidar  em idades consideradas avançadas para a medicina, deve ser muito bem ponderada,” aconselha a médica. E diz “ infelizmente o relógio biológico não acompanhou a mudança dos tempos e quando se tem 20 ou 30 anos, acreditamos que podemos esperar sempre mais, que sempre seremos jovens, mas para a biologia, isso não é uma verdade.”  

A ginecologista considera o congelamento de óvulos uma boa alternativa para mulheres que pretendem postergar a gravidez após os 35 anos, como fez a cantora e explica que " a mulher nasce com cerca de 2 milhões óvulos, na puberdade, está com 300 a 400 mil e vai perdendo cerca de mil óvulos todos os meses.  Os que são congelados estacionam na idade do congelamento e , portanto,  são mais jovens e mais  saudáveis. "

  Dra. Marisa diz ainda que aquelas que não podem ou não querem abrir mão de ter filhos após os 40 anos,  que não fiquem alarmadas, mas alertas para realização de pré-natal adequado e vigiado mais de perto pelo obstetra, visando minimizar os riscos e tornar possível o sonho da maternidade.

Pré natal adequado, hábitos saudáveis como caminhadas e alimentação correta trarão mais chances de gestação, parto e vida feliz.





Equinócio da Primavera – Renovação de energias, novos desafios e renascimento



No próximo dia 22 de setembro se inicia o Equinócio da Primavera, período em que dia e noite tem durações iguais: 12 horas cada.


Todo ano temos dois equinócios, um de outono e outro na primavera. Eles alternam entre os hemisférios Norte e Sul. Agora como estaremos no equinócio da primavera no hemisfério sul, o norte terá o equinócio de outono.

A entrada da primavera marca um período de renovação espiritual, novas energias e desafios. Esta estação é conhecida pela entrada da luz, é um momento em que tudo fica mais agradável, flores desabrocham, pássaros cantam, cores mais vivas. É o fim da melancolia do inverno e a chegada da alegria.

O Sol, com todo seu esplendor, lança seu brilho para novos acontecimentos em nossas vidas, melhora nosso humor e deixa as pessoas mais belas. Segundo os especialistas do Astrocentro, para entender como o próprio Sol e outros astros podem interferir em nossa vida é indicado fazer um estudo esotérico detalhado, que possa dar a devida orientação aos novos caminhos desse período. 



Astrocentro





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