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terça-feira, 29 de outubro de 2024

4 exames essenciais para a saúde da mulher que a maioria dos médicos não pede

Quando o assunto é cuidar da saúde, fazer check-ups regulares é uma prática comum. Mas será que os exames que você realiza são suficientes para avaliar verdadeiramente como está o seu corpo? Existem exames específicos que dizem muito mais sobre sua saúde do que os tradicionais pedidos no check-up. E o mais preocupante: muitos médicos sequer pedem esses exames de forma rotineira. 

O médico de saúde integrativa, Dr. Francisco Saracuza, revela quatro exames essenciais que toda mulher deveria fazer, pelo menos a cada seis meses, para prevenir problemas graves e garantir mais qualidade de vida:
 

1. Homocisteína

A homocisteína é um aminoácido presente no sangue que, em níveis elevados, pode aumentar significativamente o risco de doenças cardíacas e problemas de coagulação. Quando a homocisteína ultrapassa o valor de 9 μmol/L, é um sinal de alerta: ela começa a danificar o revestimento das artérias, facilitando a formação de placas e coágulos. Infelizmente, muitos médicos não solicitam esse exame em check-ups rotineiros, mas ele é crucial para uma boa avaliação cardiovascular. 

E por que a homocisteína sobe? Um dos principais motivos é a deficiência de vitaminas do complexo B, conhecidas como “vitaminas do grupo metil” (B6, B12 e ácido fólico). Essas vitaminas ajudam a converter a homocisteína em compostos inofensivos, protegendo o coração e o sistema circulatório. Portanto, se você já tem histórico familiar de doenças cardíacas ou percebe outros fatores de risco, incluir esse exame é fundamental.
 

2. Ferritina

Você já ouviu falar na ferritina? Conhecida como a reserva de ferro do corpo, esse exame é frequentemente solicitado para verificar níveis de ferro no sangue. Mas o que poucos sabem é que a ferritina alta, acima de 250-300 ng/mL, é um forte indicativo de inflamação no organismo. Isso porque, em excesso, ela atua como um marcador de inflamação, apontando para possíveis problemas como doenças hepáticas, doenças autoimunes e até câncer. 


Se você está com níveis elevados de ferritina, é um sinal de que algo está inflamando seu corpo – e pode não ser apenas uma sobrecarga de ferro. Esse exame pode revelar inflamações silenciosas que, se não tratadas, podem evoluir para condições crônicas graves. Por isso, monitorar a ferritina regularmente é crucial para mulheres que desejam uma abordagem preventiva da saúde.
 

3. Gama-GT (GGT):

A GGT, ou gama-glutamil transferase, é um exame muitas vezes ignorado nos check-ups tradicionais, mas seu papel vai muito além da saúde hepática. A GGT é um marcador de oxidação e liberação de radicais livres, que, em excesso, causam envelhecimento precoce e aumentam o risco de doenças degenerativas. Quando a GGT está acima de 25 U/L, é um indicativo de que o corpo está sob ataque de radicais livres, prejudicando a regeneração celular e acelerando o envelhecimento. 

Radicais livres são compostos instáveis que danificam as células e promovem inflamação, enquanto antioxidantes são os responsáveis por neutralizá-los. Manter os níveis de GGT sob controle é importante não apenas para a saúde do fígado, mas também para prevenir condições relacionadas ao estresse oxidativo, como doenças cardiovasculares, câncer e doenças neurodegenerativas.
 

4. Insulina sérica

Por que algumas pessoas lutam para perder peso, mesmo seguindo uma dieta e praticando exercícios? A resposta pode estar na insulina sérica. Muitas vezes, a insulina não é solicitada nos check-ups tradicionais ou, pior ainda, não é avaliada corretamente. Esse hormônio é responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue, mas quando está elevado em jejum – acima de 5 μIU/mL – é um sinal claro de resistência à insulina, uma condição que leva ao ganho de peso e aumenta o risco de diabetes tipo 2. 

Quando o corpo se torna resistente à insulina, ele precisa produzir mais desse hormônio para manter os níveis de glicose estáveis. O problema é que a insulina em excesso “trava” o metabolismo e facilita o acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal. Controlar os níveis de insulina de forma adequada é essencial para um metabolismo saudável e para a prevenção de doenças metabólicas. 

“Se você deseja um check-up mais completo e personalizado, converse com seu médico sobre esses exames e como eles podem ajudar você a viver com mais qualidade e longevidade. Afinal, um corpo em equilíbrio é a chave para uma vida plena e saudável.”. Finaliza o Dr. Francisco Saracuza.

 

Dr. Francisco Saracuza - CRM 192628 - Médico Especializado em Medicina Integrativa
  

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