A Dra.
Ingrid Danielle Cardoso Carvalho, pneumologista do Hospital Albert Sabin, fala
tudo sobre o temaDivulgação
A tosse é um reflexo do nosso corpo, que tem como
principal função proteger nosso pulmão de material estranho, organismos
infecciosos e remoção de secreções excessivas das vias aéreas. Normalmente é um
dos principais sintomas que leva os pacientes a procurarem atendimento médico.
É possível classificar os tipos de tosse. “Nós,
pneumologistas, optamos por classificar o tipo de tosse de acordo com a
duração, de modo que uma tosse que dure até três semanas é aguda e uma que
persista por mais de oito semanas é chamada crônica. Entre essas duas
classificações, tem a que dure de três a oito semanas, a subaguda”, afirma a
Dra. Ingrid, pneumologista do Hospital Albert Sabin (HAS).
A tosse seca é caracterizada pela falta ou
diminuição da produção de muco ou secreção, causando a sensação de garganta
seca, rouquidão e pigarro. Uma das causas frequentes desses sintomas e a
presença desse tipo de tosse é o refluxo gastresofágico (DREG), onde pela
proximidade do esôfago com a laringe, faringe e fossas nasais, acaba causando
inflamação em todas essas regiões.
Alguns dos motivos para a causa de tosse são
doenças como rinite, sinusite, síndrome da tosse das vias aéreas superiores,
asma, DREG, aspiração de corpo estranho como alimentos e líquidos.
O tabagismo é diretamente ligado com o sintoma de
tosse, já que a fumaça do cigarro é um estímulo irritante e, como reflexo do
corpo, a tosse se torna dominante. A tosse crônica pode ser um sintoma
indicativo de alguma doença relacionada ao tabagismo como a Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC) e, nos casos mais graves, até mesmo neoplasia.
“A tosse é um sintoma comum e que pode estar
relacionada a diversas situações, desde causas simples até uma doença
subjacente crônica de alta mortalidade. Por isso, se a tosse durar mais de 3
semanas e estiver associada á sintomas como falta de ar, sangue no escarro
(hemoptise), febre, dor ao respirar profundamente e perda de peso é recomendado
procurar um médico, de preferência um especialista da área”, adverte a Dra.
Ingrid.
O diagnóstico é feito em consulta médica a partir
da percepção pelo especialista dos seguintes parâmetros:
- Duração
da tosse;
- Causas
associadas, como asma ou tabagismo;
- Exposição
ambiental do paciente (saber se os lugares frequentados pelo paciente
possuem mofo, animais, poeira, fumaça e cigarro);
- Condições
inerentes como outras comorbidades;
- Alterações
na rotina quando a tosse começou.
É válido considerar a necessidade de exames
adicionais como raio X de tórax, tomografia computadorizada, baciloscopia do
escarro, bioquímica do sangue, entre outros.
O tratamento deve ser feito de acordo com a causa,
ou seja, não existe uma medicação específica. Por exemplo, se a tosse for por
causas nasais deve-se usar medicamentos para hidratação como soro fisiológico,
lavagem nasal e até corticoides. “Contudo, é importante salientar que a
avaliação médica é de extrema importância, já que o uso indiscriminado de
paliativos e xaropes pode retardar o diagnóstico e o tratamento da doença”,
conclui a pneumologista do HAS.
HAS Clínica
Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP
Central de atendimento: (11) 3838 4669
http://www.consultaaqui.com.br/
https://www.instagram.com/has_clinica/
https://app.agenda.globalhealth.mv/agendar/?key=hasabin
Nenhum comentário:
Postar um comentário