22 de abril – Dia Mundial da Tontura – problema que atinge 30% da população e, em alguns casos, pode ser tratada sem remédio!
E se
soubéssemos que a principal causa da popular “labirintite” não precisa de
remédio para ser tratada? Como assim?
3 em cada 10
de pessoas no mundo sofrem de tontura, mas, infelizmente, esses pacientes
passam anos tomando medicamentos inadequados, que podem até mesmo gerar efeitos
colaterais, como ganho de peso, depressão ou Parkinson.
Quem afirma
essa informação é o Dr. Saulo Nader, neurologista e especialista em tontura,
vertigem e desequilíbrio.
Apelidado
pelos pacientes e internautas como Doutor Tontura, o especialista explica que a
“labirintite” real é uma doença rara e não é tão comum assim. Trata-se de uma
infecção do labirinto, que praticamente não é vista corriqueiramente, o que
acontece é que todas as doenças que dão tontura acabam ganhando o título, mas
existem cerca de 40 doenças delas.
Segundo Dr.
Saulo, cerca de 70% dos casos de vertigem são, na verdade, Vertigem Posicional
Paroxística Benigna ou VPPB como é conhecida - uma infecção grave do labirinto
por bactéria ou vírus, muitas vezes ligadas a complicações de meningite grave.
Doutor
Tontura chama a VPPB de cristais soltos, para facilitar a compreensão de quem
sofre desse mal - fique atendo (a) se tiver sensações como estar caindo, cabeça
girando, ao baixar e levantar da cadeira ou cama.
Mas essa
doença pode ser curada com as mãos durante manobras especiais que o médico
treinado consegue realizar no atendimento para ‘varrer’ os cristais de volta
para o lugar de onde não deveriam ter escapado. 95% dos casos, o paciente fica
curado nesta sessão e, melhor, sem remédio.
Outra
tontura que vem atingindo as pessoas é a “Vertigem Fóbica, conta o
neurologista. E é muito correlacionada com ansiedade ou estresse excessivo e
costuma acontecer em ambientes com muita informação e conflito visual, como
supermercados (com luz clara, prateleiras coloridas, grande movimento de
pessoas e carrinhos), shoppings, feiras, por exemplo. Os sintomas mais comuns
são o atordoamento, mal-estar e insegurança postural.
“Vale
lembrar que a tontura pode ter conexão também a outras doenças psiquiátricas,
como depressão, bipolaridade, ansiedade e pânico, entre outras. O importante é
fazer o diagnóstico para ter um tratamento adequado”, finaliza o Dr. Saulo
Nader.
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