• Especialista
explica que o implante jamais deve ser utilizado pensando em qualquer benefício
estético para a paciente.
A terapia com implante hormonal é um método
indicado para tratamento de distúrbios ginecológicos para endometriose,
adenomiose, TPM intensa e outras patologias.
Implante hormonal é um dispositivo implantável
embaixo da pele, que libera hormônios de maneira progressiva por um período de
até um ano. Trata-se de um tubinho de silástico inerte ao organismo, contendo
substâncias ativas que são liberadas diretamente na corrente sanguínea. A
estrutura de silicone controla de forma segura as doses de hormônio liberadas
diretamente pelo implante, proporcionando um tratamento eficaz e minimizando os
efeitos colaterais.
Os implantes hormonais devem ser colocados somente
por médicos ou enfermeiros capacitados e podem permanecer no corpo mesmo após o
período de liberação do medicamento, uma vez que o material é inócuo ao
organismo. Além disso, diferentemente dos implantes biodegradáveis, em caso de
sensibilidade ao princípio ativo ou desistência do tratamento por qualquer
motivo, o paciente poderá interromper o seu tratamento a qualquer momento.
Dr. Elsimar Coutinho, médico que criou o primeiro
anticoncepcional injetável de uso prolongado no Brasil e se dedicou às
pesquisas neste setor, formou uma equipe especializada na clínica que leva seu
nome.
O Dr. Luiz Calmon, ginecologista, explica que
o implante jamais deve ser utilizado pensando em qualquer benefício estético
para a paciente.
Quando o tratamento é feito de forma correta e com
um produto de qualidade, os principais benefícios são o aumento da disposição,
melhora da libido, alívio de cólicas menstruais e sangramentos intensos.
“Nem todas as mulheres devem e podem usar
implantes hormonais, pois o uso inadequado, a falta de especialização,
procedência do produto e dos profissionais, podem causar um efeito totalmente
oposto ao desejado”, explica o especialista.
Como funciona
O tratamento com implantes hormonais é realizado
por meio da implantação subcutânea de um segmento de tubos de silicone
semipermeáveis. Esses tubos medem de 4 a 5 cm e comportam cerca de 40 a 50 mg
de uma substância hormonal pura, que pode ser estradiol, testosterona
bioidêntica ou progestínico.
Após a implantação, o hormônio é liberado
gradativamente na corrente sanguínea, de maneira segura e com dosagem
personalizada, por um período de seis meses a um ano. Em suma, o método
bloqueia a ovulação, fazendo com que a mulher não menstrue ou tenha TPM.
Entre os principais motivos que fazem com que
os implantes hormonais sejam cada vez mais procurados estão: eficácia,
praticidade, segurança, conforto e bem-estar.
Dr. Luiz Calmon explica que a mulher que tem
interesse em utilizar o método, deve passar por uma avaliação clínica e
laboratorial minuciosa.
“Saber a procedência do implante, o que contêm em cada um deles e ser acompanhada constantemente pelo médico que prescreveu o método é fundamental para o sucesso e segurança do tratamento”, finaliza.
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