Lei também altera
a relação de pessoas físicas com trâmites internacionais
O Novo Marco Cambial é uma medida do governo
brasileiro que entrou em vigor no último dia do ano passado, com a Lei
14.286/21, e tem uma importância muito grande para o comércio exterior.
Com o objetivo de simplificar as transações
internacionais, ela alcança importadores, exportadores, viagens internacionais
e remessas de recursos para o estrangeiro. “Ela tem o objetivo de facilitar as
transações internacionais, ajudando a reduzir a volatilidade e estabilizar as
taxas de câmbio, bem como aumentar a competitividade da economia do País frente
ao mercado internacional”, resume Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex,
empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando
gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain global.
Nesse cenário, os profissionais de comércio
exterior poderão ter mais flexibilidade e agilidade nos fluxos monetários, de
acordo com o especialista. Isso tudo considerando que muitas das
regulamentações vigentes eram da década de 1960 e faziam parte de outro
contexto econômico, absolutamente diferente daquele que se apresenta nos tempos
atuais.
Com a atualização das regras, as empresas
brasileiras poderão fazer o pagamento de suas dívidas em moedas estrangeiras.
“Por exemplo, o importador pode pagar uma mercadoria antes que ela chegue aqui
no Brasil e as próprias organizações poderão fazer remessas de divisas para
filiais”, acrescenta Hofstatter.
Quando o tema é pessoa física, a mudança que mais
impacta é poder comprar e vender moedas estrangeiras de forma eventual, o que
não era previsto em lei anteriormente. “Antes, se você fizesse uma viagem para
o exterior, tivesse alguns dólares ou euros que sobraram dessa viagem e
quisesse vender para qualquer amigo, isso era proibido. O que mudou com o novo
marco é que hoje, o repasse de até 500 dólares entre pessoas físicas é
permitido”, completa. Além disso, a quantia a ser declarada em viagens aumenta
de R$ 10 mil para US$ 10 mil.
Levando tudo isso em conta, o próprio mercado
financeiro deve oferecer soluções cada vez mais competitivas e vantajosas para
as empresas, permitindo, dessa forma, a execução de operações no exterior com
maior velocidade e menores custos. “Dessa maneira, teremos uma série de ajustes
bastante importantes para a realidade atual do País”, finaliza Hofstatter.
Helmuth Hofstatter - Empreendedor apaixonado por tecnologia e inovação, possui mais de 15 anos de experiência no segmento de logística internacional. Fundador da Logcomex, que desenvolveu soluções de tecnologia que oferecem monitoramento e planejamento, visibilidade avançada e automação para o comércio global. É especialista em gestão de produtos e nas mais diversas soluções voltadas ao universo do comércio exterior.
Logcomex
https://www.logcomex.com/
@logcomex
Nenhum comentário:
Postar um comentário