Médico
mastologista referência no Brasil em cirurgia plástica e oncológica, Wandemberg
Barbosa destaca a cirurgia como principal forma de tratamento da doença.
Intervenções complementares como a quimioterapia também são necessárias
Dando continuidade aos preparativos para o Outubro
Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, o médico mastologista
referência no Brasil em cirurgia plástica e oncológica Wandemberg Barbosa
ressalta a importância do tratamento adequado à doença para aumentar as chances
de cura da paciente. Wandemberg explica que o principal procedimento
terapêutico para a doença é a cirurgia, cuja indicação deve ser rápida e
precisa a fim de se extirpar o câncer. “Uma má indicação cirúrgica ou atrasar o
tratamento podem mudar acentuadamente o prognóstico dos pacientes”, afirma.
Segundo Wandemberg, após o diagnóstico do câncer e
antes da cirurgia, porém, a União Internacional Contra o Câncer (UICC)
estabeleceu a necessidade do estadiamento do paciente. ou seja, a classificação
deste paciente em grupos de tratamento de acordo com o estágio da doença.
“Basicamente os médicos se apoiam em três parâmetros para fazer o estadiamento
cirúrgico do paciente, chamado estadiamento clínico. São eles: tamanho do
tumor, presença de nódulos e presença de metástases. A partir dos resultados
determinada cirurgia é indicada”, explica.
A quadrantectomia ou retirada do quadrante mamário
(parcial) é a cirurgia reservada para os casos de mamas de médio ou grande
porte, em que o tumor mede até dois centímetros e na biopsia de congelação,
exame que dirime dúvidas diagnósticas, foi detectada margem de segurança, ou
seja, que há tecido livre de tumor para se conservar a mama. “Trata-se de uma
cirurgia muito boa para se aproximar da estética nos tumores de quadrante
externo, e de difícil execução nos tumores do quadrante interno, em que
envolvem o 'colo mamário'. Após se efetuar a quadrantectomia, na maioria dos
casos, se faz, nessa mesma mama, Radioterapia complementar para se prevenir as
Recidivas Locais, que são à volta do tumor próximo à cirurgia”, comenta
Wandemberg.
Cada vez menos frequente devido a aumento de
diagnósticos precoces, a mastectomia ainda se faz necessária em alguns casos
para evitar a progressão da doença. Neste tipo de cirurgia, de acordo com
Wandemberg, retira-se totalmente a mama, os nódulos e os músculo peitorais. “É
a mais mutilante das cirurgias e gera um aspecto estético bastante
desfavorável. Foi caindo em desuso a partir dos anos 1980 e hoje é pouco
indicada”, relata o médico.
Recomendada para quando o tumor não está muito
próximo da pele que reveste a mama, a mastectomia subcutânea é bastante realizada
atualmente, podendo ou não, de acordo com o caso, estar associada a uma
linfadenectomia axilar (retirada de linfonodos da axila). Conforme Wandemberg,
a vantagem desse tipo de cirurgia é a de preservar todo o “bojo” da pele que
envolve a mama, o que permite sua reconstrução imediata.
Outro tipo de cirurgia é a da mama oposta. Segundo
o médico referência em cirurgia plástica e oncológica, este tipo de intervenção
é recomendada para um pequeno número de casos, no qual há metástases na mama
oposta (carcinomas lobulares também chamados de metástases em espelho) ou
quando é necessária a redução da mama oposta para ficar em simetria com aquela
que passou pela cirurgia em decorrência do câncer.
Depois da cirurgia, dependendo do caso, há a
necessidade de que o paciente passe por tratamentos complementares. Os dois
principais são: quimioterapia e radioterapia. Wandemberg explica que a
quimioterapia é geralmente indicada para quem apresenta gânglios contaminados
por células tumorais, quando o grau nuclear do tumor é agressivo ou os dois.
“Pode ser usada também em caráter pré-operatório, para reduzir tumor localmente
avançado”, diz o médico. Entre seus piores efeitos colaterais estão o
vômito e a queda de cabelo.
Por ser iminentemente um tratamento localizado do tumor,
a radioterapia é, segundo Wandemberg, um método comprovadamente eficaz como
complemento da cirurgia. “Quando utilizada após a retirada parcial da mama
diminui de maneira significativa o índice de volta do tumor na mama residual,
que passa de 30% para menos de 1%”, afirma. De acordo com Wandemberg, este
procedimento tem como seu maior inconveniente o fato de alterar o tecido
irradiado, produzindo modificações que tornam mais complicada a reconstrução da
região.
No caso de o tumor sair do lugar de origem e migrar para ossos, fígado, pulmões e cérebro, a equipe médica tem ao seus dispor para tratamento a quimioterapia, radioterapia e a cirurgia, mas a estratégia será variada para cada situação. Conforme Wandemberg, o prognóstico de recuperação do paciente nestas situações dependerá da agressividade do tumor e sua resposta ao tratamento instituído. “Hoje se consegue, mesmo nos casos avançados, um índice de resposta em torno de 35%, graças, principalmente, a ação de novos quimioterápicos”, ressalta.
Dr. Wandemberg - cirurgião formado pela Faculdade
de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e cirurgião oncológico
formado pelo Hospital A.C Camargo – Fundação Antônio Prudente. Inclusive foi
médico residente dessa instituição, terminando sua residência em 1981. Pela sua
experiência e conhecimento, Dr. Wandemberg é reconhecido nacionalmente e
internacionalmente, tendo levado inúmeros trabalhos em congressos. Além de ser
membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e do Colégio Brasileiro de Cirurgiões,
no Brasil, é “fellow” da The International College of Surgeons, “member ship”,
na The European Society of Clinical Oncology, "associate member", na
The American Society of Plastic Surgeons e médico visitante no Massachuset’s
General Hospital Boston, nos Estados Unidos, e The Royal Marsden Hospital, no
Reino Unido. Dr. Wandemberg é excelência em cirurgias no estado de São Paulo,
sendo médico cadastrado nos principais hospitais da capita paulista, tais como:
Albert Einstein, São José, H-Cor, Nove de Julho e São Luís.
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