Estado possui 587,2 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos
A Bahia acaba de ultrapassar
65,7 mil conexões operacionais de energia solar em telhados e pequenos
terrenos, espalhadas por 417 cidades, ou 100% dos 417 municípios da região, de
acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(ABSOLAR). Atualmente são mais de 91,6 mil consumidores de energia elétrica que
já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade
elétrica.
A potência instalada de energia solar distribuída na Bahia coloca o estado na
nona posição do ranking nacional da ABSOLAR. Desde 2012, a modalidade já
proporcionou à Bahia a atração de mais de R$ 3,1 bilhões em investimentos,
geração de mais de 17,6 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 761,7
milhões aos cofres públicos.
O estado possui 587,2 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios,
indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Para Santiago Gonzalez Gil,
coordenador estadual da ABSOLAR na Bahia, o avanço da energia solar no País é
fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e
ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a
pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha
na conta de luz da população.
“Vale destacar, portanto, que o estado da Bahia é atualmente um ator importante
na transição energética, no sentido de contribuir com a descarbonização e com o
combate às mudanças climáticas na região. Por ser um relevante centro de
desenvolvimento da energia solar, mantém um enorme potencial de geração de
emprego e renda, com capilaridade para todos os municípios no estado”, aponta o
coordenador estadual da ABSOLAR na Bahia, Santiago Gonzalez.
Os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em
residências e empresas têm, desde início de outubro, 100 dias para viabilizar o
sistema fotovoltaico antes das mudanças de regras aprovadas pelo Congresso
Nacional.
Pela nova Lei 14300/2022, publicada no início deste ano, há um período de
transição que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores
que solicitarem o parecer de acesso de sistemas de geração própria de solar até
o final de 6 de janeiro de 2023.
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, o crescimento
acelerado dos projetos fotovoltaicos em residências, pequenos negócios,
produtores rurais e prédios públicos está ligado principalmente a fatores como
o alto custo da energia elétrica no País, a queda dos preços da energia solar e
a oportunidade de enquadramento nas regras atuais.
“A energia solar ajuda a população e as empresas a se protegerem dos fortes
aumentos nas contas de luz e contribui para a sustentabilidade do País. Graças
à versatilidade e agilidade da tecnologia fotovoltaica, basta um dia de
instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de
eletricidade limpa, renovável e acessível”, conclui Sauaia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário