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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Dia internacional da Superdotação: superdotado e principal especialista no tema revela mitos e verdades sobre a condição

 O Dia Internacional da Superdotação é comemorado neste dia 10 de agosto, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). O Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela é considerado uma das pessoas com maior QI da atualidade e membro de 4 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa International, Intertel e Triple Nine Society, esta última a mais restrita do mundo onde seus membros têm 99,9 de percentil. É exigido uma pontuação de QI maior que das demais sociedades. O professor que é Pós PhD em neurociências revelou mitos e verdades sobre pessoas superdotadas.

 

1 - Todo autista é superdotado.

Mito. O cientista especialista em inteligência, tem mais de 50 estudos sobre inteligência, que utiliza da própria experiência para ajudar essas familias de crianças superdotadas, explicou que não é verdade. 

“Isso é um mito. Na realidade, a maioria não tem. O que acontece é que, como é comum que pessoas autistas façam testes de Qi, sempre surgirão mais”, explicou. 

 

2 - Todo superdotado gosta de xadrez e é bom em matemática. 

Mito. De acordo com Fabiano, “se a pessoa não gostar de matemática, ela não vai ser boa em matemática. Se ela não gostar de jogo, por exemplo, ela não vai ser bom no xadrez. Mas, obviamente, se a pessoa praticar vai ter uma facilidade maior”, contou.  

Além disso, segundo o PhD, as crianças talentosas adoram aprender. O problema é que, às vezes, o que as crianças querem aprender e o que a escola está oferecendo podem ser duas coisas muito diferentes. “Se uma criança não estiver disposta a jogar o jogo da escola, as notas podem não refletir sua habilidade”, explicou. 

 

3 - Superdotação é doença? 

Mito. Conforme o professor, “a superdotação não é doença, muito pelo contrário, está relacionado à evolução da espécie. Para praticamente todas as doenças psiquiátricas, a inteligência é um fator protetivo. Pessoas mais inteligentes e mais bem educadas sofrem menos desses trantornos e, quando sofrem, o prognóstico é melhor.”, revelou. 

 

4 - O Brasil não reconhece e ampara seus gênios. 

Verdade. Segundo Fabiano, o Brasil é um país que não tem muito amparo para crianças superdotadas. “O Brasil deveria "enxergar" melhor esses talentos e investir neles. Uma criança superdotada, por exemplo, precisa estar em séries mais avançadas. E o processo de educação é individual e direcionado. A maioria das escolas não querem ter esse trabalho”, explicou.  

O professor que é sócio da RPS, empresa de inteligência e alta performance para atletas, também é assessor e consultor de mais de 30 famílias de crianças superdotadas, entre elas nomes como Laura Büchele, Caio Temponi, Gustavo Saldanha, Theo Ribeiro, Nicolle de Paula, Elio Henrique Dalferth, entre muitos outros.

 

5 - Todas as crianças superdotadas são peculiares. 

 Verdade. De acordo com Fabiano, aqueles que ensinaram crianças superdotadas por algum tempo reconhecem que alguns de seus alunos podem ter certas peculiaridades.  

“Essas peculiaridades variam desde a falta de consciência social, a tendência ao perfeccionismo, ficar estressado com coisas aparentemente pequenas, por exemplo”, disse. 

 


Dr. 
Fabiano de Abreu Agrela - diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil e investigador cientista na Universidad Santander de México. Registros profissionais: FENS PT30079 / SFN C-015737 / SBNEC 6028488 / SPSIG 2515/5476.

 

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