Fisioterapeuta alerta para os cuidados preventivos e orienta a consulta com especialista assim que se percebam as dores
As Lesões por Esforço Repetitivo, ou LER, têm se caraterizado como doenças recorrentes por atletas em geral, considerando as alterações em todo o sistema musculoesquelético. De acordo com um estudo realizado em 2018 pelo Ministério da Saúde, os registros de LER cresceram 184% entre 2016 e 2017, ressaltando a constância dos casos. Desta forma, reumatologistas, ortopedistas e fisioterapeutas alertam para a importância da atenção com o aparecimento de dores e a importância dos exercícios como prevenção.
Alguns esportes como corrida, natação, ciclismo, vôlei e tênis demandam avaliação constante do atleta por especialistas, pois, ainda que não sejam atividades de contato físico, podem causar lesões pelo excesso de movimento repetitivo das estruturas envolvidas para a prática. Para a coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade UNINASSAU, Campus Redenção, Emanuelle Paiva, o conhecimento das técnicas certas pode ajudar contra o descuido com a LER. “Todos devemos estar atentos a qualquer sinal de dor recorrente em nosso corpo. Entretanto, os praticantes de atividades físicas devem ter mais cuidado, pois alguns sintomas negligenciados podem se desenvolver para as formas mais conhecidas desse grupo de doenças que são as inflamações de tendões, bursite ou a síndrome do túnel do carpo. Dessa forma, é essencial compreensão das técnicas corretas aliadas às ações preventivas”, alerta Emanuelle.
A fisioterapeuta ainda explica que o surgimento de dor que
irradie pelo corpo é um grande sinal de urgência para avaliação. Além disso, as
dores são cumulativas e, quando o corpo não consegue se recuperar naturalmente,
surgem as lesões. Emanuelle reforça algumas medidas de prevenção. “Quando se
previne, é possível ter um alívio das dores, com alguma melhora das lesões. Por
exemplo, realizando aquecimento e alongamento das regiões afetadas pela dor,
correção da postura na execução de movimentos, praticar exercícios de
fortalecimento muscular e o uso de equipamentos de proteção reduzem o
aparecimento de dores. Somado a isso, uma boa alimentação e o cuidado com a
saúde mental, aliados a uma rotina de sono de qualidade, também têm grande
impacto no bem-estar”, finaliza a fisioterapeuta Emanuelle Paiva.
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