Entenda porque a gordura pode ser uma forma de proteção do corpo
De acordo com dados divulgados pela
Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos problemas de saúde mais
graves que a população em geral enfrenta. Segundo a mesma fonte, a obesidade,
até 2025, deve afetar mais de 700 milhões de pessoas pelo mundo. No Brasil,
19,8% da população sofre desse problema.
Segundo a fisioterapeuta e
especialista em medicina integrativa, Ana Peixoto, “a obesidade é um problema
de saúde comum porque as suas causas afetam muitas pessoas”. Desse modo, muito
além do simples fato de ingerir mais calorias do que se utiliza por dia, as
pessoas obesas, têm, em sua maioria, causas comuns que originam o problema.
Dentro do estudo das 5 Leis
Biológicas, teoria criada pelo médico alemão Dr. Hamer, a maneira como vivemos
determinadas situações impactam diretamente nas nossas dores e problemas
físicos. “Com a obesidade, não é diferente”, afirma a especialista em emoções e
patologias. “Colocamos gordura onde precisamos proteger”. A gordura está
relacionada à necessidade de proteção, ao quanto a pessoa se sente julgada, bem
como aos medos que ela tem de faltar algo como comida, amor, reconhecimento.
Engordamos também quando sentimos que
não tivemos o valor que gostaríamos de ter tido para o outro. Desse modo, esse
sentimento de ser menosprezado e não ganhar a valorização que merece, é, muitas
vezes, expressado pela gordura corporal, que gera a obesidade.
Na carência e no medo da falta
acontece a mesma coisa. Pessoas com pais ausentes ou que vivem em famílias que
não têm grandes vínculos afetivos, tendem a buscar esse vazio na comida. “Essa
falta de amor, de carinho, de calor humano e de afeto, pode facilmente se
desenvolver em forma de obesidade”, explica a especialista.
Como ela disse, a gordura surge como
forma de “proteger” de toques indesejados, de julgamentos e até pela
necessidade de proteger alguém, quando a gordura se concentra mais na barriga.
Ana afirma que “pessoas que apanharam muito na infância podem desenvolver uma
gordura localizada onde sofria as agressões como forma de proteger o local de
futuras dores”. Não só crianças, contudo, pessoas adultas que também tiveram
contato com algum tipo de violência ou vulnerabilidade física, tendem a
desenvolver gordura nesse local de dor. Em mulheres que tiveram algum
relacionamento abusivo e violento com relação à sexualidade, a gordura tende a
aparecer em forma de culote.
“A gordura, assim como todas as
nossas patologias está ligada aos nossos problemas emocionais”, alerta a
fisioterapeuta. Desse modo, mais do que apenas tratar o resultado que foi manifestado
pelos problemas, é importante também ficar atento às verdadeiras causas do
problema, para que ele seja erradicado totalmente.
Ana Peixoto –
Fisioterapeuta. Terapeuta especialista em medicina germânica. Idealizadora das
técnicas de Reprogramação Bio-muscular e Anatomia Emocional
@anapeixoto.oficial
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