Daniela Lopez, esteticista e cosmetóloga, diz que o procedimento estético não agride a pele e luta na justiça para a volta do uso legal do aparelho
Há 12 anos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o bronzeamento em câmaras artificiais no Brasil para fins estéticos. O veto do uso do equipamento, na época, foi baseado em estudos científicos que comprovaram os efeitos deletérios do uso dessas câmaras e do aumento do risco de câncer da pele, o que é comum no Brasil.
Daniela Valentina Lopez, esteticista e cosmetóloga especializada em intradérmicos e subcutâneos, vem lutando para reverter o quadro desde a proibição do bronzeamento artificial em território nacional. Inclusive, a especialista diz que o uso do aparelho é benéfico para a saúde, pois nele é possível ter o controle da quantidade de raios UVA e ultravioleta B (UVB) que for receber.
"Ao escolher se expor ao sol natural você não tem controle algum do que está recebendo na sua pele, mesmo porque não tem como "negociar" que venha somente a proporção adequada para você receber e o suficiente para produzir, por exemplo, só vitamina D", pontua.
"No aparelho você controla 100% a eficácia, trazendo para sua pele só a parte boa do sol natural, por isso, obviamente, as camas são o nosso sol artificialmente", completa.
Outro ponto que a especialista acrescenta é que o bronzeamento artificial também é uma maneira segura de tratar doenças como vitiligo e psoríase, por meio da fototerapia. Nesse tratamento, a luz ultravioleta A (UVA) e B (UVB), fornecida pelas lâmpadas especiais de radiação, ajuda a reduzir a inflamação, a coceira e até clareando a pele.
"Temos que ser humildes em aceitar que as
máquinas são uma tecnologia de ponta desenvolvida pelo próprio homem, o qual
foi possível transformar os benefícios do sol em um aparelho", finalizou.
Dra. Daniela Lopez - Atuando em prol da regulamentação da atuação de
profissionais estéticos e cosmetólogos em todo país, Daniela Valentina Lopez é
esteticista, graduada em Estética e Cosmetologia pela Universidade Braz Cubas,
com pós-graduação em Intradérmicos e Subcutâneos, pela FAISP; Estética
Avançada, pela UNIFESP, e Biomedicina Estética, pela Faveni. Idealizadora do
Peeling Orgânico, a profissional também é presidente da SindEstética, autora do
livro "A História da Legislação da Estética e Cosmetologia no Brasil'',
pesquisadora no campo clínico e fundadora da Escola Superior de Estética e
Cosmetologia (ESEC), a primeira escola superior de estética e cosmetologia no
Brasil.
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