- InCor é o primeiro
hospital do Brasil e da América Latina a criar um centro especializado em
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de
emergência
- Diferencial da
instituição é a uniformização do fluxo do atendimento, seguindo os mesmos
protocolos internacionais
O InCor (Instituto do Coração do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) apresenta o primeiro Centro de Parada
Cardíaca do Brasil e da América Latina. A novidade irá garantir a uniformização
do atendimento, seguindo os mesmos protocolos internacionais de ressuscitação
cardiopulmonar (PCR), durante e depois da intercorrência, inclusive após a alta
hospitalar.
Pesquisas realizada pela Associação Americana
do Coração (American Heart) mostram que pacientes atendidos em locais onde
foram criados centros de parada cardíaca melhoraram a sobrevida com desfechos
neurológicos favoráveis até a alta hospitalar, ou seja, menos chance de ter um
déficit motor, por exemplo. Além disso, há o aumento de sobrevivência dos
pacientes de parada cardiorrespiratória atendidos nesses centros de 19% a 38%,
em adultos, e de 35% para 50%, em crianças.
Segundo Dr. Sérgio Timerman, diretor do
Centro de Parada Cardíaca e Ciência da Ressuscitação do InCor, o novo centro do
InCor, representa uma colaboração multidisciplinar de profissionais e áreas com
o foco principal de fornecer atendimento clínico excepcional a pacientes após
uma parada cardíaca, guiado pelos protocolos mais recentes e pelas melhores
práticas internacionais. “O diferencial do InCor é que temos um trabalho coordenado
pelo mesmo ‘maestro’ em todo fluxo, desde a chegada até a alta do paciente
pós-parada cardíaca, tendo um acompanhamento ambulatorial depois da alta
hospitalar”.
O Instituto oferece suporte consultivo 24
horas por dia, sete dias por semana para as equipes do departamento de
emergência e da UTI que cuidam de pacientes que sofreram uma PCR. Ainda,
fornece recomendações para intervenções pós-parada com a finalidade de otimizar
os resultados aos pacientes.
Os cuidados específicos incluem: Modulação Terapêutica
da Temperatura (Gerenciamento de temperatura alvo); Monitoramento neurológico
contínuo; Cuidados críticos de suporte gerais, incluindo gerenciamento de
ventilador otimizado; e Disponibilidade de cateterismo cardíaco e / ou suporte
cardiovascular mecânico temporário, conforme indicado.
Os pacientes vão receber avaliação e
tratamento de especialistas de várias disciplinas, como Medicina Intensiva,
Cardiologia, Neurologia, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Serviço Social.
“Este é um trabalho que o Instituto já fazia, porém, agora, todos seguem um
único protocolo do Centro”.
Baseados em estudos e diretrizes
internacionais, a sobrevivência após uma parada cardíaca diminui entre 7% e 10%
a cada minuto que a desfibrilação é atrasada. “No atendimento pré-hospitalar,
são utilizados desfibriladores externos semiautomáticos para aumentar a
sobrevida após uma parada cardíaca de 10% para aproximadamente 60%. No entanto,
a sobrevivência de uma parada cardíaca intra-hospitalar permanece em
aproximadamente 10%”, diz Dr. Timerman.
O médico conta que a estrutura do InCor é
exclusiva por oferecer tratamentos de ressuscitação baseados em evidências, com
recursos da cardiologia intervencionista de emergência e cuidados intensivos
integrados com gerenciamento de temperatura direcionado e suporte
cardiorrespiratório. “Existe uma grande variação entre os hospitais quanto à
disponibilidade e tipo de atendimento pós-ressuscitação, bem como aos
resultados clínicos. O InCor conta com um amplo suporte tecnológico e agora
possui um único protocolo em todas as unidades e áreas”.
No InCor, os cuidados específicos incluem
modulação terapêutica da temperatura, monitoramento neurológico contínuo,
cuidados críticos de suporte gerais, incluindo gerenciamento de ventilador
otimizado e disponibilidade de cateterismo cardíaco e / ou suporte
cardiovascular mecânico temporário, conforme indicação médica.
O Instituto vai fornecer toda a expertise do
Centro para outros hospitais do Brasil por meio de consultorias e treinamentos
de equipes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário