Estudo realizado
pela Toluna aponta que pessoas pretendem continuar higienizando alimentos,
cozinhar mais e fazer cursos online
Um estudo inédito da Toluna, fornecedora líder de
insights do consumidor sob demanda, identificou as principais mudanças nos
hábitos e comportamentos dos brasileiros após a chegada do novo coronavírus ao
país e, a partir disso, quais serão as tendências na vida dessas pessoas quando
o pico da pandemia tiver sido superado no país.
Durante a quarentena novos hábitos foram adotados
por boa parte da população, e alguns deles serão mantidos, de acordo com a
pesquisa realizada pela Toluna entre 8 e 10 de maio com 1.052 pessoas de todas
as regiões do país. Os entrevistados afirmaram que pretendem manter hábitos
como higienizar todas as coisas que entram em casa (59,5%), cozinhar (49,6%),
fazer cursos online (43%) e ir ao mercado ou farmácia somente quando for
extremamente necessário (40,6%).
Quando questionadas sobre tendências pós-pandemia,
63,6% das pessoas acreditam que o trabalho remoto irá se manter, a
educação a distância (58%), busca por novos conhecimentos continua (57%), novos
modelos de negócios para restaurantes (54,3%) e revisão de crenças e valores
(49,6%).
“Desde fevereiro, antes do Brasil confirmar seus
primeiros casos de Covid-19, a Toluna têm dedicado atenção e esforços para
ouvir e entender todas os sentimentos, necessidades e opiniões da população
brasileira durante essa crise gravíssima. Pensando nisso, criamos algumas
pesquisas para identificar os principais pontos de atenção. Nesse novo estudo
inédito, nosso principal propósito foi identificar os hábitos e comportamentos
dos brasileiros durante a quarentena e o que será tendência daqui pra frente”,
explica Luca Bon, diretor-geral da Toluna para América Latina.
Em relação ao trabalho, 26% dos entrevistados
afirmaram estar trabalhando de casa normalmente, alguns já estavam
desempregados antes da pandemia (12,2%) e há quem esteja trabalhando no modelo
home office com jornada reduzida (12%). Outros são autônomos e estão sem
receber remuneração (10,6%), pois os serviços estão suspensos.
O estudo mostrou o aumento no consumo de alguns
alimentos específicos como o arroz (82%) e feijão (73%), frutas (82,6%), ovos
(77,6%) e alimentos congelados (68%). Também houve um aumento em alguns
medicamentos como a vitamina C (74%) e antigripais (64%).
95% das pessoas pesquisadas afirmaram ter comprado
algum item específico para se proteger contra contaminação. Entre elas, os
produtos mais citados foram desinfetante para as mãos/álcool em gel (94,4%),
máscara de tecido reutilizável (90%), sabonete (70%) e desinfetante para
ambientes (67,4%).
Em um cenário em que tudo voltasse a funcionar
normalmente mas ainda sem vacina e sem cura para a Covid-19, a maioria das
pessoas afirma que não frequentaria shows (62,3%), cinema e teatros (62%),
academias (57,5%), eventos esportivos (56%) e clubes (55,2%).
No estudo realizado pela Toluna, a maioria das
pessoas (87%) se considera muito ou extremamente preocupada com o surto do novo
coronavírus. Quando questionadas, 62% das pessoas se mostrou igualmente
preocupada com os impactos da pandemia na saúde pública e na economia.
Mais de 97% das pessoas afirmam praticar algum tipo
de isolamento social, divididas entre isolamento total (55%) e parcial (42%). O
isolamento parcial é justificado por pessoas que precisam sair para trabalhar
(44%) e outras que precisam resolver coisas pontuais (54%), como ir ao
supermercado.
Essa pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 10 de
2020, com 1.052 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação
de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa,
onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês.
Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, todas as regiões brasileiras, com 3%
de margem de erro e 95% de margem de confiança.
Toluna
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