Posicionamento da Federação e
Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo em tempos de pandemia
Na primeira guerra mundial, surgiu o slogan
atribuído a David Lloyd George, chanceler do tesouro inglês “business as
usual”. Essa frase ou lema foi tomado por empresários como parte do
esforço para reduzir os efeitos da guerra na economia. Lojistas e industriais
adotaram o slogan. Pois a verdade aceita por todos, era que para vencer a
guerra a economia não poderia ser destruída.
O povo contribuiu para a vitória, trabalhando e
produzindo normalmente, mantendo a economia ativa e dando sustentação econômica
ao esforço de guerra.
A guerra e a vida
Estamos em guerra contra um vírus, o Covid19, que
invadiu países desenvolvidos ou não, do oriente ao ocidente e que não distingue
classe social. Como todos os vírus não têm piedade, é o algoz especialmente dos
socialmente mais frágeis e daqueles que fazem parte dos grupos de risco.
Vítimas humanas cujo valor é inestimável e insubstituível.
A guerra, o trabalho e a
produção
A guerra contra o vírus instalou uma grave crise na
nossa economia, causou um enorme desajuste na harmonia existente entre as
atividades produtivas, extinguiu o frágil equilíbrio de forças que existia
entre as pequenas e grandes empresas, especialmente no varejo. A grande empresa
consegue manter suas operações através de seus canais digitais, os hipermercados
vivem seu melhor momento. As demais atividades autorizadas a trabalhar amargam
prejuízos, pois tem alta dependência dos demais segmentos por ora proibidos de
operarem, da renda e dos empregos já perdidos.
A insensibilidade e a visão
limitada do poder público
Salvar vidas é o mais importante, mas a vida humana
precisa de trabalho e renda para ter sustentação, dignidade e esperança. Sem o
trabalho e a produção que geram renda, as pessoas perdem sua dignidade e a
desesperança toma conta da alma.
Imitando a vida, os mais frágeis que são as
pequenas empresas proibidas de trabalhar, já são as primeiras e maiores
vítimas.
Nós só queremos trabalhar, com responsabilidade e tomando todos os cuidados que esses tempos exigem. Queremos cuidar das nossas famílias, dos nossos funcionários e dos nossos clientes. Queremos ajudar o nosso país vencer essa guerra, a retomar o caminho do desenvolvimento e do crescimento, queremos de volta nossa dignidade.
Só temos um pedido: Precisamos voltar ao que sempre fizemos e sabemos fazer.
Nos deixem trabalhar.
Queremos ter em nossas vitrines a frase: “NEGÓCIOS COMO DE COSTUME”
CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO e FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
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