Segundo a educadora física e coach de Pilates e Yoga,
Adriane Lafemina, muitos blogueiros desabilitados estão colocando seus
seguidores em risco enquanto dão "aula” e fazem vídeos. Além disso, nem
todos estão preparados para seguir determinados exercícios propostos nas lives.
Devido ao período de
quarentena que todo o mundo tem enfrentado para frear o avanço do novo
coronavirus - COVID19, as autoridades de saúde orientam a prática atividade
física para ajudar na imunidade, além dos outros benefícios para a saúde. Quem
procura a internet para se exercitar encontra com muita facilidade lives e
vídeo aulas gratuitas mas que muitas vezes, ao invés de ajudar podem oferecer
riscos, causando lesões por serem feitas por pessoas ser formação adequada.
Para a educadora física e coach de Pilates e Yoga, Adriane Lafemina, formada em
Educação física e com pós-graduação em Educação Física e Atividade Física
Adaptada e Especialização em PIlates, isso acontece porque muita gente prefere
as lives gratuitas a manter o serviço individualizado de um personal. “Além de
não valorizar o profissional, pode-se incorrer no ditado “o barato sai caro”,
diz.
“Não é seguro, por
exemplo, uma pessoa sedentária participar de uma live de uma aula de alta
intensidade, em que o professor não tem ideia de que público está atingindo.
Diante de tanta demanda gratuita é preciso buscar orientação, consultando
um profissional de Educação Física, que poderá fazer uma avaliação e organizar
um plano para aquele aluno/cliente, escolhendo a atividade física que melhor
lhe trará benefícios, levando em conta o que o aluno gosta e o que ele
precisa”, afirma a profissional.
A tecnologia é uma
realidade excepcional e aliada da nossa existência, seja social, profissional
ou educacional se utilizada de forma cuidadosa, com segurança e
responsabilidade. Por três anos consecutivos a tecnologia, o treinamento com o
peso do própio corpo, treinamento HIIT, treinamento funcional e o treinamento
em grupos apareceram na lista de tendências do fitness do American College of
Sports Medicine (ACSM) entre as 10 maiores tendências de 2018/ 2019 e 2020.
Então diante desses dados, o cenário atual já era previsto por especialistas do
fitness mundial.
O CONFEF (Conselho
Federal de Educação Física) tem alertado através de seus canais de comunicação
nas redes sociais que somente um profissional de educação física com seu
registro no conselho ativo pode prescrever treinos. Para utilização de práticas
físicas de forma segura e assertiva o profissional deve submeter a pessoa
interessada a preencher uma anamnese, um questionário completo, como: condições
físicas atuais, se já praticou alguma atividade física, histórico de doenças, e
histórico alimentar. “A tecnologia é uma aliada na hora de exercitar na
quarentena, mas diante de tanta demanda é necessário buscar um profissional
licenciado e habilitado, com especialização, conferindo o registro”, acrescenta
Adriane.
Segundo a coach, todo
exercício prescrito presencial ou não, deve atender a três pontos importantes:
ser seguro, prazeroso e eficiente. “É preciso ter cuidado com a segurança dos
móveis que serão usadaos, com a postura correta na execução do exercício, a
intensidade dos estímulos e a frequência das atividades físicas. Por isso a
importância do acompanhamento de um profissional”, conclui Adriane.
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