Levantamento
mostra ainda que bons resultados estão relacionados com o aumento de 123% nas
compras realizadas pela internet; ao todo, foram 14,4 milhões de pedidos
A quarentena deixou muitos brasileiros longe de
suas mães – mas isso não significa que os consumidores esqueceram ou deixaram
para segundo plano os presentes para o dia delas. Ao contrário: um levantamento
do Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce
mostra que 14,4 milhões de compras foram realizadas para a data, aumento de
123% em relação ao mesmo período do ano passado.
O estudo considera o período de 25 de abril a 9 de
maio e mostra que os consumidores foram em busca de economia e conseguiram
aproveitar as promoções do período. O tíquete médio das compras foi de R$
396,70, valor 3% inferior ao registrado no mesmo intervalo de tempo de 2019.
Isso não quer dizer que o e-commerce tenha faturado
menos. Com tantas compras feitas on-line, o varejo digital faturou R$ 5,7
bilhões com a data, aumento nominal de 116% em relação ao mesmo período de
2019.
“O Dia das Mães foi a primeira data sazonal
importante durante o período de pandemia. Analisando os resultados, é possível
dizer que foram, sim, surpreendentes. É algo que não vejo desde os primórdios
do e-commerce. E com o crescimento de três dígitos do mercado, é possível
reforçar a ideia de que toda crise também pode gerar uma oportunidade. Aqueles
que melhor se prepararam para o cenário atual, que exige forte estratégia
digital, devem colher os frutos do sucesso de forma ainda mais notável a partir
de agora”, afirma André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.
Ainda de acordo com o levantamento, as categorias
mais vendidas em volume foram: Moda & Acessórios, Beleza & Perfumaria,
Telefonia, Esporte & Lazer e Informática. Já na análise de faturamento, as
que mais contribuíram foram: Telefonia, Eletrônicos, Eletrodomésticos,
Informática e Moda & Acessórios.
Quem comprou mais?
Os consumidores de 36 a 50 anos foram os que mais
compraram em volume durante a data (responsáveis por 34% dos pedidos
realizados). Em seguida, estão aqueles entre 26 e 35 anos (32,3%) e, em
terceiro lugar, os que têm até 25 anos (18,6%). Por último, estão os com mais
de 51 anos (15,1%).
Em relação ao gênero, as mulheres compraram mais do
que os homens: ao todo, elas foram responsáveis por 56,2% dos pedidos feitos,
enquanto eles fizeram 43,8% do total.
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