Para o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros,
“é preciso ressaltar que é possível identificar a reprodução de opiniões
dos setores que se sentem ameaçados com a quebra de monopólios e fim de
subsídios. É bom lembrar que os subsídios às chamadas novas fontes renováveis –
eólica, solar e biomassa, essencialmente, já que as PCHs são fontes muito
antigas, utilizadas desde o século XIX – tiveram o objetivo de estimular a
entrada dessas fontes na matriz energética nacional, o que foi feito com muito
êxito, como é fácil constatar. Assim nossa geração que já era majoritariamente
renovável, de origem hidráulica, agora permanece renovável, mas incorporando
outras fontes, que são extremamente importantes, estimulam a geração perto dos
centros de carga (a geração distribuída, já mencionada), geram empregos e são
complementares entre si”.
Reginaldo Medeiros segue comentando que “o ponto é
que tais fontes já estão maduras. Competem livremente nos leilões de energia
não mais em igualdade de condições, mas sim em condições de preço muito mais
favoráveis, porque são mais baratas. De fato, houve, em nível mundial, uma
queda expressiva nos preços das novas renováveis nos últimos anos. Assim, o
ponto principal é que os subsídios não mais se justificam. Por que os
consumidores têm que pagar mais por algo que já é mais barato?”, desafia o
executivo do setor. E completa lembrando “que o que é certo é de que as
usinas que receberam o benefício do subsídio devem mantê-lo até o fim de seus
prazos de autorização/concessão, por se tratar de contratos já constituídos.
Mas isso já está no texto do PLS 232.”.
A Abraceel destaca a
importância do Projeto de Lei do Senado nº 232 de 2016, que propõe uma ampla
reforma no modelo setorial, garantindo a todos os consumidores a liberdade de
escolher o seu fornecedor de energia, já que há décadas os consumidores pagam
todos os equívocos da política energética nacional. Essa vantagem já existe no
Brasil, porém está restrita a grandes consumidores, que têm acesso a energia em
média 30% mais barata que os demais brasileiros.
A associação carrega em suas bandeiras apontamentos de que a célere aprovação do PLS 232 trará os seguintes benefícios: a- redução na conta de energia elétrica dos consumidores residenciais, já que a liberdade de escolha estimula a competição e a queda de preços; o - estímulo a novos projetos de energia limpa, ao permitir que os consumidores escolham sua fonte de preferência; a- redução de encargos, ao estimular melhores sinais de preço e
a redução na conta de energia de pequenas e médias empresas tende a gerar empregos, novos serviços, e por consequência, tributos.
A associação carrega em suas bandeiras apontamentos de que a célere aprovação do PLS 232 trará os seguintes benefícios: a- redução na conta de energia elétrica dos consumidores residenciais, já que a liberdade de escolha estimula a competição e a queda de preços; o - estímulo a novos projetos de energia limpa, ao permitir que os consumidores escolham sua fonte de preferência; a- redução de encargos, ao estimular melhores sinais de preço e
a redução na conta de energia de pequenas e médias empresas tende a gerar empregos, novos serviços, e por consequência, tributos.
Abraceel - Associação
Brasileira dos Comercializadores de Energia
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