Mentor e especialista
em desenvolvimento pessoal e alta performance, Paulo Alvarenga, chama à
reflexão: “Estamos passando por um momento que mudará a forma como viveremos
daqui pra frente, sendo necessário o gerenciamento das emoções com consciência
e positividade. Manter-se em estado de medo excessivo pode afetar o sistema
imunológico e a saúde em diversas frentes. Para fugir dessa cilada mental, crie
rotinas e rituais que tragam mais leveza e alegria para a nova dinâmica da
vida, com a certeza de que esse período difícil vai passar. Trata-se de uma
excelente oportunidade de aprendizado para o ser humano”
“Diante de tantas incertezas, muitas pessoas
não sabem como lidar emocionalmente com essa situação, o que pode gerar ainda
mais pânico e desespero”, avalia o mentor e especialista em desenvolvimento e
alta performance e CEO da Mastersoul, Paulo Alvarenga. A seguir, ele
fala a partir do ponto de vista comportamental sobre como o novo Coronavírus
está impactando as emoções das pessoas e dá dicas para lidar com esse momento
de forma equilibrada, com organização e positividade.
“Em uma sociedade complexa, onde não é
aceitável se mostrar vulnerável, muitas pessoas não estão dando a devida
importância para a seriedade e para a concentração de esforços que a situação
exige. Por outro lado, muitas estão mantendo níveis altos de ansiedade,
provocadas pelo excesso do medo causado pela pandemia do Coronavírus. O medo é
importante porque nos deixa em alerta, mais focados. Ele traz presença e isso
pode ser utilizado ao nosso favor, mas não podemos deixar que o medo se
transforme em pânico, elevando o nível de estresse. Isso pode afetar o sistema
imunológico ou levar as pessoas em direção a estados depressivos ou de alta
ansiedade por conta do afastamento social, por exemplo”, explica o
especialista.
A seguir, Paulo aponta três aspectos do medo
e sugere formas para lidar com esse sentimento em tempos de Coronavírus:
1 – Foco na dor
“Estar focado na dor provocada pelo momento
atual é real e o sofrimento é opcional. O sofrimento vem da questão da
mentalidade que criamos em relação ao medo de se perder algo (emprego,
dinheiro, saúde ou a vida), o que leva a pessoa a viver um estado de alucinação
e, logo, um sofrimento intenso que pode impactar em perda de energia e ao
adoecimento físico e mental. São quatro letras para trabalharmos a reflexão: R
(relativo), P (peso), I (importância) e D (duração), onde se cria um processo
de pensamento fixo complexo em cima do medo e perda e que pode ser gerenciado
com inteligência emocional. Para sair desse estágio, foque nos ganhos, que é
estar com a as pessoas que se ama, na oportunidade de se dar uma pausa,
realizar atividades prazerosas, desenvolver um novo estilo de vida ou brincar
com os filhos. Escreva os ganhos em um papel e faça um diário de benefícios.
Essa ação transforma a mente e ajudará a pessoa a gerenciar de forma mais
consciente e positiva as suas emoções. Precisamos entender que temos a chance
de nos reinventar a partir de um evento extremo, que força a mudança da
dinâmica da vida como um todo”, recomenda Paulo.
2 – Processo da dor e mudança
O especialista aponta que neste momento, com
a necessidade involuntária de alterações na rotina e nas dinâmicas social e
profissional, as pessoas podem ficar presas à dor do processo de mudança. “Com
isso, a tendência é achar que tudo é muito difícil nesse processo, principalmente
quem conta com prestadores de serviço como diarista, babás, cozinheiros, por
exemplo. Sair dessa cilada mental é tornar o processo mais leve, com rotinas e
rituais em casa para obter eficiência, buscando sempre a diversão. Colocar
alegria nesse processo é fundamental para que as atividades do dia a dia fluam
com organização e positividade: leiam mais, criem jogos, cozinhem em família,
ouçam música, relembrem bons momentos, dividam as tarefas para que não pese nas
atividades de uma só pessoa, assistam aos bons filmes etc. É necessário gestão.
Assim, as pessoas conseguirão reaprender muitas coisas, produzir muito mais e
se conectar – assim, a pessoa conseguirá mudar sem afetar negativamente o seu
estado emocional”.
3 - Resultado da dor
O terceiro item nesse processo apontado por
Paulo Alvarenga é o resultado da dor. “De acordo com más experiências passadas,
muitas pessoas ficam presas mentalmente ao resultado da dor, cultivando
sentimentos negativos de medo e não conseguem seguir em frente em alguns pontos
da vida. Em uma situação de ameaça, as pessoas podem ficar paralisadas, correr
ou lutar. E esses três comportamentos, que fazem parte do resultado da dor,
estão acontecendo neste exato momento com a pandemia de Coronavírus. Porém,
essa é uma oportunidade de aprendizado, principalmente observado o resultado da
dor de países como China, Itália e Portugal, que estão passando pela crise de
forma crítica. É hora de agir com inteligência e empatia e não ficar parado e
deixar de fazer coisas importantes”.
“O fato de uma parcela da população ter
iniciado uma corrida às gôndolas de supermercado, o que chamamos de panic
buying, por exemplo, mostra como elas estão imersas em seus egos, em um
estado de sobrevivência, pensando em si mesmas. Dificilmente têm um pensamento
de bem comum no estágio de sobrevivência e isso é absolutamente compreensível a
partir desse ponto de vista. Nele, não existe compaixão, empatia ou
solidariedade. Assim, temos que trabalhar a consciência em direção ao
equilíbrio da percepção sobre o que está acontecendo – nem o medo paralisante e
nem a ausência dele. Para controlar esse pensamento negativo e transformá-lo,
faça um diário das emoções, mantendo-se informado de forma equilibrada ao mesmo
tempo em que realiza outras atividades prazerosas. Muito importante: não deixe
de se exercitar dentro de casa – faça Yoga, meditação, exercícios localizados
ou simplesmente dance. Alimente-se bem e mantenha seu nível energético alto.
Precisamos estar muitos fortes depois que esse tsunami passar para nos
recuperarmos dos impactos, principalmente, os econômicos que esse evento vai
deixar”.
Confira a reflexão do Paulo Alvarenga sobre o
tema: https://bit.ly/3a3EAL4
Paulo Alvarenga - O empresário é um dos
únicos brasileiros certificados em Coaching com Inteligência Emocional por
Daniel Goleman, e também é diplomado pelo The Inner Game of Coaching (ICI), com
Tim Gallway. Participou de treinamentos de Programação Neurolinguística com
Richard Bandler e de Flow Accelerator Trainer com Steven Kotler. Todos
realizados nos Estados Unidos. Durante três anos, fez parte do comitê
científico do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD).
Após carreira em T.I, em 2001 se tornou empreendedor em Consultoria de
Desenvolvimento de T&D, se especializou em Treinamentos de Liderança, Team
Building, Comportamentais e Coaching que o possibilitou em meados de 2005 se
tornar um dos criadores do programa Líder do Futuro. É consultor especialista
em Gestão de Cultura Organizacional pelo Barrett Values Centre. É coach pelo
ICI, e também pelo The Inner Game of Coaching com Tim Gallway (USA), Presence
Coaching como Robert Diltse Richard Moss. Master Practitionere TrainerTraining
na SBPNL. Participou do Strategic NLP and Patternsfor Learning, com Richard
Bandler (USA). Certificado no Energy for Performance e TraintheTrainer no Human
Performance Institute (USA), Experience Management – Marketing & Sales,
pela UCI (USA). É também certificado pelo CCL (Center for CreativeLeadership)
no Leadership Development Program – Leading Managers em Greensboro (USA). Date
with Destinye Unleash the Power Within ministrados pelo renomado Tony Robbins
(USA). Business Masterycom Tony Robbins, Core 100 – Strategic Intervention
Training – Robbins and Madanes, Em Certificação no Emotional Inteligence
Coaching Certification com Daniel Goleman.
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