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quinta-feira, 5 de março de 2020

Dia internacional da mulher: Doenças podem ser causadas por falta de exercícios; saiba como prevenir


Todo mundo sabe que a falta de exercício pode acarretar em uma série de doenças, não é mesmo? Mas, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um em cada quatro adultos são sedentários e o número entre adolescentes é ainda mais alarmante, quatro em cada 5. Algumas enfermidades têm predisposição em se desenvolver ou potencializar em alguns sexos específicos. Aproveitando o mês que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, nada melhor do que falar sobre práticas de atividades físicas para mulheres.

As chances de doenças cardiovasculares no sexo feminino, por exemplo, aumentam consideravelmente após a menopausa, pois o nível de estrogênio - hormônio que protege o coração, facilitando o fluxo sanguíneo por meio da dilatação dos vasos – diminui. Os exercícios físicos são fortes aliados também na prevenção e combate do câncer de mama. Segundo pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, adolescentes praticantes de atividades físicas intensas diminuem as chances de sofrer de câncer de mama na fase adulta em até 23%.

A prática também é uma boa pedida para mulheres no período da TPM, podendo aliviar cólicas e melhorando o humor com, por exemplo, a liberação da endorfina – hormônio responsável pela sensação de bem-estar e prazer, além de melhorar a circulação de sangue no corpo.

A rotina atribulada e falta de tempo para ir à academia ou praticar corrida é, muitas vezes, um dos motivos para não realizar atividade física, mas alguns exercícios (aeróbia e tonificação) podem ser realizados utilizando itens do dia-a-dia, como subir uma simples escada ou fazer exercícios usando pesinhos ou elásticos específicos para essa função .

Não se esqueça procurar um ortopedista e um profissional de educação física antes das práticas dos exercícios para garantir à sua saúde melhor desempenho.




Dr. Leandro Gregorut - Ortopedista, especialista em joelho, ombro e cotovelo, na Clínica MOVITÉ e no Hospital Sírio Libanês e especialista em Medicina Esportiva pela Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Já atuou como médico da seleção brasileira de handebol.


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