Todo mundo sabe que a falta de exercício pode
acarretar em uma série de doenças, não é mesmo? Mas, segundo a OMS (Organização
Mundial da Saúde), um em cada quatro adultos são sedentários e o número entre
adolescentes é ainda mais alarmante, quatro em cada 5. Algumas enfermidades têm
predisposição em se desenvolver ou potencializar em alguns sexos específicos.
Aproveitando o mês que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, nada melhor
do que falar sobre práticas de atividades físicas para mulheres.
As chances de doenças cardiovasculares no sexo
feminino, por exemplo, aumentam consideravelmente após a menopausa, pois o
nível de estrogênio - hormônio que protege o coração, facilitando o fluxo
sanguíneo por meio da dilatação dos vasos – diminui. Os exercícios físicos são
fortes aliados também na prevenção e combate do câncer de mama. Segundo
pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, adolescentes
praticantes de atividades físicas intensas diminuem as chances de sofrer de
câncer de mama na fase adulta em até 23%.
A prática também é uma boa pedida para mulheres no
período da TPM, podendo aliviar cólicas e melhorando o humor com, por exemplo,
a liberação da endorfina – hormônio responsável pela sensação de bem-estar e
prazer, além de melhorar a circulação de sangue no corpo.
A rotina atribulada e falta de tempo para ir à
academia ou praticar corrida é, muitas vezes, um dos motivos para não realizar
atividade física, mas alguns exercícios (aeróbia e tonificação) podem ser
realizados utilizando itens do dia-a-dia, como subir uma simples escada ou
fazer exercícios usando pesinhos ou elásticos específicos para essa função .
Não se esqueça procurar um ortopedista e um
profissional de educação física antes das práticas dos exercícios para garantir
à sua saúde melhor desempenho.
Dr. Leandro Gregorut - Ortopedista, especialista em
joelho, ombro e cotovelo, na Clínica MOVITÉ e no Hospital Sírio Libanês e
especialista em Medicina Esportiva pela Sociedade Brasileira de Medicina do
Exercício e do Esporte. Já atuou como médico da seleção brasileira de handebol.
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