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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Aprenda como evitar o refluxo, problema que atinge cerca de 20% dos brasileiros


Cirurgião do aparelho digestivo dá sete dicas de como evitar o incômodo no estômago


Sensação de queimação no estômago, azia e regurgitação. Esses são alguns dos sintomas que atingem as pessoas com refluxo gastroesofágico. O problema é basicamente o retorno involuntário e repetido do conteúdo do estômago para o esôfago e atinge de 10% a 20% da população, segundo estimativas de especialistas. Porém, é possível evitar essa complicação.

O Dr. Fernando Bray, Cirurgião do Aparelho Digestivo do Hospital Santa Catarina (SP), elenca algumas dicas para evitar este mal que acomete tantos brasileiros.
  • Procure comer em menor quantidade, mais vezes ao dia: O ideal é fazer de quatro a cinco refeições ao dia, a cada três horas, em pequenas porções. Refeições grandes acentuam os sintomas de refluxo.
  • Não deitar logo após a refeição: é importante evitar deitar-se após as primeiras duas horas pós refeição. Na horizontal, o suco gástrico sobe com mais facilidade ao esôfago, causando desconforto.
  • Elevar a cabeceira da cama ou dormir com travesseiro alto: a gravidade auxilia diminuindo o refluxo do estômago para o esôfago.
  • Evitar alimentos gordurosos: esse tipo de alimento, principalmente as frituras, sobrecarregam o estômago e relaxam o esfíncter (estrutura muscular no formato de anel, de controle involuntário), o que facilita o refluxo.
  • Não cometer excessos com café e bebidas alcoólicas: essas bebidas, quando ingeridas em excesso, elevam a acidez no estômago, relaxam o esfíncter esofagiano e estimulam os sintomas de queimação.
  • Evitar o tabagismo: o fumo é um grande vilão do estômago. Substâncias presentes no cigarro relaxam o esfíncter esofagiano inferior, possibilitando a volta dos alimentos.
  • Invista em chás anti-inflamatórios: chá de camomila, espinheira santa e erva cidreira, que possuem propriedades anti-inflamatórias, contribuem para a mucosa do aparelho digestivo.

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