45% da população adulta têm algum tipo de doença
crônica e necessita de remédio de uso contínuo
Somente em 2017, os remédios já ficaram, em média, 4,76% mais caros. Com
reajustes acima da inflação, o custo destes produtos pesa cada vez mais sobre o
orçamento doméstico e prejudica quem depende de medicamento contínuo e não pode
custear as despesas.
Pensando nisso, a PROTESTE, Associação de Consumidores, reuniu cinco
dicas importantes para economizar na compra de remédios de uso contínuo ou
mesmo eventual. A associação chegou à conclusão que os preços costumam ser mais
atraentes em farmácias pertencentes a uma grande rede, se comparados aos das
pequenas farmácias de bairro. Mesmo assim, vale sempre fazer uma boa pesquisa e
seguir as indicações da Proteste a seguir:
1. Pesquise
bem os preços usando a internet e uma ida às principais farmácias próximas ao
trabalho e à residência. Informe ao farmacêutico quando encontrar um produto
mais barato no estabelecimento concorrente. Como a farmácia quer
conquistar e fidelizar o cliente, há estratégias para conceder o desconto
cobrindo o preço da concorrência.
2. Outra
forma de poupar é pedir ao médico que, na receita, seja colocado o princípio
ativo do remédio, e não o nome comercial. Levar a receita com o princípio
ativo, facilita para que o farmacêutico, ou o atendente, ofereça opções
fabricadas por diversos laboratórios, e, consequentemente, com valores
variados. A diferença de preço de um remédio com o mesmo princípio ativo
fabricado por laboratórios distintos chega a variar de 10% a 15%.
3. Verifique
se na farmácia escolhida há alguma forma de desconto adicional por meio de
programas de fidelidade, ou mediante o fornecimento do CPF e CRM do Médico.
Geralmente medicamentos de uso contínuo tem preços mais vantajosos, e vale a
pena fazer parte desses programas das próprias redes.
4. Além da
pesquisa, existe o programa Farmácia Popular, que oferece remédios aos
brasileiros com preços até 90% mais baixos. Vale destacar que não é necessário
comprovar renda ou ter utilizado o Sistema Único de Saúde (SUS) para recorrer
ao programa. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita médica e
um documento com foto. Remédios de uso contínuo, fórmulas amplamente conhecidas
e fabricadas por diversos laboratórios e medicamentos usados para tratar
pressão alta, diabetes, anticoncepcionais e antialérgicos contam com grandes
descontos por meio do programa.
5. O
Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas
unidades básicas de saúde (UBS) e muitas prefeituras contam com postos de saúde
que usam o mesmo sistema. Nesse caso, também só é necessário apresentar
documento e receita médica para retirá-los.
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