A última edição da Pesquisa Nacional de Saúde
Escolar (PeNSE) revelou um aumento de 55% no número de adolescentes do último
ano do Ensino Fundamental que já experimentaram bebidas alcoólicas, relatou a
Revista Vem Viver da Central Nacional Unimed.
O mesmo levantamento mostrou que 21,4% desses
jovens já sofreram algum episódio de embriaguez na vida, especialmente
nas festas de fim de ano e durante as férias escolares. Quanto mais cedo for o
consumo, maior o risco de dependência, além de problemas no desenvolvimento e
no futuro. O álcool na adolescência está associado ao envolvimento em
acidentes, queda no desempenho escolar e dificuldades de aprendizagem, além de
prejuízos graves para a memória e dificuldade no controle de impulsos.
Quem leva esse hábito para a vida adulta fica
ainda mais suscetível a problemas no cérebro, como déficit cognitivo, além do
aumento nas chances de desenvolver câncer nas regiões que entram em contato com
o álcool (boca, laringe, faringe e esôfago), gastrite, cirrose, pancreatite e
diabetes.
A melhor forma de prevenção é manter um
diálogo próximo com os adolescentes e servir de exemplo, ou seja, também evitar
o consumo de bebidas alcoólicas.
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