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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

4.193 mil casos de caxumba em SP: saiba como identificar os sintomas e prevenir a doença



O preocupante aumento de casos de caxumba no Estado de São Paulo alerta a população para a prevenção da doença. Apenas em 2016 foram registrados 4.193 casos - na capital paulista o crescimento chegou a 500% em relação ao ano passado. Mas, afinal, por que há tantas pessoas acometidas pelo vírus da caxumba? De acordo com a infectologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Graziella Hanna Pereira, a vacina contra a doença somente é eficaz se forem aplicadas as duas doses recomendadas; caso contrário não há proteção. 

“É importante que crianças e até mesmo adultos tomem a vacina de forma correta. Só assim a caxumba poderá ser evitada com mais segurança”. A tríplice viral protege de três doenças: sarampo, rubéola e caxumba. Já a vacina quádrupla viral combate sarampo, caxumba, rubéola e varicela. A transmissão da caxumba ocorre pelo ar e pelo contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, por isso, a especialista também indica lavar sempre as mãos e manter os ambientes com boa ventilação. 

Além da prevenção, é importante ficar atento aos sinais da doença que podem ser confundidos com uma simples inflamação na região do pescoço e face (que podem ser ocasionados por outros tipos de vírus) ou com a formação de cálculos (pedras) nas parótidas (glândulas salivares). A infectologista explica que a confusão existe porque ambas apresentam sintomas muito semelhantes. 

Já a caxumba é contraída por contato direto, gotículas aéreas (espirro ou tosse), objetos contaminados por saliva e provavelmente urina. Fadiga, febre, mal-estar, perda de apetite e inchaço na região do pescoço são os sintomas mais comuns nos pacientes. Vale lembrar que uma vez contaminado o indivíduo não será infectado novamente. 

“É um mito que precisa ser derrubado. Após a infecção, as pessoas sempre ficam imunes”, enfatiza a infectologista. Ela acrescenta que é possível identificar a doença com uma simples análise clínica. Entretanto, o mais seguro é solicitar o exame de sangue, que detecta a presença de anticorpos contra o vírus. 

O repouso é um cuidado essencial para a recuperação do infectado, uma vez que não existem medicamentos específicos para tratar a caxumba. “Se não for respeitada a orientação médica, o paciente corre o risco de complicações sérias, como a inflamação dos testículos e dos ovários (que pode resultar em esterilidade, meningite asséptica, pancreatite, neurite e surdez”, lembra.





Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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