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segunda-feira, 6 de março de 2023

Estudo do ICB-USP busca voluntários com e sem TDAH

Pesquisa recrutará 10 mil brasileiros. O objetivo principal é avaliar o impacto socioeconômico na relação entre o transtorno e o rendimento educacional 

 

O Laboratório de Genômica Fisiológica da Saúde Mental do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) está em busca de voluntários para participar de um estudo cujo principal objetivo é avaliar o impacto de condições socioeconômicas na conexão biológica entre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o rendimento educacional.

Indivíduos com ou sem TDAH, maiores de 18 anos e da região metropolitana de São Paulo podem participar do estudo. Para se inscrever, é necessário enviar um e-mail para tdahbrasil@usp.br. A partir desse contato, a equipe do projeto dará seguimento com o protocolo de pesquisa. 

No estudo, o voluntário participará das seguintes etapas: 

·         Assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

·         Entrevista de autorrelato (on-line), na qual ele será interrogado sobre aspectos socioeconômicos e gerais de saúde física e mental.

·         Coleta de sangue na USP (campus Cidade Universitária – Butantã, em São Paulo).

·         Reavaliação do diagnóstico de TDAH com um profissional médico especialista (exclusiva para portadores da condição).

 

O estudo será coordenado pelo professor Diego Rovaris, responsável pelo Laboratório de Genômica Fisiológica da Saúde Mental do ICB-USP.

Pesquisas como essa têm um potencial muito grande de contribuir para o entendimento da neurobiologia envolvida no TDAH, bem como na busca de novos alvos moleculares para novos tratamentos. E são uma oportunidade, principalmente, de estudar em larga escala populações muitas vezes negligenciadas em estudos genômicos, como a brasileira. Tendo em vista que grande parte dos trabalhos nesse sentido estão concentrados em países europeus com elevada renda e baixa desigualdade social.

 

Telemedicina gera 80% de economia e resolve quase 90% das queixas dos pacientes sem necessidade de atendimento presencial

Levantamento da healthtech Conexa, realizado com 2,5 milhões de pessoas, também aponta a ansiedade como principal problema de saúde para o encaminhamento ao pronto-socorro físico 

 

Um levantamento inédito, realizado com uma base de dados de 2,5 milhões de pacientes da Conexa, maior player de saúde digital da América Latina, apontou que entre os meses de agosto a outubro de 2022 o uso de telemedicina gerou uma economia de R$12 milhões, equivalente a 80% ao custo estimado caso os atendimentos fossem realizados na rede física. Os mais de 57 mil atendimentos por telemedicina para urgências e emergências realizados no período resolveram 88% das queixas, e apenas 1,5 mil pacientes foram encaminhados ao pronto-socorro (PS) físico. Os custos totais dos atendimentos foram de pouco mais de R$ 3 milhões. Sem a telemedicina, as despesas seriam da ordem de R$ 15 milhões.  

“Essa economia pode ser ainda maior se considerarmos que, no presencial, são solicitados em média 3 exames complementares por atendimento versus 0,8 solicitações da telemedicina”, explica Gabriel Garcez, diretor médico da Conexa. Em relação aos encaminhamentos médicos para o serviço presencial, o principal problema de saúde apontado pelos profissionais foi ansiedade, reforçando a importância dos cuidados com a saúde mental, além da física. 

Outro achado do estudo chama atenção para necessidade de mudança nos hábitos e comportamentos da população. Do universo de 88% de resolubilidade, cerca de 10% dos pacientes que tiveram alta por telemedicina ainda acessaram o pronto-socorro presencial sem necessidade, reforçando que ainda precisamos avançar na adesão e cultura de atendimentos digitais para otimizar o sistema de saúde. “A principal queixa dos que foram ao PS presencial após o atendimento digital está relacionada com doenças infecciosas, como Covid-19 e Influenza, impondo o risco de infectar outros pacientes que realmente necessitavam do serviço físico”, finaliza Garcez.  

 

Especialista compartilha 10 dicas de musculação para iniciantes

Pexels
Esse tipo de exercício auxilia no melhoramento de várias condições de saúde


Anos atrás, acreditava-se que o levantamento de peso era reservado apenas para fisiculturistas e atletas. No entanto, muitas pesquisas significativas foram realizadas sobre os benefícios médicos da musculação. Ossos e músculos mais fortes são benéficos para todas as pessoas. Pense em incorporar a musculação em sua rotina, independentemente da sua idade, habilidade ou nível de condicionamento físico. Mackenzie Long, personal trainer do Sistema de Saúde da Mayo Clinic e licenciada em medicina esportiva e fisioterapia em La Crosse e Onalaska, Wisconsin, compartilha 10 dicas.

A musculação é um tipo de treinamento de força que usa pesos para desenvolver resistência. Podem ser usados aparelhos de musculação ou pesos livres, como halteres ou barras, em casa ou em uma academia. A atividade tonifica e fortalece os músculos ao longo do tempo.

“Quem pode se beneficiar da musculação? Não importa se você tem 19 ou 90 anos, corre maratonas ou tem dificuldade para subir escadas. A musculação pode beneficiar a todos”, diz Long. “Ela ajuda a desenvolver a musculatura, fortalece os ossos, melhora o equilíbrio e previne lesões. Muitas vezes, ela é útil para pessoas com diversos problemas crônicos de saúde. No geral, ajuda as pessoas a se sentirem melhor física e mentalmente.”

Também já foi demonstrado que a musculação ajuda a melhorar condições como pressão arterial, açúcar no sangue (diabetes), saúde cerebral, densidade óssea, colesterol, dor crônica, doença cardíaca, depressão, metabolismo, fatores como autoconfiança, habilidades mentais e de aprendizagem, gerenciamento de peso, e muito mais, acrescenta Long.

Estes são os 10 principais pontos a serem lembrados ao considerar o início de uma nova rotina de musculação:

  1. Escolha o equipamento: há muitas opções disponíveis, como pesos livres, halteres, faixas elásticas e aparelhos. Alguns exercícios usam apenas o peso do corpo e não necessitam de nenhum equipamento. A escolha certa depende do seu orçamento e de suas preferências. Todas as opções funcionam se forem usadas adequadamente.
  2. Faça aquecimento: músculos não aquecidos são mais propensos a lesões, então considere aquecer-se com uma caminhada rápida por 5 a 10 minutos e com um alongamento dinâmico para iniciar cada treino.
  3. Comece leve: comece com pesos leves a moderados nas primeiras sessões. Isso pode prevenir dores musculares e diminuir a chance de lesões.
  4. Aumente o peso lentamente: aumente gradualmente a quantidade de peso durante um período de 2 a 4 semanas. Fazer de 10 a 15 repetições se torna difícil pois a musculatura cansa e fadiga.
  5. Preste atenção à dor: o treino de musculação adequado deve reduzir a dor, não causá-la. Se você tiver dor aguda ou acentuada, pare de fazer o exercício. Se feito corretamente, o treino também deve ajudar seus ossos, tendões, ligamentos e músculos a ficarem mais fortes.
  6. Levante devagar: ao levantar os pesos, não use o impulso. A maioria das lesões na musculação ocorre ao balançar os pesos, por técnica imprópria ou levantar peso excessivo. Leve cerca de dois segundos para levantar o peso e quatro ou mais segundos para baixá-lo. Treinar mais devagar ativa mais fibras do músculo alvo, o que, por fim, aumenta os benefícios da musculação.
  7. Aproveite o repouso: trabalhe os músculos até a fadiga em cada exercício e depois deixe-os descansar por pelo menos 48 horas. Treine cada grupo muscular de 2 a 3 vezes por semana.
  8. Tente variar: um bom programa de treino de musculação deve incluir pelo menos de 8 a 12 exercícios diferentes. Eles devem ser direcionados aos principais músculos das pernas, costas, tórax, abdômen, braços e ombros.
  9. Concentre-se em uma série: faça pelo menos uma série de cada exercício, prestando atenção à maneira como você o executa. A maioria das pessoas consegue obter resultados fazendo uma série de 10 a 15 repetições de cada exercício. Anteriormente, os pesquisadores recomendavam pelo menos 2 a 3 séries. No entanto, pesquisas recentes afirmam que uma série, feita corretamente, pode ser tão eficaz quanto várias delas. Fazer muitas séries é bom se você tem tempo livre e gosta de passá-lo na academia.
  10. Respire: lembre-se de manter sempre a respiração ao levantar os pesos. Expire na parte mais difícil do exercício.

“Se você está começando a treinar musculação, converse com um personal trainer ou outro membro da sua equipe de saúde sobre os melhores exercícios para você e aprenda sobre a maneira e a técnica adequadas para evitar lesões”, diz Long.

  

Mayo Clinic

 

Mês da Mulher: Confira 13 dicas de leitura de autoras incríveis

Lista tem títulos de editorias que vão da autoajuda até biografias


2023 é o ano e ainda vemos cenários onde a mulher é preterida, agredida, diminuída e menosprezada pelo simples fato de... ser MULHER. Em um mês de março, que marca a luta delas por igualdade, respeito e direitos iguais decidimos celebrar com uma lista de grandes livros escritos por mulheres que fazem a diferença.

São obras que exaltam os feitos feminino, que mostram os atrasos na sociedade machista que ainda permanece latente e, principalmente, que nos dão a esperança de ver, dia a dia, essa balança desfavorável e as injustiças de séculos de injustiça serem corrigidos e reparados. 

 

Caiu na Net: Nudes e exposição de mulheres na internet – Ed. Telha

Pesquisa da FGV revela que o Brasil possui mais celulares que pessoas (234 e 211 milhões, respectivamente). Não há como escapar de uma foto, de uma filmagem ou de um flagra que, ao ser registrado, pode ganhar o mundo através da internet. Para entender o fluxo que uma foto íntima – o famoso ‘nude’ – percorre entre o clique e a exposição, a doutora em antropologia e pesquisadora Beatriz Accioly Lins escreveu “Caiu na Net: Nudes e exposição de mulheres na internet” onde seu maior foco está na figura da mulher que sofre infinitamente mais com essa divulgação se comparada ao homem. 

 

Subversivas: A retomada do poder pelas mulheres para reconquistar seu lugar de direito na civilização – Ed. Cultrix

Não é novidade dizer que o machismo (ainda) impera em inúmeras camadas sociais, e que diversas mulheres lutam contra a submissão em múltiplos níveis. Embora haja diversos movimentos pela igualdade de gênero, nossa sociedade ainda não foi capaz de validar na prática uma paridade de gênero, apesar de todo arsenal legal. Por conta desse cenário desolador, a francesa especialista em filosofia política, Gisèle Szczyglak escreveu “Subversivas: A retomada do poder pelas mulheres para reconquistar seu lugar de direito na civilização”.

  

Lucélia Santos: Coragem para Lutar – Ed. Telha

Dona de uma carreira nas artes incontestável, Lucélia Santos soube usar da fama em prol de seus valores e não somente para enriquecer ou para benefício próprio. Em sua biografia, Lucélia compartilha histórias e temos acesso a depoimentos que narram a trajetória de uma mulher que fez de seu personagem mais icônico, uma escrava, o trampolim para que sua voz, imagem e ações convergissem em uma luta – travada até hoje – contra discursos de ódio e em defesa das minorias. 

 

A Melhor Metade – Ed. Cultrix

Em seu novo livro, Shäron Moalem, médico que ficou conhecido mundialmente por prever no começo da pandemia da Covid-19 que mais homens morreriam vítimas do vírus do que homens, faz uma minuciosa análise sobre essas as vantagens genéticas femininas, apresentando estudos de casos, depoimentos de pacientes, pesquisas científicas (muitas delas feitas por ele mesmo), além de experiências vividas em hospitais e em seu consultório.

  

Nossos Filhos Têm Mães – Ed. Telha

Seria impossível descrever a dor de alguém que perde um filho. Imagine, então, se essa perda precoce fosse causada por quem deveria trazer segurança e paz para a população. O que Nossos Filhos Têm Mães quer é mostrar que muito além da vida perdida, o Estado opressor e que mata sem medida destrói um lar, uma família, e, principalmente, uma mãe. A partir da tese de mestrado da jornalista Giulia Escuri, essa obra choca por sua profundidade ao passo que nos mostra uma realidade que nenhum programa policial é capaz de transmitir. 

 

Primavera das Mulheres – Ed. Cultrix

“O feminismo nunca desapareceu, muito pelo contrário, avançou de forma rápida, sacudiu e transformou o mundo e, com ele, todas e todos os seus habitantes, feministas ou não”, afirma a espanhola Pilar Pardo Rubio. Desde seu surgimento no final do século XIX, novas ondas de manifestações surgiram em direção à luta contra as agressões maritais, sexuais, assédio moral ou remuneração salarial igualitária. Ao mesmo tempo, ser ativista continua sendo um perigo para as mulheres.

 

 

Meu Nome é Selma – Ed. Seoman

São poucos os sobreviventes do Holocausto ainda vivos para relatar as atrocidades pelas quais passaram durante a Segunda Guerra. Aqueles que podem nos contar com as próprias palavras o medo que sentiram, a coragem que encontraram e as experiências de resiliência, criatividade e esperança em meio ao desespero. Selma Van de Perre é uma delas. Com 100 anos de vida, a holandesa que vive em Londres, revela em Meu Nome é Selma como sobreviveu a um dos campos de concentração mais cruéis da história: Ravensbruck, no qual os nazistas aprisionavam somente mulheres. 

 


Figuras da Causação: As novinhas, as mães nervosas & mães que abandonam os filhos – Ed. Telha

Às margens das insuficientes vagas de creches e escolas fundamentais disponibilizadas pelo poder público, há um sem número de mães que precisam deixar seus filhos com alguém para poderem trabalhar. Esse quadro gera, em especial nas favelas, porá produção de estereótipos aplicados as mulheres pobres, segundo “Figuras da Causação: As novinhas, as mães nervosas & mães que abandonam os filhos”, entre mães chamadas como “novinhas”, as “mães nervosas” e, por fim, as “mães que abandonam os filhos”. 

 

Boss Bitch – Ed. Seoman

Sucesso absoluto nos Estados Unidos e exibida em mais de 190 país, a série ‘Sunset: Milha de Ouro’, da Netflixt, trouxe ainda mais para os holofotes a vida de Christine Quinn, uma bem-sucedida corretora de imóveis de Los Angeles, dona de uma personalidade forte e irretocável. Disposta a dividir com as mulheres os valores que a levaram ao estrelato, a empresária escreveu “Boss Bitch: Pare de se desculpar por quem você é... E seja dona da p*rra toda”, um guia para mulheres que desejam alcançar o sucesso em todas as áreas da vida. 

 

A Criação do Patriarcado – Ed. Cultrix

A luta da mulher pela equiparação dos papeis na sociedade perante o homem não é um tema atual, mas uma batalha de séculos. Você já se perguntou qual a origem dessa hegemonia masculina? Em A Criação do Patriarcado, a historiadora Gerda Lerner nos explica que isso não se trata de algo puramente biológico ou “existencial” e que pode, sim, deixar de existir por completo.

  

A Nova Revolução Sexual – Ed. Cultrix

Em uma época de crise, de colapso planetário e tiranos reacionários, estamos presenciando uma transformação muito produtiva: mudanças profundas e permanentes no modo como definimos gênero, sexo e consentimento, assim como seus aspectos políticos no mundo contemporâneo. É o que afirma a jornalista Laurie Penny, reconhecida por suas análises sobre feminismo e gênero, além de seu trabalho como ativista. Em seu novo livro, A Nova Revolução Sexual, ela analisa como o feminismo pode ser a chave para essa transformação urgente. 

 

Anfitriãs do Céu: Carreira, Crise e Desilusão a bordo da Varig – Ed. Telha

Uma empresa que era o símbolo brasileiro dentro do universo da aviação mundial, a Varig foi do estrelato – sem trocadilhos com a estrela que simbolizava a companha – à falência. Neste triste fim, ela levou consigo sonhos, histórias e pessoas que dedicaram a vida pela aviação. Com mais força e também simbolismo que outros funcionários, as comissárias de bordo foram as mais impactadas e, sem uma oferta de empregos em sua área à disposição, viram a classe que fora tão cultuada por muitos sofrer uma verdadeira parada cardíaca. 

 

A Mulher Realizada – Ed. Pensamento

O ciclo menstrual feminino ainda é cercado por desconhecimento, pré-conceitos e mitos. Pronta para libertar as mulheres de quaisquer amarras sobre o tema, a escritora, professora e terapeuta mundialmente conhecida Miranda Gray detalha em seu novo livro, A Mulher Realizada, como usar seu ciclo como uma alavanca para o sucesso na vida pessoal, profissional e afetiva.


6 tendências para a indústria financeira em 2023

Com a constante evolução da indústria financeira e das relações com o consumidor, agora mais digital, novos desafios se apresentam, sendo necessário um olhar criterioso não só na adoção de tecnologias inovadoras, que melhoram a vida das pessoas, mas também na eficiência operacional e perenidade dos negócios. Temas relacionados ao custo de aquisição de clientes, bastante inflados durante a pandemia da Covid-19, e da rentabilização das bases de clientes ora adquiridos, passam a ser mandatórios. Mas, além desses temas, apresento algumas outras tendências que devem marcar o ano de 2023.


1 - Engajamento e fidelização

Com o aumento da competição e visível disputa pela principalidade dos clientes, torna-se fundamental otimizar a gestão da carteira. Engajá-los por meio dos canais tradicionais e/ou campanhas genéricas é insuficiente. É preciso construir um framework que nos permita enxergar o cliente e o negócio de forma abrangente, segmentá-lo e, em seguida, inovar na régua de comunicação e ativação. Como fazer isso?

  • Lançando produtos personalizados;
  • Engajando os clientes dormentes por meio de um melhor uso de dados;
  • Tornando o cliente protagonista, independente do canal;
  • Otimizando o ferramental de KYC;
  • Fazendo uso de ecossistemas e do Open Finance de forma eficaz;
  • Oferecendo uma verdadeira experiência omnichannel, integrada e fluída.


2 – Embedded Finance habilitando novos negócios

As incertezas macroeconômicas e a fuga de capital em startups e fintechs provocam um realinhamento de prioridades no mercado. Grandes projetos de transformação passam por uma readequação dando ênfase para jornadas mais curtas e que geram valor rapidamente. Habilitar novos produtos digitais financeiros com agilidade, dando preferência ao SaaS, desponta entre as prioridades das instituições. Embora o conceito Embedded Finance não seja novo, em 2023 veremos modalidades mais ajustadas à geração de valor em curto prazo.


3 - Inclusão financeira

É indiscutível o processo “forçado” de inclusão financeira pelo qual passamos durante a pandemia. A indisponibilidade dos canais físicos, fechados em virtude da crise sanitária, provocou a necessidade de incluir pessoas nos meios digitais. Este movimento tem sido potencializado por mudanças regulatórias importantes nos últimos anos e segue como umas das prioridades do Banco Central. Somado a isso, temos as fintechs e neobanks rompendo paradigmas e oferecendo produtos ao público historicamente excluídos do sistema financeiro. O Open Finance também será um catalizador da inclusão financeira, na medida em que a maior disponibilidade de informações do consumidor deve propiciar a construção de produtos mais aderentes às necessidades da população não bancarizada.


4 - Investimentos mais fáceis

Outra grande tendencia para 2023 tem sido a Renda Fixa. O cenário de inflação e a alta na taxa Selic atraem o público investidor para a Renda Fixa. Entretanto, ainda há muito o que se fazer em relação à disponibilidade de produtos, universalização de acesso por via digital, bem como na capacidade tecnológica das instituições em garantir o processamento de altos volumes transacionais inerentes ao mundo digital. Torna-se necessário o uso da tecnologia moderna para que o mercado de investimentos possa escalar na velocidade que o digital exige.


5 – Tesouraria e backoffice inteligente

Tesouraria ainda é uma área em que há muito espaço para automações e ganho de eficiência. A digitalização do backoffice tem sido tema recorrente nos últimos anos, entretanto, existem oportunidades imensas. Pensando no agronegócio, por exemplo, os processos de backoffice para aprovação de créditos ao produtor são extremamente manuais e levam dias ou até semanas para serem finalizados. Tais ineficiências prejudicam o produtor e fazem com que a instituição deixe de realizar mais negócios por falta de pessoal, o que impacta no crescimento do país. A abundância de tecnologia para validação de dados de propriedades, aliada à análise automatizada de riscos, tem grande potencial para a solução desses desafios.


6 - Controle de fraude e compliance

Os crimes cibernéticos e as fraudes estão cada vez mais usuais e avançados. Sabemos que este é um desafio complexo e que não há “bala de prata” para solucioná-lo, porém há forma de controlá-lo, trazendo um equilíbrio entre segurança e geração de negócios. Embora muitas empresas ainda considerem o investimento em segurança um “custo necessário”, enxergar esta área como um habilitador de novos negócios parece fazer mais sentido. Investir em tecnologias abrangentes, que apoiem as jornadas de negócios, da aquisição de clientes ao processamento em tempo real de transações e compras, mitigando os riscos danos financeiros, operacionais e de credibilidade, é questão de sobrevivência no cenário de altíssima competição em que vivemos. A famosa “identidade digital” do cliente, associada a tecnologias de comportamento com efeito rede, é capaz de controlar os riscos, prevenir a fraude e a lavagem de dinheiro, ampliando os negócios.

Definitivamente, o ano de 2023 apresenta diversos desafios para que os “challengers” da indústria possam provar suas propostas de valor e gerar negócios rentáveis. Por outro lado, os incumbentes, com propostas de valor já validadas, terão que adaptar suas estruturas e estratégias buscando mais eficiência e controle de despesas. Fato é que a tecnologia segue cumprindo um papel extremamente relevante para ambos em seus desafios. Portanto, contar com parceiros de negócio especializados, com soluções abrangentes e maduras, pode ser um diferencial para enfrentar os desafios de hoje e do amanhã.

 

Flávio Gaspar - diretor de produtos da Topaz, empresa que lidera a área de Banking do Grupo Stefanini.


Pequenos negócios têm oportunidade para renegociar dívidas ativas da União com descontos

No momento, estão abertas cinco opções de negociações via transação tributária para adesão. Todo processo é feito pela internet, por meio do REGULARIZE, portal digital de serviços da PGFN


Os donos de pequenos negócios, inclusive microempreendedores individuais (MEI), com dívidas ativas com a União, podem renegociar os débitos por meio de uma das cinco opções de negociações disponíveis. Entre elas, a transação de pequeno valor que oferece descontos de até 50% do valor total da dívida, entre outros benefícios, e a transação conforme capacidade de pagamento, que oferece prazo de pagamento de até 145 meses, considerando a entrada. Neste último caso, a adesão só começa no próximo dia 6 de março (segunda-feira), mas ambas modalidades encerram o prazo no dia 31 de maio.

A analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Lilian Toledo, destaca que neste ano, a transação conforme a capacidade de pagamento apresentou novidades. Segundo ela, a negociação não exige mais o preenchimento de declaração de receita/rendimentos. “A verificação agora será automática, facilitando a vida do empreendedor, principalmente do MEI que em sua maioria não tem contador e apresenta dificuldades no controle financeiro”, avaliou.

De acordo com ela, ambas transações podem ser muito vantajosas para os pequenos negócios. “As duas oferecem a vantagem de parcelas mínimas de R$ 100 para as microempresas e empresas de pequeno porte e de R$ 25 para MEI. Os prazos também são bem atrativos, sendo que transação de pequeno valor permite o pagamento em até 60 meses, considerando que a entrada pode ser dividida em cinco meses. Já a transação conforme capacidade de pagamento oferece um prazo ainda maior, de até 145 meses, contando com a entrada, mas o desconto é maior em cima de multas e juros”, detalhou a analista.


Litígio Zero

Outra possibilidade para quitar dívidas é a adesão ao Programa de Redução de Litigiosidade Fiscal, chamado do Litígio Zero, que termina no próximo dia 31 de março. Neste caso, a negociação abrange as micro e pequenas empresas (MPE) e MEI com débitos inscritos em dívida ativa há mais de um ano, cujo valor consolidado seja igual ou inferior a 60 salários-mínimos. No entanto, essa opção não abrange débitos apurados na forma do Simples Nacional.

Para aderir às modalidades de transação tributária abertas no momento, o dono do pequeno negócio deve acessar o REGULARIZE , que é o portal digital de serviços da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Todo o processo é realizado 100% pela internet, com acesso de segunda a sexta-feira (exceto nos feriados nacionais), das 7h às 21h (horário de Brasília).

A analista de Políticas Públicas do Sebrae recomenda que o empresário não deixe para realizar a adesão na última hora. “O empreendedor pode fazer simulações no sistema da PGFN para escolher a melhor opção para renegociar a dívida, com parcelas dentro do orçamento da empresa”, orientou Lillian Callafange.


Outras adesões abertas


  • Transação por adesão para débitos de difícil recuperação ou irrecuperáveis

Negociação disponível ao contribuinte que possui débitos como por exemplo, de titularidade de pessoa física com indicativo de óbito; ou de titularidade de pessoa jurídica cuja situação especial seja: falidos, em liquidação judicial, em intervenção ou liquidação extrajudicial.  Os benefícios concedidos podem envolver entrada facilitada referente a 6% do valor total da dívida, sem desconto, em até 12 meses; prazo alongado para pagamento; e descontos sobre os acréscimos legais (valor dos juros, multas e encargo legal).


  • Transação de inscrições garantidas por seguro garantia ou carta fiança

Disponível ao contribuinte que possui decisão transitada em julgado em seu desfavor, cujos débitos estão garantidos por seguro garantia ou carta fiança, antes da ocorrência do sinistro ou do início da execução da garantia. A adesão deverá ser realizada por meio de requerimento no REGULARIZE, pela opção Outros Serviços > Transação Seguro Garantia ou Carta Fiança, apresentando os documentos que comprovem que não houve a ocorrência do sinistro ou não houve o início da execução da garantia.

O pagamento, sem descontos, poderá ser feito nas seguintes condições: entrada de 50% e o saldo restante em até 12 meses; entrada de 40% e o saldo restante em até 8 meses; ou entrada de 30% e o saldo restante em até 6 meses. Vale destacar que as inscrições nesta situação não podem ser transacionadas em nenhuma outra modalidade.

Mais detalhes sobre todas as transações abertas, consulte o endereço eletrônico: https://www.gov.br/pgfn/pt-br/servicos/orientacoes-contribuintes/acordo-de-transacao/acordo-de-transacao


Saiba como donas de casa podem acessar benefícios do INSS

Meios convencional, simplificado e facultativo asseguram benefícios a essa parcela da população

 

As donas de casa ainda são parcela significativa da população e elas contam, sim, com Direitos Previdenciários. Segundo os últimos dados publicados pelo IBGE, de 2019, 7% da população brasileira se declarava dona de casa, ou seja, aquela pessoa que cuida do seu próprio lar sem trabalhar fora, desenvolvendo atividades no cuidar da casa. E uma forma de acessar os benefícios do INSS é contribuir para o instituto caso deseje.

“Os Direitos Previdenciários da mulher dona de casa garantem direitos muito importantes e fundamentais, especialmente na hora em que ela estiver passando por algum problema de saúde ou quando perto da idade de se aposentar e precisar parar de trabalhar”, explica a advogada previdenciária sócia-fundadora do Brisola Advocacia, Isabela Brisola.

O que se percebe, diante do que aponta a especialista, é que, independentemente do tipo de trabalho, atividades e funções do lar também exigem dedicação da mulher e, em muitos casos, são tão recorrentes como um trabalho formal – mesmo que envolva trato familiar.

Por isso, é importante que a mulher realize a contribuição ao INSS para ter uma provisão no final da vida ou em um momento delicado. “A mulher tem diferentes fases em sua vida: seja quando tem um bebê ou quando passa por algum problema de saúde que a acomete de uma forma inesperada. Além disso, a idade avança para todas as pessoas e pode impedir a permanência no trabalho”, exemplifica Isabela, destacando que muitas mulheres donas de casa não sabem que podem contribuir ao INSS e têm dificuldades por falta de organização para esses momentos. 

 

Confira as formas de contribuição ao INSS da mulher dona de casa

A dona de casa pode contribuir à Previdência Social de diferentes formas, por meio da contribuição convencional, modelo simplificado e ainda o facultativo de baixa renda, que exige o cumprimento de requisitos.

  • Convencional: o modelo serve para aquela dona de casa que quer se aposentar com um valor acima do salário mínimo. A alíquota de pagamento é de 20% sobre o salário mínimo. O pagamento é feito através da Guia de Previdência Social (GPS), que pode ser paga de forma mensal ou trimestral;
  • Simplificado: o plano é para quem quer se aposentar com o salário mínimo. Nesse caso, a contribuição será de 11% da alíquota e o pagamento também ocorre via GPS;
  • Facultativo de baixa renda: nesse caso, é importante preencher os seguintes requisitos: pertencer à família de baixa renda (renda mensal de até dois salários mínimos); fazer parte de uma família cadastrada no CADÚnico e com situação atualizada nos últimos dois anos; não ter atividade remunerada; se dedicar ao trabalho doméstico na sua própria casa ou não possuir renda própria. Aqui a alíquota será de 5% sobre o salário mínimo.


Quais são os direitos que o INSS fornece às donas de casa?

Após a Reforma da Previdência de 2019, a dona de casa terá que preencher dois requisitos para ter direito à aposentadoria: idade e contribuição mínima. Dessa forma, ela precisará ter 62 anos de idade e uma contribuição de 15 anos, considerando o pagamento de alíquotas ao INSS entre 5% e 11%.

Porém, em idade de aposentadoria, se a mulher nunca tiver contribuído e contar com uma renda per capita familiar baixa (1/4 do salário-mínimo por pessoa), ela pode solicitar o Benefício Assistencial BPC/LOAS no valor de uma salário mínimo mensal. 

Além desses direitos, essa parcela da população poderá ter direito ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez desde que preencha os requisitos dos benefícios.

“Se a mulher estava pagando o INSS antes da Reforma da Previdência, ela precisa ver se está nas regras de transição da aposentadoria por idade”, lembra Isabela.

 

 Brisola Advocacia Associados

 

Mulheres empoderadas é sinônimo de equidade de gêneros?

Como sempre, os dias que precedem o Dia Internacional da Mulher sempre me são cheios de trabalho. Atuando com projetos de empoderamento feminino desde 2009, acontece de surgir algum convite para participar em um evento com uma palestra, ou dar um depoimento sobre minha trajetória de vida, escrever algum artigo ou material para ser publicado no site da minha própria empresa.

Bem no meio deste trabalho que envolve pesquisa, reflexão, análise de dados etc. para escrever este artigo em si, aconteceu um fato na minha própria casa que me fez questionar sobre a que tantas anda a questão do empoderamento feminino e a tão sonhada igualdade ou ainda, equidade de gêneros. Assim, mesmo sendo um exemplo simples da vida diária e da relação de uma mãe com seus filhos, acredito que será bastante ilustrativo para a reflexão que proponho aqui.

Primeiro, preciso fazer uma contextualização. Sou engenheira agrônoma, empresária, professora. Fui casada por duas vezes e tive dois filhos, hoje eles têm 22 e 17 anos e, como já comentei, a questão do empoderamento feminino está na minha vida desde 2009, ou seja, realizando projetos para promover o empoderamento feminino e buscando o meu próprio empoderamento, tendo como lema “Mulheres apoiam Mulheres”!

Dentro deste cenário, é fato que meus dois filhos homens desde muito pequenos também entraram em contato com este conceito, com estas práxis da mulher buscar o seu lugar no mundo, desde muito pequenos. Eles, mais do que ninguém, viram a minha luta para criá-los enquanto mãe solteira. Me acompanharam nas mudanças de cidade em busca de melhores empregos e também sabem quantas vezes tive que deixá-los com terceiros para cumprir com minhas viagens a trabalho. Sabem das vezes que fiquei triste e desabafei sobre os preconceitos e desafios que enfrentei pelo simples fato de ser mulher. Também aprenderam sobre a necessidade de me ajudarem com os afazeres domésticos, uma vez que nem sempre pude pagar uma pessoa para cuidar da casa. Aprenderam a cozinhar a serem independentes e conhecendo o valor de uma mãe, mas, principalmente, de uma mulher. Com tudo isso, acredito que tiveram uma educação diferenciada onde a presença do feminino forte não era a exceção e onde questões como simples sobre divisão de tarefas domésticas e a igualdade de gênero era uma coisa clara e consumada. Mas, como se diz hoje em dia... #soquenao e vocês entenderam o porquê.

Agora vamos ao fato em si. Trabalho com consultoria para o agronegócio e com a pandemia fechei meu escritório e passei a trabalhar home office e estou assim até hoje. Tento manter a minha rotina de trabalho dentro do horário comercial, igual quando tinha o escritório. Entretanto, estou em casa, isso significa que, quando tenho tempo, ainda cozinho e, quando estou disposta, organizo a casa, coloco roupas para lavar etc. Recentemente meu filho mais velho começou a trabalhar e hoje ele me enviou uma mensagem pelo WhatsApp me pedindo que eu “arrumasse” as roupas dele que ainda estavam no varal (dos modelos móveis), pois ele iria usar umas das camisas que estava lá. Como eu já tinha tirado da máquina de lavar e colocado para secar, simplesmente peguei o varal e levei para o quarto dele. Quando ele chegou na hora do almoço, foi até o quarto e viu aquilo, ficou incrédulo. Só escutei ele gritando no quarto “não é possível que você não teve a coragem de dobrar a minha roupa e colocar no armário”, como se fosse a coisa mais absurda do mundo. E aí eu é que fiquei completamente chocada!           

Não vou descrever toda a cena, que até seria cômica se não fosse a revelação de uma verdade crua e dura para nós mulheres sobre a questão de empoderamento e igualdade/ equidade de gênero: ainda temos séculos pela frente para que estes conceitos de fato se concretizem.           

Pois se o machismo surgiu nas ações de um homem criado por uma mulher dentro daquele contexto, e os homens em geral? Aqueles que ainda foram educados à “moda antiga” e que hoje em dia são nossos pais, nossos esposos, nossos chefes? O quanto este “empoderamento feminino” que, por sinal, só fazendo um adendo, está totalmente banalizado e virou um produto para empresas e pessoas venderem a imagem de socialmente justas -  tem se transformado em igualdade, quiçá equidade de gênero?           

Será que a educação que ele recebeu foi falha? Não acho isso. O que percebo é que as mulheres estão cada vez mais empoderadas, com certeza. Estão cheias de atitudes de valorização, de autorreconhecimento e de poder. É tanto que muitas vezes parece que mulheres e homens estão num cabo de guerra. Mas, quando refletimos sobre onde queremos chegar com isso, trago dados que comprovam meu ponto de vista de que ainda temos séculos de jornada pela frente. De acordo com o relatório do Global Gender Gap Report de 2002 elaborado pelo World Economic Forum, com o ritmo atual do progresso, em âmbito global, levaremos 136 anos para alcançarmos paridade entre os gêneros.           

Neste contexto, me parece ser urgente refletirmos sobre isso, talvez tirar o foco na questão do “empoderamento feminino” e sim pensarmos uma maneira de alcançar os homens de maneira concreta sobre a questão de equidade de gênero. Vejo cada vez mais mulheres confundirem o “empoderamento” com a “síndrome da mulher maravilha”, ou seja, para se sentirem empoderadas assumem múltiplas tarefas, cuidam da casa, dos filhos, precisam ser exemplares no trabalho, realizar ações para ajudar a comunidade etc. Ou seja, a mulher está sendo sobrecarregada cada vez mais e talvez nem perceba que isto está longe de ser uma luta por igualdade, uma vez que não há um progresso real do lado do sexo masculino e os dados comprovam isso. O mesmo relatório do Global Gender Gap aponta que na questão da realização de trabalhos não remunerados somente 19% dos homens que trabalham ajudam nas tarefas diárias enquanto este dado sobe para 55% no caso das mulheres e o estudo ainda menciona que, com aumento dos custos de cuidados infantis, existe um alto risco de que o trabalho de cuidado com a casa e filhos continuará a ser imposta às mulheres.           

Outro dado que revela que o “comportamento” masculino não avança, inclusive piora, é na questão relacionada ao assédio e microagressões. Segundo dados da pesquisa mundial realizada pela Deloite, “Women @ Work 2022” realizada em 2021, 44% das mulheres brasileiras passaram situações desse tipo; em 2022, o número subiu para 60%. No caso das mulheres em grupos étnicos minoritários, a situação é pior e elas estão mais propensas do que a média global, e que a média geral do Brasil, a vivenciar essas violências.           

Com este cenário não é à toa que um grande grupo de mulheres (44% das brasileiras) se sente esgotada e, muitas vezes, fiz parte deste grupo.           

Voltando para a situação vivenciada com meu filho, como uma mulher conhecedora do seu valor enquanto ser humano, capaz de fazer qualquer coisa que um homem faz, mas querer fazer do mesmo jeito que um homem faria e sem nenhuma culpa (algumas mulheres que são mães se sentem culpadas com relação aos filhos e vice-versa), simplesmente trouxe ele para a realidade do modus operandi da nossa casa, onde homens e mulheres fazem o que tem que ser feito na mesma medida.           

E como reflexão final, na mesma medida que as mulheres estão se empoderando, precisamos sensibilizar os homens para esta nova realidade, digo sensibilizar porque ele já é conhecedor deste novo cenário, mas ele age como que se tivesse simplesmente observando do lado de fora e isto demonstra que, talvez, ele acredite que a questão do empoderamento feminino não tenha nada a ver com ele.

E a questão é: como podemos fazer isso? Talvez mudando o foco podemos diminuir o tempo em 10, 30 ou 50 anos? Para alcançar a paridade entre os gêneros. Eu já tenho algumas ideias, mas deixo aberto para que vocês, leitoras e leitores, também pensem sobre isso.

 

Cynthia Moleta Cominesi - Engenheira agrônoma, Ms. professora e empresária. Autora do livro “As donas da p**** toda – Celebration”. Instagram: @cynthiamoletacominesi

 

Brasil tem o 5º pior salário-mínimo da América Latina

 

Fonte: Unsplash

País fica atrás somente da Venezuela, Argentina, Rep. Dominicana e Colômbia

 

Ao considerar os salários mínimos atualizados no ano de 2023, o Brasil ficou na 5ª pior posição do ranking da América Latina.

Somente 4 países possuem um salário mínimo menor que o Brasil: Venezuela, Argentina, Rep. Dominicana e Colômbia.

É o que revela um estudo divulgando pela plataforma de descontos online CupomValido.com.br com dados referentes às informações oficiais de cada país.

O valor do salário mínimo médio ao considerar todos os países foi de R$1.751, um valor mais de 32% maior que no Brasil.


O primeiro e o último colocado

Com o valor de R$3.183, a Costa Rica é o país com o maior salário mínimo da América Latina. Este valor é mais que 2.4x maior que no Brasil.

A Costa Rica possui uma forte economia no setor de turismo, agricultura e exportação. Além disso, ao levar em consideração a expectativa de vida, educação, e renda per capita, o país possui o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,809, um valor considerado como muito elevado.

Na ponta oposta, com apenas R$42, a Venezuela é o país com o pior salário mínimo.

O país sofre com uma crise severa, com o PIB encolhendo e a inflação subindo vertiginosamente. Somente em 2022 a inflação foi de mais que 300% no ano.

 

Fonte: Informações oficiais de cada país, CupomValido.com.br


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