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segunda-feira, 6 de março de 2023

Comunicação transparente amplia engajamento e reduz retrabalho em clínicas

Especialista da SIS Consultoria dá sugestões essenciais para serem colocadas em prática pelos gestores da área da saúde


Adotar a comunicação e a transparência no trabalho não são tarefas tão simples que acontecem do dia para a noite, especialmente quando se tratam de organizações que têm uma cultura mais rígida, como muitas na área da saúde. Ainda assim, uma comunicação transparente pode aumentar o engajamento da equipe e reduzir retrabalho; por isso, todo esforço vale a pena.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, quando uma comunicação transparente é implementada, os colaboradores passam a confiar mais em seus gestores. “Além de aumentar o engajamento nas tarefas, uma gestão transparente também reduz os gastos da empresa e amplia a produtividade dos colaboradores, pois eles passam a se sentir parte da organização verdadeiramente. Isso tudo contribui para o fortalecimento das relações interpessoais e melhora o clima organizacional das clínicas”, explica.

Para Feltrim, existem algumas dicas que a empresa pode usar para construir uma comunicação transparente. As principais são: compartilhar os resultados positivos e negativos com a equipe; cultivar a honestidade com a equipe e possuir uma equipe que valorize a transparência.

Uma comunicação transparente, segundo o especialista, também ajuda a evitar retrabalhos no dia a dia que costumam ocorrer principalmente por falta de comunicação, além de cronograma apertado, falta de planejamento, acompanhamento e controle ineficiente das tarefas. “O retrabalho é o fruto de uma gestão de processos ineficiente e, mesmo que em qualquer projeto aconteçam problemas que levem a isso, boa parte dessa problemática poderia ser eliminada facilmente com a utilização de um gerenciamento mais ativo e de uma melhora na comunicação”, analisa.

Algumas sugestões apontadas por Feltrim para evitar o retrabalho no dia a dia de uma clínica são: 

  • Melhore a comunicação com a sua equipe;
  • Estabeleça um planejamento, crie um cronograma e cumpra-o;
  • Identifique e otimize processos ineficientes;
  • Defina um dono para cada processo;
  • Entenda cada processo do início ao fim;
  • Automatize processos operacionais repetitivos.

 

Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

SIS Consultoria pertence
https://www.sisconsultoria.net/
instagram @sis.consultoria


Perece o status da aquisição e irrompe a conveniência do uso: bem-vindos à era "everything as a service"

 

Está em curso uma mudança de comportamento que tem revolucionado a forma como as pessoas consomem bens e serviços e afeta o modus operandi das empresas. A tendência “everything as a service” destaca uma nova forma de se relacionar com a prestação de serviços, na qual paga-se pelo o que foi consumido, sem a necessidade de adquirir algo físico. Em outras palavras, é um modelo de negócio no qual o uso ou acesso às soluções norteia as relações comerciais e a posse não mais é desejável. 

O acúmulo de bens materiais que demandam infraestrutura, despesas contínuas e cuidados de manutenção e preservação não representam mais o status de outrora e não são mais sinônimos de sucesso pessoal e profissional. Os serviços sob demanda são uma tendência mundial consolidada e vão muito além dos streamings de entretenimento nas smart TVs e smartphones, ou na locação temporária de imóveis. Hoje, tudo pode ser convertido em serviço.

A tendência “tudo como serviço”, também conhecida de “everything as a service (XaaS)", tem por essência a oferta sob demanda que, por sua vez, está alinhada às tendências socioeconômicas de economia compartilhada e circular, preservação do meio ambiente e sustentabilidade, mobilidade urbana, otimização de processos produtivos, redução de despesas, menos acúmulo e, consequentemente, desperdício. Resumidamente, uma situação “ganha-ganha-ganha” para todos: consumidores, empresas e planeta. 

O consumo as a service ganha espaço e preenche interesses deixados por um estilo de vida, hoje considerado ultrapassado. Vivemos um momento no qual as experiências de vida valem mais do que a posse. Os serviços sob demanda representam considerável economia, já que dispensam a necessidade de aquisição de produtos e cuidados de manutenção. Em termos emocionais, o “as a service” pode proporcionar maior satisfação e agilidade, já que disponibiliza o produto no momento em que a demanda é criada, além de menor frustração ao desestimular o hiperconsumo, frequentemente realizado por impulso. Fato é que investir em experiências e resultados parece mais prudente e satisfatório a médio prazo. 

As empresas são o segundo pilar do ganha-ganha-ganha da era denominada por alguns como economia da recorrência ou - por que não? - economia de requisição. O XaaS permite otimizar processos ao organizar a cadeia produtiva, tornando a fabricação mais inteligente, ágil e barata. A redução de custos é tangível: há empresas que conseguiram, por exemplo, economizar até 17% ao terceirizar suas frotas, uma vez que não precisam investir em logística e gastos administrativos, documentação, impostos e burocracias, nem em manutenção e depreciação veicular. Ainda há o custo de oportunidade, visto que a empresa que não terceiriza a frota, opta por não investir o valor em ações mais estratégicas para a empresa. Em outras palavras, é possível encurtar o caminho e dedicar o capital humano e financeiro da empresa ao que realmente importa: os resultados.

O planeta também agradece. Ao eliminar a compulsão irracional pela compra, a tendência as a service contribui para diminuir os impactos ao meio ambiente, recursos naturais e cenários urbanos. O hiperconsumo é fundamentado na obsolescência e exploração compulsória de recursos naturais. Os serviços sob demanda vão de encontro a esse ciclo vicioso já que substituem a compra única e defendem a economia circular e a logística reversa, visto que ao final do período de contratação, o bem é devolvido. O que iguala em: menos descarte, menos resíduo e menos desperdício. 

Atenta às tendências da mobilidade, o movimento dos cars as a service (CaaS) destina-se a quem pretende usar um automóvel sem se preocupar com as burocracias e os encargos associados à posse do carro. Aproxima-se do conceito de subscrever um veículo, no qual o usuário fica apenas responsável pelo pagamento de um valor ou mensalidade, podendo liquidar o relacionamento com a empresa quando lhe convier. Manutenção, revisões técnicas, mudanças de pneus, seguros, impostos… Não são responsabilidade do condutor. O fenômeno CaaS simboliza a tendência aqui debatida: novos hábitos de consumo que priorizam a experiência e uma sociedade que escolhe tecnologia e conectividade para simplificar processos antes burocráticos e complexos.  

Embora ainda em fase de crescimento, a tendência XaaS poderá atingir a marca de US$ 344 bilhões em 2024, conforme estimativa publicada pela Revista Exame. A avaliação do mercado de veículos é positiva, devendo ultrapassar US$ 30 bilhões até 2030, conforme estudo da Global Market Insights Inc. Confirmo: testemunhamos uma economia orientada cada vez mais para serviços em todos os segmentos. É um movimento global que acirra as vantagens competitivas, estimula as empresas a gerarem mais valores, antecipando, assim, as necessidades dos clientes, e mais, explora possibilidades de reinventar produtos e serviços e desopilar o planeta.

 

Vinícius Carneiro - gerente de marketing do V1.

 

A observabilidade é a base para a transformação das empresas para Indústria 4.0


A mudança para a Indústria 4.0 e as fábricas inteligentes continuarão a ser uma prioridade estratégica para as empresas nos próximos 12 meses. E à medida que as organizações procuram inovar mais rapidamente para gerar vantagem competitiva, a necessidade de uma tecnologia eficiente aumentará proporcionalmente. 

Embora a transformação da Indústria 4.0 seja inegável, a realidade é que muitas iniciativas estão estagnadas, retidas por uma série de fatores diferentes, desde integração e problemas de TI herdados até a falta de uma estratégia clara e resistência cultural.

Um grande desafio para as empresas é a falta de visibilidade que as equipes de TI têm sobre a disponibilidade e o desempenho de aplicativos e infraestrutura em ambientes cloud native. Além de ser a base fundamental para a adoção da Indústria 4.0, esses ambientes trazem novas pressões significativas para os tecnólogos enquanto tentam monitorar um estado de TI cada vez mais fragmentado e dinâmico.

O risco é que as equipes de tecnologia não consigam garantir experiências digitais perfeitas para os usuários finais - sejam clientes, fornecedores ou funcionários - e isso pode ter um efeito extremamente prejudicial nos relacionamentos, reputação e receita. A falta de visibilidade geral dos aplicativos e da infraestrutura de suporte também significa que os executivos não conseguem medir e validar o retorno de seus investimentos na Indústria 4.0.

Diante deste cenário, é fundamental que as organizações certifiquem que seus tecnólogos tenham visibilidade total em seus ambientes de TI, com os dados e insights para otimizar o desempenho do aplicativo em todos os momentos e provar o valor que a transformação da Indústria 4.0 está oferecendo à organização.

A falta de visibilidade em ambientes nativos da nuvem deixa as área de tecnologia e negócio  no escuro sobre o desempenho das aplicações

Ansiosos para colher os benefícios da Indústria 4.0 e da Internet Industrial das Coisas (IIoT), organizações de todas as formas e tamanhos estão cada vez mais se apoiando em tecnologias cloud native, como microsserviços e Kubernetes, para entregar seus programas de transformação. As arquiteturas de aplicativos modernos oferecem enormes benefícios para as organizações em termos de inovação acelerada, maior agilidade, escalabilidade e maior confiabilidade.

Entretanto, muitas equipes de TI estão sob imensa pressão enquanto tentam monitorar e gerenciar o desempenho e a disponibilidade em arquiteturas de aplicativos extremamente complexos. Algo imensamente complicado por ser um universo bastante dinâmico e altamente volátil, e a maioria das soluções não conseguem sustentar esses ambientes.

De acordo com o nosso último relatório Agents of Transformation 2022, 65% dos tecnólogos se sentem sobrecarregados com o aumento do ruído dos dados e a complexidade crescente. Analisando a situação, as empresas começaram a reconhecer a necessidade de preencher essas lacunas de visibilidade em ambientes cloud native, melhorando a implementação da observabilidade. 

Porém, várias companhias não estão avançando na agilidade necessária para evitar consequências potencialmente graves. Muitas consideram em executar a observabilidade em dois ou três anos, em vez de ser implementado com urgência.

A observabilidade cloud native deve ser priorizada para impulsionar as iniciativas da Indústria 4.0

Os tecnólogos precisam de dados e percepções em tempo real para identificar problemas de desempenho, entender as causas principais e remediar antes que os usuários finais sejam afetados. Em nível de negócios, é importante que os executivos saibam como o desempenho e a inovação dos aplicativos estão afetando as métricas das atividades da empresa.

Os líderes de negócios necessitam ser capazes de acessar insights de transações de negócios em um nível de painel para avaliar rapidamente o valor que as iniciativas da Indústria 4.0 estão entregando. Isso permite que eles tomem decisões informadas sobre investimentos futuros, com base no impacto potencial para clientes, funcionários e lucros.

Mas diante de tanto ruído de dados, é necessário adotar AIOps e inteligência de negócios para que as equipes de TI automatizem a detecção e o diagnóstico de problemas usando machine learning e forneça insights para soluções mais rápidas. Dessa forma, é essencial que as empresas implementem recursos modernos de observabilidade, que simplifique a complexidade das arquiteturas de aplicativos cloud native e forneça alta visibilidade em aplicativos, cenários e arquiteturas altamente dinâmicos e distribuídos.

Importante também que as organizações monitorem a integridade das principais transações comerciais distribuídas em todo o universo tecnológico. Se um problema for detectado, eles precisam seguir o encadeamento dos dados de telemetria da transação, para que possam identificar rapidamente a causa raiz dos problemas, com isolamento de domínio de falha e triagem para as equipes corretas solucionem a adversidade rapidamente.

 

O papel da energia solar na indústria vai além da eletricidade

Uma condição fundamental para qualquer empresa que queira se manter no mercado é manter um bom planejamento financeiro e competitividade em sua linha. Apurar todas as eventuais oportunidades de redução de custos e aplicar de imediato onde se cabe redução. 

O elevado custo de produção nas indústrias é o grande vilão no fechamento das contas e um dos itens que mais encarece a cadeia é a conta de energia. Segundo dados do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), em 2022, 7% das pequenas indústrias gastam mais de 20% do faturamento na conta de luz. 

Nos últimos 12 meses, o Brasil registrou aumento de um milhão de novas Unidades Consumidoras (UC), saltando de 1,2 milhão para 2,2 milhões, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ainda, segundo a associação, com 23,9 gigawatts (GW) de capacidade instalada no Brasil, consolidado em janeiro de 2023, a energia solar ultrapassou a energia eólica (atualmente, com 23,8 GW), se tornando a segunda maior fonte de geração do Brasil.

 O setor industrial representa 1,7% do perfil dos consumidores que geram a própria energia – com 37.400 unidades consumidoras. A tendência é de que cada vez mais as indústrias venham a aderir esse modelo, promovendo a diminuição de seus custos, elevando a competitividade. 

Mas não só competitividade atrelada a custos de produção que permeiam o futuro da energia fotovoltaica. O modelo de consumo de energia limpa entrega, de carona, um carimbo de sustentabilidade, que confere um enorme destaque para o atual mundo corporativo. Consumidores cada dia mais atentos ao que se consome, tentando salvar o planeta, e empresas, querendo mostrar que elas estão inseridas nesse conceito. Uma parceria perfeita entre quem consome, quem vende, e, principalmente, da natureza – quem fornece –, fortalecendo que o papel da energia solar na indústria vai além da eletricidade. 

 

Marcelo Mendes - gerente-geral da KRJ, empresa atuante no segmento de conectores elétricos desde 2002, que, atualmente, está desenvolvendo um conector para o mercado de energia solar.


Aldeias Infantis SOS completa um ano à frente do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) em São Paulo

Durante esse período, cerca de 100 pessoas passaram pelo programa em todo o Estado

 

Em fevereiro, a Aldeias Infantis SOS completou o primeiro ano à frente do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM), que tem como objetivo preservar a vida de meninas e meninos que sofreram grave ameaça ou que sofrem risco de vida, com foco na proteção integral e na convivência familiar e comunitária. No Estado de São Paulo, o programa existe há 10 anos e foi instituído junto à Secretaria de Justiça e Cidadania, por meio do Decreto nº 58.238, de 20 de julho de 2012, além de se basear nos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Com um time formado por 14 profissionais, a equipe da Aldeias Infantis SOS foi responsável pelo atendimento de 116 solicitações nos primeiros 365 dias de atividades, totalizando quase 10 pedidos por mês. Entre as principais ações do Programa, estão a retirada das vítimas do local da ameaça e sua inserção em novos espaços de moradia e de proteção, além de acompanhamento escolar, inserção em atividades culturais, cursos profissionalizantes, entre outras ações. 

Do volume total, o tráfico de drogas lidera a relação de demandas pelo programa, representando 62%. Na sequência, entram os casos de conflitos comunitários (20%) e as ocorrências de abuso sexual, nas quais a criança ou o adolescente são vítimas, com 4% dos atendimentos. 

O Conselho Tutelar é a principal porta de acesso ao PPCAAM em São Paulo, com 39% das solicitações, seguido pelo Poder Judiciário (24%) e a Defensoria Pública (13%). Porém, é importante destacar que, além dessas instituições de entrada, qualquer pessoa, inclusive o próprio ameaçado, pode solicitar auxílio e proteção ao Estado.

Avaliando os atendimentos por faixa etária, o maior número de solicitações envolve adolescentes de 12 a 17 anos (87%), enquanto 11% são jovens com idade entre 18 e 21 anos e cerca de 4% são crianças de zero a 11 anos. Já na avaliação por sexo biológico, a maioria das ocorrências são com meninos, que somam 77% dos casos. 

Dos atendimentos conduzidos pela Aldeias Infantis SOS, a Região Metropolitana de São Paulo, por conta da densidade demográfica, detém o maior número de pedidos, que totalizam 51%. Em segundo lugar no Estado, está a região de São José dos Campos, com pouco mais de 11% das solicitações.

 

Atuação especializada 

Um dos diferenciais do trabalho realizado pela Aldeias Infantis SOS no PPCAAM é o estímulo para que as medidas protetivas sejam aplicadas junto com a família, evitando a separação da criança dos seus pais ou responsáveis. O atendimento de famílias já é uma realidade dentro do programa, representando quase 50% da demanda. Porém, o acolhimento familiar, é mais custoso e, embora haja a expectativa que esse número cresça com o estímulo promovido pela Organização, esse crescimento esbarra no aumento do custo do acolhimento. 

Para a gerente nacional de programas da Aldeias Infantis SOS, Michele Mansor, a execução do programa pela Organização proporciona ao PPCAAM/SP um grande diferencial em seu cerne, pois promove a proteção à vida por meio do cuidado de qualidade. 

“Utilizamos a nossa expertise em cuidado e proteção, adquirida ao longo de mais 55 anos de atividades no Brasil, para promover atenção de qualidade à meninos e meninas que estão sob ameaças. Além disso, temos ciência de que o acolhimento familiar custa mais ao Estado, mas como trabalhamos para que nenhuma criança cresça sozinha, sempre que possível, incentivaremos que a família da vítima seja incluída no programa, garantindo uma assistência mais ampla e acolhedora, mesmo diante da necessidade de obter mais recursos”, pondera Michele. 

Para garantir essa excelência no atendimento, a Organização desenvolve um trabalho intersetorial e em conjunto com as diversas políticas públicas nas esferas Federal, Estadual e Municipal, com os equipamentos, órgãos e com as instituições ligadas à infância e juventude, ampliando, diversificando e fortalecendo as parcerias para efetivar os trabalhos. 

Além disso, o atendimento é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, que visa estabelecer uma metodologia de ampla perspectiva para os encaminhamentos exigidos em cada atendimento, promovendo uma atuação transversal, voltada para pontos que ultrapassam o trabalho exclusivo da proteção. 

Na Aldeias Infantis SOS, o PPCAAM é batizado como “Proteger”, pois reconhece crianças e adolescentes como sujeitos de direito, priorizam a garantia do acesso à rede de proteção, estabelecendo uma política articulada com as instâncias da promoção, defesa e controle social dos direitos humanos. Mais do que isso, a gestão é baseada no respeito à proteção integral e à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, no direito à convivência familiar e comunitária.

No âmbito nacional, o trabalho está sob responsabilidade da Coordenação-Geral de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (CGPCAAM), junto à Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

 

Sobre a Aldeias Infantis SOS

A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A organização lidera o maior movimento de cuidado infantil do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de dar resposta a situações de emergência. Fundada na Áustria, em 1949, está presente em 138 países. No Brasil, atua há 55 anos e mantém mais de 80 projetos, em 32 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha.


Dia da Mulher: Como romper com o ciclo de violência

Professora de Direito do UniCuritiba fala sobre o aumento de casos de feminicídio no país; Paraná teve alta de 30% nos registros em 2022

 

O Brasil não tem muito o que comemorar neste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. Em 2022 o país bateu recorde em casos de feminicídio. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que, no primeiro semestre do ano passado, 699 mulheres foram mortas por essa condição: ser do sexo feminino. 

O Paraná seguiu a tendência de alta. No ano passado os casos de feminicídio tentados ou realizados cresceram 30% no estado. De acordo com o Ministério Público do Paraná foram 274 registros contra 212 em 2021. As denúncias de violência doméstica também aumentaram em território paranaense: 44.493 em 2022 contra 42.539 no ano anterior. 

A professora do curso de Direito do UniCuritiba, Adriana Martins Silva, analisa os números e explica como identificar relações abusivas e que colocam em risco a vida das mulheres. “A desigualdade de gênero é estrutural e para que esse cenário seja alterado ou reduzido é necessária a adoção de práticas sociais transformadoras, que impactem na prevenção de violência contra as mulheres.” 

De acordo com a doutoranda em Direito e advogada na área da família, a situação se agravou durante a pandemia. “No decorrer do isolamento social, os casos de agressões físicas, violência psicológica e violências patrimoniais aumentaram, principalmente, por causa do convívio e do estresse familiar, da maior dificuldade econômica das famílias e da dependência financeira de inúmeras mulheres”, comenta. 

Outro problema, continua a coordenadora do Grupo de Pesquisa e Extensão “Temas Contemporâneos de Direito de Família” do UniCuritiba – instituição que faz parte da Ânima Educação, um dos maiores ecossistemas de educação superior do país – foi a redução significativa de acesso aos canais de comunicação das mulheres com os órgãos públicos de defesa e com os meios de contato com a rede de proteção.

Lei do Feminicídio

Criada há 8 anos, em 9 de março, a Lei 13.104, conhecida como Lei do Feminicídio, alterou o Código Penal e trouxe avanços. O principal deles é a diferenciação entre os crimes comuns e os crimes motivados pela questão de gênero. Além de prever o feminicídio como circunstância qualificadora de homicídio, o crime contra as mulheres entrou no rol de crimes hediondos. 

Na prática, ensina a professora do UniCuritiba, a lei permitiu que a polícia civil investigasse os crimes contra a mulher de forma mais específica. “As autoridades policiais passaram a identificar de forma mais apurada os crimes de homicídio que foram motivados pelo menosprezo à mulher, ou seja, ficou mais fácil fazer a observação das estatísticas, a prevenção e a contenção dos crimes de feminicídio.”

 

Violência dentro de casa

Um estudo realizado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) mostra que a maioria das vítimas de feminicídio (59%) é morta pelo companheiro ou ex-companheiro. Os crimes cometidos dentro de casa também chegam a 59%. O Dossiê Mulher traz dados do Rio de Janeiro, mas a situação é semelhante em todo o país. 

A advogada Adriana Martins lembra que o feminicídio não é a única forma de violência contra as mulheres. “De acordo com a Lei Maria da Penha estão previstas a violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Normalmente, a violência contra a mulher inicia seu ciclo em ‘imperceptíveis’ comportamentos, como ciúme excessivo, comentários depreciativos, cerceamento dos vínculos familiares e de amigos, monitoramento de redes sociais e telefonemas, controle das vestimentas e gostos.” 

Segundo a professora, essas micro violências repercutem nas tipificações criminais como, por exemplo, a prática de injúrias, difamação, ameaça, práticas de vias de fato e lesão corporal, culminando na destruição de objetos, furtos, estelionato ou ainda violência sexual e, por fim, a concretização do feminicídio.

 

Relacionamentos abusivos

Identificar e quebrar o ciclo de violência nem sempre é fácil. Adriana Martins diz que a demora no rompimento dos relacionamentos abusivos se deve a três fases da violência doméstica. 

1.     Fase de tensão: o agressor apresenta pequenos sinais de violência e a vítima passa a ter medo de deixá-lo desestabilizado, tem sentimento de culpa e a sensação de que a situação poderá melhorar.  

2.     Fase de Ato de Violência: é o ápice da violência propriamente dita, ou seja, o agressor concretiza os diversos tipos de violência. Nesta fase, as mulheres altamente fragilizadas sentem a necessidade de buscar ajuda. 

3.     Fase do Arrependimento: o agressor pede desculpas e faz promessas na tentativa de continuar no controle da situação. Esta fase é conhecida como “lua de mel”, em que a mulher acredita que houve uma mudança verdadeira e que a situação ficará melhor. 

Enfrentar e romper esse ciclo é essencial, alerta a professora. “As situações de violência devem ser estancadas logo na primeira fase, para que não ocorra a intensificação até a última fase, culminando com a morte.”

 

Como denunciar a violência

Mulheres em situação de violência devem procurar a Delegacia da Mulher em seu município ou qualquer outra unidade policial. Existe ainda a possibilidade de fazer o Boletim de Ocorrência de forma on-line. 

Outra orientação da advogada Adriana Martins é alertar os parentes e amigos, formando uma rede de apoio e proteção. “As medidas protetivas podem ser solicitadas no ato do registro da ocorrência na Delegacia Especializada, Defensoria Pública ou no Ministério Público.” 

Em casos de situação em flagrante, a mulher em situação de violência ou qualquer outra pessoa que presenciar o ato pode acionar a Polícia Militar pelo 190. As mulheres também encontram orientações na Central de Atendimento à Mulher, no 180.   


Brasil está entre os 5 cigarros mais baratos do mundo

Plataforma de descontos levanta dados sobre o tabaco no país


Insaciável e perigoso, há décadas fumar deixou de ser considerado hábito e se tornou vício declarado pelas instituições de saúde. Tendo em mente que mesmo assim as pessoas não deixaram de usar o tabaco, o Cuponation, plataforma de descontos online, levantou o custo do produto no Brasil e no mundo.

Atualmente, 28% da população brasileira fuma cigarro. Destes, 39% fumam 11 ou mais cigarros por dia, 17% usam todos os dias, 25% fumam pelo menos três vezes na semana e 19% utilizam do tabaco esporadicamente, conforme uma pesquisa divulgada pela farmacêutica Astrazeneca, em São Paulo, no segundo semestre de 2022.

Além disso, um levantamento sobre o pacote de 20 cigarros mais caro do mundo, realizado no início do ano pelo banco internacional de dados Numbeo, revelou que o Brasil desembolsa em média R$12 a cada caixa de cigarros comprada no país.

Levando em consideração o dado de que os brasileiros estão fumando no mínimo 11 cigarros diariamente e da quantidade de cigarettes por pacote, o Cuponation constatou que os brasileiros estão possivelmente fumando cerca de 4.015 cigarros por ano, sendo 1 novo maço a cada 2 dias.

Apesar do alto custo, o valor do produto coloca o Brasil na 92ª posição do ranking dos 95 países que mais pagam pelo cigarro - ou seja, nosso território está entre os 5 países que pagam mais barato pelo pack de 20 cigarros. Confira o ranking completo no infográfico do Cuponation.

A Austrália é a nação que paga mais caro pelo maço, cerca de R$140.33. Nova Zelândia e Irlanda seguem em segundo e terceiro lugares, com pouco mais de R$120 e R$82, respectivamente. A Turquia aparece na 100ª colocação do ranking, cobrando de sua população R$1.77 pelo mesmo pacote.


domingo, 5 de março de 2023

DIA DAS MULHERES: 5 DEUSAS QUE TODA MULHER DEVERIA CULTIVAR


A espiritualista Kélida Marques fala sobre o Sagrado Feminino e orienta mulheres a expandir sua conexão espiritual através destas Deusas. 

 

 Se você já ouviu falar a respeito do Sagrado Feminino, mas não sabe bem do que se trata, a espiritualista Kelida destaca que ele é um estilo de vida, uma filosofia que promove grandes ensinamentos sobre aspectos mentais e físicos da figura feminina. 

Os adeptos entendem como uma reconexão, a harmonização e a consciência dos ciclos de vida da  mulher com a natureza. “Entendemos como um despertar de nossa consciência, a apropriação do corpo em sua totalidade, a conexão com a natureza e a quebra de padrões com a sociedade. É um estilo de vida incorporado há gerações pelo público feminino, com o intuito de se obter acerca dos nossos próprios instintos”, comenta a espiritualista. 

Ainda segundo Kélida, nessa busca do autoconhecimento, aquelas que adotam a filosofia para o seu dia a dia descrevem uma mudança radical da sua visão de mundo. 

Se você ficou interessado e quer conhecer mais as Deusas que podem elevar o seu Sagrado Feminino, confira abaixo a relação que a especialista trouxe. “Para nós, cada deusa é importante para que vejamos o quão fortes e capazes somos, o quão belas podemos ser”, conclui Kélida. 

 

-Afrodite: “É a deusa grega da beleza, do amor e da sexualidade, adorada por muitos. Responsável pela alegria e pelo prazer, por fazer perpetuar a vida e a concepção. Ao pensarmos na deusa, podemos ver o quão importante ela é nos mais diversos pontos. Por estar ligada a sensualidade e sexualidade, quando ligada ao íntimo feminino, Afrodite traz um magnetismo pessoal, te induzindo a caminhar plena, com total ciência de seu potencial sensual e sexual, bela e ciente de si. Essa deusa torna as mulheres mais e mais atraentes, cada vez mais vibrantes, com um magnetismo insuperável.”, comenta a espiritualista


-Atena:
“Deusa da sabedoria e parceira de poderosos guerreiros. É extremamente poderosa e inteligente, destemida e corajosa. Uma deusa que se dedica aos estudos   da arte e da literatura, sendo em muitos momentos representada acompanhada de uma coruja. Qual a influência de Atena ao nos voltarmos a ela? Ao entrar em contato com a face da deusa, há um estímulo pela busca de um aprimoramento ao realizarmos nossas tarefas, ao tentarmos compreender o mudno que nos cerca.”, explica Kélida

 

- Durga: “Muitas pessoas podem não conhecer a deusa Durga, deusa hindu, mas ela é essencial para que possamos compreender o Sagrado Feminino. Personificação da energia material, o poder da sabedoria, do sono e do conhecimento. Ao analisarmos seu papel no Sagrado Feminino, Durga traz brilho, conhecimento e entendimento, elimina a ignorância, gerando uma clareza em seus pensamentos. Sendo um dos principais pontos no fortalecimento da intuição e inteligências femininas.”, comenta a espiritulaista.

 

- Iemanjá: “Sendo uma das deusas ligadas aos oceanos, Iemanjá é muitas vezes representada pela água, elemento que em muitas culturas representa a energia feminina. Em nosso país, a deusa é bastante popular sendo cultuada por religiões com matriz africana. Chamada de A Rainha do Mar, Iemanjá é um orixá, sendo ela uma incorporação das águas do oceano. É ela que no Divino Feminino e nos mais diversos pontos de nossas vidas, rege a mudança rítmica do nosso dia, sendo um símbolo de movimentação, expansão e desenvolvimento.”, comenta Kélida Marques.

 

- Isis: “Considerada uma deusa extremamente poderosa pelos egípcios, Isis, cujo nome significa “trono”, demonstrando sua realeza, possui diversas habilidades mágicas, sendo capaz de curar enfermos e fazer mortos voltarem à vida. A representação maior da essência materna e da esposa perfeita, provedora de vida, sendo muitas vezes representada amamentando seu filho Hórus. Vemos então uma figura materna, uma mãe que nutre e alimenta.”, explica a espiritualista.

  

Kélida Marques - Detentora de um dos principais canais do YouTube sobre Espiritualidade, conta com mais de 1,5M de seguidores em suas redes. Também é psicanalista, hipnóloga e terapeuta holística reikiana realiza atendimentos online, promove rituais de cura, benzimentos e vigília, de maneira constante e gratuita. Faz previsões, rituais, responde perguntas através do baralho cigano e fala com propriedade sobre conexões entre almas, cartas psicografadas, numerologia e terapias alternativas. Com toda essa bagagem espiritual (bruxa naturalista na linhagem de São Cipriano por tradição familiar) e profissional (formada em psicologia), a mística espiritualista atua unindo corpo, mente e espírito sempre com um pouco de magia. www.ciganakelida.com


Essa tal de felicidade: 7 pontos para sua reflexão!

Ao longo dos séculos, filósofos, psicólogos e religiões discutiram muito acerca da felicidade e como alcançá-la. Cada contexto temporal influenciou a percepção das pessoas de respectivas épocas. Mas indubitavelmente um consenso atemporal é de que a felicidade traz uma sensação de bem-estar, leveza e alegria. E claro que todos nós queremos sentir isso.

dalai lama Tenzin Gyatso, diz que a “ felicidade é uma questão primordialmente mental, no sentido de ser necessário, primeiramente, se identificar os fatores que causam a nossa infelicidade e os fatores que causam a nossa felicidade”.

Segundo Diana Bonar, especialista em Comunicação não Violenta e gestão de conflitos, parece pertinente este ponto de partida que estimula uma consciência mais profunda sobre tudo aquilo que nutre o nosso ser, e que devemos buscar ter mais em nossas vidas. E, ao mesmo tempo, extirpar o que for tóxico.

“Em primeiro lugar, precisamos ter consciência que vivemos em uma sociedade competitiva que cobra de nós todos os tipos de ideais de perfeição. Enquanto acreditarmos que é possível atingir todas essas expectativas inalcançáveis a felicidade estará bem longe de nós. Enquanto acreditarmos que precisamos caminhar de mãos dadas com a ditadura da beleza que prescreve um corpo ideal, com a expectativa da mulher mãe e profissional que dá conta de tudo, de ter vários amigos bacanas e uma família perfeita, e muito dinheiro no bolso, estaremos em sofrimento. Simplesmente porque a busca incessante por um status quase impossível causa ansiedade, angústia, inveja e dor”, reflete a especialista em CNV.

De acordo com Kristin Neff, especialista em Autocompaixão, a autoaceitação de nossas imperfeições, saber lidar bem com as nossas falhas, buscar ser melhor que nós mesmos, e não melhor do que várias pessoas, a felicidade estará mais perto.

Para Diana, quando conseguirmos trocar a inveja pela admiração de alguém mais bem sucedido, sentiremos inspiração e não derrota. Quando soubermos pedir apoio ao invés de acharmos que podemos ser autossuficientes, sentiremos mais tranquilidade ao invés de angústia.


A partir da frase de Joseph Campbell reflita os pontos abaixo em sua vida:

“Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é a experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntima, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos”.

 

Sentir-se viva, pulsante, eis a felicidade. Abaixo, Diana listou 07 pontos de reflexão para te ajudar:

  1. Reflita sobre momentos da sua vida em que você se sentiu assim. Onde e com quem você estava? O que acontecia ao seu redor? Ao fazer isso você irá identificar necessidades importantes para você.  A Comunicação Não Violenta nos ensina que quanto mais necessidades atendidas tivermos, maior será a nossa sensação de bem-estar. Portanto a consciência sobre elas se faz urgente! Reflita sobre o que você precisa? Pertencimento, apoio, diversão, diversidade, amor?
  2. Enumere e faça de verdade ações concretas que te dão prazer para o resto da vida. Seja fazer algum esporte, ter um grupo de melhores amigas, sair para dançar, ter espaço de solitude para ler um bom livro, estar com quem você ama.
  3. Pesquisas apontam que a qualidade das nossas relações mais próximas tem um impacto muito grande em nossa sensação de felicidade. Que tipo de pessoas te cercam? Como é o seu trabalho atual? Sua família? Lembre-se que está tudo bem cortar ou afastar relações tóxicas para você, ainda que sejam membros da família. Busque escolher a dedo quem te cerca e avalie como essas pessoas te nutrem.
  4. Aprenda a colocar limites e a dizer não para situações, pedidos, eventos e para pessoas que te fazem mal. Se você não conhecer as fronteiras da sua própria segurança mental e emocional, os aproveitadores passarão por cima de você como um trator.
  5. Aprenda a lidar com divergências e conflitos de forma positiva. É possível fazer isso através da abordagem da Comunicação Não Violenta, com esse conhecimento será possível não apenas prevenir vários conflitos desnecessários, como gerenciar o que acontecerem com mais sabedoria.
  6. Conheça-te a ti mesma! O autoconhecimento é muito poderoso na busca pela felicidade. Quando sabemos quem somos nos tornamos mais seguras e menos suscetíveis às emoções alheias. Cuide de você, se ame, e respeite os seus limites.
  7. Existe a química da felicidade que acontece em nosso cérebro com a liberação de endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina. Há uma predisposição genética e diz a ciência que algumas pessoas tem mais propensão a liberar esses hormônios do que outras, mas ainda assim é possível estimularmos a liberação delas com:
  8. Exercício físico regular! Mova-se!
  9. Abraçando quem você ama! Distribua abraços
  10. Saindo com amigos! Socialize
  11. Medite! Os monges são mais felizes devido a meditação.
  12. Crie memórias positivas, elas são benéficas na hora e depois para recordá-las. Ao invés de investir em coisas, invista em experiências.

 “E então? O que você quer manter na sua vida que aumenta a sua sensação de bem-estar e leveza, que te deixa mais alegre? E do que ou de quem você julga melhor se afastar? Lembre-se você merece ser feliz!”, finaliza Diana Bonar - diretora da PeaceFlow.

 

Sofrimento escolar: O que fazer quando a adaptação à escola não sai como o esperado

 

@Yulia Raneva
Especialistas em saúde mental infantojuvenil alertam para os sinais e alternativas para facilitar a experiência escolar de crianças e adolescentes

 

A volta às aulas é motivo de alegria para muitos alunos, mas para outros é um verdadeiro pesadelo. A psicopedagoga Nadja Pinho, especialista do núcleo infantojuvenil da Holiste Psiquiatria, explica que os motivos são diversos, mas o principal é o acolhimento da criança e do adolescente, assim como das emoções e angústia que cada um demonstrará com o retorno à escola, sendo necessário exercitar a sensibilidade para perceber as diferenças e buscar recursos para tornar a aprendizagem e o convívio algo saudável.

"O retorno à rotina escolar que para uns é tão agregador e saudável, para outros será desestruturante, e, muitas vezes, isso se evidencia no corpo com automutilações, roer das unhas, entre outras formas. É claro que, em casos assim, o acompanhamento profissional é necessário, mas, de maneira geral, é importante utilizar recursos para que a criança e o adolescente sintam prazer com os conteúdos trabalhados em sala, possibilitando um aprendizado crítico e não apenas algo obrigatório", esclarece.


O que é possível fazer

Cada estudante desenvolverá com a escola uma relação única. Muitas vezes, a falta de interesse na escola está diretamente ligada a aspectos que não são apenas comportamentais, como: dificuldade de aprendizagem, dificuldade de atenção e concentração, dificuldade na coordenação motora ou até mesmo alguma alteração no processamento sensorial. O que poderia frustrar a experiência escolar, hoje, já encontra técnicas e profissionais qualificados para promover um ambiente adequado às diferenças de cada um. Para Daniele Bacellar, terapeuta ocupacional da Holiste Psiquiatria, a criança que apresenta dificuldade em copiar o dever na sala de aula, por exemplo, parte a evitar realizar essa tarefa, limitando a participação na classe. O papel da terapia ocupacional aqui é o de não culpabilizar o estudante por suas particularidades, mas de encontrar estratégias para promover a independência, a autonomia e o bem-estar necessário para que seja possível aprender e conviver naquele ambiente.

"Atualmente, os Terapeutas Ocupacionais têm sido chamados para atuar no ambiente acadêmico, especialmente com crianças e adolescentes com TDAH e TEA. É possível confeccionar ou indicar utilização de recursos para adaptações, como plano inclinado, lápis e canetas com diâmetro maior, exercícios lúdicos, órteses, pautas ampliadas, textos emborrachados, computador, enfim, uma série de alternativas de acordo com os desafios de cada um. O profissional pode atuar como facilitador da relação entre escola, aluno e família, possibilitando o desenvolvimento e a inclusão desses sujeitos no processo", aponta.


Sinais de alerta

Na maioria dos casos, os próprios educadores comunicam caso a criança ou o adolescente esteja com dificuldade de se adaptar à rotina escolar, mas, mesmo assim, existem alguns comportamentos que sinalizam a necessária presença de um profissional de saúde mental, mesmo que o atendimento psicológico possa estar presente mesmo antes.

  • Sinais intensos de desconforto na escola, como choros, dificuldade de lanchar e socializar, por mais de 3 meses após o início das aulas.
  • Muita ansiedade, sintomas como preocupação exacerbada com a escola, dificuldade de dormir ou cansaço extremo, taquicardia.
  • Criança ou adolescente se machucando, vomitando e chorando frequentemente na escola, enquanto longe dos pais.

É fundamental que os responsáveis ao identificar estes sinais não minimizem o sofrimento, mas encarem como um indício de que é preciso buscar ajuda para superar estes desafios, sejam de ordem emocional ou de outro aspecto, como a dislexia, o déficit de atenção, entre outros. Quando o assunto é saúde mental, a informação é o primeiro passo do tratamento. 



Holiste
www.holiste.com.br


Educação socioemocional: Como trabalhar as emoções das crianças pode auxiliar no desenvolvimento infantil?

Especialista explica como as habilidades socioemocionais desenvolvidas em sala de aula impactam a vida social e familiar dos pequenos e também o futuro profissional


Letras, palavras, números, idiomas, ciências, história ou geografia. Desde sempre as crianças vão à escola para aprender sobre as diferentes áreas do conhecimento. No entanto, a evolução da educação tem mostrado que, tão importante quanto assimilar o conteúdo das matérias escolares, é oferecer aos alunos uma proposta pedagógica que promova a educação socioemocional. 

Mas, o que é isso? “A educação socioemocional é aquela que proporciona o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais para ajudar a criança a se conhecer e se relacionar, de maneira positiva e saudável, com outras pessoas. O objetivo é a criança ter capacidade de lidar com o estresse, controlar suas emoções, resolver problemas, manter relacionamentos saudáveis e trabalhar em equipe”, explica o psicopedagogo e especialista em desenvolvimento infantil, Junior Cadima.

A educação socioemocional é contemplada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e esclarece que o objetivo dessa proposta educacional é contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e jovensincorporando competências e habilidades que vão além do aspecto cognitivo da aprendizagem. 

“O impacto da educação socioemocional para a vida do aluno vai muito além do contexto de sala de aula. Isso porque a vivência de experiências da educação socioemocional permite que as crianças aprendam a lidar melhor com situações difíceis, sejam elas em relação à vida social, escolar, familiar ou, futuramente, na vida profissional. Além disso, com as habilidades trabalhadas, a criança conquista autoconsciência, o que a leva a perceber e saber controlar suas emoções, pensar de forma crítica, resolver problemas e tomar decisões”, afirma o especialista. 


Ansiedade, raiva e tristeza: emoções desafiadoras para crianças e adultos

É normal e esperado a criança viver situações de frustração, ou melhor, mais que isso: é importante ela experienciar esses momentos para, assim, aprender a expressar e a lidar com seus sentimentos. Diante disso, pais e professores podem cumprir com o seu papel de respeitar, valorizar e acolher os sentimentos da criança de maneira sensível e compreensiva. 

“Nos momentos de birra, por exemplo, em que a criança grita e bate por estar com raiva, cabe ao adulto oferecer direção e limites em relação a esses comportamentos inadequados e, por meio da conversa e do modelo, mostrar à criança maneiras dela lidar com sentimentos negativos e situações conflituosas”, orienta o professor. 

Sendo assim, Junior Cadima sugere quatro estratégias práticas que ajudam as crianças e podem ser usadas por pais e professores:


1 - Meditação e relaxamento por meio da respiração. 

2 - Técnicas de autorregulação: jogos e brincadeiras em que a criança precisa esperar a sua vez para brincar. 

3 - Ouvir e respeitar: escutar atentamente o que a criança tem a dizer e ajudá-la a expressar suas emoções de forma saudável.

4 - Tomar decisões: isso pode ser feito por meio de brincadeiras por meio da mediação do adulto. 

A educação socioemocional no ambiente escolar

Para trabalhar a educação socioemocional em sala de aula, é essencial que os professores e a equipe pedagógica estabeleçam um ambiente de confiança e de respeito, pois as crianças devem se sentir confortáveis para compartilhar o que sentem e expressar suas emoções de forma positiva. 

De acordo com Junior Cadima, “é preciso que os professores estabeleçam limites claros e específicos sobre o comportamento esperado em sala de aula e incentivem diálogos positivos entre as crianças”. 

Para ele, também é importante promover a autoconsciência dos alunos, o que envolve ajudá-los a identificar suas ações e atitudes. Para trabalhar isso em sala de aula, os professores podem propor algumas atividades prátcias, como rodas de conversa, brincadeiras e jogos que estimulem a resolução de problemas, leitura de livros, meditação e atividades com música. 

É importante reforçar que os objetivos da educação socioemocional serão atingidos de forma mais efetiva quando não apenas a escola coloca em prática os seus conceitos, mas também a família: “é por meio do modelo do próprio adulto, ou seja, como ele lida com os problemas e situações conflituosas dentro de casa que a criança aprenderá a lidar com as próprias emoções e a lidar com os próprios problemas. O exemplo segue sendo o que mais ensina”, finaliza o especialista. 

 

Junior Cadima - Psicopedagogo e especialista em desenvolvimento infantil. Acredita e defende que o brincar é uma das ferramentas mais importantes para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. Junior promove a formação de professores, de profissionais da área da saúde, de pais e de pessoas interessadas em aprender e compreender sobre o brincar na infância, compartilhando conteúdos baseados em evidências científicas e atividades práticas. Sua formação envolve cursos de especialização nas áreas da neuropsicologia aplicada à neurologia infantil, neurociência aplicada à educação e psicomotricidade. Como pesquisador da área da infância e da formação continuada de professores, seu trabalho de pesquisa envolve estudar as práticas docentes com movimentos corporais realizadas na Educação Infantil. juniorcadima.com.br | @jrcadima | www.youtube.com/JuniorCadima

 

Três dicas para tirar as melhores fotografias ao ar livre

Luz do sol, dias nublados e organização do entorno devem ser considerados na hora de fazer as fotos em ambientes externos 

 

Encontrar o melhor ângulo sob a luz natural, a melhor pose na chuva ou a melhor definição durante a noite são apenas alguns dos desafios enfrentados por quem quer tirar as melhores fotos em ambientes externos. Não saber como resolver cada um pode estragar o registro da viagem, evento ou momento perfeitos. 

Para ajudar os aspirantes a fotógrafos a tirar as melhores fotos ao ar livre, separamos três dicas sobre como aproveitar melhor a iluminação, o ângulo e o próprio ambiente. 


  1. Luz natural

Você já deve ter escutado que a iluminação pode salvar ou condenar uma foto para sempre. Em imagens ao ar livre, essa frase faz ainda mais sentido. A luz direta do sol, por exemplo, pode revelar detalhes que não ficam bons na foto, bem como ressaltar cores claras (como o branco) e sombras. Para evitar sorrisos e blusas saturados e obscurecer algumas partes, a principal dica aqui é ter certeza do que você quer dar destaque na foto. 

Se a intenção é mostrar o dia ensolarado exatamente como ele é, com alta luminosidade e cores fortes, valorize a luz do sol. Mas se o objetivo for uma imagem mais suave, procure locais onde a incidência da luz seja indireta – uma sombra ou região coberta, por exemplo.  

Outra possibilidade para usar a iluminação como ferramenta é a opção de ir “contra a luz”, ou seja, quando o que ilumina o fundo da imagem é mais forte do que o que está iluminando diretamente a pessoa, lugar ou objeto fotografado. Essa alternativa ajuda a suavizar o que está sendo fotografado – muito utilizado em fotos de pôr do sol e paisagens naturais. 

Agora, se o ambiente foi, de alguma forma, prejudicado pela chuva, saiba que nem tudo está perdido. A iluminação do tempo nublado é a melhor para uma pele incrível nas imagens, o que permite ótimos resultados no quesito fotografia. Isso porque, de qualquer direção, a luz é suave e não invasiva.  


2.   Conheça o ambiente a ser fotografado

Você já parou para pensar que, além de dar atenção ao objeto principal da foto, o entorno é de extrema importância para a imagem perfeita? Em muitas fotos, por exemplo, a pessoa pode ficar ótima, mas o fundo tem lixeiras, postes, placas e até mesmo outras pessoas que acabam aparecendo em posições aleatórias.   Por isso, nesses casos, o mais indicado é olhar a sua volta e tentar entender a disposição e os melhores ângulos do ambiente. 


3.   Horário também é importante

Outra recomendação para quem vai fotografar ao ar livre é prestar atenção nos horários mais indicados (dependendo do seu objetivo) em cada ambiente. Há lugares com menor movimentação pela manhã, por exemplo. Isso faz com que tenham mais opções de ângulos e menor probabilidade de sair alguém ao fundo. Ou então, saber os horários em que os ambientes ficam “mais bonitos”. Alguns são mais conhecidos pelo pôr do sol, por exemplo. Então, o ideal é chegar mais cedo para estudar o entorno e preparar o espaço. 

Juntas, essas dicas reforçam a importância de se ter uma base de composição. Mesmo para as pessoas que não possuem equipamentos profissionais de fotografia, ao seguir o passo a passo da melhor composição de imagem, pode fazer um álbum incrível. 

 

Diésica Mansano - fotógrafa profissional parceira da Fujifilm.

 

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