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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Comunicação Não-Violenta: como o diálogo pode ajudar a transformar o cenário social e promover os conflitos construtivos em ano eleitoral

Com a proximidade das eleições, as discussões motivadas por ideologias políticas cresceram muito e com elas, os desentendimentos familiares, os ataques em redes sociais, a divisão de grupos no trabalho, brigas e em casos extremos até registros de homicídios.

Um levantamento feito pela UniRio mostrou que os casos de violência política cresceram 335% no Brasil nos últimos três anos. No primeiro semestre de 2022 foram identificados 214 registros, enquanto no mesmo período de 2019, ano em que o estudo começou, foram contabilizados 47 casos. 

O aumento dos registros também acontece se comparamos os números de 2022 com 2020, quando tivemos um período de eleição de prefeitos e vereadores nas cidades. De janeiro a junho daquele ano, o país teve 174 crimes cometidos contra políticos, aumento de 23%. O momento é extremamente prejudicial para a população como um todo, não só pelo lado criminal, mas, também pelo ponto de vista sociológico de desenvolvimento humano.  

A violência física é o ato final de uma sequência de violências que acontecem na nossa comunicação, por isso é imprescindível aprendermos a dialogar mais

O grande desafio de buscar um cenário de paz é achar que isso significa não ter conflitos. Conflitos podem ser muito saudáveis e importantes para as relações, mas, para que um conflito seja construtivo, é preciso estar ciente, antes de começar, se há espaço para escutar, falar e ser influenciado. A maioria das conversas que não acabam bem já não começaram bem e é por isso que, como especialistas em Comunicação Não-Violenta, destacamos aqui alguns pontos importantes para considerarmos em conversas difíceis.

 

É uma conversa ou uma palestra?

Pergunte-se, antes de começar uma conversa: estou disposto a de fato conversar? Somente depois de um sim consciente para essa pergunta, será possível trazer a discussão para um lugar construtivo. Percebemos que as pessoas entram, na maioria das conversas, com a intenção de convencer, manipular ou estar certo. Estar ciente da sua intenção e sair desse padrão, já pode aumentar as chances de você conseguir ter, de fato, um diálogo e não dois monólogos. 

Buscar a paz nos diálogos não significa ser passivo ou concordar com o que o outro está falando, mas ver a humanidade do outro e se manter aterrado na intenção do diálogo é essencial para seguir em uma conversa saudável. Por isso, reforçamos a importância da intenção de compreensão nas conversas e, sempre que possível, a busca por resultados de benefício mútuo.

 

Reflita antes: o que foi feito ou quais dados te levam a ter esta opinião?

O primeiro caminho, então, para aumentar a probabilidade de uma conversa de sucesso, em que conseguimos nos entender, é separar fatos de interpretações. O ideal é que possamos considerar o que de fato aconteceu e não nos limitarmos aos rótulos e julgamentos de outras pessoas. Por exemplo, corrupto é um rótulo, essa palavra conta de interpretações que são feitas a partir de fatos. O ideal é que, procuremos por esses fatos e conversemos sobre eles.

No entanto, hoje vivemos um cenário em que a população não tem acesso a esses fatos, não sabemos onde encontrá-los ou temos pouca informação sobre sua veracidade. Esse deveria ser o papel da mídia, mas ela tem sido pouquíssimo informativa e se mostrado muito mais interpretativa do que nos servido para esse propósito. 

Pense que, em vez de receber a informação sobre o que aconteceu, já recebemos a interpretação sobre essa situação. Isso nos leva a conclusões enviesadas e reforça a polarização. Enxergamos que boa parte do problema está aí, para que possamos despolarizar, em primeiro lugar precisamos ter acesso aos fatos.

Quando falamos, então, em começar diálogos abertos, mas sem acesso a fatos que fundamentam esses diálogos, acabamos percebendo os eleitores, em conversas sobre política, sem lastro. A política se torna mística - acreditamos porque me disseram e porque tenho a impressão de que esse ou aquele candidato se parece mais com o que eu acredito ou preciso, e não porque analisei o que de fato aconteceu e suas propostas.  

Reivindicar por fatos, informações verídicas e abertas a consultas de fácil entendimento, se torna imprescindível para que possamos voltar a ter a visão real sobre nossos políticos e a política do Brasil. Talvez essa seja a maior busca que possamos fazer em conjunto nesse momento, com todos os eleitores. Demandar informação e não interpretação.

 

Discorde de estratégias, mas experimente o exercício de compreender motivações

Mas precisamos seguir as conversas com o que temos. Então, o que pode apoiar que tenhamos conversas mais proveitosas?

Somos plurais e diversos como humanos, mas também temos muito em comum. Na conversa sobre política, é importante que possamos descobrir o que queremos cuidar com as estratégias e planos que apoiamos. O que é comum entre nós? Queremos saber disso para conseguirmos nos entender e quem sabe concordar em alguma alternativa que cuide do que é importante para todos.

Se, acredito que a posse de armas é um caminho para proteger minha família e meu amigo acredita que deveriam existir mais regras e limitações para a posse de armas, isso pode me chegar como ameaça a minha segurança. Mas, esta mesma pessoa talvez queira cuidar exatamente da segurança de sua família ou comunidade, apenas por um caminho diferente. 

Em um diálogo saudável eu sim quero influenciar a perspectiva do outro, mas, também estou aberto a ser influenciado por ele. E a maneira mais potente de conseguirmos chegar nesse lugar é encontramos isso que nos une - "estamos preocupados com segurança, vamos conversar sobre isso!".  Se o diálogo não caminhar por esse lugar, dificilmente conseguiremos aprender sobre outras experiências e perspectivas e continuaremos alimentando a polarização.

 

Além dos rótulos temos pessoas

Muitas pessoas confundem partidarismo, política, ideologia e religião; se tenho um pensamento focado em direitos humanos, melhor distribuição de renda e justiça social, faço parte de um grupo, se minhas ideias são mais liberais, ou inclinadas ao pensamento de que cada um colhe o que planta, estou dentro de outro grupo. E essa categorização nos afasta de ver o que há de comum entre nós.

A polarização está totalmente ligada a rótulos. Temos a tendência de generalizar toda a complexidade de um pensamento ou de uma pessoa em rótulos que reduzem pessoas a uma única versão estática. Dizer que alguém é de esquerda ou direita é congelar a pessoa em um rótulo. Dificilmente conseguirei me abrir a escutar se acredito que já sei o que aquela pessoa tem a me dizer.

Se encaramos as conversas sobre política como uma guerra, um debate onde sempre há alguém que ganha e alguém que perde, vamos nos dividir cada vez mais. As certezas são resumos muito simplistas de pensamentos muito complexos e, quanto maior a certeza, menor a profundidade da conversa. Um bom exemplo disto são os debates de candidatos, as conversas têm sido mais direcionadas para rotular uns aos outros ou para se defender, do que para efetivamente falar sobre estratégias políticas.

Buscar quebrar esse ciclo nos permitirá desfazer esse cabo de guerra constante, mas essa é uma construção que exige maturidade, investimento de tempo e energia.

 

A sua liberdade de expressão pode impactar a segurança física/emocional de alguém

Sim, existem limites para conversas e conflitos, limites que tornam um diálogo destrutivo e não mais construtivo. Mesmo que não seja sua intenção, esteja aberto e consciente de que suas colocações podem ter impactos sobre o outro e que existem momentos em que esses impactos superam a possibilidade do outro de te escutar. Há determinadas falas e percepções que fortalecem violências e nem todos possuem consciência disso. Saiba quando se abrir para escutar os impactos do que você está falando e aprender formas de dialogar de outra maneira para que se sustente o diálogo sem reforçar padrões que machucam ou ameaçam a segurança de outras pessoas.

E, se foi você que escutou algo que toca em um limite seu, busque nomear a fala específica que causou isso, como isso te impacta e evite julgar o outro. Mostre as consequências que a fala dessa pessoa pode causar. Se isso não for possível para você no momento, pare a conversa como forma de cuidar da sua saúde emocional e da relação.

 

Para além das eleições

A política vai muito além das eleições, ela está no nosso cotidiano como cidadãos. As conversas não precisam ser apenas sobre o voto ou sobre um candidato ou partido, mas devem ser direcionadas aos desafios que vivemos diariamente como humanidade. Não adianta ter um argumento lacrador e perder a chance de seguir conversando, agindo e criando com as pessoas que me cercam. O espaço de conexão e compreensão mútua que tanto desejamos na política está 10 conversas à frente e não numa única discussão na mesa do jantar.

 

 

Liliane Sant’Anna e Nolah Lima - cofundadoras do Instituto CNV Brasil


Entenda como a Análise de dados e Inteligência Artificial podem ajudar na segurança pública

Ano político e uma das pautas da maioria dos candidatos é a segurança pública. Apesar da queda de 7% em comparação com o ano de 2020, não são poucos os casos de crimes violentos que podemos observar no Brasil.

Para se ter ideia, de acordo com um projeto do G1 em conjunto com a USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Monitor da Violência, em 2021 o Brasil teve mais de 41 mil crimes violentos, com destaque para os estados do Amapá, Ceará e Amazonas, que atingiram altos índices por 100 mil habitantes. Dentro desse contexto, é importante entender se é possível e como se pode utilizar a Inteligência Artificial a favor da segurança pública.

O Centro de Proteção de Infraestrutura Nacional (CPNI) do Reino Unido, vem estudando diferentes formas de conter ondas de ataques terroristas. Para isso, eles desenvolveram o Sistema de Detecção de Disparo de Arma de Fogo (GDS) na qual através de sensores interligadas a um circuito fechado de câmeras (CFTV), podem detectar sons de tiro e classificar o tipo de arma, auxiliando a rápida resposta de agentes de segurança pública. 

Esse projeto vem sendo testado em ambientes fechados, mas tem grande potencial para eventos e shows em áreas abertas na qual ganha um nível maior de complexidade: a capacidade do sistema em isolar outros sons da potencial ameaça.

Como exemplo, no Brasil, um homem e uma mulher foram detidos nos acessos do Maracanã, em 2019, em um jogo entre Flamengo e Palmeiras. Através das câmeras do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), os foragidos foram identificados e detidos pela polícia militar. O que esses dois casos têm em comum?

A análise de imagens e áudio, que através de inteligência artificial, podem classificar ameaças em prol da segurança pública. De um lado a identificação de sons de disparos de armas de fogo, de outro lado, pessoas catalogadas como foragidas. 

Em maio deste ano, um tiroteio em massa com motivação racial levou à morte de 10 pessoas em um supermercado na cidade de Buffalo, nos Estados Unidos. Como podemos criar barreiras no uso de armas de fogo em locais públicos sem que transformemos shoppings e eventos em um “aeroporto”?

O desenvolvimento de sistemas de Inteligência Artificial faz com que seja capaz a identificação de armas, sem que haja a necessidade de revista manual através da análise de feixes de luz emitidos. Dessa forma é identificado se a pessoa porta ou não uma arma. Essa é uma tecnologia que já está sendo utilizada em estádios de futebol e escolas públicas.

Já a Universidade de Chicago conseguiu desenvolver um modelo avançado de machine learning, em um estilo minority report, capaz de prever com antecedência crimes na cidade. O sistema utilizou dados históricos de crimes violentos e crimes à propriedade e, atualmente, possui exatidão de 90% em prever tais eventos.


A Inteligência Artificial e Machine Learning

De forma sintetizada, a inteligência artificial é a capacidade de uma máquina em operar tarefas complexas de maneira similar aos humanos como, por exemplo, identificar objetos. Machine Learning ou Aprendizado de Máquina é a capacidade da máquina em utilizar dados e informações para poder se aprimorar e cada vez tomar decisões mais assertivas como, por exemplo, uma máquina poder identificar diferentes tipos de câncer através de análise de diversas imagens de diversos pacientes.

Podemos então dizer que o Machine Learning é a capacidade da Inteligência artificial aprender ao longo do tempo através das informações que nela são consumidas. Muito parecido com o nosso modelo de aprendizado.

Atualmente, nós podemos observar a inteligência artificial sendo aplicada em todos os lugares. Reconhecimento de sorriso ou face em câmeras de celulares, convertendo sua voz em texto na sua Smart TV, calculando a melhor rota para o seu destino ou até mesmo no seu jogo de vídeo-game, ou seja, o comportamento inteligente da máquina operando tarefas e/ou tomando decisões do dia-a-dia.


Como as câmeras analisam chances de risco?

A visão computacional é um campo de estudo aplicado para o reconhecimento de objetos e comportamentos utilizando Machine Learning. Aliado a câmeras modernas, é possível entender a probabilidade de um comportamento ser classificado como de risco à segurança. As câmeras utilizadas pelo poder público possuem alta capacidade de zoom ótico/digital, assim como alta definição, na qual possibilita o melhor reconhecimento facial.

Para uso residencial, qualquer câmera moderna pode ser utilizada para o processo. O grande diferencial está no software de inteligência artificial que irá identificar a ameaça, seja procurando pessoas catalogadas em uma base de dados, ou analisando o comportamento do usuário.

Para ensinar a máquina a reconhecer eventos que potencialmente ferem a segurança, se pode utilizar a mesma lógica usada com crianças - os exemplos. Através de vídeos já catalogados como violentos e não violentos, os algoritmos aprendem a classificá-los e junto aos seus pais, os cientistas de dados, extraem os fatores determinantes para essa classificação, como: partes do corpo; ambiente; e o ato violento em si.

Após esse aprendizado, o sistema inicia seu processo de classificação em tempo real e informa a probabilidade daquele vídeo ser uma potencial ameaça.


O funcionamento das câmeras

Quando o perigo é detectado pelas câmeras, as autoridades são chamadas para uma identificação manual, que caso seja verdadeira, toma-se as devidas providências. Essas câmeras já estão prontas para serem usadas. As pessoas ou o poder público podem utilizar suas próprias câmeras, o cerne é o software que irá processar as imagens, seja localmente nas salas de controle, ou remotamente, na nuvem.

A instalação funciona como qualquer câmera de CFTV, na qual transmite as imagens para uma central ou são salvas na nuvem para o processamento do software. Essa comunicação se dá de forma segura através de criptografia ponta a ponta, assim como o Whatsapp funciona.

Além disso, é importante entendermos que a privacidade do usuário é importante em qualquer contexto. Na Europa com a GDRP e aqui no Brasil com a LGPD, temos leis na qual restringem o uso não consentido de dados sensíveis do usuário e, neste caso, a face de alguém é sim um dado sensível.

Contudo, o poder público possui essa autorização (Artigo 4º da LGPD) e dentro das normas de segurança da informação processam os dados para a manutenção da segurança e o bem-estar da população.

 

Luiz Paulo Oliveira Paula - Professor de Ciência e Análise de Dados, formado pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada - IBTA


Cadastro Positivo traz benefícios para o setor de crédito

Para Roberto Ribeiro, presidente do Sindisfac-MG e sócio-diretor da Simples Antecipação de Recebíveis, a iniciativa é mais eficiente do que as negativações como ferramenta de consulta



Levantamento recente feito pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC) revelou que o Cadastro Positivo, implantado no Brasil em 2019, chega ao seu terceiro ano de vigência favorecendo mais de 22 milhões de brasileiros com acesso ao crédito. Os dados mostram, ainda, que o modelo de consulta alcança 79% da população economicamente ativa no país.

Esse modelo de cadastro financeiro permite que as empresas consultem o histórico de crédito dos clientes, funcionando como um banco de dados de bons pagadores. Sistema semelhante já foi implantado em mais de 70 países, principalmente em economias desenvolvidas como Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha e França.

“A lei do cadastro positivo é de suma importância para todas as instituições de crédito”, afirma Roberto Ribeiro, presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG), vice-presidente da Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito (ABRAFESC) e sócio-diretor da 
Simples Antecipação de Recebíveis. “O Cadastro Positivo é ainda mais importante do que negativações, uma vez que premia as pessoas com bom histórico de crédito. Ainda temos muito a evoluir, mas estamos no caminho certo”, completa.

A Lei Complementar nº 116, de 8 de abril de 2019, alterou lei anterior de 2011 e regulamentou o Cadastro Positivo, com objetivo de diminuir a inadimplência. Com a alteração da lei, a inclusão de dados passou a ser automática, abrangendo todas as pessoas físicas e jurídicas que têm em vigência empréstimos, financiamentos, compras a prazo ou contas de consumo.


Pesquisa da Ticket revela que mais de 80% dos consumidores buscam alternativas para evitar o desperdício de alimentos em casa

Levantamento também mostrou que 72% dos brasileiros sentem grande desconforto ao descartar restos de comida. Planejar a quantidade preparada nas refeições e controlar o prazo de validade dos produtos estão entre os hábitos adotados para amenizar o problema.

 

Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca da Edenred Brasil de benefícios ao trabalhador, em parceria com a Food To Save, com quase seis mil consumidores brasileiros revelou que 80.5% dos respondentes buscam alternativas para evitar o desperdício de alimentos em casa. Entre as medidas adotadas, foram mencionadas o preparo da quantidade exata que será consumida durante as refeições, o armazenamento adequado dos alimentos, a compra de apenas o essencial para determinado período, o preparo de receitas que reaproveitam as sobras de comida e a atenção ao prazo de validade dos produtos.

“O levantamento mostrou um cenário bastante positivo e importante para reverter uma realidade preocupante no Brasil. De acordo com a ONU, o País desperdiça anualmente cerca de 27 milhões de toneladas de alimentos e 60% da comida jogada fora vêm do consumo de famílias. Diante disso, saber que 80% dos participantes se preocupam e procuram obter mais informações sobre o tema é um grande passo”, avalia Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.

Ainda de acordo com a pesquisa, o planejamento das compras e do armazenamento dos alimentos em casa tem feito parte dos hábitos dos brasileiros e contribui para evitar o desperdício. Quando questionados sobre com que frequência organizam a ida ao supermercado, 37% disseram que sempre fazem lista de compras, 25% quase sempre utilizam o método, 12% recorrem à lista na metade das vezes, 14% quase nunca se planejam e 12% não possuem esse hábito. Já em relação à frequência com que controlam a validade do estoque de comida, 46.5% sempre verificam as datas, 28% fazem isso quase sempre, 9.5% olham a validade dos produtos na metade das vezes, 10% quase nunca verificam e 6% nunca realizam o controle.

Quando questionadas sobre o volume de alimentos descartados diariamente, 80.5% estimam até 1 kg, enquanto 18% acreditam que o volume está entre 3 a 5 kg, e 1.5% revelou que joga mais de 5 kg de comida no lixo todos os dias. Quanto à percepção de culpa ao desperdiçar alimentos, 72% disseram que a prática lhe causa grande desconforto, para 19.5% o desperdício causa certo desconforto, 3% revelaram que não se sentem incomodados e 5.5% não têm nenhum tipo de sentimento negativo ao jogar comida no lixo.

“O desperdício de alimentos está fortemente ligado aos hábitos de compra, armazenamento, preparo e reaproveitamento da comida. A Ticket, como uma grande empresa do setor de alimentação, entende que possui papel fundamental na conscientização dos consumidores por meio da criação de ações que ajudem a reverter esse cenário. A pesquisa é uma das iniciativas da marca que visa gerar um debate positivo sobre o tema”, finaliza Gomes.

 

Ticket

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Food To Save

 

Como as soft skills transformaram a Rainha Elizabeth em um exemplo de liderança e carisma

Você sabia que a Rainha Elizabeth II teve um mentor para ensinar tudo para elae que ocupar o cargo que ela exerceu não foi uma missão fácil. Esse mentor lhe ensinou principalmente como  se comportar, o que falar e como agir. Aqui estamos falando não somente do seu papel como rainha, mas também as soft skills que ela desenvolveu para poder se destacar como uma líder carismática tão amanda pelos ingleses e respeitafda em todo o mundo.

Mas você sabe o que são essas soft skills?

Elas são habilidades comportamentais importantes que desenvolvemos ao longo da vida, principalmente na infância, e que são fundamentais para o nosso sucesso pessoal e profissional. Aqui quero compartilhar algumas soft skills que estiverem muito presentes na vida da rainha. Confira algumas dessas características:

Resiliência: Sua alta capacidade de controle frente as adversidades, de enfrentar os problemas com equilíbrio e lidar com cenários incertos sabendo como se adaptar às transformações.

Inteligência emocional: Se manteve serena e gerenciando as suas emoções nos momentos de maior pressão.

Comunicação assertiva: Foi capaz de expressar pensamentos e opiniões de maneira direta, objetiva, compreensível, de forma respeitosa e acolhedora e com muito carisma.

Aprendizado contínuo: Também conhecido como lifelong learning, sempre estive muito presente nas atitudes da rainha, pois aprender sempre, com cada experiência, a levou buscar sua evolução como ser humano.

Resolução de problemas: É a capacidade de encontrar soluções para os problemas de forma eficiente. Focar na solução sempre foi uma atitude da rainha, ao invés dela buscar culpados quando erros aconteceram.

Escuta ativa: Permitir que houvesse a atenção, interesse genuíno e envolvimento em uma conversa.

Liderança: Habilidade de motivar um grupo de pessoas a alcançar um objetivo comum e um propósito, sendo uma fonte de inspiração.

Além disso, estiveram presentes valores muito importantes como o respeito ao próximo, disciplina em seguir as regras, ética e a determinação em tudo que fazia.

Vendo um exemplo como o de Elizabeth, podemos concluir que todas as soft skills podem ser desenvolvidas. Para isto basta primeiramente você tomar consciência dos seus comportamentos e do impacto que eles podem gerar na sua vida pessoal e profissional.

Com esta consciência o seu próximo passo consiste em conhecer e desenvolver novas formas de agir. Albert Einstein sempre dizia que insanidade é querer um resultado diferente fazendo sempre igual, então, o desenvolvimento das soft skills acontece quando passamos a agir de forma diferente a partir da consciência atual. Por exemplo, se você identificou que a escuta não era muito presente na sua forma de agir, você passa a entrar nas conversas mais presente, interessado pela fala do outro e mais curioso. A partir desta experiência de experimentar fazer diferente, este novo hábito,com o tempo, se torna um novo comportamento. 

 

Lucedile Antunes - idealizadora dos best-sellers “Soft Skills: competências essenciais para os novos tempos” e “Habilidades do Futuro para o Profissional do Agora” e do recente “Soft Skills Kids: Como desenvolver as habilidades humanas nas crianças para se tornarem adultos bem sucedidos”. É fundadora da L. Antunes Consultoria & Coaching, especialista no desenvolvimento de Soft Skills, Palestrante, Coach e Mentora de Carreira. Apaixonada por apoiar pessoas a evoluírem e por estimular transformações através da expansão de consciência, inspira as pessoas a assumirem seu protagonismo experimentando novas formas de agir e pensar, obtendo resultados completamente diferentes. É coautora de diversos livros e artigos sobre desenvolvimento humano e organizacional.

Instagram: @antuneslucedile

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É cada vez mais crucial que cada cidadão brasileiro planeje bem a sua aposentadoria”

Especialista comenta a penúltima posição do Brasil em ranking que mede a qualidade do sistema previdenciário de 44 países

 

Foram publicados recentemente os resultados de uma pesquisa da Consultoria Natixis Investment sobre as condições de aposentadoria em 44 países -- não por acaso, as maiores economias do mundo. O Brasil ocupa a penúltima posição do ranking: 43º. A pesquisa analisou e comparou a previdência dos países em relação a quatro fatores: saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar material (este último mensurado em termos de igualdade de renda, renda per capita e desemprego). A propósito: é do Brasil o pior resultado em relação a bem-estar material. 

Para o advogado e especialista em Direito Previdenciário Theodoro Vicente Agostinho, a pesquisa deixa claro que, “atualmente, é crucial -- frente aos dados da pesquisa -- que cada cidadão brasileiro se preocupe cada vez mais em planejar a sua aposentadoria”. 

“Evidentemente, este planejamento envolve não somente a aposentadoria garantida pelo sistema previdenciário, mas também por fontes alternativas como, por exemplo, a previdência privada e eventuais investimentos financeiros”, reitera o especialista. 

“No que recai, em especial, ao sistema previdenciário brasileiro, é urgente pensar em benefícios que cumpram o seu papel social -- ou seja, garantir a substituição de renda de algo que, como muito bem demonstrado por esta pesquisa da Consultoria Natixis Investment, não se é cumprido no Brasil!” 

 

Fonte:
Theodoro Vicente Agostinho é doutor e mestre em Direito Previdenciário pela PUC/SP. Pós-graduado em Direito Previdenciário pela EPD/SP. Coordenador e professor de Direito Previdenciário do Meu Curso Inteligência Educacional.


Nova lei flexibiliza normas trabalhistas para pais e mães

O Programa Emprega + Mulheres, agora previsto expressamente pela Lei n.º 14.457, de 21 de setembro de 2022, vem como importante esforço normativo em defesa dos direitos fundamentais trabalhistas das mães, incluindo medidas de inclusão no mercado de trabalho.

Apesar de falarmos principalmente em "mulheres", por serem as grandes destinatárias do programa, ele é ainda mais abrangente, englobando direitos àqueles que possuem vínculo socioafetivo maternal, paternal ou qualquer outro que resulte na assunção legal do papel de realizar as atividades parentais. Com razão, a lei não se limita à mãe ou a pessoas casadas, por exemplo. 

Abaixo, confira as principais novidades:

  • Flexibilização da prorrogação da licença-maternidade do Programa empresa cidadã, permitindo que a mãe divida os 60 dias com o pai ou troque por 120 dias de jornada parcial;
  • Desobriga-se o empregador da instalação de local para a guarda e a assistência de filhos de empregadas no período da amamentação se implementado o Benefício do reembolso-creche aos que possuam filhos com até 5 anos e 11 meses de idade;
  • Aumento para 6 consultas ou exames complementares de acompanhamento a esposa ou companheira com falta justificada;
  • Criação do selo Emprega + Mulher para empresas que se destaquem na promoção de políticas de ascensão profissional de mulheres;
  • Inovações para a qualificação de mulheres, em áreas estratégicas para a ascensão profissional e facilidades para o retorno, após o término da licença-maternidade;
  • Possibilidade de participações em cursos e programas de qualificação com a suspensão do contrato de trabalho;
  • Previsão de medidas de prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no âmbito do trabalho;
  • Apoio à parentalidade na primeira infância: empregados e empregadas que tenham filho, enteado ou pessoa sob sua guarda com até 6 anos de idade ou com deficiência, passam a ter prioridade ao regime de tempo parcial, regime de compensação da jornada por banco de horas, horários de entrada e saída flexíveis, antecipação de férias individuais e jornada em escala de 12x36.

 

Mudanças trazem novidades para sociedade brasileira

Em relação ao “pai”, é interessante a previsão que possibilita o empregador suspender o contrato de trabalho com a empresa por até cinco meses para ficar em casa com o bebê quando acabar a licença-maternidade da esposa/companheira. Para isso, deve haver requerimento do pai, bem como ele precisará realizar um curso de forma não presencial, com carga horária máxima de 20 horas semanais, oferecido pelo empregador.

Como se vê, a lei perdeu a oportunidade de incluir casais homoafetivos e transgênero. 

Também é importante perceber que grande parte dos benefícios previstos não são de implementação obrigatória, mas atenção que, quando implementados, deve-se respeitar o princípio da isonomia, ou seja, trabalhadores e trabalhadoras nas mesmas condições devem ser tratados com igualdade material. 

Ainda, ao implantar qualquer benefício, é importante que o empregador estabeleça internamente regramento sobre a sua instituição, como, por exemplo, estabelecer que no caso de trabalharem na mesma empresa dois empregados que possuem o vínculo socioafetivo com a criança, apenas um deles terá direito a determinado benefício. 

Veja também que alguns benefícios há previsão expressa de que a empregada ou empregado deve requerer o benefício, sendo recomendável que o empregador para se resguardar solicite uma declaração de próprio punho dessa trabalhadora ou trabalhador. 

Por fim, é relevante a alteração da nomenclatura oficial da “CIPA”, que passa a ser “Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio”, incluindo já em seu nome um assunto de alta relevância, qual seja, prevenção e combate ao assédio sexual e demais formas de violência no âmbito do trabalho.  

É importante lembrar que a Convenção 190 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre a Eliminação da Violência e do Assédio no Mundo do Trabalho ainda não foi ratificada pelo Brasil.

 

Dra. Izabela Borges Silva - Advogada do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Asssociados. Bacharela em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 2013, pós-graduada lato sensu em Direito do Trabalho e Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil/SP sob o n.º 337.111

 

Inscrições abertas para residência médica do Hospital Universitário Cajuru

São 74 vagas distribuídas em 19 especialidades; taxa é de R$ 700 e prova está marcada para 22 de novembro


O Hospital Universitário Cajuru, localizado em Curitiba (PR), está com as inscrições abertas até o dia 12 de outubro para o processo seletivo do Programa de Residência Médica de 2023. No total, são oferecidas 74 vagas em 19 especialidades, com destaque para clínica médica, cirurgia geral, anestesiologia, medicina da família e ortopedia. A instituição, com serviço 100% via Sistema Único de Saúde (SUS), realiza, em média, 147 mil atendimentos por ano, entre internamentos, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais.

Para participar do processo seletivo, o candidato deve se inscrever pelo site da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - https://www.pucpr.br/comunidade/concursos - e pagar a taxa de R$ 700. A inscrição e o pagamento devem ser feitos, obrigatoriamente, até o dia 12 de outubro. A prova objetiva e presencial do processo seletivo será realizada no dia 22 de novembro, em Curitiba.

A residência médica é uma modalidade de pós-graduação para profissionais formados em cursos de Medicina reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). No Hospital Universitário Cajuru são ofertados dois tipos de programas: o primeiro sem pré-requisito e o segundo para médicos especialistas que pretendem complementar sua formação com subespecialidade. A seleção de residentes médicos inicia com a prova objetiva e, na sequência, o candidato passa por análise curricular e entrevista.

 

Serviço

Processo Seletivo: Residência Médica 2023

Edital da Residência Médica

Inscrições: até dia 12 de outubro

Taxa de inscrição: R$ 700

Prova objetiva: 22 de novembro, a partir das 13h

 

“Se não quiserem sofrer graves sanções, as empresas da saúde devem compreender a LGPD e proteger as informações de seus clientes”

À luz da Lei Geral de Proteção de Dados, especialista reitera responsabilidade daqueles que lidam com os “dados sensíveis” dos pacientes

 

Como o nome já diz, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) disciplina o tratamento de dados pessoais e, por isso, acaba por gerar controvérsia. A questão se torna ainda mais complexa, porém, quando se trata da proteção de dados na área da saúde -- porque as informações dos pacientes (como o prontuário médico, o histórico de consultas e os resultados de exames, por exemplo) podem acabar sendo utilizados com má-fé e levar à discriminação, entre outros problemas. Trata-se de “dados sensíveis”, na classificação imposta pela Lei.

“Muito se questiona a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados para as empresas do setor da saúde, sob a alegação de que o sigilo entre o profissional e o paciente já seria suficiente proteção para as informações -- mas a proteção da LGPD é procedente, porque a responsabilidade de lidar com dados pessoais relacionadas à saúde é ainda maior, já que nessa área falamos quase sempre de tratamento de dados pessoais sensíveis”, diz a advogada e especialista no tema Nycolle Soares, do Lara Martins Advogados. Para ela, “com a LGPD em vigor, além do sigilo profissional -- que é regra para saúde --, a proteção de dados é uma obrigação para todos”. 

A especialista é taxativa. “As empresas que prestam serviços na área da saúde devem compreender o que diz, de fato, a LGPD e saber o que é necessário fazer para se adequar ao novo cenário de exigências quanto à proteção de dados pessoais. Não é exagero dizer que todas as empresas do setor e os profissionais da área passam a ter uma responsabilidade ainda maior com a LGPD. É necessário se adequar antes que exista algum tipo de penalidade ou de dano reputacional à marca.” 

Segundo a especialista, as punições que podem ser aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) a quem ignora a LGPD no tratamento de dados pessoais de saúde são “advertência; publicização da infração; suspensão parcial do funcionamento do banco de dados; multa de 2%do faturamento; bloqueio e eliminação dos dados pessoais; suspensão do exercício da atividade de tratamento de dados; e proibição parcial ou total do exercício das atividades”. 

A advogada reitera que, “para não sofrer sanções, as empresas devem ajustar os seus procedimentos internos, avaliando quais dados utilizam e quem acessa essas informações”. “É preciso ainda capacitar todos que trabalham na instituição além de adotar o uso e confecção dos documentos necessários”, completa.

 

Fonte:
Nycolle de Araújo Soares - advogada. Sócia e gestora jurídica do Lara Martins Advogados. MBA em Direito Médico e Proteção Jurídica Aplicada à Saúde. Pós-Graduada em Direito Civil e Processo Civil. Analista de Finanças pela FGV. Especialista em Ética e Compliance na Saúde pelo Einstein. Presidente do Instituto Goiano de Direito Digital (IGDD/GO).

 

Condomínios: Raio-x ajuda a identificar problemas e dá soluções para boa gestão

Quiz "IQ Condo" oferece, gratuitamente, diagnóstico completo das áreas que precisam de melhorias

 

Você sabe como está a “saúde” do seu condomínio? A resposta será trazida pelo IQ Condo, um quiz que traçará, gratuitamente, um raio-x do condomínio, com análise completa das áreas que precisam de melhorias para resultados cada vez mais otimizados. Com 14 perguntas que podem ser respondidas por qualquer pessoa – síndico, moradores e funcionários, em até 1 minuto, no link graiche.com.br/iqcondo/, a avaliação abrange cinco importantes áreas, fundamentais para uma boa gestão condominial: Financeira; Manutenção, Gestão e Processos; Sustentabilidade; Comunicação e Tecnologia.

 

Cada pergunta e resposta tem um peso e gera uma nota referente ao aspecto avaliado pelo quiz. Após o preenchimento, será apresentada pontuação, com diagnóstico trazendo explicação sobre a importância de cada item na gestão do condomínio e as recomendações para solução dos três principais problemas identificados. O usuário poderá fazer download do raio-x (em imagem ou PDF) e, se achar necessário, terá a opção de contratar serviço de consultoria especializada, por meio do botão “Fale com um especialista”.

 

“É uma ferramenta que traz perguntas com base na experiência de mercado e foca na inteligência de dados, permitindo um raio-x sobre temas que são fundamentais para a boa gestão e fluidez na administração de condomínio, e identificando os pontos fortes e aqueles que precisam de melhorias”, explica Luiz Tofoli, gestor de Núcleo Gerencial do Grupo Graiche, empresa idealizadora do IQ Condo e que atua na administração de mais de 850 condomínios, com 110 mil unidades.

 

Com o banco de dados do IQ Condo, o setor imobiliário contará com um indicador sobre as principais “dores” sentidas pelos condomínios, servindo de referência para o mercado e permitindo melhorar as deficiências condominiais, com um trabalho mais assertivo.

 

A importância de cada área


O raio-x oferecido pelo IQ Condo foca nos cinco principais pilares para o pleno gerenciamento do condomínio. Veja a importância de cada item:

 

- Financeira: Os condôminos querem morar bem e ter tudo funcionando, mas sempre almejam melhorias na estrutura das áreas comuns. Por isso, é necessário ter conhecimento financeiro e administrativo para poder controlar e repassar as despesas do condomínio, mantendo disciplina e objetivos bem claros para fazer bom uso do dinheiro.

 

- Manutenção, Gestão e Processos: Conhecer bem o condomínio, todas as obrigações legais e as manutenções pendentes são pontos extremamente necessários para que o funcionamento da operação caminhe bem diariamente.

 

- Sustentabilidade: Estima-se que o setor imobiliário global seja responsável por mais de 20% das emissões de gases do efeito estufa e por diversos outros impactos ambientais, como geração de lixo, poluição e consumo de água. Atualmente, um prédio que utiliza práticas de sustentabilidade otimiza ainda mais a qualidade de vida, principal proposta das unidades condominiais. Além disso, conforme a preocupação ambiental deixa de ser um nicho para se tornar parte da rotina, é mais comum encontrar pessoas que percebem a questão ambiental como um diferencial e um importante valor na hora de buscar um novo lar.

 

- Comunicação: Para viver em condomínio é preciso ter uma boa comunicação, tanto entre os colaboradores quanto entre os condôminos. O ideal para resolver conflitos e pequenos empecilhos é contar com profissionais, como síndicos e funcionários do condomínio atualizados e com treinamento em dia.

 

- Tecnologia: Os avanços tecnológicos surgem para otimizar a rotina e o cotidiano. Por isso, novas ferramentas são criadas com o intuito de reduzir o tempo de realização de tarefas, aprimorar a segurança, melhorar a gestão, além de aumentar a praticidade no dia a dia de empresas e pessoas. Nesse sentido, a tecnologia para condomínios é uma tendência forte e crescente, afinal, proporciona uma série de benefícios e facilidades à rotina dos profissionais e dos condôminos.

  

Grupo Graiche


Vender ou comunicar: o que eu quero da minha assessoria de imprensa?


Há uma grande confusão. Nem toda comunicação vende no sentido literal da palavra. E por que é importante nos atentarmos a isso? Se uma empresa busca que através do seu assessor de imprensa uma venda aconteça com grande rapidez e facilidade, é um grande sinal de alerta que indica que talvez o que ele precisa é rever seus processos de marketing e comercial.

Assessoria de imprensa é utilizada para variados fins. Venda, em uma forma não literal, também é uma delas. Afinal, quando se comunica sobre a sua empresa, você vende uma marca. Quando traz um case de sucesso, você vende um resultado. Quando escreve um artigo sobre um estudo com elevadas porcentagens de acerto ou eficácia, você vende o que essa empresa faz. Mas, a consumação de uma venda depende de muitos outros fatores na jornada, para que ela se concretize.

Estar orientado 100% a vendas através da assessoria de imprensa é um desperdício de tempo e dinheiro. Bem como se você o empreender em qualquer outra ferramenta de comunicação que não o vendedor. A efetividade está nos mais variados pontos de contato que um cliente terá com o que você oferta ao mercado. E por isso, estratégias alinhadas de assessoria, marketing, publicidade e vendas são o melhor mix que qualquer empresa pode ter.

Em números, uma empresa não muito conhecida precisará de mais de um ano de assessoria de imprensa, de contato com jornalistas, de cases e conteúdos expostos na mídia para ter algum reconhecimento e notoriedade. Uma empresa de grande estrutura precisará de seis meses a um ano de trabalho massivo de assessoria de imprensa para ter resultados de relevância. Não existe fórmula mágica, e se alguém te vender isso, corra! Existe construção de marca, construção de reputação.

Então a dica é: seja parceiro da sua assessoria e se dedique a entregar informação de qualidade, esteja presente nas entrevistas que ela te oferecer. Apoie a sua construção. Mas, não deixe de olhar para os lados e se planeje quanto ao marketing digital e offline, reforce seu time de vendas com treinamento e informação ao ponto de os tornar os melhores embaixadores da sua marca. Por fim, entregue o que a sua empresa se propõe. A soma desses fatores poderá te impulsionar para um futuro de grande sucesso em vendas.

 

Stephanie Haidar - jornalista com especialização em assessoria de imprensa, dubladora e locutora comercial.


Recursos liberados para venda de veículos atingem R$ 92,8 bilhões no primeiro semestre de 2022, diz ANEF

Crescimento no saldo das carteiras é de 14,4% em relação a 2021

        Vendas a prazo têm apresentado decréscimo e somam 42% das  negociações

 

A ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) divulga os números das instituições financeiras que atuam nas vendas a prazo do setor automotivo. O primeiro semestre de 2022 – mesmo com a instabilidade gerada pela pandemia de Covid-19 e também pela crise mundial dos semicondutores – registrou crescimento nos recursos liberados para financiamentos de veículos, totalizando R$ 92,8 bilhões em comparação aos R$ 92,6 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.

 

"O segmento automotivo sempre busca novas soluções e flexibilizações para chegar às melhores condições de negociação com os clientes, o que mostra os números das linhas de crédito: as modalidades crescem em diferentes ritmos conforme a demanda, mas sempre apresentam acréscimo", pontua Paulo Noman, presidente da ANEF.


 

Carteira e produtos


O saldo total das carteiras cresceu para R$ 350,4 bilhões no primeiro semestre de 2022, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando totalizou R$ 306,2 bilhões.

 

“A estratégia de adaptação que as instituições adotaram, como flexibilização dos prazos e condições especiais para veículos usados, ajudou o mercado a manter a tendência de crescimento. E em um ano tão atípico, com Copa do Mundo próxima às festas de final de ano e férias escolares, além da eleição presidencial", declarou Noman.  


 

Formas de escoamento das vendas no mercado


No âmbito das vendas de veículos de passeio e comerciais leves, manteve-se a tendência no crescimento com pagamento à vista (58%). As vendas via Financiamento CDC, por outro lado, apresentaram decréscimo (38%) e, juntamente com o Consórcio (4%) somam 42% do total registrado em 2022.  

 

As vendas de caminhões e ônibus mantêm uma média próxima à registrada no total de 2021: o Financiamento CDC somou 40% do total e compôs a maioria, assim como foi também na soma do ano anterior (45%). As negociações por meio do Finame aumentaram para 28% e as por meio do Consórcio permaneceram em 4%. O pagamento à vista subiu para 27% e o Leasing manteve-se com o 1% restante.

 

Nas vendas de motocicletas, por outro lado, houve uma mudança na tendência de compras: um decréscimo do Consórcio (28% frente aos 32% alcançados no total do ano de 2021), e um aumento no financiamento (39% contra 37% no total de 2021) e negócios à vista (33% frente aos 31% registrados em todo 2021). 

ANEF representa as suas marcas associadas junto aos órgãos do governo, de entidades de classe e associações congêneres, divulga, esclarece e presta informações, tanto à imprensa quanto aos consumidores em geral, sobre as modalidades de financiamentos – CDC (Crédito Direto ao Consumidor), Finame, Leasing e Consórcio –, nos segmentos de automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas. A entidade representa, hoje, 8 marcas e suas respectivas estruturas de serviços financeiros, incluindo bancos, empresas de arrendamento mercantil e administradoras de consórcios vinculados à indústria automotiva.


O papel dos algoritmos na propagação das fake news

Lançamento de Magaly Prado, Doutora em Comunicação e Semiótica, pontua o uso da inteligência artificial na formação de radicalizações e bolhas sociais


De meros conjuntos de instruções para a realização de uma tarefa, os algoritmos se tornaram personagens de destaque em um amplo debate sobre a sustentação dos preceitos democráticos em todo o mundo. Eles também são o ponto de partida do livro Fake News e Inteligência Artificial, lançamento da editora Almedina Brasil. A obra da Doutora em Comunicação e Semiótica, Magaly Prado, explora as origens da desinformação, analisa o impacto destrutivo das notícias falsas e indica os caminhos para a superação do problema.

Fruto de um trabalho de quatro anos de pesquisa e ampla investigação de áreas do conhecimento como big data, machine learning e blockchain, o livro explora o uso da inteligência artificial para a produção e disseminação de conteúdos inverídicos, enganosos, dissimuladores e potencialmente danosos. Presentes no dia a dia da população, mesmo que disfarçados ou despercebidos, os algoritmos hoje influenciam a tomada de decisões, contribuem para as radicalizações e fomentam a formação de bolhas sociais.

Ao abordar diferentes vertentes da inteligência artificial, Magaly Prado revela como o uso indevido destas tecnologias tem afetado negativamente as democracias. Com apenas alguns cliques, é possível produzir páginas, fotos, áudios e vídeos adulterados com o intuito de reforçar opiniões, mesmo que autoritárias ou discriminatórias, ou ainda desmoralizar poderes e personalidades. Esta praticidade, aliada às possibilidades de rápida distribuição de conteúdos, mina a confiança em instituições como o poder público, imprensa, as organizações científicas e as entidades artísticas.

Em Fake News e Inteligência Artificial, a autora se debruça sobre temas como a disputa pelas informações pessoais dos usuários na internet, o papel dos algorítimos nas mídias sociais e na distribuição de notícias e a conexão entre polarização e desinformação. Sem se abalar pelo pessimismo, a especialista destaca ainda as possibilidades, já existentes, para o controle e eventual eliminação das fake news. Isso sem desconsiderar argumentações essenciais como a necessidade de uma regulação que não incite e não emule a censura.

 

Ficha técnica

Livro: Fake News e Inteligência Artificial
Autora: Magaly Prado
Editora: Editora Almedina Brasil, selo Edições 70
ISBN: 9788562938658
Páginas: 424
Formato: 13x23x0,7
Preço: R$ 99,00
Onde encontrar: Editora Almedina, Amazon

Sobre a autora

Magaly Prado, é doutora em Comunicação e Semiótica e mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP, é também professora da pós-graduação Transformação Digital. Bolsista de pós-doutorado da Cátedra Oscar Sala (Instituto de Estudos Avançados) e da Escola de Comunicações e Artes (ECA), integra o time de pesquisadores do Center for Artificial Intelligence (C4AI), da Universidade de São Paulo (USP). Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero, é autora dos livros “Produção de Rádio: um Manual Prático”, “Webjornalismo”, “História do Rádio no Brasil”, “Ciberativismo e Noticiário: da mídia torpedista às redes sociais” e “Fake News e Inteligência Artificial”.


Prazo para envio da declaração do imposto sobre imóveis rurais terminou no dia 30. E agora?

Declaração é obrigatória para proprietários ou usufrutuários de imóvel rural

 

O prazo para a entrega da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural 2022 (DITR) à Receita Federal encerrou no dia 30 de setembro. A declaração é obrigatória para pessoas físicas ou jurídicas que sejam proprietárias ou usufrutuárias de imóvel rural.

Quem não enviou a declaração dentro do prazo estipulado está sujeito à multa de R$ 50 (mínimo) ou um por cento ao mês-calendário calculado sobre o total do imposto devido. Lembrando que a não declaração pode acarretar, além da multa, a perda de acesso a crédito rural e seguro rural e a retenção da certidão negativa da propriedade rural.

A entrega da declaração depois do prazo deve seguir os mesmos procedimentos, por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR (Programa ITR 2022), que estará disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração, ou ainda a entrega da declaração gravada em conector USB em uma unidade de atendimento da Receita Federal.   

A DITR é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto (Diac) sobre a Propriedade Territorial Rural; e pelo Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (Diat).

De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) os proprietários que ainda tenham dúvidas devem procurar a Receita Federal ou falar com um profissional de contabilidade, que está qualificado para uma boa orientação no cumprimento dessa obrigatoriedade.

 

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