Especialista comenta a penúltima posição do Brasil em ranking que mede a qualidade do sistema previdenciário de 44 países
Foram
publicados recentemente os resultados de uma pesquisa da Consultoria Natixis
Investment sobre as condições de aposentadoria em 44 países -- não por acaso,
as maiores economias do mundo. O Brasil ocupa a penúltima posição do ranking:
43º. A pesquisa analisou e comparou a previdência dos países em relação a
quatro fatores: saúde, finanças, qualidade de vida e bem-estar material (este
último mensurado em termos de igualdade de renda, renda per capita e
desemprego). A propósito: é do Brasil o pior resultado em relação a bem-estar
material.
Para
o advogado e especialista em Direito Previdenciário Theodoro Vicente Agostinho,
a pesquisa deixa claro que, “atualmente, é crucial -- frente aos dados da
pesquisa -- que cada cidadão brasileiro se preocupe cada vez mais em planejar a
sua aposentadoria”.
“Evidentemente,
este planejamento envolve não somente a aposentadoria garantida pelo sistema
previdenciário, mas também por fontes alternativas como, por exemplo, a
previdência privada e eventuais investimentos financeiros”, reitera o
especialista.
“No
que recai, em especial, ao sistema previdenciário brasileiro, é urgente pensar
em benefícios que cumpram o seu papel social -- ou seja, garantir a
substituição de renda de algo que, como muito bem demonstrado por esta pesquisa
da Consultoria Natixis Investment, não se é cumprido no Brasil!”
Fonte:
Theodoro Vicente Agostinho é doutor e mestre em Direito Previdenciário pela PUC/SP. Pós-graduado em Direito Previdenciário pela EPD/SP. Coordenador e professor de Direito Previdenciário do Meu Curso Inteligência Educacional.
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