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domingo, 2 de outubro de 2022

Perdão: como este sentimento pode te ajudar a crescer profissionalmente?

A palavra perdão está historicamente associada à religião. É algo que sempre vigorou nos registros cristãos. Segundo a bíblia, Jesus foi o primeiro a dizer que devemos perdoar setenta vezes sete.  A contraponto desse ensino, nos tempos antigos também era muito pregada a Lei de Talião,  que consiste em uma rigorosa reciprocidade de crimes e que trouxe até os dias de hoje o ditado “olho por olho, dente por dente”. Com todo esse contexto histórico, que está presente e enraizado na construção de quem somos, ainda perdura nos nossos relacionamentos, com o outro e conosco, a falta do amadurecimento sobre o perdão e o autoperdão. Inclusive, ambos são indispensáveis quando falamos de vida profissional e carreira.

A saúde mental é advinda do autoconhecimento e autorresponsabilidade, e traz resgates e desmistificações de emoções como o perdão, que pode ser considerado o pai de algumas mágoas e rigidez que afetam a nossa vida como um todo, em todas as áreas, e trazem continuamente outros sentimentos e atitudes negativos que atrapalham a nossa evolução profissional, como o pensamento “eu não sou capaz”.

Na minha vivência, o perdão revolucionou a maneira com que eu me relacionava com todo o meu entorno. Quando eu perdoei a mim mesma e as pessoas que me atingiram negativamente, consegui ter clareza para fazer escolhas diferentes, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Por isso, inclusive, decidi escrever exclusivamente sobre o tema. No meu livro “Perdão, a revolução que falta” eu falo sobre como é inteligente perdoar e quais as maravilhas que isso traz para nossas vidas.

Curiosamente, o hábito de perdoar vem do sentimento de compaixão, e compaixão é o profundo pesar pela dor ou sofrimento de uma pessoa, acompanhado pelo sincero desejo de aliviar a causa desse sofrimento. Muitas vezes, não conseguimos olhar para nossos colegas de trabalho com esse sentimento e não compreendemos que tudo o que somos é resultado da nossa história, e que não temos o menor controle e consciência disso, seja por estarmos no modo compulsivo ou automático.

Afinal de contas, temos que ter em mente que ninguém é o que é porque quer e ninguém faz algo ruim com plena consciência dos atos. Com a busca pelo sucesso cada vez mais voraz, as pessoas estão num esforço enorme para alcançar a felicidade, “dando certo” na vida. A maioria não imagina que sem o perdão, continuamos a história de algoz e vítima.

No lugar de reclamar e tentar agir de modo vingativo, a partir de uma situação que não agradou, seja um feedback negativo, críticas ou palavras duras, é possível escolher perdoar e seguir em frente. Importante frisar que escolher os pensamentos que norteiam nosso cotidiano não é o mesmo que viver uma positividade tóxica. O que não podemos é deixar fluir a contínua obsessão por remoer uma, duas ou infinitas vezes algo ruim, como se tivesse acabado de acontecer, isso não é saudável, atrapalha as relações interpessoais e o ciclo de carreira.

Muitos de nós carregamos esses padrões e, veja bem, antes de vivermos esses comportamentos em relação ao outro, nós vivemos em relação a nós mesmos. Já reparou nisso? Muitas vezes, a dor que sentimos por não sermos perfeitos é tão profunda que exigimos demais de nós mesmos, somos o nosso pior algoz: cobramos, exigimos, queremos de alguma sorte completar aquilo que os nossos pais não deram conta. Uma bagagem que vem desde o início da nossa história e começa a refletir agora, na vida adulta.

Lembrando que nascemos duais, com a sombra e com a luz, e se pudéssemos compreender isso e parar de nos criticar tanto, exigindo perfeição, usaríamos nosso tempo para inovar, criar, mudar de ponto de vista, aprender, e, enfim, evoluir, tanto no âmbito pessoal, quanto profissional. Existe um mundo de possibilidades e caminhos para seguir se acabarmos com este excesso de cobrança e exigência inúteis. Quer uma verdade? Nós continuaremos falíveis, seja lá o que a gente fizer conosco.

Deixo claro que não podemos viver relações abusivas em hipótese nenhuma e presta atenção: a responsabilidade não é de quem abusa apenas, é também da vítima. Sim, você tem obrigação de olhar para o seu 50% de responsabilidade em um relacionamento. Qual é a sua parte? O perdão e o autoperdão entram nessa questão.

Se você é abusivo, seja em um cargo de chefia ou como colega de trabalho, cuide-se em relação a esse comportamento, que é aprendido e absorvido pelas suas vivências desde a infância e que tem como causa principal a falta do perdão e autoperdão. Além disso, pode trazer para sua carreira uma rede de relações sofridas e desgastadas que atrapalharão você em algum momento.

Em todos os casos, com o perdão, aprendemos a dizer não e ter posicionamento. Perdão é liberdade, é a revolução que falta! Liberte-se desse círculo vicioso da dor, da raiva e da vingança, entre no círculo virtuoso do perdão e caminhe com autonomia, consciência e clareza, observando cada passo e situação que você encontrará no caminho profissional, e saiba que o perdão é uma das ferramentas para o sucesso.

 

Heloísa Capelas - Mentora de líderes, mestre na metodologia Hoffman, escritora, palestrante e especialista em inteligência emocional.


Outubro Rosa: terapia pode ser aliada na luta contra o câncer de mama

Mulheres com a doença têm até 25% de chances de desenvolverem depressão. Acompanhamento psicológico é um fator chave no tratamento e leva suporte emocional às pacientes 

 

Mulheres com câncer de mama têm até 25% de chances de desenvolverem depressão, segundo um estudo do Observatório de Oncologia. A doença tem mais de 60 mil novos casos no país ao ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Milene Rosenthal, co-fundadora da Telavita, clínica digital de saúde mental, aponta que o acompanhamento psicológico pode ter um papel importante no tratamento. 

“Quadros depressivos podem dificultar a adaptação da paciente às rotinas de tratamento ou até mesmo, em casos mais severos, levá-las a abandonar esse tratamento. O acompanhamento profissional ajuda nesse aspecto e também traz alívio e orientação para lidar com a situação. Em alguns casos, a mulher pode precisar de ajuda até mesmo para explicar a doença aos familiares”, comenta a especialista. 

Milene explica que os psicólogos inserem a resiliência como estratégia durante o acompanhamento terapêutico, trabalhando essa habilidade com o paciente e com a família, um recurso valioso no enfrentamento da patologia. “Sabemos o quanto é difícil lidar com o câncer de mama, mas há uma relação positiva entre resiliência e qualidade de vida das pacientes e ela pode trazer benefícios concretos para o tratamento”, aponta. 

Além da dificuldade em lidar com a doença em si, outro aspecto que acaba mexendo com o psicológico das mulheres diagnosticadas é o impacto na autoestima. Dependendo do tratamento, a quimioterapia é necessária, causando queda de cabelo, e casos mais graves culminam na mastectomia -- cirurgia para retirada das mamas. “Esses são grandes medos das mulheres. A questão estética, por mais que não ocupe um lugar prioritário na vida de uma mulher, está ligada à autoestima e pode causar danos psicológicos”, ressalta a psicóloga. 

Milene frisa que não se deve deixar de lado a gravidade do diagnóstico, mas é importante trabalhar a mente para seguir em frente da melhor forma possível. “Um emocional forte pode contribuir para o tratamento e para a recuperação da paciente. Manter a rotina, respeitando as limitações, praticar atividades físicas e beneficiar-se do convívio com a família são outros complementos importantes”, finaliza.

 

Telavita

 

O valor do porquê

Uma dúvida sempre abre uma porta. E a porta aberta dá acesso a várias possibilidades, antes impensáveis. Cada pergunta pode levar a infinitas respostas e a um número ainda maior de reflexões sobre elas. Pode-se optar por ter respostas prontas e certas, aceitas por todos, ou se permitir duvidar e ir além nas reflexões. A dúvida, certamente, move nosso ser.

E, se isso vale para nós, adultos vivendo em um mundo estabelecido, muito mais valerá para as crianças, que ainda têm muitos universos de oportunidades para transformá-lo. Permitir uma educação pautada no questionar leva a criança a buscar sempre possibilidades mais amplas. Ao contrário da maioria das pessoas, que aceitam tudo com naturalidade, achando que as coisas são como são, as crianças se dão o direito de questionar.

Neste momento de pós-modernidade, o mundo todo passa por grandes mudanças. Tudo o que era visto como distante tornou-se próximo com o uso da tecnologia. Por outro lado, as relações estão cada vez mais complexas. Como adiantou Bauman, o mundo se tornou líquido - e isso se aplica a tudo. Os valores, pensamentos e respostas definitivas de outrora hoje se tornam relativos. A verdade, por sua vez, tornou-se algo subjetivo. Dependendo de cada um, o certo pode ser errado e vice-versa. Tudo é descartável. A experiência individual está acima de qualquer opinião. Viver para ser (ou parecer) feliz - e mostrar isso constantemente nas redes sociais - é motivação diária para muitos.

A Filosofia surge com a primeira pergunta. E, como se sabe, muitas perguntas surgiram ao longo da história. Entender de onde o ser humano veio, para onde vai ao final de tudo e qual seu propósito são pautas recorrentes. À medida que aceitamos tudo como nos é passado, limitamos nossas crenças e, infelizmente, paramos de buscar por novas explicações, aceitando a resposta do outro como certa. Mas a criança, sendo um ser em construção, precisa ter em sua formação uma Educação voltada ao questionar.

No desenvolvimento infantil, o momento do perguntar muitas vezes parece cansativo e sem fundamento. A criança vê e questiona, procura dar sentido, gerar significado para o que a inquieta. E nós, enquanto adultos, ao dar respostas prontas e rápidas, começamos a moldar a mente infantil a procurar sempre o caminho mais curto e fácil. Quando se insere o “e se?” novas possibilidades se abrem e permitem ao imaginário infantil explorar essas possíveis respostas em conjunto com a família. Mentes questionadoras vão além.

A criança deve brincar, se relacionar com seus colegas, ter carinho e afeto de sua família. Deve ter uma boa educação pautada em valores que permitirão que sua jornada seja repleta de realizações. A escola, assim como o lar, deve ser um local de aceitação, desafio e motivação. E tudo isso precisa estimular que, no desenvolvimento diário, as escolhas sejam feitas da melhor forma possível. Aprender a fazer boas escolhas está diretamente relacionado a ser crítico e ter um olhar mais atento sobre o mundo. A escola tem papel importante em permitir que o estudante possa explorar essas possibilidades.

O ensino precisa estar voltado a despertar mentes inquietas, e não cativas. Ensinar é mostrar um caminho. Como diz o provérbio espanhol, “ao caminhar se fazem caminhos”. Não há outra forma de desenvolver uma mente questionadora, senão pelo incentivo do perguntar. E isso se multiplica, vira possibilidade e, aos poucos, faz parte do ser.

Que seus dias tenham muito mais perguntas que respostas, e que isso te motive a ir além. E, se você não entender o porquê lhe desejo isso... pergunte! Assim começará a sua busca.

 

Robson Ghedini - professor de Filosofia e coordenador pedagógico na Conquista Solução Educacional. 


Benefícios e importância do abraço para nossa saúde mental

Psicanalista afirma que o toque é uma impressão favorável e amigável de atitudes altruístas que pode, inclusive, salvar vidas

 

Um abraço de saudade, de amor, de carinho, de amizade ou de acolhimento pode parecer apenas uma simples atitude de gratidão ou uma demonstração de afeto corriqueiro. No entanto, esse comportamento quase automático que passa desapercebido na correria do nosso dia-a-dia, pode beneficiar relações e privilegiar nosso equilíbrio emocional. 

Já dizia Gilberto Gil em sua canção de 1969: “Aquele Abraço”, o quanto um abraço é bom. Muitas vezes, estar perdido em um abraço nos faz sentir aquecidos, acolhidos e pode aplacar medos e insegurança. Esse poder do abraço desperta positividade que acessa nossas emoções de maneira terapêutica. 

Trazendo esse carinho para o início de nossa caminhada enquanto seres humanos, podemos avaliar a essencialidade do carinho desde criança. Os bebês precisam do abraço e aconchego das mães para se encaixarem em um crescimento saudável. Porém, estudos evidenciam que crianças que não receberam esse afeto constante, desenvolveram distúrbios psicológicos consideráveis e que carregaram para a vida adulta muitos complexos e gatilhos negativos, principalmente no âmbito da construção de suas relações interpessoais. 

Neste sentido, são inúmeros os benefícios do abraço mapeados psiquicamente para o indivíduo: a promoção do bem estar; a instalação de uma linguagem comunicativa para as emoções internas; protege; acolhe; demonstra afeto, carinho e amor; diminui o estresse; alivia a ansiedade; previne a depressão e o pânico; estimula o aumento da imunidade fortalecendo o sistema imunológico, reduzindo os riscos de doenças físicas e emocionais, uma vez que o hábito de receber ou dar um abraço provoca a liberação do hormônio oxitocina (hormônio do amor e do bem estar físico e emocional), diminuindo os níveis de cortisol (hormônio do estresse) no organismo; induz a paciência; libera dopamina que é responsável pelo bom humor e motivação;  Ou seja, os estados de ansiedade e depressão tendem a ser reduzidos por um abraço caloroso recebido com mais frequência, transmitindo confiança e carinho. 

O fato é que cultivar abraços, bons relacionamentos, segurança e afeto sempre será bom para a saúde de todo e qualquer indivíduo, independente da idade ou fase da vida. Visto que, essa comunicação de carinho não precisa de palavras.

Quantas vezes você já não recebeu um abraço que disse muito mais que mil palavras? O toque é uma impressão favorável e amigável de atitudes altruístas e intensas que podem, inclusive, salvar vidas. Resgatar a autoestima de pessoas que estão tristes, perdidas e sem qualquer perspectiva de futuro, talvez pensando até em eliminar sua dor interna através de atitudes definitivas como a retirada da vida.

Enfim, dentro de um abraço despretensioso cabe muito amor e muitos benefícios importantes para nossa saúde física e mental. Quando abraçamos alguém estamos falando, verbalizando um desejo ou um querer sem pronunciar uma só palavra.

E quem recebe esse toque vai ressignificar internamente de acordo com o que possa estar vivenciando naquele momento. Portanto, ofereça o seu abraço. Quanto mais, melhor, e o encare como um remédio perfeito contra as dores da alma e do corpo. 

 

Dra. Andréa Ladislau -   Psicanalista


BONS FLUIDO

Conheça 10 formas de cuidar da própria energia e dos ambientes

Terapeuta que cuida "de pessoas e seus lares" ensina formas práticas de trazer bem-estar e tranquilidade ao dia-a-dia


Cuidar da espiritualidade está muito além de olharmos para dentro de nós. Os ambientes onde passamos o dia, seja nossa casa ou trabalho, carregam em si energias que interferem diretamente nas pessoas que ali transitam, vivem ou trabalham. Isso porque quando algo de ruim acontece em determinado lugar, parte da energia desprendida durante esse ato ali permanece, e isso contamina o ambiente ao ponto de prejudicar outros que possam ali residir ou trabalhar futuramente.

A terapeuta e consultora de feng shui Silvana Bighetti Bozza autora do livro “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, listou algumas dicas de como podemos cuidar da energia dos lugares a fim de garantir uma maior harmonia entre as pessoas em quaisquer ambientes que elas estejam.

 

Para os cuidados com a própria energia:

1. Banho de ervas:

Eles são utilizados com diferentes propósitos:

  • Para limpeza energética, quando usamos plantas tais como Espada de São Jorge, Arruda ou Comigo Ninguém Pode.
  • Para proteção pessoal: Hortelã, alecrim ou manjericão 
  • Para relaxamento: lavanda, camomila ou alfazema

Basta fazer uma infusão com as ervas e jogar o pescoço para baixo. As plantinhas que sobrarem devem ser “devolvidas” para a natureza (jogar em uma raiz de árvore ou vaso de plantas para voltarem ao ciclo natural).

 

2. Exposição ao sol todos os dias:

Além dos benefícios que a vitamina D nos traz, como a produção de endorfina e no aumento de imunidade, a exposição ao sol traz vitalidade, melhora a qualidade do nosso sono e do humor.


3. Praticar meditação ou algum tipo de relaxamento:

Um exemplo prático são as massagens corporais, sempre bem vindas, por trazem benefícios não somente ao nosso físico mas ao nosso estado emocional, liberando substâncias que trazem prazer e sensação de bem-estar.

 

4. Ser generoso:

Por incrível que pareça, esse tipo de comportamento nos traz um benefício emocional enorme. Não existe nada mais prazeroso do que do que dar, doar, fazer algo por alguém, nos faz sentir importantes, necessários e valorizados. Os hormônios liberados após um simples gesto ajudam a trazer a compreensão e que fazer o bem é sempre o melhor caminho.



5. Sorria:

Essa dispensa explicações, certo? A vida fica mais leve com apenas um pequeno sorriso e, para o plano espiritual e fisiológico, o ato de sorrir ajuda a rejuvenescer, diminui nossas tensões e traz fim a emoções negativas que carregamos sem nem perceber.

 

Para cuidarmos da energia de nossa casa/trabalho:

1. Uma boa limpeza energética:
A reunião de várias pessoas num mesmo ambiente pode gerar discussões, rancores, invejas e disputas. Essas emoções densas acabam ficando impregnadas no ambiente e precisam ser eliminadas. Você já foi a alguns locais que se sentiu mal só de entrar? É um sinal de que o local está carregado negativamente. Para saber exatamente do que, você precisaria de ajuda de um profissional, já que existem inúmeros tipos de limpeza, de uma mais simples até as mais profundas e completas.

 

2. Arejar e facilitar a troca de ar:

A qualidade do ar que respiramos está diretamente relacionada com o nosso desempenho. Em um ambiente com ar mais purificado as pessoas se sentirão mais dispostas e ativas. Plantas em espaços internos são excelentes para esse fim.



3. Ambientes claros:

Lugares que recebem a luz solar são muito mais agradáveis e saudáveis em todos os sentidos. O sol tem ação bactericida , além de afastar seres que tem baixa vibração.



4. Manter ambientes a circulação dos ambientes:

A energia tem que caminhar sem obstáculos nos ambientes. Muita mobília, bagunça ou coisas fora do lugar impedem o fluxo energético e deixam o cômodo com a circulação obstruída.

 

5. Não ser acumulador

Tudo que está em excesso ou que você não utiliza cria o que chamamos de ‘energias estagnadas’. Elas acabam funcionando como verdadeiras âncoras nas nossas vidas e prendem energias ruins e outras sensações de paralização que impedem o progresso e fluxo natural da energia nos ambientes. 

Claro que, para um resultado mais completo, é sempre importante a consulta de um especialista em radiestésica do ambiente. Afinal, ele é especialista em corrigir a energia que se concentra na pessoa e no ambiente em que ela vive, trazendo o equilíbrio tão buscado para que a harmonia possa reinar no lar e acompanhar a pessoas durante seu dia. 

“ Poucos sabem, mas assim como nós, a casa também tem vida. Ela carrega maldições, pesares, dores, alegrias, paixões e até amores que ali foram vividos. A forma como interagimos com ela faz desse espaço muito mais que quatro paredes recheada de um mobiliário. Até mesmo as casas que são construídos em terrenos com falhas geológicas ou pantanoso podem ser prejudiciais para quem ali habita. “ – Silvana Bighetti Bozza

 Lembrando também que qualquer discussão, disputa, inveja e emoções densas se materializam e deixam o ambiente carregado. A limpeza desses sentimentos deve vir antes de um trabalho, por exemplo de Feng Shui. “É como a maquiagem. Antes de fazê-la, a pessoa precisa limpar e prepara a pele antes”, explica Silvana.

Em seu livro, “Mistérios, Magias e Consciência Cósmica”, a terapeuta ensina o leitor de que forma a busca por tranquilidade e equilíbrio podem ser mais facilmente atingidas e quais os resultados práticos desse sentimento de purificação em nossas vidas e nossas relações pessoais.

 

Silvana Bighetti Bozza - formada em Administração de empresa pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e, nos últimos 15 anos, tem atuado na área da geobiologia. É consultora de Feng Shui, radiestesista, nomeróloga, terapeuta e palestrante. Também escreveu as obras Frases, Princípios e Estímulos para Executivos e suas Equipes pelo Grupo Editorial Scortecci (2a ed. 2008) e Criando Espaços e Projetos Saudáveis pela editora Manoela (2016).

 

Como desenvolver a inteligência emocional na infância

Inteligência emocional é a maior aliada de qualquer ser humano em seu desenvolvimento integral e na resolução de conflitos e desafios. A pandemia mostrou e deixou claro que nem sempre os adultos possuem inteligência emocional e o quanto eles sofreram com as mudanças repentinas que a nova situação mundial obrigou todos a viver.

Pais e educadores que já se questionavam sobre as formas de desenvolver inteligência emocional nas crianças agora viram o quanto este conteúdo se torna cada dia mais urgente e imprescindível, afinal, essa habilidade é um grande diferencial na vida de qualquer criança. Mas como podemos aproveitar as situações do dia a dia para desenvolvê-la?

Observe essas 6 ações que tornam isso possível e farão uma grande diferença na criança que convive com você:

 

1- Permitir que a criança sinta e expresse suas emoções, sem julgamento

Sentir é natural do ser humano e não há controle sobre o que se sente. Assim a raiva, o medo, a tristeza são emoções que todos os seres humanos sentem e o controle que podemos ter é na ação que teremos diante desse sentir.


2- Acolher explosões emocionais

Acolher no dicionário se refere a abrigo, a dar colo, oferecer proteção. Uma criança numa explosão emocional (birra, gritos constantes, choros intermináveis), necessita de um adulto que ofereça para ela a proteção neste momento. Expor, criticar, julgar o comportamento não auxilia a criança a construir a inteligência emocional, pois ela compreende que aquele comportamento não é aceito, mas não sabe como ter um outro diante do que está sentindo.


3- Auxiliar a criança a nomear suas emoções

As crianças não possuem um repertório amplo para nomearem o que estão sentindo. Inclusive muitos adultos possuem dificuldade em realizar isso. Porém há um ponto importante aqui: os pais, por mais que conheçam seus filhos, não conseguem saber exatamente o que eles sentem! Então o caminho é auxiliar neste processo e não afirmar: Isso é raiva! Isso é medo!


4- Ser um porto seguro para a criança em todos os momentos

As crianças sentem o amor ou o desamor, na proporção que sentem que podem ser elas mesmas, que o que sentem é valorizado e tem espaço para existir. Quando isso não acontece, a criança se desconecta de si e passa a buscar apenas cumprir com as expectativas dos adultos.


5- Dar contorno as ações que machucam e agridem os outros

Quando falamos em acolhimento e em respeito mútuo, uma grande dúvida que surge, é: “E os limites? E quando a criança bate?”. Diante das emoções, todos os adultos podem ter atitudes destrutivas ou agressivas e quando elas acontecem, nós, pais e educadores, devemos dar esse contorno para a criança. Devemos dizer: “Você pode sentir isso, mas bater não é aceitável!” Essa clareza auxilia e muito as crianças a terem atitudes assertivas diante do que sentem.


6- Nunca castigar, punir ou chantagear

Castigo e punição fazem parte da nossa história social como caminhos para resolver e conter comportamentos difíceis e explosões emocionais, porém, nunca foram eficazes. Analisamos o nosso comportamento adulto diante das emoções e também a alta taxa de agressividade e criminalidade que temos nas grandes cidades. Se o castigo ou a punição resolvesse, nada disso aconteceria.

 

Desenvolver a inteligência emocional faz parte das soft skills, habilidades humanas e comportamentais que diferenciam adultos em contratações e no sucesso profissional e pessoal. Elas englobam as habilidades pessoais de cada ser humano e que não são conquistadas em cursos, formações, mas sim aprendemos a partir do que vivenciamos em nossa vida, principalmente na infância. Entre as diversas soft skills que temos, destaco a empatia, compaixão, capacidade de se reinventar, criatividade, organização, flexibilidade, comunicação e escuta ativa, entre outras

Por muito tempo o foco no desenvolvimento integral eram as hard skills, portanto habilidades conquistadas através do estudo, da técnica, do aprendizado pedagógico. Atualmente, elas ainda são importantes e necessárias, porém observa-se que adultos que possuem  as soft skills se destacam, já que estas foram construídas desde a infância e diferenciam este profissional no seu dia a dia, pois as hard skills podem ser aprendidas a qualquer momento, ainda mais se estivermos falando com um profissional que apresente as soft skills, pois ele se reinventa, reaprende, faz novas conexões e transforma a sua realidade.

Aproveitar a infância para desenvolver essas competências é ter a certeza de podemos oferecer filhos melhores para o mundo e, assim, teremos um mundo melhor para viver.

 

Beatriz Montenegro - pedagoga, Neuropsicopedagoga e Educadora Parental pelo API (Certificado Internacional de Apego Seguro). Apaixonada por desenvolvimento infantil e pela capacidade de transformação do ser humano atua  em consultório particular com atendimentos de crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem, realizando mentoria às famílias que buscam conexão na relação com seus filhos.  É fundadora da Comunidade Conexão Materna, um grupo de mães que se encontram de forma online para se fortalecerem e refletirem sobre educação, filhos e desenvolvimento.Idealizadora dos cursos: Desafio do Brincar e Kit Sobrevivência: Rotina Saudável, cursos, cujo foco é o estabelecimento de uma relação saudável entre pais e filhos.


Saúde emocional deve ser cuidada desde a alfabetização

Coordenadora Pedagógica da Mind Lab, Miriam Dantas, explica a importância da atenção ao tema nas escolas desde a infância e aponta estratégias


A campanha Setembro Amarelo marca oficialmente o período de combate mundial de prevenção ao suicídio. O momento reforça atenção e cuidado com todos os entes queridos, especialmente as crianças. Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que uma em cada quatro crianças e adolescentes apresentou ansiedade e depressão com níveis clínicos durante a pandemia. 

Miriam Dantas, coordenadora Pedagógica da Mind Lab, líder brasileira em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de impacto social focada na abordagem socioemocional, alerta: esquecer de incluir os mais novos no cuidado sobre saúde mental ainda é habitual entre os adultos. Por isso, os professores têm um importante papel no cuidado à saúde emocional dos pequenos. E precisam estar atentos sobre o tema para recorrer aos cuidados de profissionais da área. 

“A inclusão de uma metodologia socioemocional nas escolas também é um caminho para a melhor  identificação de problemas com a saúde emocional das crianças”, aponta a coordenadora. A aprendizagem proporciona a aquisição de habilidades para reconhecer e gerenciar emoções, desenvolver cuidado e preocupação com os outros, tomar decisões responsáveis, estabelecer relacionamentos positivos e lidar com situações desafiadoras de forma eficaz. Diversos estudos já demostraram que essa abordagem tem impactos positivos no desempenho acadêmico dos alunos, aumentando as chances de sucesso na escola e no decorrer da vida.

A saúde mental fragilizada se apresenta de diversas formas e ter um time de profissionais ou ação estruturada que busque identificar padrões de comportamento do dia a dia, torna o  combate ao problema mais rápido. Entre alguns pontos de atenção estão a ausência em atividades, o choro excessivo, a falta de linguagem oral e expressiva e ausência de atenção. Caso alguns dos comportamentos observados não seja somente pontual, é necessário tomar algumas medidas, como:


Contato com familiares

Entrar em contato com familiares é o ideal, explicando a situação e analisando, juntos, como poderão seguir para melhorar as questões de saúde da criança. “Nesse momento, é primordial que a escola chegue com palavras de conforto e confiança, visto que, a rotina da criança é parcialmente focada nas atividades escolares e os educadores são o centro de contato direto com os alunos”, comenta a coordenadora.


 Avaliação diagnóstica e flexibilidade pedagógica

Após contato com familiares, o processo de avaliação diagnóstica precisa ser analisado junto às principais dificuldades e facilidades de aprendizagem da criança, entendendo quais são as  atividades escolares que o aluno mais se interessa, por exemplo, pintar, desenhar, jogar, etc. Em seguida, propor formas alternativas para desenvolvimento, como atividades complementares de raciocino lógico, estimulação da linguagem oral e escrita, memória, percepção ou imaginação. “Se adequar a necessidade do aluno é estratégia do professor, ter uma flexibilidade acessível se torna necessário nesse momento” explica.


 Jogos e alfabetização

A fim de manter o processo de alfabetização das crianças, é possível utilizar jogos de raciocínio para estimular a aquisição de competências cognitivas, sociais e emocionais pelos alunos. O objetivo é melhorar ainda mais o desenvolvimento cerebral, estimulando os neurotransmissores corretos para melhoria na saúde mental. “Estudos comprovam que o uso de jogos promove comportamentos e aprendizados desejados, além do que, manter o uso de jogos também traz tarefas necessárias para manter uma socialização maior em grupo”, finaliza Miriam Dantas. 


Mind Lab 

 

COMO SE LIVRAR DE PESSOAS TÓXICAS?


Espiritualista e mística, Kélida Marques, mostra como se distanciar, confira!

 

Uma pessoa tóxica é aquela que tem comportamentos desagradáveis, de violência emocional e até física. Geralmente, são pessoas que tem com características a agressividade, ciúmes, possessividade, manipulação e desequilíbrio emocional, que tendem a influenciar negativamente as pessoas ao seu redor. 

Quando a relação que temos com um amigo, parceiro ou colega de trabalho se torna uma das nossas principais preocupações, é melhor cortar. Mais cedo ou mais tarde, todos nós temos que lidar com uma pessoa tóxica em nossa vida. A maioria deles aparece da maneira mais gentil e carregada de boas intenções, e só depois de um tempo conseguimos desmascará-los. 

“Como poderíamos definir a personalidade e o temperamento de uma pessoa tóxica? Talvez seus traços mais distintivos sejam serem tão narcisistas, egoístas ou desonestos. A verdade é que eles adotam aparências diferentes e são ótimos em enganar os outros para sempre conseguirem o que querem. E eles nunca reconhecem seus erros ou a natureza maligna do que pensam ou fazem. O que fazer se você sentir que aquele amigo ou amante que acabou de conhecer é na verdade uma pessoa tóxica com quem você não deve passar mais tempo do que o necessário? ”, comenta Kélida Marques. 

Abaixo a espiritualista traz algumas dicas de como se livrar de pessoas tóxicas, confira:


1 – “Limite as conversas com essa pessoa para não se deixar manipular e fique calmo a todo custo, não cedendo a chantagens ou vitimismo. ”, comenta Kélida Marques.

 

2 – “Se você tem alguma pessoa próxima de você no trabalho, casa ou laços de amizade que não para de reclamar sabe aquela pessoa que reclama de tudo e cujos choros acabam afetando seu humor e produtividade? A melhor coisa para acabar com essa tagarelice constante é evitar qualquer situação em que a mesma cena se repita. Diga que você tem que ir e vire-se para encerrar a conversa, não se sinta mal por isso, afinal a pessoa por si própria já está te fazendo mal, o máximo que pode acontecer e ela seguir o fluxo da reclamação, reclamando de você. ”, explica a espiritualista.

 

3 -  “Sabe aquela pessoa extremamente egocêntrica que não costura sem fio para ser o centro das atenções em todos os momentos. A melhor maneira de lidar com eles, como acima, é evitar. Se você está tendo dificuldade em lidar com esse tipo de pessoa, afaste-se, mantenha-se longe do alecrim dourado, comece a evitar ligações, mensagens, conversas e por fim, se você gosta muito dessa pessoa, pode até falar com ela sobre como se sente todas as vezes que ela/ele tenta chamar toda atenção para si. Acredito que se isso for um traço negativo de personalidade não vai adiantar muito, mas, lembre-se: Você fez sua parte. ”, cita Marques.

 

4 – “Sabe aquelas pessoas que constantemente tomam más decisões e quando você tenta dar bons conselhos, eles o ignoram. São pessoas que não gostam de remediar as coisas, então pare de oferecê-las. Nesse sentido, você terá que restringir os momentos com eles para que não suguem a negatividade que professam. E caso vá mais longe, se sua amizade se tornou muito mais negativa do que positiva, é melhor você diminuir a quantidade de vezes que se encontra com essa pessoa. ”, comenta a espiritualista. 


Kélida conclui dizendo que “em todos os casos, pessoas toxicas podem sugar muito sua energia, as vezes a forma negativa desta pessoa falar ou se comportar não é explicita o que torna suas tomadas de decisões cada vez mais difíceis. Energeticamente falando são pessoas que chamamos de vampiros emocionais, suga tudo de bom que você possui e acima de tudo se abastecem de sua energia. Além das dicas acima de como evitar essas pessoas, você também pode se blindar energeticamente fazendo um amuleto de proteção com: Alho desidratado, sal grosso e folhinhas de arruda. Coloque tudo em um vidrinho pequeno, tipo aqueles de penicilina e ande sempre com você, na bolsa, no carro e na mesa de escritório. Todo cuidado é pouco com pessoas vampiras! ”.

 

Kélida Marques

kelida.com.br 

 

Mitos X Verdades sobre desenvolvimento infantil

Passar pelo processo de desenvolvimento de uma criança requer diversos estímulos específicos que muitas vezes deixam os pais em estado de “confusão” nos primeiros anos; especialista lista os principais mitos e verdades sobre o tema

 

Pensar em processos que ajudem no desenvolvimento de um bebê é uma tarefa complicada, principalmente para os pais de primeira viagem. Para se ter uma ideia, de acordo com diretrizes divulgadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), "a primeira infância é um período de rápido desenvolvimento e uma época em que os padrões de estilo de vida da família podem ser adaptados para aumentar os ganhos em saúde". Muitos pais ficam “perdidos nessa tarefa”, mas é preciso ficar antenado sobre quais estímulos o bebê deve receber para ter um completo desenvolvimento infantil, principalmente dos 0 aos 2 anos. 

 

De olho neste cenário, Ane Macedo, especialista em Neurociência e desenvolvimento infantil do Projeto Pigmeu, que desenvolveu um clube de assinaturas infantil, listou alguns mitos e verdades sobre o tema abaixo. Confira:

 

Meu filho não precisa de estímulos, preciso apenas deixar que ele aprenda de forma natural.

 

Mito. “Um dos principais erros no desenvolvimento infantil é a falta ou até o excesso de estímulos. Existem atividades específicas para cada fase e saber usá-las é essencial. Mas é preciso tomar cuidados com os excessos para que a criança também não fique prejudicada. Um exemplo mais contemporâneo praticado pelos pais é: fazer tudo pela criança, mesmo tarefas que elas já podem realizar sozinhas, superprotegendo o filho, isso também é prejudicial ao desenvolvimento social”, explica a especialista.

 

Por meio dos estímulos é possível fazer com que a criança comece a falar antes.

 

Verdade. “Comunicação é a base do sucesso - seja ela verbal ou não. Apontar objetos e falar os nomes deles é uma boa ferramenta para estimular a fala da criança, assim como contar histórias ou conversar sobre como foi o dia. Mas é preciso não frustrar a criança com frases como "não entendo nada do que você fala". Estimule seu bebê a ser um tagarela. E, para adiantar a fala do bebê, comece a ensinar as vogais a partir do primeiro ano, essa é uma ótima estratégia”, conta Ane.

 

Não consigo ajudar no desenvolvimento dos meus filhos, pois eles não têm muitos brinquedos.


Mito. “Não é preciso ter uma diversidade de brinquedos, mas é necessário focar nas interações, Por exemplo: um passeio na rua, na praia, para a criança tudo é ludicidade e esse aumento da percepção de mundo que vem através das experiências é importante. Sobre os brinquedos, mais importante do que a quantidade é a proposta pedagógica do brinquedo. Quanto mais criativo e divertido ele for, melhor. As opções em que o bebê interage mais com o mundo e ao mesmo tempo cria o seu próprio "universo" são interessantes”, explica.

 

Meu filho não aprendeu a andar na hora certa.

 

Mito. “Não existe hora certa, cada criança tem seu tempo. O importante é estimular a criança para que ela desenvolva força em seus membros inferiores e se sinta desafiada a caminhar”, diz a especialista.

 

Tenho medo que o meu filho entenda as discussões de adultos e isso possa gerar traumas nele.

 

Verdade. “O bebê escuta e pode não entender o que significam as palavras da discussão, mas todo ser humano vem internamente com o noções de certo e errado e isso já foi comprovado por estudos que mostraram que bebês conseguem detectar uma injustiça e se posicionar internamente diante dela - mesmo sem que a comunicação esteja desenvolvida a percepção do certo e errado já existe. Por isso, o melhor é proteger a criança de interpretações equivocadas e de sentimentos nocivos como o da impotência e confusão interna na vida adulta, gerados por traumas vividos na infância”, esclarece Ane.

 

Quanto menos estímulo mais tempo o bebê leva para se desenvolver? 

 

Verdade.”Os bebês precisam de estímulos certos e aplicados de forma certa. A falta ou o exagero de estímulos podem ser negativos. Além disso, o uso elevado de telas como “recurso pedagógico”. Muitos estímulos com o propósito apenas de passar o tempo e não o de educar”, complementa.

 

Acho que ler histórias para crianças antes de dormir não faz diferença no seu desenvolvimento.

 

Mito. “Faz sim toda a diferença. Ler histórias ajuda na formação de vocabulário, desenvolvimento cognitivo, cria vínculos entre pais e filhos, além de incentivar a leitura. É preciso paciência e persistência. A constância será a chave para o sucesso, mas não fique frustrado nem estresse a criança caso ela não responda a certo estímulo como você gostaria. A vida é um processo, está tudo bem”, finaliza Ane Macedo.

 

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A bússola para navegar pelas turbulências geradas por crises e mudanças na vida

Mestre em Psicologia, Juliana Bley norteia o caminho para gerenciar transformações pessoais e profissionais com segurança


Compreender as dificuldades da jornada como verdadeiras aberturas para o autoconhecimento é o convite que a mestre em Psicologia Juliana Bley faz aos leitores em Gestão da Travessia, lançamento da editora Almedina Brasil pelo selo Edições 70. A obra foi escrita para servir de mapa, bússola, remo e colete salva-vidas para aqueles que enfrentam grandes ondas e buscam ferramentas para lidar com transformações pessoais e profissionais. 

Avessa a definir uma fórmula universal sobre como encarar as mudanças na vida, a autora fornece embasamentos teóricos e práticos para formar “barqueiros da própria jornada”. Isso porque, segundo a psicóloga, cada pessoa trilha um caminho único que terá as próprias provações e recompensas. A partir de experiências como psicoterapeuta e vivências pessoais, Juliana mostra nas páginas do livro como a jornada do viver, apesar de sempre imprevisível, pode ser administrada com o conhecimento e as ferramentas certas. 

Algumas pessoas torcem o nariz quando trago a ideia de Gestão para pensar como sair dos nossos mergulhos ao fundo do poço, por se referir a algo muito racional e estratégico. Mas é justamente por isso que recorro a este termo. É unindo razão e emoção, espiritualidade e pés no chão, vontade, mente e coração abertos que a gente consegue criar condições favoráveis para que uma mudança promova crescimento do indivíduo. 
(Gestão da Travessia, p. 34) 

Com uma abordagem sistêmica e integral, que conecta mente, corpo, alma e o contexto coletivo, Juliana Bley incentiva a visualização do futuro com um olhar mais amplo para dentro e para o exterior, atento ao que está acontecendo em um mundo em constante transição. Segundo ela, este é o melhor caminho para amenizar e até mesmo eliminar o sofrimento que as mudanças podem gerar. 

Gestão da Travessia reúne reflexões poderosas sobre a importância de respeitar a ciclicidade da vida, abrir mão de certas conquistas, criar espaço para o novo, entender os tipos e níveis de luto gerados pelas perdas e como encontrar o caminho de volta quando o sentimento de se estar no fundo do poço é avassalador. A obra apresenta ainda recursos, estratégias e atitudes de autocuidado essenciais para encarar situações desafiadoras e momentos difíceis, fortalecendo a resiliência e habilidade de adaptação. 

Ficha técnica 

Livro: Gestão da Travessia - Aprendendo a viver e a cuidar de si em um mundo de ondas gigantes 
Autora: Juliana Bley 
Editora: Almedina Brasil, selo Edições 70 
ISBN: 9786554270038 
Páginas: 138 
Formato: 14x21x0,7 
Preço: R$ 59,00 
Onde encontrar: Almedina Brasil | Amazon 

Sobre a autora 

Juliana Bley é cuidadora de gente e barqueira de travessias. Psicóloga e mestre em Psicologia, atua como psicoterapeuta, palestrante e consultora de empresas há mais de 20 anos. A partir de sua experiência com Gestão de Mudanças e Gerenciamento de Crises nos âmbitos emocional e social, especializou-se em Gestão da Travessia. Oferece espaço de reflexão e ação dedicado ao tema das transformações humanas em múltiplos níveis: pessoais, relacionais, coletivas e organizacionais. É uma referência no Brasil no campo da Saúde e Segurança no Trabalho, onde as mudanças são uma constante e a integridade humana é sempre um chamado urgente. 


87% dos brasileiros afirmam já terem sentido ansiedade ou pressão sexual

Pesquisa da pantynova quis saber se o "mal do século" está afetando os relacionamentos afetivos e constatou que apenas 13% dos entrevistados nunca sentiram nenhum tipo de ansiedade para performar sexualmente

 

Estamos vivendo o século da ansiedade, de acordo com especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde). A pressão constante e existente num mundo com uma infinidade de informações circulando 24h por dia a partir de múltiplos dispositivos, transformou os seres humanos e suas relações. Mas e nas relações sexuais? Segundo o Censo do Sexo, pesquisa exclusiva da pantynova, pioneira em bem-estar sexual no Brasil, 87% dos entrevistados afirmam já terem sentido ansiedade ou algum tipo de pressão sexual. 

O Censo do Sexo investigou se existia uma diferença estatisticamente significativa entre gêneros, o que não foi encontrado. Por isso, o estudo concluiu que todos os correspondentes já sofreram pressão ou ansiedade sexual, independentemente de gênero. De forma geral, apenas 13% disseram nunca ter sentido ansiedade ou pressão sexual.

De acordo com o Censo, 53% das pessoas assinalaram que se sentem ansiosas para fazer o parceiro gozar. Outros 39% se sentem ansiosos para manter a excitação o tempo todo, enquanto 36% querem gozar mais rápido. 

“A ansiedade no sexo está, em parte, em atender a uma expectativa, seja de um parceiro ou de um discurso social. O imperativo “goze”, mas também “faça gozar, gera um constrangimento, um receio de “fracassar”. É muito comum perguntar ou ouvir: ‘você gozou?’ a fim de saber se relação sexual foi ‘bem sucedida’, se o desempenho foi o esperado. É preciso ter cuidado para não cairmos na armadilha do capitalismo, da lógica de consumo e do neoliberalismo que nos faz empreendedores de nós mesmos até nas trocas sexuais”, explica a psicanalista Joana Waldorf. 

A pesquisa exclusiva da sextech marca um novo momento da sociedade brasileira que está mais livre de tabus e preconceitos, além de demonstrar que as pessoas estão cada vez menos preconceituosas em relação às diversas formas de prazer que podem experimentar. 

Derek Derzevic, pesquisador e cofundador da pantynova, explica que o Censo do Sexo é um avanço para a sociedade no tocante aos tabus que muitos ainda se encaixam. “Tivemos a dor e o delícia de sermos pioneiros em bem-estar sexual no país, abrindo, assim, uma nova categoria no mercado, educando e inspirando uma série de novos empreendedores que têm o mesmo sonho que o nosso: naturalizar o sexo”, diz o executivo. 

“Acreditamos que o bem-estar sexual passa pelo autoconhecimento e que é fundamental para a autoestima, nesse sentido, os dados apresentados podem ajudar no entendimento da sexualidade individual (quando cada pessoa se vê como parte de uma sociedade) e coletiva”, complementa. 

“O Censo do Sexo é um start para muitas conversas. Entendemos que os dados vão nos ajudar a ampliar ainda mais o diálogo sobre sexualidade no Brasil. O objetivo da pantynova, como empresa, é desmistificar tabus e empoderar os brasileiros em relação à sua sexualidade que deve ser cuidada, tanto quanto se cuida de outras partes do seu corpo”, finaliza Derek. 

O Censo do Sexo foi realizado com 1813 brasileiros de todos os gêneros, orientações sexuais e residentes de todas as regiões do Brasil. O público mais alcançado foram os da Geração Z, nascidos a partir de 2000, e Millennium,  nascidos a partir dos anos 80, e  moradores do Sul e Sudeste do país. 

 

Pantynova

www.pantynova.com

 

Censo do Sexo 2022

 www.censodosexo.com

 

A busca da infelicidade

Um psiquiatra budista que eu muito gosto, Mark Epstein, citou num de seus livros uma história do Mulá Nasrudin, um personagem da tradição oral do Oriente Médio:

 

Um homem encontra o sábio Mulá Nasrudin e nota que ele está vertendo lágrimas sem parar. Alarmado, percebe que o homem estava chorando porque comia pimentas. Pergunta, atônito: mas por que você está comendo essas pimentas, Mulá? O mulá respondeu: Estou procurando uma pimenta que seja doce.

Mark interpreta essa história paradoxal como uma metáfora da nossa busca incessante pelo prazer: quanto mais buscamos o prazer, mais encontramos a dor. Temos hoje uma compreensão mais clara e mais científica deste paradoxo: as áreas de processamento de prazer e dor no Sistema Nervoso estão muito próximas ou estão exatamente na mesma região. Freud também falou sobre a proximidade das sensações de dor e prazer e quase apanhou na sua época. Mas é só olhar em volta para percebermos que nossa civilização hedonista, onde a busca incessante de prazeres de todos os tipos é estimulada, propagada e vendida em todas as mídias, qual o resultado que colhemos?

Gastamos muito tempo atrás desses sonhos de consumo: quando tivermos o carro dos sonhos, o salário bacana, a vida igual às fotos do Instagram, aí serei identificado como sendo alguém de sucesso, a ser admirado/invejado. Se for identificado como fraco ou perdedor, estou excluído do jogo de admiração e algoritmos de poder e desejo.

 Aí vem esses chatos desses budistas para dizer que a busca incessante pelo prazer e esquiva da dor só leva a um ciclo infinito de dor e vazio. Como o Mulá Nasrudin comendo pimentas achando que vai encontrar uma que lhe traga prazer e doçura.

Os circuitos do Prazer, os Sistemas de Recompensa, garantem a nossa sobrevivência como espécie. Precisamos do prazer: orgasmos impulsionam os espermatozoides na direção certa, a comida é atraente e garante a sobrevivência, trabalhamos intensamente para pagar as contas e proporcionar alegria a nós e aos entes queridos. Isso está errado? Não, claro que não. Mas a coceira que nunca termina move as rodas do Capitalismo, do hiperconsumo e da ruína do planeta. A busca incessante de mais, mais, mais, cria uma sociedade solitária, competitiva e com uma perda de alma que vai ficando perigosa. A busca de prazeres ou da vida extraordinária multiplica a infelicidade.

O mulá Nasrudin ensinava através de paradoxos e de histórias em que ele parecia um velho tolo ou louco, mas isso só servia e serve para mostrar que os tolos somos nós, que não entendemos a Sabedoria por trás das suas histórias. Louco é o sistema que nos engole.

Como podemos lidar com esse sistema? Muito tem se falado sobre uma desintoxicação de Dopamina: passar um tempo sem computador, sem celular, sem comida lixo e refrigerantes. Música, só as calmas e não barulhentas. Séries do Netflix, delete. Retire o barulho e veja o que fica no lugar: um silêncio assustador, não é? Não se preocupe: começa ruim mas vai ficando bom. A mente fragmentada em uma overdose de estímulos vai ficando mais serena, mais focada, mais capaz de sentir PRAZER. Já pensou?

O jejum de estímulos traz de volta nossa capacidade de estar presente nesse nosso mundo líquido. Em vez de procurar o tempo todo pelo extraordinário, encontramos a beleza do comum, da presença no momento presente: uma folha ciando, um passeio na rua, um momento com pessoas queridas.

Posso sugerir a você, que leu o texto até aqui, para tentar esse jejum. Meia hora por dia. A caminho do trabalho. No fim de semana. Antes de dormir. Jejum de celular, de rede social e, sobretudo, jejum do barulho que nos chega o tempo todo sem que tenhamos consciência. É trocar a busca infindável pela plenitude que está debaixo de nosso nariz.

 

Marco Antonio Spinelli

 

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