Pesquisa da
pantynova quis saber se o "mal do século" está afetando os
relacionamentos afetivos e constatou que apenas 13% dos entrevistados nunca
sentiram nenhum tipo de ansiedade para performar sexualmente
Estamos vivendo o século da ansiedade, de acordo
com especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde). A pressão constante e
existente num mundo com uma infinidade de informações circulando 24h por dia a
partir de múltiplos dispositivos, transformou os seres humanos e suas relações.
Mas e nas relações sexuais? Segundo o Censo do Sexo, pesquisa exclusiva da
pantynova, pioneira em bem-estar sexual no Brasil, 87% dos entrevistados
afirmam já terem sentido ansiedade ou algum tipo de pressão sexual.
O Censo do Sexo investigou se existia uma diferença
estatisticamente significativa entre gêneros, o que não foi encontrado. Por
isso, o estudo concluiu que todos os correspondentes já sofreram pressão ou
ansiedade sexual, independentemente de gênero. De forma geral, apenas 13%
disseram nunca ter sentido ansiedade ou pressão sexual.
De acordo com o Censo, 53% das pessoas assinalaram
que se sentem ansiosas para fazer o parceiro gozar. Outros 39% se sentem
ansiosos para manter a excitação o tempo todo, enquanto 36% querem gozar mais
rápido.
“A ansiedade no sexo está, em parte, em atender a
uma expectativa, seja de um parceiro ou de um discurso social. O imperativo
“goze”, mas também “faça gozar, gera um constrangimento, um receio de
“fracassar”. É muito comum perguntar ou ouvir: ‘você gozou?’ a fim de saber se
relação sexual foi ‘bem sucedida’, se o desempenho foi o esperado. É preciso
ter cuidado para não cairmos na armadilha do capitalismo, da lógica de consumo
e do neoliberalismo que nos faz empreendedores de nós mesmos até nas trocas
sexuais”, explica a psicanalista Joana Waldorf.
A pesquisa exclusiva da sextech marca um novo
momento da sociedade brasileira que está mais livre de tabus e preconceitos,
além de demonstrar que as pessoas estão cada vez menos preconceituosas em
relação às diversas formas de prazer que podem experimentar.
Derek Derzevic, pesquisador e cofundador da
pantynova, explica que o Censo do Sexo é um avanço para a sociedade no tocante
aos tabus que muitos ainda se encaixam. “Tivemos a dor e o delícia de sermos
pioneiros em bem-estar sexual no país, abrindo, assim, uma nova categoria no
mercado, educando e inspirando uma série de novos empreendedores que têm o
mesmo sonho que o nosso: naturalizar o sexo”, diz o executivo.
“Acreditamos que o bem-estar sexual passa pelo
autoconhecimento e que é fundamental para a autoestima, nesse sentido, os dados
apresentados podem ajudar no entendimento da sexualidade individual (quando
cada pessoa se vê como parte de uma sociedade) e coletiva”, complementa.
“O Censo do Sexo é um start para muitas conversas.
Entendemos que os dados vão nos ajudar a ampliar ainda mais o diálogo sobre
sexualidade no Brasil. O objetivo da pantynova, como empresa, é desmistificar
tabus e empoderar os brasileiros em relação à sua sexualidade que deve ser
cuidada, tanto quanto se cuida de outras partes do seu corpo”, finaliza
Derek.
O Censo do Sexo foi realizado com 1813 brasileiros
de todos os gêneros, orientações sexuais e residentes de todas as regiões do
Brasil. O público mais alcançado foram os da Geração Z, nascidos a partir de
2000, e Millennium, nascidos a partir dos anos 80, e moradores do
Sul e Sudeste do país.
Pantynova
Censo do Sexo 2022
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