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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Cuidados: Remédio para cães


 
Medicar um pet sem consultar um veterinário pode ser perigoso


Muitas vezes, ao invés de levarmos ao veterinário, vamos atrás de um remédio por conta própria acreditando que ele trará alguma melhora.

No entanto, não podemos esquecer que muitas drogas podem ser nocivas. Ter medicamentos em casa não quer dizer que seja seguro e que é a solução para qualquer caso de doença.

Se você tem dúvidas sobre medicações para cachorros, fique atento às informações que trouxemos para que tenha mais segurança e conhecimento a respeito de substâncias que nem sempre podem fazer bem.


Remédio para pessoas X remédio para cachorro

A quantidade de medicamentos destinados aos cachorros está aumentando. Isso causa dúvidas sobre a relação com remédios para humanos.

O que difere uns dos outros são as doses, que devem ser ajustadas de acordo com o peso do animal. Do ponto de vista farmacológico, não há diferença entre os medicamentos para humanos ou para animais.

Outra coisa a ser pensada é que podemos encontrar alguns remédios com mais facilidade em uma farmácia convencional.

No entanto, quando os remédios são fabricados para pets, os benefícios são maiores porque não corremos o risco de errar na dosagem. Além disso, os comprimidos são compatíveis com o tamanho dos bichos, o que facilita a ingestão, afirma a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

No caso dos cachorros, eles não entendem que devem engolir. Nesse caso, alguns medicamentos palatáveis facilitam a administração.

Pode acontecer de seu pet necessitar de um remédio que não tenha formulação veterinária. Se isso acontecer, os médicos recorrem aos remédios para humanos e readaptam a dosagem.


Remédios humanos que podem ser prejudiciais em cães

Assim como acontece com a gente, alguns medicamentos, ao invés de trazer alívio, podem fazer muito mal para os cães. Dosagem inadequada e erro no diagnóstico são exemplos de situações que podem gerar consequências graves.

Sempre temos em casa aquela caixinha de remédios que utilizamos em casos de alguns males, como dor de cabeça, indigestão, dor muscular e resfriado.

Quando nosso pet não está bem, associamos os sintomas aos nossos e decidimos dar os mesmos remédios que nós tomamos. Mesmo existindo drogas para humanos que animais podem usar, algumas fazem parte da lista de alerta.
Não dê por conta própria antiinflamatórios, como piroxicam, diclofenaco e ibuprofeno. Antissépticos de vias urinárias, como sepurim e pirydium,  paracetamol e aspirina também são prejudiciais.

Anestésicos e enxaguantes para boca e garganta, antidepressivos, descongestionantes nasais e antigripais não devem ser dados a cães.


E se meu pet ingeriu algum medicamento?

Por mais que a gente tenha prudência e atenção, alguma coisa pode acabar passando.

Como ele não tem consciência do perigo, acaba ingerindo, o que pode desencadear em reações como apatia, diarreia, vômito, falta de apetite, convulsões prostração intensa, dor abdominal ou dificuldade para respirar.

Não importa se é medicamento para bicho ou para gente. São tóxicos do mesmo jeito se inseridos na dosagem errada e, principalmente, se o cão não estiver em tratamento.

Exemplos disso são vermífugos. Alguns possuem cheiro e gosto atrativos justamente para que o pet tome sem maiores problemas. No entanto, a superdosagem pode causar alto nível de intoxicação.

Em casos de ingestão inadequada, não devemos dar leite, receitas caseiras ou mais remédios, principalmente para vômito ou diarreia. Você deve levar seu amigo imediatamente ao veterinário e ele saberá como contornar a situação.

Receitas de remédios caseiros podem causar grande perigo. As substâncias utilizadas podem gerar efeitos colaterais negativos para os cachorros.

Além da intoxicação, a possibilidade de a receita caseira não ter resultado satisfatório algum sobre a enfermidade é grande e ainda pode causar problemas secundários.


Consultar um veterinário é sempre a melhor opção

Para não agravar o problema de saúde de seu animal, opte sempre por um veterinário. Ele é a única pessoa capacitada para identificar o real problema do seu amigo e solicitar um tratamento adequado.

Medicar animais exige conhecimento profissional e não deve ser feito por tutores. Além disso, não tire dúvidas com o atendente da loja de rações ou pet shop. A vida do seu amigo vale uma consulta médica.

Nem sempre economizar é o melhor caminho. Além de não solucionar o problema, você pode mascará-lo ou causar intoxicação grave, o que é muito ruim.

Além de prescrever a medicação adequada, profissional poderá indicar quais são os lugares confiáveis para adquiri-la. É importante que você compre em farmácias veterinárias ou pet shops especializados.

Se optar por uma compra pela internet, pesquise o histórico dos estabelecimentos. Uma boa avaliação dos compradores reduz o risco de comércio ilegal de remédios falsificados ou fora do prazo de validade.


O cuidado é sempre o melhor remédio

A única pessoa que conhece o comportamento e a personalidade do seu cachorro é você. É importante saber se ele tem costume de brincar com tudo que está ao seu alcance.

Para evitar acidentes, mantenha os remédios em locais onde seu amigo não possa ter acesso. Lugares altos, armários fechados e gavetas são exemplos onde você pode deixar guardado com segurança.

Caso seu pet necessite de medicação, informe-se sobre a melhor forma de administrá-la, sem causar lhe estresse. Muitas vezes, optamos pelo caminho mais fácil e misturamos o remédio com algum petisco.

No entanto, é preciso atenção. Alimentos, como a salsicha e outros embutidos são tóxicos. É preciso ter soluções seguras para fazer com que o cachorro tome o remédio. Você pode utilizar a seguinte técnica:

Coloque o cachorro entre suas pernas, tomando cuidado para não apertar seu pescoço, e levante o focinho. Abra a boca dele com cuidado e tente colocar o comprimido mais próximo da garganta.

Picadas de animais venenosos podem causar perda das funções dos rins

Abelha, aranha e escorpião são os principais insetos com risco de envenenamento e que podem deixar sequelas irreversíveis


Em 2018, a cidade de Curitiba (PR) registrou mais de 1.600 atendimentos médicos causados por animais peçonhentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). Na lista dos mais perigosos estão abelhas, taturanas, lagartas de mariposas (lonômia), cobras, aranhas e escorpiões. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, no último ano, cerca de 56% dos acidentes foram causados por aranhas. A capital não registrou nenhum caso de insuficiência renal, porém foram registrados 12 casos de oligúria e anúria - diminuição/ausência na produção de urina.

Estes animais aparecem com mais frequência nas estações mais quentes e nos dias chuvosos, já que saem das tocas em busca de abrigos secos, alimentos e reprodução. Por isso, é importante verificar roupas, toalhas, roupas de cama, cobertores e sapatos, evitando possíveis acidentes com estes bichos. “Esses animais são perigosos devido ao efeito que o veneno pode ocasionar no corpo após a picada, sendo letal se não for tratado a tempo”, explica Luciana Cardon, médica nefrologista da Fundação Pró-Renal. 

De acordo com a médica, em caso de picadas, é necessário estar atento aos principais sintomas como dor, edema, febre, vômitos, vermelhidão, bolhas, equimoses (roxos) e, em casos mais graves, até por necrose, infecções, pressão baixa, sangue na urina, hemorragia intensa e amputação – quando não existe uma alternativa para o tratamento. “A perda da função renal é causada geralmente pela rabdomiólise induzida - degradação do tecido muscular que libera uma proteína prejudicial no sangue, induzida pelo veneno desses animais, que pode ocasionar uma lesão séria nos rins”, esclarece. 

Luciana ressalta que não é em todos os casos que o paciente irá perder a função renal, apenas nos mais graves e que o tratamento demorou para ser iniciado, e os principais sintomas começam a aparecer em até 48 horas após a picada. Entre eles estão mudança na cor da urina (como fosse um chá forte) ou presença de sangue, redução do volume urinário ou não urinar. “Alguns casos de acidentes podem ser letais e dos que não são, a maioria apresenta recuperação da função renal, mas nem sempre se recupera totalmente, podendo permanecer com a doença renal com vários níveis de funcionamento renal”.


O que fazer em caso de picada?

O primeiro passo é ficar calmo e procurar assistência médica com máxima urgência. É importante manter a vítima em repouso e manter a hidratação. Caso consiga capturar o animal, pode ser levado em um pote, pois isso facilita a identificação da espécie e define melhor o tratamento.

Como é o tratamento?

O tratamento é feito com analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides, antibióticos e/ou soro específico para cada tipo de picada. Caso o paciente tenha a função renal comprometida, é necessário iniciar o tratamento imediatamente com diálise.


Como prevenir?

Para prevenir a picada de insetos peçonhentos a principal regra é manter os ambientes, móveis e terrenos limpos. É importante também sacudir roupas e calçados antes de vesti-los e deixar os cômodos arejados. No caso de jardinagem, utilizar luvas e botas. Além disso, é importante vedar frestas, buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés.
Corujas, sapos, lagartixas e galinhas são predadores naturais e podem reduzir o número de insetos. A retirada de colmeias devem ser realizadas sempre por um profissional competente, preferencialmente no fim do dia, quando as abelhas estão mais calmas.


 
Fundação Pró-Renal 

www.pro-renal.org.br

Adotei outro gatinho, e agora?


Os felinos são apaixonantes, porém, bastante temperamentais. A especialista Luana Sartori, da Nutrire, dá algumas dicas para socializar novos e antigos moradores no mesmo lar.

Eles são peludos, possuem bigodes charmosos e um sono interminável. É fato que os gatos ganham cada vez mais espaço nos lares brasileiros, afinal de contas, estima-se que eles já sejam mais de 22 milhões de animais de estimação. No entanto, os adoráveis felinos possuem personalidade forte e, muito embora sejam extremamente amorosos, também são bastante autoritários.
Por isso, a Dra. Luana Sartori separou algumas dicas para quem deseja inserir um novo membro à família e fazer dessa adaptação uma experiência menos traumática - tanto para os que chegam como para os que já se consideram donos do ambiente. “Antes de mais nada, é essencial respeitar o animal mais velho - aquele que já está acostumado com os móveis, os cheiros e os donos. A preparação precisa ser cautelosa e sempre priorizando o bem-estar dos animais”, revela Luana.
A adaptação demanda tempo e muita paciência, além de não acontecer de uma hora para outra. “Os felinos precisam de um tempo para que a harmonia reine novamente, ou seja, quase sempre será difícil inserir outro membro no grupo. Porém, com afeto e tranquilidade os resultados costumam ser positivos”, explica. A primeira dica é manter o novo gatinho separado dos demais felinos da casa. “Você pode deixa-lo em um ambiente menor, pode ser o banheiro ou a área de serviço. Lembre-se que o pet precisa estar confortável, porém, um ambiente pequeno é o ideal para iniciar a adaptação”, indica.
O gato novo vai conhecendo cada cômodo aos poucos, mas, antes disso, precisa ser aceito pelo irmão mais velho ou os irmãos mais velhos. “Os moradores antigos devem sentir o cheiro do “invasor” aos poucos, com calma e no tempo deles. Alguns “fuuuu´s” acontecerão e você não vai poder mudar isso, pois faz parte do processo”, orienta. No início, e isso é muito importante, é proibido apresentar todos de uma vez só, simplesmente soltando o novo inquilino pela casa. “A adaptação acontece por etapas e colocar os pets em contato sem supervisão pode causar acidentes graves, além de complicar ainda mais a possibilidade de amizade entre eles”, completa Luana.
Após separar os felinos, deixar que se conheçam pelo olfato é o segundo passo. “O nariz dos gatos é muito apurado e é exatamente isso que vai auxiliar na identificação do novo parceiro de casa”, diz a especialista. Separados, eles irão se cheirar (e escutar) por entre as portas e dessa forma é que se acostumarão um com o outro. Dra. Luana salienta que é natural o animal mais velho se mostrar irritadiço com o novo morador. “O gato que já vive no ambiente é o dominante e para marcar seu território vai mostrar os dentes diversas vezes. O tutor precisa ter paciência e não mostrar desespero para os futuros novos amigos”, conta.
Antes de deixá-los juntos no mesmo ambiente é necessário separá-los por uma porta de vidro ou alguma alternativa que torne-os visíveis, mas sem possibilidade de ataque. É possível que nesse momento ainda haja alguma reação negativa, mas na maioria dos casos já há indícios de tolerância entre eles. Brinque com os dois ao mesmo tempo com uma corda ou algo divertido.
Isso deve ocorrer mais alguns dias até que possam ser colocados no mesmo cômodo, sempre com a supervisão do tutor. A tendência é que as coisas estejam mais calmas e, apesar de algumas encaradas e resmungos, a possibilidade de amizade deve estar mais próxima. Dra. Luana revela que o processo varia de caso para caso, e pode durar de sete a 30 dias. “É tudo uma questão de personalidade, de idade, de momento para cada animal”, conta.
Muito embora haja uma pequena parcela de casos sem solução, inserir um novo gatinho em casa é sinônimo de companhia para o pet mais antigo. Além disso, adotar é um ato de amor, visto que no Brasil são mais de 30 milhões de animais abandonados. “Dar a oportunidade de um animalzinho ter um lar é fundamental para combatermos esse número triste, além, claro, de políticas públicas que atendam às necessidades desses animais e impeçam novas crias espalhadas pelas ruas. Mas esse é um outro assunto, muito mais complexo”, finaliza a especialista.  

Aplicativo permite a geolocalização de animais perdidos ou disponíveis para adoção

Startup busca reduzir o número de animais abandonados e perdidos e ajudar tutores a cuidarem melhor e com maior facilidade de seus pets
 

A GoApp.pet é uma startup brasileira que chegou para facilitar ainda mais a vida dos tutores e dos animais de estimação. Por meio do aplicativo os usuários se conectam com outros tutores por geolocalização para buscar pets perdidos, para adoção ou fazer amizade com pessoas interessados nesse meio. Também é possível comprar produtos e serviços pela plataforma.

Para os donos de animais que enfrentam o problema de interagir com outros donos, a GoApp.pet ajuda também as pessoas a encontrarem um animal de estimação, assim como cuidar dele e também conectando eles com outros donos por meio de uma ferramenta especial de conectividade. Seu modelo de negócio pretende gerar receita através da venda de produtos e serviços para animais de estimação. "Todo animal pode encontrar uma família e uma casa para sempre". Com este lema, o GoApp.pet descobriu a necessidade de as mídias sociais mostrarem a relação entre os seres humanos e seus animais de estimação, que é definida como um nicho promissor.

A startup brasileira participa neste momento de um programa de aceleração na Europa chamado 360 Lab. O principal objetivo é estabelecer um marketplace de produtos adequado à Europa, bem como ganhar força como base para o financiamento da série A. Durante o programa de um ano, a GoApp receberá 100.000 euros em capital de crescimento, além de acesso exclusivo a 47 mercados globais de testes, com mais de 10 milhões de usuários em potencial e mentoria de coaches de alto nível, também como especialistas do setor na Áustria e em São Francisco.

“Avançamos no desenvolvimento durante 1 ano, lançamos em novembro de 2018 e apresentamos no web summit com alpha startup. Conseguimos mais de mil downloads em vinte dias e participamos do pitch competition no evento Xcite e fomos selecionados entre 1038 empresas para sermos aceleradores pela 360 lab. Estamos desenvolvendo o marketplace de produtos pet e uma plataforma de passeadores, que serão lançadas respectivamente no Brasil e na Holanda, ambas neste mês de maio. Somos o primeiro marketplace pet-cêntrico e a nossa visão é expandirmos para o restante da Europa e Estados Unidos e nos tornamos a melhor plataforma pet do mundo”, disse o co-fundador Caetano Altafin.

Dicas para quem vai viajar com o pet


Para quem tem animal de estimação, é inevitável fazer uma viagem e não levar o bichinho. Mas para isso acontecer, é preciso seguir alguns requisitos para que essa viagem de tudo certo, tanto para o pet quanto para o dono. As dicas a seguir, servem para todo o tipo de viagem: carro, avião, nacional ou internacional. 

Se pretende fazer dessa trip a melhor experiência para vocês, confira algumas dicas essenciais listadas pelo Carro Aluguel. 



4 dicas para preparar seu pet à chegada de um bebê na família

Créditos: Envato Elements

Muitos pais que têm cães de estimação se preocupam com a convivência entre o bichinho e o novo membro da família; com o Dia das Mães chegando, especialista em comportamento animal Cleber Santos tem uma boa notícia para esses casais: é possível, sim, que os pets e bebês convivam de forma harmoniosa e saudável
 
A chegada de um bebê, sem dúvida, muda a rotina de uma família, desde os preparativos até o momento em que a criança nasce. Tais mudanças acabam afetando também o comportamento e a vida dos pets que já viviam na casa antes da chegada do novo membro, e conviviam com os novos pais.

Com a nova dinâmica da casa, os cães acabam, inevitavelmente, perdendo a atenção total que ganhavam anteriormente e terão que dividi-la com o bebê. Com isso, é possível que os pets tentem retomar o espaço perdido de várias formas possíveis, levando até mesmo parte dos tutores, algumas vezes, a questionarem se é viável o convívio entre cão e bebê, e gerando dúvidas a respeito do assunto.

Segundo Cleber Santos, especialista em comportamento animal e proprietário da ComportPet, a boa convivência depende do adestramento e dos cuidados com o cão, desde o início de sua criação, e é bem possível, sim - e, inclusive, benéfico para a criança -, ter um cachorro e um bebê vivendo juntos.

“Ter um pet em casa durante beneficia a criança em diversos sentidos, pois ajuda no desenvolvimento emocional e físico dos bebês, melhora a agilidade e o estímulo sensorial, desenvolve a linguagem e a comunicação, entre outros. Ambos - criança e pet - aprendem a brincar juntos e, assim, gastam energia. Além disso, a convivência melhora questões de confiança e autoestima, criando um vínculo de carinho, afeto e respeito que será levado pela criança para a vida inteira”, comenta.

Cleber lista 4 dicas que podem ajudar a criar um vínculo positivo dos pets com o bebê que chega em casa:


Resolva questões de comportamento antes do bebê chegar

Deixar para cuidar dessas questões após ao nascimento do bebê não é uma boa ideia, pois os pais não terão tempo para gerenciar o comportamento do pet, já que o foco total agora é com o bebê. Então, o ideal é que todas as questões sejam resolvidas com adestramento, antes mesmo do novo membro chegar em casa.

“Caso não tenham treinado o cão quando ainda era filhote, é muito importante que os pais da criança encontrem um adestrador e iniciem o trabalho com o pet assim que souberem da chegada do novo bebê. Pode ser que os novos pais deixem portas abertas, por exemplo, alimentos ou mesmo acessórios e produtos do bebê em locais de fácil acesso ao cão, entre outras situações que podem se tornar um problema se os tutores deixarem tudo ‘para a última hora’”, explica Cleber.

Adapte o cão à nova rotina que ele irá enfrentar

Mudar a rotina dos pets gradativamente é fundamental para sua adaptação à chegada de um bebê na família. Questões como horários, alimentação, atenção e brincadeiras devem ser alteradas aos poucos. "A família deve acostumar o cão com a chegada do bebê antes mesmo do nascimento, deixando que ele participe dessa nova fase. Um grande erro é tentar isolar o animal, deixando-o preso em um cômodo ou na cozinha", pontua o especialista.

Uma ótima atitude que os tutores podem tomar é fazer com que o cão conviva com objetos do dia a dia do bebê, como o seu carrinho, suas roupas, seus brinquedos e outros objetos que irão diminuir a sua curiosidade e se tornarão parte da rotina da casa e da vida do pet. Até mesmo o shampoo e a colônia do bebê devem ser introduzidos na vida dos cães, para que se acostumem com o seu cheiro.

“É importante que os tutores se atentem ao fato de que essas mudanças de hábito têm que ser feitas de maneira gradual. Restrições farão parte da sua nova rotina, como deixar de subir no sofá ou ter acesso a algum lugar da casa. Por isso que é importante prepará-lo antes e não simplesmente puni-lo quando o fizer”, explica.  

Estabeleça limites

Como em toda relação, é necessário que haja um limite para o convívio entre crianças e animais de estimação. Principalmente no início, o exagero pode causar problemas para toda a família. “Adaptar os locais da casa à chegada do bebê e demarcar os limites até onde os pets podem acessar no começo dessa nova rotina é essencial. Aí entra, mais uma vez, o trabalho com o profissional especializado, que deve ser feito desde o início da gestação”, recomenda o adestrador.

Outro ponto importante é o fato de que, independentemente de serem criados juntos, o bebê e o cão não podem nunca ficar sozinhos. “Jamais deixe a criança junto de um cão sem supervisão de um adulto, mesmo que não seja mais bebê. Crianças têm comportamentos imprevisíveis, assim como os cães, e isso pode gerar reações inesperadas, mesmo que eles convivam bem diariamente. Então, sempre redobre a atenção e nunca permita que eles fiquem sozinhos”, alerta Cleber.


Dê tempo para que ambos aprendam a conviver entre si

Seu pet não vai se acostumar com um novo integrante da família da noite para o dia. Diante disso, é necessário tempo, dedicação e atenção por parte dos tutores para adaptá-lo ao novo dia a dia da casa. “Quando o bebê nasce, é normal que o animal de estimação fique carente e com ciúmes, afinal, perderá a atenção que tinha por parte de seus tutores e, a partir de agora, terá que dividir seus pais, sua casa e suas coisas com outro ser que está chegando. Por isso, os pais têm de fazer com que o animal veja a criança como parte da rotina e da casa, sem tirar seu espaço, para evitar competições. Além disso, não é recomendável que ambos convivam diretamente durante os três primeiros meses de vida do bebê, mas a aproximação entre eles pode, sim, existir, aos poucos”, explica o especialista.





Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.

9 em cada 10 brasileiros querem levar o cachorro para o trabalho, aponta pesquisa


Levantamento inédito feito pela DogHero destaca que mesmo quem não tem cachorro gostaria de trabalhar em um lugar pet friendly


Um levantamento inédito feito pela DogHero, aplicativo que conecta pais de cães a passeadores e anfitriões que hospedam o cachorro em casa, revela que a presença dos peludos também é desejada no ambiente de trabalho por muitos brasileiros. Segundo a pesquisa, 94% dos entrevistados gostariam de trabalhar em um ambiente pet friendly. No recorte com profissionais que atuam especificamente em escritórios, o número aumenta: 96,5% dos entrevistados afirmaram gostar da possibilidade de levar o seu cachorro para o trabalho ou de contar com a presença de cães de colegas no local.

De acordo com o levantamento, até mesmo as pessoas que não têm um cachorro gostam da ideia: 91,85% gostariam de trabalhar em um ambiente em que os cachorros são bem-vindos. Além disso, para 68,15% deste mesmo grupo trabalhar em locais em que cães são aceitos facilitaria a adoção de um peludo.


CACHORRO, UM SANTO REMÉDIO

O levantamento da DogHero também mostrou que os entrevistados podem ter o humor afetado por não poderem levar seus cachorros para o trabalho: 86,26% afirmaram se sentir tristes e 66,4% preocupados com a situação.
NADA FRIENDLY

A pesquisa da DogHero revelou ainda que o mercado brasileiro está longe de atingir a essa expectativa dos profissionais: 83,76% dos entrevistados afirmaram não poder levar seus filhotes peludos para o local de trabalho. A pesquisa do aplicativo ouviu mais de 700 profissionais de diversas área de atuação. "O levantamento só referendou aquilo que já sentíamos no nosso dia a dia: o brasileiro ama cachorro e gosta de tê-lo por perto em todos os ambientes, inclusive no trabalho. A nossa vivência no escritório comprova que é possível tornar real esse desejo dos trabalhadores e que isso é benéfico não apenas para eles, mas também para os peludos", analisa Eduardo Baer, CEO da DogHero.

O resultado da pesquisa nacional feita pelo aplicativo está alinhado a conclusões de estudos recentes, realizados ao redor do mundo, sobre os benefícios da presença dos cachorros no ambiente profissional ao bem-estar dos colaboradores. Uma pesquisa divulgada pela Virginia Commonwealth University, nos Estados Unidos, por exemplo, concluiu que os colaboradores que levavam seus filhotes peludos para o ambiente de trabalho apresentavam níveis de estresse menores e que parte dos colegas acreditava que a presença dos peludos gerava um impacto positivo sobre a própria produtividade.

Em um outro estudo realizado pela Banfield, rede de hospitais, também dos Estados Unidos, envolvendo diversas empresas, 86% dos colaboradores entrevistados afirmaram sentir redução nos níveis de estresse com a presença de cachorros no trabalho e 67% identificaram aumento na produtividade.
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Maio Amarelo: transportar animais de forma correta é questão de segurança


Pets devem ser transportados de forma adequada para não colocarem em risco a vida de humanos e animais 
Crédito: Adobe Stock



Transporte inadequado coloca em risco a vida de humanos e animais


O movimento internacional Maio Amarelo, criado há cerca de cinco anos com o objetivo de estimular a reflexão sobre segurança no trânsito, utiliza da cor para simbolizar a atenção pela vida. Anualmente, são criadas campanhas com foco em educação, conscientização e medidas mais seguras para o trânsito, mas despertar a atenção para o transporte adequado de animais, cada vez mais presentes nas atividades diárias das famílias, também é fundamental.

Opções de acessórios para o transporte de pets não faltam no mercado. O que falta, muitas vezes, é o bom senso dos tutores: muitos levam os animais no colo de um passageiro, achando que desta forma estarão seguros, ou deixam seus cães soltos dentro do carro para que possam colocar o rosto para fora da janela. “Os cachorros costumam apreciar o vento no rosto e os cheiros que captam durante o passeio, porém, se estiverem soltos, além de distrair o motorista, podem pular para fora do carro ao observar algo que os atraia. Ação que provavelmente terá consequências graves ou óbito”, alerta o médico veterinário e responsável técnico o HiperZoo, Adolfo Sasaki.

O risco, porém, não se restringe aos animais e nem tampouco a um acidente: basta uma freada brusca para um pet ser arremessado dentro do carro, se ferindo ou podendo machucar alguém. Segundo informações da Sleepypod, se um veículo sofrer uma colisão a uma velocidade de apenas 48 km/h, por exemplo, um cão de 35 kg projeta mais de uma tonelada de força durante o impacto.



Confira algumas dicas para evitar acidentes:


1 – Caixas de transporte

Caixas de transporte devem ter o tamanho ideal para o pet e serem fixadas com cinto de segurança
 divulgação
A opção mais segura para gatos, aves, roedores e pequenos mamíferos são as caixas de transporte. “A primeira medida é verificar o tamanho ideal. A caixa deve possibilitar que o animal fique em pé e que possa rotacionar dentro da caixa”, explica Adolfo. É fundamental que a caixa de transporte seja presa ao cinto de segurança, caso contrário, também pode ser arremessada em caso de acidentes ou freadas.

Também não é recomendado levar a caixa de transporte no porta-malas. Mesmo que ela possa ser fixada, a má ventilação é perigosa e gera estresse para o animal. Quando não houver alternativa, deve-se colocar a caixa sem o tampão do porta-malas e refrescar a temperatura interna do veículo.


 2 – Cinto de segurança

O cinto de segurança é uma ótima opção para transportar cães, pois além de seguro, o cachorro pode visualizar o tutor e a paisagem externa, ficando mais calmo e sofrendo menos com temperaturas mais altas. “É importante frisar que o cinto de segurança deve ser usado com um peitoral, pois este distribui os pontos de impacto. Se o cinto for usado com uma coleira ou enforcador pode gerar asfixia e lesões na coluna cervical durante um impacto”, ressalta o veterinário.


 3 – Cadeirinha para pet
Cadeirinha para pet é uma opção para transportar cães de pequeno porte de forma segura 
 divulgação



Para cães de pequeno e médio porte (até 15 kg), também existe a opção de cadeirinha, que restringe a área de circulação do pet, mas permite que ele interaja com o ambiente. O importante é seguir as recomendações do fabricante quanto à fixação da cadeirinha no banco traseiro e prender o gancho de segurança no peitoral do animal.


4 – Riscos e cuidados extras

Os animais não devem ser transportados na caçamba de pick ups. Além de não possuir o suporte adequado para o transporte, o animal seria facilmente arremessado em freadas bruscas, curvas ou acidentes. Além disso, ele pode ficar exposto ao frio ou sol, chuva, vento em excesso e poluição.

Em viagens ou passeios mais demorados é necessário realizar uma parada a cada duas horas para que o animal possa se movimentar, fazer as necessidades, beber água e se alimentar em pequenas quantidades. “Para animais que sentem náuseas ou ficam muito estressados com viagens é possível administrar medicamentos que reduzam os sinais. No entanto, isso deve ser feito com orientação de um veterinário”, completa Adolfo.

Além de todos esses cuidados também vale lembrar do bolso: de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não é permitido conduzir animais nas partes externas do veículo (exceto em casos devidamente autorizados) ou com a cabeça para fora do veículo, o que caracteriza uma infração grave (multa e cinco pontos na carteira). Dirigir com animais no colo, no meio das pernas ou do lado esquerdo do motorista é considerada infração média (multa e quatro pontos na carteira). E, por fim, animais soltos dentro do carro, multa e três pontos na carteira do motorista.



HiperZoo

Como dar banho a seco nos gatos


Médico veterinário dá dicas de higienizar o felino sem irritá-lo


Quem já tentou dar banho em gatos sabe que a missão não é fácil, já que eles não gostam nem um pouco de entrar na água para aquela sessão de limpeza. Mas, diferente dos cães, eles não precisam tomar banhos regularmente, pois conseguem se manter limpos sozinhos. O que pode exigir um cuidado maior com a higiene são momentos pontuais – como, por exemplo, quando o felino brinca com terra.

Para esses casos, você pode optar pelo banho a seco que, além de limpar, evita o estresse do animal e o seu também. O banho a seco para gato é uma opção que, além de manter o animal sempre limpo e evitar situações de irritação, também economiza água e é uma ótima alternativa para dias mais frios”, explica Marcello Machado, médico veterinário da Max Cat.

Por isso, quando precisar fazer a higiene do seu companheiro siga esse passo a passo do banho seco para os felinos:


  1. Providencie os materiais, você vai precisar de:
·         Lenços umedecidos para gatos (é importante que sejam específicos para uso animal)

·         Algodão

·         Produto para banho a seco em gato (peça orientação ao veterinário sobre qual o mais indicado para seu felino)

·         Toalha seca


  1. Use os lenços úmidos
Comece uma limpeza por todo o corpo da gato com os lenços úmidos e tenha o cuidado de tirar a parte mais evidente da sujeira. Dê bastante atenção às patas, genitais e todas as dobrinhas que tiverem sujeiras. Nesse momento é importante não se estressar e não passar nervosismo; tente levar como uma brincadeira com o gato. Para isso, vale usar alguns brinquedos e dar muito carinho.


  1. Cuidar dos pelos do gato
Chegou o momento de cuidar dos pelos. Escolha um produto específico para o gato, pois sabemos que ele irá se lamber e acabará ingerindo a substância que foi aplicada. Pegue o spray e borrife por todo o corpo do seu amigo, sempre tomando cuidado para não atingir seus olhos. Use uma toalha seca para espalhar o produto no pelo e, caso o gato tenha o pelo comprido, substitua a toalha por uma escova e vá passando no sentido contrário do pelo.

Para finalizar, pode usar um secador de longe e ir fazendo a escovação no sentido do pelo. Esse processo irá retirar a sujeira, evitando doenças de pele como pulgas e outros problemas que podem prejudicar a saúde do seu pequeno.

Seguindo todos os passos, você verá que é fácil deixar o felino limpo sem passar pelo estresse da água. 

Você gosta dos "lambeijos" dos seus pets?


Dra Larissa Seibt, do Centro Veterinário Seres, alerta sobre os riscos deste gesto carinhoso e os cuidados para manter uma relação saudável com seu animal de estimação


O beijo é uma manifestação de afeto, amor, paixão. O "lambeijo" também! Quando nascem, os filhotes são lambidos pelas mamães preocupadas em passar o cheiro delas para serem reconhecidas por eles. As lambidas também estimulam os dorminhocos. Em pouco tempo os filhotes passam a repetir o gesto em busca de cuidados e proteção.

Na relação com os humanos não é diferente. Se o animal lambe o tutor e tem uma resposta positiva, associa o gesto também a uma forma de aproximação. A lambida é o jeitinho do animal de estreitar relações de amizade!

Segundo a médica Larissa Seibt, do Centro Veterinário Seres, do Grupo Petz, quando o tutor e o animal estão completamente saudáveis dificilmente o contato poderá significar riscos. "Existem duas possibilidades para esta atitude. A positiva, em que pode até fortalecer a imunidade quando tutor e animal estão saudáveis, sem vermes e com a carteira de vacinação em dia, e a possibilidade negativa, com risco de transmissão pela saliva de patógenos causadores de enfermidades", pondera.

Durante os "lambeijos" podem ser transmitidas bactérias que não representam riscos para os animais, mas são bastante perigosas para os humanos. "As do gênero Pasteurella são um exemplo. Elas habitam normalmente a boca de gatos e cães e, nos humanos, causam infecções de pele e linfonodos, podendo progredir para quadros graves. Pode haver contaminação também por todas bactérias com potencial para adoecer o ser humano, entre elas salmonela, escherichia coli, campylobacter e bordetella", alerta Seibt.

Se você não gosta de lambidas, deixe isso claro ao filhote. Se ele não perceber receptividade no gesto vai parar de fazer. Agora, se você reage com simpatia às lambidas, muito provavelmente em algum momento da brincadeira vai ter "lambeijo". Mais um motivo então para não negligenciar com os cuidados com a sua saúde e a do pet também!


Dicas de saúde para seu pet:
  • Leve-os periodicamente para avaliação do médico veterinário;
  • Mantenha as vacinas e a vermifugação em dia.
  • Controle o aparecimento de pulgas e carrapatos;
  • Cuide da escovação dos dentes e também da limpeza anual para remoção de tártaros.

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