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domingo, 16 de outubro de 2016

Hipertensão Pulmonar afeta mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo



A equipe Team PHenomenal Hope luta para sensibilizar a sociedade sobre a doença, que atinge mais de 10 mil pessoas somente no Brasil e é desconhecida por 76% da população

A Hipertensão Pulmonar (HP) é o termo abrangente e inclusivo para um grupo de várias doenças crônicas que afetam os pulmões e o coração. Estima-se que no mundo existam cerca de 25 milhões de pessoas com a doença e mais de 10 mil somente no Brasil. Algumas formas (ou “subtipos”) da HP são raras, bem como de desenvolvimento rápido, debilitantes e fatais. Na HP, as artérias que levam o sangue do coração aos pulmões estreitam por razões que ainda não são totalmente compreendidas. O coração luta para bombear sangue através das artérias reduzidas, resultando em pressão arterial alta nos pulmões e dilatação do coração. Com o tempo, o coração sobrecarregado de trabalho se desgasta podendo causar insuficiência cardíaca e morte.

A HP não discrimina pacientes. Embora seja mais comum em adultos jovens e em mulheres, ela ocorre independentemente da idade. Os sintomas da HP, que podem incluir falta de ar, fadiga, tontura e episódios de desmaio, variam de paciente para paciente e, normalmente, não ocorrem até a doença ter progredido. Isso atrasa o diagnóstico e o tratamento. Uma pesquisa realizada pela ABRAF (Associação Brasileira de Amigos e Familiares de Portadores de Hipertensão Arterial Pulmonar) em parceria com a Bayer, aponta que 76% dos brasileiros desconhecem a doença e, em caso de suspeita através dos sintomas, menos da metade procuraria um pneumologista.

Pensando em sensibilizar os brasileiros para essa causa, a empresária e presidente da ABRAF, Paula Menezes, trouxe para o país o Team PHenomenal Hope Brasil, uma equipe que está percorrendo o País participando de provas de corrida com o objetivo de colher 50 mil assinaturas para um abaixo assinado em prol de melhores condições e tratamentos para quem sofre da doença.

A equipe, que utiliza o slogan ‘Um novo fôlego pela Hipertensão Pulmonar’, já percorreu 10 estados, participando de um total de 16 provas de corrida nas cidades de São Paulo, Curitiba, Passa Quatro, Rio de Janeiro, Brasília, Bertioga, Florianópolis, Joinville, Cuiabá, Salvador, Uberlândia e Recife, e vai encerrar o projeto no dia 22 de outubro, na prova de revezamento Bertioga-Maresias de 75km, contando também com a participação de quatro membros da equipe Team PHenomenal Hope EUA. “No começo do ano passado, fui apresentada à fundadora da equipe, uma médica incrível. Falei que gostaria de fazer algo que mobilizasse a população no Brasil e perguntei se poderíamos contar com o apoio da equipe deles em uma prova no Brasil para dar um ‘peso’ maior ao projeto”, conta Paula. A ideia deu certo e a equipe de Paula tornou-se o Team PHenomenal Hope Brasil, primeiro braço internacional da organização.

Durante as provas de corrida, a equipe interage com os pacientes e amigos em cada cidade por onde passa e também envolve na causa social os participantes da prova e população local, angariando assinaturas para o abaixo assinado que tem o objetivo de pressionar o Governo Federal e o Ministério da Saúde a revisarem o protocolo de hipertensão arterial pulmonar. “Atualmente temos cerca de 25 mil assinaturas e nossa meta até o final do ano é alcançar as 50 mil”, comenta Paula.
 
A grande luta da ABRAF e da iniciativa voluntária da equipe formada pelos quatro atletas está em rever o recente Protocolo do Ministério da Saúde que proíbe a terapia combinada (o paciente só tem direito a 1 medicamento). “Temos previsto no Protocolo aprovado no Brasil o fornecimento de apenas 3 medicamentos dos 14 disponíveis para tratamento e não estão previstas outras formas de Hipertensão Pulmonar, como a tromboembólica. Com o protocolo, pacientes que já estavam em tratamento com mais de um medicamento podem ter praticamente uma sentença de morte”, explica Paula.
 
Motivação pessoal

A história de Paula com a doença já vem de longa data e envolve toda a família. Sua mãe foi diagnosticada com Hipertensão Pulmonar em 2005, depois de uma verdadeira peregrinação em médicos de diversas especialidades que não conseguiam chegar a um diagnóstico da doença. Depois de um ano na luta contra a HP, a família foi informada que o tratamento não estava fazendo efeito e que seria necessário a utilização de um remédio que custava 12 mil reais por mês. Na época, estudante de Direito, Paula entrou com um mandado de segurança e garantiu na justiça o recebimento do remédio, enquanto seu pai fundava a ABRAF. Infelizmente, depois de pouco mais de 2 anos e 8 meses do diagnóstico, a mãe de Paula faleceu em decorrência da doença.

Atualmente a empresária segue na associação criada pelo pai, agora como presidente e também vice-presidente da Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar, e já organizou cinco eventos nacionais e um internacional, conquistando espaço frente ao governo federal em relação à doença. Em suas pesquisas e ações, Paula conheceu uma organização internacional que criou um time para levantar fundos para a pesquisa sobre Hipertensão Pulmonar, o Team PHenomenal Hope, que atravessou os Estados Unidos de bicicleta para mobilizar a sociedade, arrecadando mais de 1 milhão de dólares para a causa.

Assine e divulgue a petição: migre.me/vejkL



Sobre o Team PHenomenal Hope Brasil
O Team Phenomenal Hope Brasil é composto por 4 atletas que irão se desafiar na prova Bertioga-Maresias 75km, em outubro de 2016. Em virtude da precária situação dos pacientes de Hipertensão Pulmonar, a equipe disponibiliza uma petição online que requer melhorias no acesso ao tratamento. A meta é coletar 50 mil assinaturas apoiando esta petição para solicitar ao Governo mudanças efetivas no panorama da Hipertensão Pulmonar no Brasil.
www.teamphbrasil.org.br


Sobre a ABRAF
É uma associação que busca apoiar toda a comunidade de Hipertensão Pulmonar. Criada em 2006, diante de um drama pessoal vivido pelos seus fundadores, Paula Menezes, presidente, e Paulo Menezes, vice-presidente, atua em âmbito nacional e internacional, promovendo diversas ações de conscientização e luta pelos direitos dos pacientes. No âmbito internacional, a ABRAF representa o Brasil na Sociedade Latina de Hipertensão Pulmonar e possui um Memorando de Entendimento com a PHAssociation, nos Estados Unidos, contribuindo para o intercâmbio de informações e melhores práticas na condução da entidade. A missão da ABRAF é prover dignidade e qualidade de vida aos pacientes, fazendo valer, de forma integral, os seus Direitos.
www.respirareviver.org.br



Desemprego é a maior preocupação global, mostra pesquisa Ipsos



Brasil é um dos países mais preocupados com a saúde pública; terrorismo lidera na Turquia, França, Israel, Bélgica e EUA


O desemprego é o assunto que mais preocupa a população de 25 países, mostra uma pesquisa global de Ipsos. O desemprego é citado por 38% dos entrevistados no levantamento “What Worries the World (O que preocupa o mundo) e lidera o ranking de apreensões. Completam a lista de temores globais a corrupção política e financeira (34%), a pobreza (33%), a violência (31%) e a saúde (22%).

A média global é puxada por países como a Espanha, onde 70% dos entrevistados mencionam o desemprego como a maior preocupação, além de Itália (66%) e Coréia do Sul.   

No Brasil, a ordem de preocupações é inversa à média global, com a saúde no topo das apreensões: metade dos brasileiros ouvidos no levantamento mencionam a saúde pública como sua principal preocupação. O percentual coloca o país como o segundo país mais aflito com esse tema, atrás apenas da Hungria (59%).

Os outros tópicos que afligem os brasileiros são violência (48%), corrupção (45%), desemprego (43%) e educação (30%). Apesar de o desemprego figurar como a quarta maior preocupação dos brasileiros, esse foi o tema que registrou a maior alta entre os cinco assuntos listados acima, saltando de apenas 10% em março de 2015 para 43% setembro de 2016.   


América Latina
Nos países latino-americanos, a violência ocupa o topo das preocupações. O maior nível de apreensão com o tema foi registrado no Peru, onde 74% dos entrevistados citaram a violência como seu principal temor. México (60%) e Argentina (56%) completam o ranking.


Terrorismo
O terrorismo não figurou entre as cinco maiores preocupações do estudo, embora seja a maior preocupação em países que enfrentaram ataques recentes: Turquia (76%), França (55%), Israel (45%), Bélgica (38%) e EUA (35%).
A pesquisa foi realizada nos países Austrália, Arábia Saudita, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Índia, Israel, Itália, Japão, México, Peru, Polônia, Reino Unido, Rússia, Suécia e Turquia. O levantamento ouviu 18.014 nos países citados acima entre 26 de agosto e 9 de setembro.



Ipsos



O que a Dermatologia tem a ver com o esporte?




Médica Christiana Blattner fala sobre cuidados com a pele, e especialmente os pés, na hora de praticar exercícios físicos
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Em tempos em que a prática de esportes tem sido cada vez mais valorizada e recomendada para a saúde e o bem estar das pessoas, vale também lembrar de alguns cuidados que muitas vezes não são tomados na hora de praticar exercícios físicos, especialmente no que diz respeito à pele dos “pés” - que fica meio ‘esquecida’ nos cuidados gerais com a pele.

Para quem pratica exercícios ao ar livre, a exposição a temperaturas muito altas, ou muito baixas, pode trazer alguns problemas. De acordo com a médica dermatologista Dra. Christiana Blattner, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o primeiro alerta é: atividades ao ar livre exigem uso de filtro solar, que é essencial no combate dos efeitos dos raios ultra violetas (fotoenvelhecimento) e na prevenção contra o câncer de pele. “Além disso, o filtro solar minimiza alguns efeitos imediatos e incômodos como vermelhidão, inchaço, indução ao aparecimento de herpes labial, manchas e até formação de bolhas de queimaduras”, explica Dra. Christiana Blattner, que indica também uma boa hidratação após qualquer atividade física para minimizar o esgotamento da pele.

Em dias muito quentes, a transpiração aumenta e a umidade contribui para a reprodução de micro-organismos na pele, como bactérias que podem causar diversos problemas, entre eles, a foliculite. “A foliculite é um tipo de infecção que provoca lesões parecidas com espinhas, de cor vermelha ou amarelada, e pode atingir qualquer região do corpo, especialmente face e nuca”, explica a médica de Campinas.

Manter a limpeza facial é importante para que o fluxo natural fique equilibrado. Assim, os poros não são obstruídos e, consequentemente, evita-se também o aparecimento da acne simples. “A limpeza, no entanto, deve ser moderada, no máximo duas vezes ao dia, de forma que não elimine o manto lipídico, que é a barreira natural de proteção da nossa pele”, destaca Dra. Christiana, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Para quem se exercita em academias ou lugares onde há compartilhamento de aparelhos e acessórios, além de muita transpiração, os problemas mais comuns são as micoses, lesões descamativas que podem provocar coceira e incômodo de maior ou menor intensidade, afetando o couro cabeludo, pescoço, axilas, virilhas, mãos e pés.

Pés e unhas
De acordo com a dermatologista Dra. Christiana Blattner, os pés e as unhas são os mais ‘castigados’ entre os esportistas. “O uso dos calçados fechados, como os tênis, especialmente para pessoas que transpiram muito, acaba gerando um ambiente úmido, propício para os fungos causadores da micose. Nestes casos, a unha fica frágil e quebradiça”, comenta a especialista.

O diagnóstico da micose de unha, ou onicomicose, pode ser confirmado através de análise da amostra de resíduos da unha, e o quanto antes a pessoa buscar ajuda médica, mais fácil será o tratamento, pois a unha ainda não vai estar tão danificada. “Nos casos mais leves, quando o problema da micose não atingiu a lúnula (início da unha), podemos optar por tratamentos com o uso de laser do tipo ND-Yag, que ajuda a combater a infecção, com cinco sessões mensais. Se a infecção chegar ao início da formação da unha, é necessário tomar medicamento via oral e, nestes casos, é fundamental que o médico faça o diagnóstico do fungo causador da doença, já que existem vários tipos, com respostas variadas aos diferentes medicamentos”, explica a dermatologista.

“Importante também, manter a hidratação da pele dos pés com produtos adequados. Existem várias substâncias, como ureia, ácido glicólico e lactato de amônia que hidratam, ajudando a pele a suportar os impactos causados na prática de alguns esportes, além de evitar rachaduras nos pés”, complementa Dra. Christiana.



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