Brasil é um dos
países mais preocupados com a saúde pública; terrorismo lidera na Turquia,
França, Israel, Bélgica e EUA
O desemprego é o assunto que mais preocupa a
população de 25 países, mostra uma pesquisa global de Ipsos. O desemprego é
citado por 38% dos entrevistados no levantamento “What Worries the World” (O que preocupa o mundo)
e lidera o ranking de apreensões. Completam a lista de temores globais a
corrupção política e financeira (34%), a pobreza (33%), a violência (31%) e a
saúde (22%).
A média global é puxada por países como a Espanha,
onde 70% dos entrevistados mencionam o desemprego como a maior preocupação,
além de Itália (66%) e Coréia do Sul.
No Brasil, a ordem de preocupações é inversa à
média global, com a saúde no topo das apreensões: metade dos brasileiros
ouvidos no levantamento mencionam a saúde pública como sua principal
preocupação. O percentual coloca o país como o segundo país mais aflito com
esse tema, atrás apenas da Hungria (59%).
Os outros tópicos que afligem os brasileiros são
violência (48%), corrupção (45%), desemprego (43%) e educação (30%). Apesar de
o desemprego figurar como a quarta maior preocupação dos brasileiros, esse foi
o tema que registrou a maior alta entre os cinco assuntos listados acima,
saltando de apenas 10% em março de 2015 para 43% setembro de 2016.
América Latina
Nos países latino-americanos, a violência ocupa o
topo das preocupações. O maior nível de apreensão com o tema foi registrado no
Peru, onde 74% dos entrevistados citaram a violência como seu principal temor.
México (60%) e Argentina (56%) completam o ranking.
Terrorismo
O terrorismo não figurou entre as cinco maiores
preocupações do estudo, embora seja a maior preocupação em países que
enfrentaram ataques recentes: Turquia (76%), França (55%), Israel (45%),
Bélgica (38%) e EUA (35%).
A pesquisa foi realizada nos países Austrália,
Arábia Saudita, África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coréia
do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Hungria, Índia, Israel, Itália, Japão,
México, Peru, Polônia, Reino Unido, Rússia, Suécia e Turquia. O levantamento
ouviu 18.014 nos países citados acima entre 26 de agosto e 9 de setembro.
Ipsos
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