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domingo, 16 de outubro de 2016

5 sinais de que sua vida vai entrar em desequilíbrio




Especialistas Bruno Gimenes e Patrícia Cândido dão dicas de sinais para prestar atenção


A cada novo ano muitas pessoas se mostram incomodadas com a vida que estão levando. Grande parte dessas pessoas estão em estado de completo desespero. Essas reclamações sobre a vida estão associados prioritariamente aos seguintes aspectos:

 88% estão sofrendo com desafios financeiros e falta de prosperidade. A prosperidade em si é um questão de finanças, saúde, felicidade e plenitude. Quando falamos a palavra prosperidade muita gente associa ao dinheiro, mas quero lembrar que o fator financeiro é apenas um elemento da composição da real prosperidade
77% sofrem com vazio no peito, insatisfação com a vida e a carreira. Trabalham por obrigação e não estão achando a mínima graça na vida.

67% tem problemas crônicos de relacionamentos. Brigas, conflitos e falta de harmonia com as pessoas próximas, seja com conjunges, filhos, pais, parentes, amigos.

58% dessas pessoas sofrem com problemas emocionais como depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico e outras doenças da alma.

 Baseado nesses números, os especialistas e escritores Patrícia Cândido e Bruno Gimenes, da instituição Luz da Serra, listaram cinco sinais que você deve prestar atenção, pois podem ser um aviso de que sua vida vai entrar em desequilíbrio.

1 - Ciclo tóxico
Se você assiste novela, noticiário na TV e lê jornal ao menos uma vez por semana. A mídia quer a sua atenção e sabe como ela consegue isso?  Trazendo emoções fortes em tudo que ela publica, provocando polêmica, revolta, sentimento de impotência, sentimento de injustiça e muito medo da realidade. Não se iluda, isso tudo é proposital para você criar um mundo na sua cabeça distorcido da realidade.  Busque ler e estudar algo que seja educativo, desenvolvedor e próspero para a sua vida e traga o movimento de melhoria contínua na sua existência.

2 - Perda da referência
Quem são seus mentores?  Quero dizer quem são as pessoas que te inspiram? As pessoas que provocam em você uma vontade de fazer algo diferente, algo melhor e sair da zona de conforto que anda a sua vida, na ilusão de que está tudo bem. Esses mentores ou referências podem ser as pessoas mais simples até grandes seres iluminados. Não basta você dizer que admira, você tem que estudar, seguir, acompanhar a obra, aprender com eles. Sem mentores você não cresce, não descobre suas limitações para curar e não se renova.

3 -  Falta de comprometimento
Não se comprometer com o seu próprio sucesso ou não assumir a responsabilidade no fracasso também é um outro sinal marcante. A sua vida está incrível? Parabéns, você é o responsável, merece a vida que tem! A sua vida está ruim?  Parabéns, você é o responsável. Assuma, tome para si as suas responsabilidades e recomece na direção certa.

Pessoas não comprometidas estão sempre falando mal de alguém, colocando a culpa no governo, no chefe, na crise ou no desafio da vez. O fato é que elas não percebem que essa atitude é um truque do ego para desviar a atenção da real causa que normalmente é o medo. Medo de agir, medo de não saber o que fazer, medo do novo, medo do fracasso e por ai vai.

4 - Senhores da verdade
Outra característica das pessoas que deixam a vida parar é o fato de não buscar a ajuda certa para cada área específica que precisa de ajuste. Essas pessoas acham que não precisam de ajuda, que a vida é assim mesmo ou é o mundo que está errado e elas é que estão certas.  Também tem o costume de se colocarem como vítima de tudo se envolvendo da falta de comprometimento que eu disse anteriormente.

 Se o seu problema é nos relacionamentos, qual ajudar correta você está buscando nessa área? Se é insatisfação no trabalho, qual a ajuda real que você está buscando para isso? Ou se é com a sua prosperidade, quais são os planos para corrigir essa confusão?

5 -  Equilíbrio
Outra característica marcante nas pessoas que alimentam as estatísticas de dor, sofrimento e falta de prosperidade é a falta de equilíbrio na vida. Os aspectos da sua existência não estão balanceados. São eles: Físico, Emocional, Mental e Espiritual. Enquanto alguns mantém hábitos físicos saudáveis (alimentação e exercícios) acabam sendo negligentes com o aspecto espiritual. Já outros são conectados espiritualmente mas abandonam o cuidado com o físico.

O equilíbrio de vida acontece quando você cria rotinas e hábitos para cuidar das quatro áreas da sua vida. Enxergar a sua vida como um todo, nesses quatro pilares, e fazer você despertar para essa importância, é um dos segredos do sucesso de uma vida balanceada.





O perigo da obesidade durante a gravidez



A obesidade, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tornou-se um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Quando o acúmulo excessivo de gordura coincide com a gravidez, o perigo aumenta, deixando tanto mãe quanto filho mais suscetíveis a enfermidades. Além disso, de acordo com o dr. João Bosco Meziara, coordenador dos Representantes Credenciados do Interior da SOGESP, as grávidas obesas possuem maior tendência ao desenvolvimento de diabetes, hipertensão, trombose, falta de ar e problemas ortopédicos.

Considera-se que gestantes ganhem de 12 a 15 kg durante os nove meses da gestação. Quando o ganho de peso é muito superior a isso, é fundamental prevenir-se a fim de evitar uma gravidez de risco. “O ideal é que mulheres obesas emagreçam antes de engravidar. Não com dietas restritivas, mas por meio de soluções mais eficazes como a cirurgia bariátrica, por exemplo. No entanto, quando a gravidez ocorre simultaneamente à obesidade, a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável são essenciais”.

Muitas grávidas podem sentir dificuldade em controlar o peso, uma vez que não se sentem saciadas após as refeições. “Essa excessiva vontade de comer pode ser decorrente de alterações emocionais. Isso porque a fome durante a gestação é completamente psicológica, sem nenhuma alteração biológica que a justifique. Aliás, o aumento do volume uterino comprime o estômago, o que resultaria em um efeito contrário à fome. Logo, deve ficar claro que a gestante não deve comer por dois, como muitos acreditam”, frisou o doutor. 

Acompanhamento nutricional, alimentação adequada e prática de exercícios físicos são, portanto, imprescindíveis à rotina da gestante. “Dessa forma, garantem a seus filhos uma boa saúde e uma boa qualidade de vida não só nos nove meses de gestação, mas, também, após o nascimento da criança“, concluiu.



Pesquisadores brasileiros comprovam associação da enxaqueca com TDAH em crianças



Pesquisadores estimam que 4,4 milhões de crianças brasileiras sofram de enxaqueca e mais de 3 milhões de dias escolares são perdidos ao ano em decorrência da doença


Cerca de 3% a 5% das crianças em todo o mundo podem conviver com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Os pesquisadores Marco Antônio Arruda e Marcelo Bigal, em um amplo estudo nacional realizado com 6.445 crianças de 87 cidades e 18 estados brasileiros, encontraram de forma inédita na literatura, uma forte associação dessa condição com a enxaqueca infantil.

A estimativa dos pesquisadores brasileiros é de que 4,4 milhões de crianças no Brasil sofram de enxaqueca e mais de 3 milhões de dias escolares são perdidos ao ano em decorrência dessa doença, que hoje apresenta tratamento e prevenção bastante eficazes.

Em outros estudos publicados, esses autores encontraram uma prevalência de enxaqueca em 10% das crianças brasileiras, além de outros resultados que indicam maior risco de baixo desempenho escolar, faltas à escola por causa da dor e índices mais baixos de bem-estar psicológico.

O achado inédito revela que crianças com enxaqueca apresentam um risco 3,3 vezes maior (ou seja, 230% maior) de também ter o diagnóstico de TDAH em relação às crianças sem dor de cabeça. Se consideradas apenas as crianças com crises de enxaqueca em mais de 14 dias ao mês, chamada de enxaqueca crônica, esse risco sobe para 8,2 vezes maior (720%). Por isso, a identificação e diagnóstico preciso de ambas as condições são fundamentais para o sucesso do tratamento dessas crianças.

Na pesquisa, os pesquisadores Marco Antônio Arruda e Marcelo Bigal perceberam que 79% das crianças já haviam se queixado de dor de cabeça ao menos uma vez em suas vidas. Dessas, 47% apresentavam crises de dor de cabeça de forma episódica e não única, 38% queixavam-se de cefaleia menos de 5 dias por mês, 7% de 5 a 9 dias, 2% de 10 a 14 dias e 1,6% mais do que 14 dias por mês.


Queixa comum em crianças
Dor de cabeça na criança é uma queixa extremamente comum, frequentemente causada por enxaqueca e quando frequente pode prejudicar o bem estar psicológico e desempenho escolar.

Das mais de 190 causas diferentes de dor de cabeça catalogadas pela Sociedade Internacional de Cefaleia, 113 já foram descritas na infância e adolescência, mostrando que as causas de dores de cabeça em adultos são também encontradas em crianças. Por outro lado, as dores de cabeça na infância apresentam várias particularidades que os estudos mais atuais, muito deles realizados no Brasil, mostram.

Quanto à causa das dores de cabeça, os pesquisadores constataram que 10% das crianças com cefaleia episódica apresentavam enxaqueca. Comparando as crianças com enxaqueca às crianças sem dor de cabeça, o estudo revelou que as primeiras apresentam um risco maior de baixo desempenho escolar, faltas à escola por causa da dor, bem como índices mais baixos de bem-estar psicológico, com sintomas de ansiedade e depressão. Outras pesquisas mostram que crianças com enxaqueca apresentam níveis de qualidade de vida pior que o de crianças com doença cardíaca e diabetes e desempenho escolar mais baixo que o de crianças com câncer.

As pesquisas foram publicadas em revistas especializadas e, segundo os neurologistas, embora ainda para muitos, “criança não tem dor de cabeça”, essas pesquisas realizadas no Brasil e ao redor do mundo comprovam que têm, e quando frequentes as crises podem trazer muitos prejuízos para o desenvolvimento e qualidade de vida da criança.



Sintomas do TDAH
Os sintomas do TDAH, uma condição genética e neurobiológica, causam um grande prejuízo no desenvolvimento da criança, afetando aprendizado, memória e o desempenho escolar. Além disso, prejudica o melhor engajamento social por conta da inquietação e dificuldade de controle dos impulsos. Muito frequentemente esse transtorno vem acompanhado de outros como o Transtorno de Oposição e Desafio, Transtornos de Ansiedade e Depressão.

Pais e educadores conhecem bem crianças com sintomas clássicos de desatenção, hiperatividade e impulsividade, além das dificuldades em funções executivas (capacidade de planejar, se organizar, regular as emoções e controlar os impulsos).


Congresso em Ribeirão Preto
O assunto foi apresentado na palestra “Epidemiologia das cefaleias primárias em crianças brasileiras: um problema de saúde pública”, no último dia 14 de outubro pelo neurologista Marco Antonio Arruda, que atua em Ribeirão Preto e tem muitos trabalhos publicados sobre o tema, além de livros.



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