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quarta-feira, 19 de maio de 2021

GESTANTES, LACTANTES E PUÉPERAS: AGORA A RECOMENDAÇÃO É SE VACINAR CONTRA A COVID19, MAS HÁ CONDIÇÕES.

Dra. Elis Nogueira traz informações atualizadas sobre a vacinação destas mulheres

 

 

Recentemente foi publicada uma nova portaria do Ministério da Saúde com a recomendação de que mulheres grávidas, lactantes e puérperas que tenham doença prévia que se enquadre na lista de “comorbidades”, recebam a vacina contra a Covid-19 neste momento. Como este é um assunto muito discutido e que levanta uma série de dúvidas, a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetra, selecionou os principais pontos sobre a vacinação de gestantes, lactantes e puérperas com base nesta portaria e na cartilha publicada pela SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

A nova recomendação é válida para todas as mulheres grávidas, lactantes e puérperas (que deram à luz nos últimos 60 dias) que possuam comorbidades. Entre as doenças listadas estão: diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade, doença cardiovascular, asma brônquica, imunossuprimidas, transplantadas, doenças renais crônicas e doenças autoimunes. Para estes casos é necessário que a mulher leve ao posto de vacinação um atestado médico quanto à comorbidade, com a recomendação médica de que ela deve tomar a vacina.

Outra situação prevista é a vacinação das gestantes ou puérperas que não possuem comorbidades, mas que façam parte dos grupos prioritários previstos no calendário de vacinação dos estados e municípios, como por exemplo, profissionais da saúde, professoras, membro das Forças Armadas, etc. Nestes casos é necessário que a mulher consulte o calendário de vacinação dos grupos prioritários de sua cidade. Se ela se enquadrar em um dos grupos prioritários, ela deve apresentar no posto de vacinação uma recomendação da sua médica ou médico de que ela deve tomar a vacina.

Convém ressaltar que seja qual for a decisão da mulher quanto ao melhor momento de se vacinar, ela deve se basear nos esclarecimentos e considerações de sua médica ou médico sobre os riscos e benefícios para o seu caso específico, lembrando que as grávidas vacinadas devem sempre observar que, após cada dose da vacina, há um período necessário para o corpo criar a defesa contra o vírus, e que mesmo após este período devem manter as medidas de proteção contra a Covid, como o uso de máscaras, a higiene das mãos, e o distanciamento social.

Por fim, apesar de não haver testes conclusivos sobre o uso das vacinas neste grupo de mulheres, neste momento, como regra geral, está recomendada a vacinação de grávidas, lactantes e puérperas com as vacinas atualmente em uso no Brasil (Coronavac e de Oxford), e há a firme recomendação de que a amamentação seja mantida após a vacinação.

Como já mencionado, é recomendado a cada mulher que converse com sua médica ou médico para entender os benefícios e eventuais riscos no seu caso específico, para que ela possa tomar uma decisão de forma esclarecida e consciente, e esteja bem orientada.

 


Dra Elis Nogueira - CRM: 98344 - É membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.


segunda-feira, 10 de maio de 2021

GESTANTES, LACTANTES E PUÉPERAS: AGORA A RECOMENDAÇÃO É SE VACINAR CONTRA A COVID19, MAS HÁ CONDIÇÕES.

 Dra. Elis Nogueira traz informações atualizadas sobre a vacinação destas mulheres 

 

Recentemente foi publicada uma nova portaria do Ministério da Saúde com a recomendação de que mulheres grávidas, lactantes e puérperas que tenham doença prévia que se enquadre na lista de “comorbidades”, recebam a vacina contra a Covid-19 neste momento. Como este é um assunto muito discutido e que levanta uma série de dúvidas, a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetra, selecionou os principais pontos sobre a vacinação de gestantes, lactantes e puérperas com base nesta portaria e na cartilha publicada pela SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

A nova recomendação é válida para todas as mulheres grávidas, lactantes e puérperas (que deram à luz nos últimos 60 dias) que possuam comorbidades. Entre as doenças listadas estão: diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade, doença cardiovascular, asma brônquica, imunossuprimidas, transplantadas, doenças renais crônicas e doenças autoimunes. Para estes casos é necessário que a mulher leve ao posto de vacinação um atestado médico quanto à comorbidade, com a recomendação médica de que ela deve tomar a vacina.

Outra situação prevista é a vacinação das gestantes ou puérperas que não possuem comorbidades, mas que façam parte dos grupos prioritários previstos no calendário de vacinação dos estados e municípios, como por exemplo, profissionais da saúde, professoras, membro das Forças Armadas, etc. Nestes casos é necessário que a mulher consulte o calendário de vacinação dos grupos prioritários de sua cidade. Se ela se enquadrar em um dos grupos prioritários, ela deve apresentar no posto de vacinação uma recomendação da sua médica ou médico de que ela deve tomar a vacina.

Convém ressaltar que seja qual for a decisão da mulher quanto ao melhor momento de se vacinar, ela deve se basear nos esclarecimentos e considerações de sua médica ou médico sobre os riscos e benefícios para o seu caso específico, lembrando que as grávidas vacinadas devem sempre observar que, após cada dose da vacina, há um período necessário para o corpo criar a defesa contra o vírus, e que mesmo após este período devem manter as medidas de proteção contra a Covid, como o uso de máscaras, a higiene das mãos, e o distanciamento social.

Por fim, apesar de não haver testes conclusivos sobre o uso das vacinas neste grupo de mulheres, neste momento, como regra geral, está recomendada a vacinação de grávidas, lactantes e puérperas com as vacinas atualmente em uso no Brasil (Coronavac e de Oxford), e há a firme recomendação de que a amamentação seja mantida após a vacinação.

Como já mencionado, é recomendado a cada mulher que converse com sua médica ou médico para entender os benefícios e eventuais riscos no seu caso específico, para que ela possa tomar uma decisão de forma esclarecida e consciente, e esteja bem orientada.

 


Dra Elis Nogueira - CRM: 98344 - membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.

 

terça-feira, 6 de outubro de 2020

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é um dos tipos de câncer com maior incidência no mundo. Para estimular a discussão sobre o assunto, a campanha Outubro Rosa marca o calendário de saúde para conscientizar a população sobre as formas de tratamento, a importância da detecção precoce e, principalmente, da prevenção. 

Segundo o Inca – Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, representando 24,2% do total de casos em 2018, com aproximadamente 2,1 milhão de casos novos. É a quinta causa de morte por câncer em geral (626.679 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres. No Brasil, excluídos os tumores de pele melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para o ano de 2020 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres.

O câncer de mama se desenvolve mais frequentemente nas células que revestem os ductos mamários, que estão em constante multiplicação. Inúmeros fatores pessoais, ambientais, genéticos, hormonais e idades, entre outros, podem transformá-las em células anormais que vão se dividir descontroladamente perdendo o limite do crescimento tanto local na mama,  podendo se espalhar regionalmente para os gânglios da axila ou em outros órgãos.

Mas, a prevenção ainda é o melhor remédio. A doença pode ser curada se descoberta ainda cedo. A realização da mamografia de rastreamento e as visitas regulares ao ginecologista são as melhores formas de garantir o diagnóstico precoce. Quem já tem casos de câncer de mama na família pode começar a se precaver mais cedo. No autoexame, a paciente deve buscar nódulos ou caroços na região dos seios e na axila. Inchaço, endurecimento, coceira, vermelhidão e sensação de calor nas mamas são outros sintomas que devem ser observados com atenção.

O grupo de risco com mais chances de desenvolver câncer de mama são as pacientes entre 40 e 70 anos, principalmente quem teve casos na família. Reduzir a bebida alcoólica, combater a obesidade e ter uma rotina de vida saudável ajuda a prevenir a doença.  A maior chance de cura é por meio do diagnóstico precoce. Um tumor diagnosticado no estágio 0 ou 1 chega a ter mais 90% de chance de cura. Já um câncer de mama no estágio 3 ou 4 tem de 30 a 40% de chance de cura total. “Mesmo cânceres em estágios mais avançados podem responder bem ao tratamento, podendo ser operados e retirados completamente, por isso, é importante conversar com seu médico e sempre buscar novas formas de lidar com a doença”, sinaliza Dra. Elis Nogueira é ginecologista e obstetra.

 

Há alguns sinais e sintomas que ajudam a identificar esta doença. Eles são:

 

•             Nódulo único endurecido.

•             Irritação ou abaulamento de uma parte da mama.

•             Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo).

•             Inchaço da pele.

•             Vermelhidão) na pele.

•             Inversão do mamilo.

•             Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas.

•             Sensação de nódulo aumentado na axila.

•             Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.

•             Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.

•             Inchaço do braço.

•             Dor na mama ou mamilo.

 

“Caso você perceba algum deles, procure seu médico imediatamente. Não deixe de cuidar da sua vida, não deixe para amanhã, pois todo dia é importante e crucial para a cura do câncer de mama”, finaliza a Dra. Elis Nogueira.

 



Dra. Elis Nogueira - Ginecologista e obstetra, concluiu a graduação de medicina na Universidade de Mogi das Cruzes  em 1999. Especializou- se em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de São Paulo em 2004 e obteve o título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira – Federação Brasileira das Sociedades  de Ginecologia e Obstetrícia , posteriormente obteve o título em Advanced Life Support in Obstetrics, especializou- se também, em Ginecologia Endócrina, contracepção e planejamento familiar , enfantopuberal, climatério, e patologia cervical. Atualmente é referência em parto normal , obstetrícia de alto risco e infertilidade ; cirurgia ginecológica, inserção de DIU de cobre e prata, SIU, tratamento do HPV e trombofilias. É membro de entidades médicas reconhecidas como a SOGESP  - Associação de obstetrícia e ginecologia do Estado de São Paulo) APM (Associação Paulista de Medicina ) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais: São Luis, Albert Einstein, Sírio Libanês, Oswaldo Cruz, Pro Matre, Santa Joana, Samaritano e Santa Maria.


terça-feira, 14 de junho de 2022

GRÁVIDA PODE TOMAR VACINA?

 Sim, e deve! Todas aquelas recomendadas para o período. Saiba quais são!


Quando o assunto é saúde, junto com a gravidez nascem muitas perguntas e dúvidas. Entre elas estão uma questão muito importante: a vacinação. Aliás, de extrema importância, tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê, afinal, a imunização contribui para a proteção dos dois.

As vacinas se tornam necessárias porque mulheres grávidas são mais suscetíveis a doenças infecciosas uma vez que o sistema imune reduz a resistência contra alguns microrganismos durante gestação. Os bebês também são alvos porque, começam a desenvolver o próprio sistema imune assim que nascem, quando são vacinados e começam a criar suas próprias defesas.

Para trazer segurança e informação, a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetrícia, selecionou as vacinas recomendadas para gestantes. “A vacinação de gestantes é considerada prioritária pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com ela os anticorpos da mãe são transferidos para o bebê através da placenta durante a gestação e, após o nascimento, pelo leite materno”, ressalta a médica.

 

VACINA PERMITIDAS PARA AS GRÁVIDAS


1. Tríplice Bacteriana Acelular - dTpa

O que faz? Protege contra difteria, tétano e coqueluche.

Como tomar? Uma dose de dTpa a partir da 20a semana de gestação, o mais precocemente possível.  

Exceções: Se a gestante não estiver vacinada contra o tétano e a difteria, a recomendação é que receba duas doses da vacina dT e mais uma dose da vacina dTpa, com o objetivo de possibilitar a transferência de anticorpos contra a coqueluche para o bebê. No entanto, se ela não se vacinou, deve se imunizar no pós-parto, o mais cedo possível, para evitar transmitir a infecção.

 

2. Hepatite B

O que faz?  Protege contra vírus da hepatite B, que pode causar uma infecção no fígado que pode evoluir para cirrose e câncer.

Como tomar? É recomendada para todas as gestantes suscetíveis e devem ser aplicadas três doses. A gestante precisa receber a vacina hepatite B o mais cedo possível, de 1 a 6 meses de gestação.

3. Influenza: Vacina da gripe

O que faz?  Protege contra os principais problemas causados pelos vírus influenza, entre eles: pneumonia, desidratação, sinusite, otite, encefalite ou agravamento de problemas médicos pré-existentes.

Como tomar? A recomendação é para que a vacina da gripe seja tomada nos meses de sazonalidade do vírus, mesmo estando no 1° trimestre de gestação.

 

VACINAS PARA GESTANTES EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

Algumas vacinas podem ser solicitadas pelo médico para prevenir gestantes que possuam necessidades especiais, como doenças crônicas, doença cardíaca ou pulmonar, diabete e entre outras. São elas:

1.   Hepatite A

2.   Hepatite A e B

3.   Pneumocócicas

4.   Meningocócicas conjugadas ACWY/C

5.   Meningocócica B

6.   Febre amarela

  

VACINAS NÃO PERMITIDAS PARA GRÁVIDAS:

1.   Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

2.   HPV

3.   Varicela (catapora)

4.   Dengue

As vacinas são recursos vitais para manter a saúde da grávida em dia, mas é importante o acompanhamento médico em todo o processo, o médico irá checar a carteira de vacinação e atualizar com as vacinas necessárias para cada paciente. “A vacinação, além e proteger a mamãe, aumenta a proteção do sistema imunológico do bebê”, finaliza Dra. Elis Nogueira.

 

Dra. Elis Nogueira - Ginecologista e Obstetra, membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Vila Nova Star, Albert Einstein, São Luíz Itaim, Santa Catarina, ProMatre, Santa Joana, Santa Maria, Sírio Libanês e Oswaldo Cruz.


domingo, 4 de julho de 2021

O DESAFIO DE SER MÃE, “DE PRIMEIRA VIAGEM”, E NA PANDEMIA

Quem nunca ouviu a frase: “Ser mãe não é uma tarefa fácil”? Agora, imagine ser mãe durante uma pandemia. As dificuldades, os medos, as angústias, incertezas e a ansiedade ficam ainda mais potencializadas, além de outras preocupações geradas pelos riscos trazidos pelo novo coronavírus. 

O sonho de ser mãe, neste momento, vem acompanhado de preocupações muito além das normais, por estar se vivendo num momento de pandemia, que pede distância de isolamento social. E como tudo isso é desafiador para toda a família! Para os pais, aspectos práticos foram alterados, como consultas presenciais e exames laboratoriais simples. Já para o momento de comemoração, a falta da presença das pessoas queridas em momentos significativos como chá de bebê, as reuniões para as famosas fotos com beijo na barriga e até o acompanhamento presencial do nascimento e pós-parto na maternidade. Para o pós-parto, há ainda o distanciamento social, que impede que essas mulheres possam contar com uma rede de apoio, que as auxilie na nova dinâmica familiar. 

“São experiências de um momento muito diferente, que unem as mulheres que se tornaram mães em plena pandemia. Além dos medos da pandemia e de terem que aprender a cuidar de um recém-nascido, elas também precisaram que conviver às restrições impostas pelo risco da Covid-19, que resultaram num menor apoio presencial da família. Contam em primeiro lugar com o seu instinto e com o seu amor, que falam mais alto mesmo diante das maiores dificuldades, e com os seus parceiros, que são elementos muito importantes nesta que é uma das mais importantes missões na vida dessa mulher”, comenta a Dra. Elis Nogueira. 

É um período de muitos aprendizados e de cuidados, e são muitas as transformações físicas e psíquicas trazidas pela gestação e pela maternidade, principalmente, no que diz respeito aos aspectos emocionais da grávida, que está em um dos períodos de maior vulnerabilidade psicológica, que podem trazer um sentimento de solidão, intensificada pela impossibilidade de um maior compartilhamento deste momento. 

É importante buscar alternativas para fugir do estresse e da ansiedade. As trocas e compartilhamentos de realidades diminuem a sensação de solidão e validam as experiências vividas, na medida em que percebem realidades parecidas com a sua. Para isso, valem as redes sociais, contatos virtuais com mães e amigas, grupos terapêuticos de apoio on-line ou até mesmo terapia. 

O pós-parto durante uma quarentena potencializa tudo o que normalmente as grávidas sentem nesta fase. “Por mais que tenhamos os exemplos de figuras maternas, o ineditismo de uma pandemia nos últimos 100 anos trouxe novas perguntas, preocupações e de fato uma nova realidade. A experiência e a conexão da mamãe com o bebê, o dia a dia cheio de novidades, as tentativas, os acertos e erros, e a entrega incondicional, serão as respostas para todas as perguntas. Mas vale lembrar: a ajuda e participação dos parceiros e da família continuam sendo muito, muito importantes”, finaliza a Dra Elis Nogueira. 

A maternidade não tem uma regra e nem um modelo único a ser seguido: é uma relação subjetiva de um intenso e imenso amor e aprendizado.

 

 

Dra. Elis Nogueira - membro de entidades médicas reconhecidas como FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia) e APM (Associação Paulista de Medicina). Faz parte do corpo clínico dos hospitais: São Luis, Albert Einstein, Sírio Libanês, Oswaldo Cruz, Pro Matre, Santa Joana, Samaritano, Santa Catarina, Vila Nova Star e Santa Maria. Atualmente é referência em parto normal, obstetrícia de alto risco e infertilidade, cirurgia ginecológica, inserção de DIU de cobre e prata, SIU, e trombofilias.

 

quarta-feira, 5 de maio de 2021

GESTANTES, LACTANTES E PUÉPERAS: AGORA A RECOMENDAÇÃO É SE VACINAR CONTRA A COVID19, MAS HÁ CONDIÇÕES.

Dra. Elis Nogueira traz informações atualizadas sobre a vacinação destas mulheres

 

Recentemente foi publicada uma nova portaria do Ministério da Saúde com a recomendação de que mulheres grávidas, lactantes e puérperas que tenham doença prévia que se enquadre na lista de “comorbidades”, recebam a vacina contra a Covid-19 neste momento. Como este é um assunto muito discutido e que levanta uma série de dúvidas, a Dra. Elis Nogueira, ginecologista e obstetra, selecionou os principais pontos sobre a vacinação de gestantes, lactantes e puérperas com base nesta portaria e na cartilha publicada pela SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).

A nova recomendação é válida para todas as mulheres grávidas, lactantes e puérperas (que deram à luz nos últimos 60 dias) que possuam comorbidades. Entre as doenças listadas estão: diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade, doença cardiovascular, asma brônquica, imunossuprimidas, transplantadas, doenças renais crônicas e doenças autoimunes. Para estes casos é necessário que a mulher leve ao posto de vacinação um atestado médico quanto à comorbidade, com a recomendação médica de que ela deve tomar a vacina.

Outra situação prevista é a vacinação das gestantes ou puérperas que não possuem comorbidades, mas que façam parte dos grupos prioritários previstos no calendário de vacinação dos estados e municípios, como por exemplo, profissionais da saúde, professoras, membro das Forças Armadas, etc. Nestes casos é necessário que a mulher consulte o calendário de vacinação dos grupos prioritários de sua cidade. Se ela se enquadrar em um dos grupos prioritários, ela deve apresentar no posto de vacinação uma recomendação da sua médica ou médico de que ela deve tomar a vacina.

Convém ressaltar que seja qual for a decisão da mulher quanto ao melhor momento de se vacinar, ela deve se basear nos esclarecimentos e considerações de sua médica ou médico sobre os riscos e benefícios para o seu caso específico, lembrando que as grávidas vacinadas devem sempre observar que, após cada dose da vacina, há um período necessário para o corpo criar a defesa contra o vírus, e que mesmo após este período devem manter as medidas de proteção contra a Covid, como o uso de máscaras, a higiene das mãos, e o distanciamento social.

Por fim, apesar de não haver testes conclusivos sobre o uso das vacinas neste grupo de mulheres, neste momento, como regra geral, está recomendada a vacinação de grávidas, lactantes e puérperas com as vacinas atualmente em uso no Brasil (Coronavac e de Oxford), e há a firme recomendação de que a amamentação seja mantida após a vacinação.

Como já mencionado, é recomendado a cada mulher que converse com sua médica ou médico para entender os benefícios e eventuais riscos no seu caso específico, para que ela possa tomar uma decisão de forma esclarecida e consciente, e esteja bem orientada.

 

 

Dra Elis Nogueira - CRM: 98344 - membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

A IMPORTÂNCIA DO PARTO CONFORTÁVEL PARA A GESTANTE

Dicas que toda grávida precisa saber para receber atendimento ideal na hora de dar à luz

 

A gravidez é um momento único na vida da gestante. Um momento carregado de emoção, mas também de muitas angústias e medos. Para tornar esse momento ainda mais confiável e, principalmente, confortável, carregado de afeto e boas lembranças são necessários alguns cuidados.

Diante de tanta violência obstétrica, a ginecologista e obstetra, Dra. Elis Nogueira, separou algumas dicas valiosas para diminuir as sequelas físicas e psicológicas deixadas por alguns profissionais, que não respeitam esse momento tão mágico que é o nascimento de um bebê.

Em primeiro lugar, a grávida, junto com seus médicos de confiança, deve ser ouvida, entender tipos de parto, todas as suas possibilidades e as consequências de cada escolha. O mais importante, é ter um pré-natal que traga as considerações da saúde da gestante e do bebê, para, assim, ter segurança na hora de decisão, tanto a grávida quanto os médicos.

Para um parto confortável, a mulher precisa sentir segurança em todos os procedimentos e ter ao lado uma equipe que saiba das suas escolhas para que todas as decisões não sejam vistas, nem sentidas, como uma violação de seu corpo.

Abaixo, detalhes importantes que devem ser levados em consideração em todos os tipos de partos:

 

•             Acompanhante durante o trabalho de parto e o nascimento. É importante que se a grávida quiser, ela tenha o direito de escolher pelo menos um acompanhante durante o parto.

 

•             Respeito à mãe. Durante o parto, devem ser respeitadas: escolhas, dignidade, confidencialidade e privacidade da gestante.

 

•             Afeto. Toda a equipe médica ou os envolvidos em um parto devem informar de forma clara à parturiente todos os procedimentos que serão feitos, bem como ouvir e considerar suas escolhas.

 

•             Contato. Assim que o bebê nascer, a indicação é que ele deve ser entregue à mãe para que tenham contato pele a pele. O bebê e a mãe saudáveis não devem ser separados durante os primeiros dias de vida

 

•             Amamentação. Logo após o nascimento, deve ser estimulado que o bebê seja amamentado pela mãe, o quanto antes.

 

•             Técnicas de relaxamento. Se a grávida quiser, ela deve ter contato com elementos que tragam relaxamento para ela como massagens, música e incentivar técnicas de respiração para que a dor seja menor.

 

•             Respeitar a melhor posição para mulher. Se o parto for natural, ela deve escolher a posição em que se sente mais confortável para dar à luz.

 

Dra Elis Nogueira - Ginecologista e Obstetra. É membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.

 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

A IMPORTÂNCIA DO PARTO CONFORTÁVEL PARA A GESTANTE

Dicas que a grávida precisa saber para receber atendimento ideal na hora de dar à luz

 

A gravidez é um momento único na vida da mulher. Um momento carregado de emoções, sentimentos novos, surpresas, angústias e medos. No final da gravidez essas angústias aumentam ainda mais com a preocupação de como será o seu parto, o que irá acontecer com ela, se irá sentir dor, se irá aguentar, ...  Diante disso a relação do médico com a sua paciente deve ser muito boa, deve haver confiança mútua e esclarecimentos, assim, a mulher, poderá fazer as suas escolhas, de forma consciente e segura, sabendo o que irá passar no final da gravidez e durante o trabalho de parto. Com essa relação de confiança estabelecida entre ambos, o médico lhe explicará de forma mais fácil, qual será a melhor conduta para aquele período ou determinada situação, e a paciente se sentirá mais confiante, e confortável, podendo viver o seu final de gravidez com mais tranquilidade, sem medo, e poderá receber todo afeto e cuidado da equipe que escolheu para cuidar dela nesse momento tão especial e ter só boas lembranças. 

A ginecologista e obstetra, Dra. Elis Nogueira, ressaltou algumas dicas valiosas para diminuir as sequelas psicológicas e físicas que podem ocorrer nesse momento, e o tão esperado trabalho de parto e parto ser ainda mais mágico. 

Em primeiro lugar, a grávida, deve escolher bem o seu médico ou médica, e ter confiança na pessoa que escolheu para cuidar dela nesse período. Isso é de extrema importância nesse momento. Ela deve tirar todas as suas dúvidas com esse profissional, entender os tipos de parto, todas as suas possibilidades e as consequências de cada escolha diante do seu caso. Por isso a necessidade de se ter um bom acompanhamento pré-natal, que traga as considerações e cuidados com a sua saúde e do seu bebê durante toda a gestação. A paciente passará a se sentir mais amparada e cuidada. 

Para um parto confortável, a mulher precisa sentir segurança em todos os procedimentos e ter ao seu lado uma equipe que saiba das suas escolhas para que todas as decisões não sejam vistas, nem sentidas, como uma violação ao seu corpo. 

Abaixo, detalhes importantes que devem ser levados em consideração em todos os tipos de partos:

.           O ambiente. Durante o trabalho de parto e parto, o ambiente deve ser tranquilo, limpo e organizado. O local pode ser trabalhado em função desse momento especial.  A luz pode ser diminuída, uma música agradável pode ser colocada para a paciente ouvir, a aromaterapia é muito bem-vinda também.  A sua privacidade deve ser mantida e as suas necessidades atendidas. Assim ela conseguirá relaxar um pouco mais.

•             O acompanhante. Durante o trabalho de parto e parto é importante, que a mulher tenha um acompanhante para dividir com ela esse momento de alegria, isso se ela realmente quiser. Ela tem o direito de escolher alguém para estar junto dela durante todo esse período. Alguém que esteja ao seu lado, a tranquilizando e a apoiando. Alguém especial.

 

•             Respeito à mãe. Durante o parto, devem ser respeitadas: escolhas, confidencialidade e privacidade da gestante.

 

•             Afeto. Toda a equipe médica e envolvidos em um trabalho de parto e parto devem informar de forma clara à parturiente todos os procedimentos que serão realizados, bem como ouvir e considerar suas escolhas, sempre com muito cuidado, delicadeza e atenção.

 

•             Contato. Assim que o bebê nascer, ele deve ser mostrado a nova mamãe e se estiver bem, a indicação, é que ele seja entregue a ela, para que possam fazer o contato pele a pele. Isso fortalece o vínculo mãe e filho e ajuda o bebê a manter a temperatura corporal. O bebê e a mãe saudáveis não devem ser separados durante os primeiros dias de vida

 

•             Amamentação. Logo após o nascimento, deve ser estimulado que o bebê seja amamentado pela mãe, isso ajuda também a fortalecer o vínculo entre os dois e ajuda na descida do leite. Outro fator importante, é que nesse momento da amamentação, ocorre a liberação de um hormônio, chamado ocitocina, que ajuda o útero a contrair e a mamãe terá menor chance de ter uma hemorragia.

 

•             Técnicas de relaxamento são muito válidas. Se a grávida quiser, ela deve ter contato com elementos que tragam relaxamento para ela como massagens, banhos mornos, incentivar técnicas de respiração para que a dor seja mais controlada.

 

•             Respeitar a melhor posição para mulher. Se o parto for natural, ela deve escolher a posição em que se sente mais confortável para fazer a força e dar à luz.

 


Dra. Elis Nogueira - Ginecologista e Obstetra. É membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Vila Nova Star, Albert Einstein, São Luíz Itaim, Santa Catarina, ProMatre, Santa Joana, Santa Maria, Sírio Libanês e Oswaldo Cruz.


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

TUDO SOBRE O PARTO NA ÁGUA

Dra. Elis Nogueira abre o consultório e conta onde, como e quem pode realiza-lo

 

Cegonha? Não, nadando! É assim que muitos bebês chegam ao mundo. O parto na água é o sonho de muitas futuras mamães. Mas, como ele acontece? Ele é realizado junto com o parto natural e, geralmente, acontece dentro de uma banheira ou piscina plástica, com água morna.

A procura pelo parto na água vem crescendo devido à sua divulgação e pelo compartilhamento de sua experiência pelas mulheres com suas amigas e nas redes sociais. Mas, um estudo da Universidade de Michigan, Estados Unidos, apontou que partos na água são tão seguros quanto os que acontecem fora dela. Pesquisadores analisaram 397 partos na água e 2.025 em ambientes secos. Segundo o estudo, os dois procedimentos tiveram resultados semelhantes com relação à hemorragia (taxa de 9,7% para parto na água e 7,8% para parto no seco). As taxas de bebês que vão para a UTI (Unidade de terapia intensiva) também são semelhantes. Foram 1,8% para parto na água e 2,5% para partos no seco. 

Mas, todas podem ter um parto na água? Para que ele seja possível é necessário que tudo esteja favorável: o posicionamento e vitalidade do bebê, a saúde da mamãe, a evolução do trabalho de parto, uma boa proporção do tamanho da cabeça do bebê e da pelve da grávida e o bem-estar físico e emocional da mamãe no momento do trabalho do parto.

“A futura mamãe precisa estar emocionalmente bem e segura de que o parto na água é seguro para ela e para o bebê. Ela não poder ter medos associados a este tipo de parto como, por exemplo, de afogamento do bebê, ou de haver eventualmente um pouco de sangue na água, para que estes medos não prejudiquem o trabalho de parto em si”, revela a Dra. Elis.

Para a grávida, a água morna permite uma melhor irrigação sanguínea, um relaxamento da musculatura pélvica, alívio das dores das contrações e gera sensação de bem-estar. Para o bebê, o fato nascer na água, com uma temperatura muito próxima à do corpo da mãe, com maior isolamento de sons, faz com que também tenha uma sensação de bem-estar, após o stress causado pelo parto.

Como em todo o parto, e ainda mais na água, é necessário cuidar para que o bebê não perca temperatura corporal de forma muito rápida, acentuada, e por muito tempo. Detalhe interessante desse parto é que o ou a acompanhante da grávida pode entrar na banheira para participar e apoiá-la até o nascimento do bebê.

Mas, ele pode ser realizado em qualquer ambiente? Para que o parto na água seja possível em ambiente hospitalar, é necessário que o hospital ou a maternidade tenham a infraestrutura necessária, que consiste numa sala de parto com maca obstétrica e banheira. 

A equipe médica, com enfermeira e/ou doula, é a mesma que é usada para o parto normal tradicional e para o parto cesárea, uma vez que os partos não são, totalmente, previsíveis. A importância de uma equipe completa e do ambiente hospitalar é importante para as pacientes, nos casos de uma urgência durante o trabalho de parto.

 

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Mas e como fica o pré-natal? A grávida deve ir ao consultório médico para realizá-lo. Pode ir a menos consultas? Dá pra fazer a consulta pela Internet?

A saúde integral da mulher precisa ser sempre avaliada e tratada considerando uma quantidade muito grande de fatores e detalhes. E muitos destes detalhes dependem da avaliação clínica, aquele exame físico que realizamos nas consultas. Esta avaliação precisa ser feita especialmente no caso das grávidas, onde outros problemas de saúde podem afetar diretamente a saúde e a vida da mamãe e do bebê, como o aumento muito rápido e grande de peso corporal, aumento da pressão arterial, sinais de infecções ginecológicas e outras infecções, mesmo as causadas por vírus.
 
O intervalo entre as consultas definido pela sua médica ou médico deve ser cumprido com responsabilidade pela futura mamãe.  Muitas vezes, alguns problemas de saúde podem representar um grande risco para a mamãe e para o bebê neste período. Um contato por telefone com a sua médica ou seu médico pode ajudá-la a decidir pela ida ou não a um pronto socorro.

Os casos de Coronavírus em grávidas e puérperas (mulheres que deram à luz) costumam ser mais graves? O Coronavírus pode motivar um parto prematuro ou uma má formação? Se eu contrair o Coronavírus meu bebê contrairá também?

80 a 85% dos casos das grávidas ou puérperas com Coronavírus, sem outras doenças classificadas como de risco, apresentam sintomas leves, como as demais pessoas. Mas ninguém quer fazer parte dos 15 ou 20% que podem ter sintomas graves e complicações. Por isso a prevenção é fundamental!
Toda e qualquer infecção viral mais grave pode desencadear um parto prematuro, devido à reação inflamatória do organismo. Portanto os riscos de um parto prematuro serão maiores ou menores dependendo da gravidade da infecção por Coronavírus.

Não há qualquer evidência de que possa haver contaminação ou má formação do bebê durante a gestação devido à mamãe estar com Coronavírus.  Quanto ao aleitamento materno, já há evidência científica de que não há contaminação do bebê no caso da mamãe estar com o Coronavírus. Mas obviamente os cuidados com o bebê deverão ser maiores para que não haja contágio pela proximidade da mamãe com o seu filho.

Enfim, ainda é uma doença nova no nosso meio. Os estudos são recentes, os pesquisadores, médicos e epidemiologistas estão buscando respostas para muitas questões como tratamentos, medicamentos e métodos de diagnósticos da doença. Muito ainda está por ser descoberto; protocolos de condutas médicas mudam todos os dias. Vacinas ainda estão sendo pesquisadas e estudadas, e levará algum tempo para serem amplamente adotadas. No entanto, é possível que estejam disponíveis antes dos prazos normalmente obsevados devido ao grande número de cientistas no mundo que estão trabalhando seriamente no assunto, mas mesmo que consigam desenvolvê-la rapidamente, ainda levará muitos meses para serem testadas e para chegarem à população. Por enquanto o uso de máscaras, afastamento social e cuidados com a higiene é o que tem se demonstrado ser o mais eficaz na prevenção dessa doença ainda tão desconhecida.







Dra Elis Nogueira - Ginecologista e Obstetra. É membro da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM (Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.


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