Dra. Elis Nogueira traz informações atualizadas sobre a vacinação destas mulheres
A nova recomendação é válida para todas as mulheres grávidas, lactantes
e puérperas (que deram à luz nos últimos 60 dias) que possuam comorbidades.
Entre as doenças listadas estão: diabetes, hipertensão arterial crônica,
obesidade, doença cardiovascular, asma brônquica, imunossuprimidas,
transplantadas, doenças renais crônicas e doenças autoimunes. Para estes casos
é necessário que a mulher leve ao posto de vacinação um atestado médico quanto
à comorbidade, com a recomendação médica de que ela deve tomar a vacina.
Outra situação prevista é a vacinação das gestantes ou puérperas que
não possuem comorbidades, mas que façam parte dos grupos prioritários previstos
no calendário de vacinação dos estados e municípios, como por exemplo,
profissionais da saúde, professoras, membro das Forças Armadas, etc. Nestes
casos é necessário que a mulher consulte o calendário de vacinação dos grupos
prioritários de sua cidade. Se ela se enquadrar em um dos grupos prioritários,
ela deve apresentar no posto de vacinação uma recomendação da sua médica ou
médico de que ela deve tomar a vacina.
Convém ressaltar que seja qual for a decisão da mulher quanto ao melhor
momento de se vacinar, ela deve se basear nos esclarecimentos e considerações
de sua médica ou médico sobre os riscos e benefícios para o seu caso
específico, lembrando que as grávidas vacinadas devem sempre observar que, após
cada dose da vacina, há um período necessário para o corpo criar a defesa
contra o vírus, e que mesmo após este período devem manter as medidas de
proteção contra a Covid, como o uso de máscaras, a higiene das mãos, e o
distanciamento social.
Por fim, apesar de não haver testes conclusivos sobre o uso das vacinas
neste grupo de mulheres, neste momento, como regra geral, está recomendada a
vacinação de grávidas, lactantes e puérperas com as vacinas atualmente em uso
no Brasil (Coronavac e de Oxford), e há a firme recomendação de que a
amamentação seja mantida após a vacinação.
Como já mencionado, é recomendado a cada mulher que converse com sua
médica ou médico para entender os benefícios e eventuais riscos no seu caso
específico, para que ela possa tomar uma decisão de forma esclarecida e
consciente, e esteja bem orientada.
Dra Elis Nogueira - CRM: 98344 - membro da SOGESP
(Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), APM
(Associação Paulista de Medicina) e FEBRASGO (Federação Brasileira das
Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos
hospitais Albert Einstein, São Luís Itaim, Sírio Libanês , Santa Catarina, São
Luís Morumbi, Oswaldo Cruz, ProMatre, Santa Joana entre outros.
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