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terça-feira, 6 de outubro de 2020

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é um dos tipos de câncer com maior incidência no mundo. Para estimular a discussão sobre o assunto, a campanha Outubro Rosa marca o calendário de saúde para conscientizar a população sobre as formas de tratamento, a importância da detecção precoce e, principalmente, da prevenção. 

Segundo o Inca – Instituto Nacional de Câncer, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, representando 24,2% do total de casos em 2018, com aproximadamente 2,1 milhão de casos novos. É a quinta causa de morte por câncer em geral (626.679 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres. No Brasil, excluídos os tumores de pele melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para o ano de 2020 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres.

O câncer de mama se desenvolve mais frequentemente nas células que revestem os ductos mamários, que estão em constante multiplicação. Inúmeros fatores pessoais, ambientais, genéticos, hormonais e idades, entre outros, podem transformá-las em células anormais que vão se dividir descontroladamente perdendo o limite do crescimento tanto local na mama,  podendo se espalhar regionalmente para os gânglios da axila ou em outros órgãos.

Mas, a prevenção ainda é o melhor remédio. A doença pode ser curada se descoberta ainda cedo. A realização da mamografia de rastreamento e as visitas regulares ao ginecologista são as melhores formas de garantir o diagnóstico precoce. Quem já tem casos de câncer de mama na família pode começar a se precaver mais cedo. No autoexame, a paciente deve buscar nódulos ou caroços na região dos seios e na axila. Inchaço, endurecimento, coceira, vermelhidão e sensação de calor nas mamas são outros sintomas que devem ser observados com atenção.

O grupo de risco com mais chances de desenvolver câncer de mama são as pacientes entre 40 e 70 anos, principalmente quem teve casos na família. Reduzir a bebida alcoólica, combater a obesidade e ter uma rotina de vida saudável ajuda a prevenir a doença.  A maior chance de cura é por meio do diagnóstico precoce. Um tumor diagnosticado no estágio 0 ou 1 chega a ter mais 90% de chance de cura. Já um câncer de mama no estágio 3 ou 4 tem de 30 a 40% de chance de cura total. “Mesmo cânceres em estágios mais avançados podem responder bem ao tratamento, podendo ser operados e retirados completamente, por isso, é importante conversar com seu médico e sempre buscar novas formas de lidar com a doença”, sinaliza Dra. Elis Nogueira é ginecologista e obstetra.

 

Há alguns sinais e sintomas que ajudam a identificar esta doença. Eles são:

 

•             Nódulo único endurecido.

•             Irritação ou abaulamento de uma parte da mama.

•             Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo que não se sinta um nódulo).

•             Inchaço da pele.

•             Vermelhidão) na pele.

•             Inversão do mamilo.

•             Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas.

•             Sensação de nódulo aumentado na axila.

•             Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.

•             Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.

•             Inchaço do braço.

•             Dor na mama ou mamilo.

 

“Caso você perceba algum deles, procure seu médico imediatamente. Não deixe de cuidar da sua vida, não deixe para amanhã, pois todo dia é importante e crucial para a cura do câncer de mama”, finaliza a Dra. Elis Nogueira.

 



Dra. Elis Nogueira - Ginecologista e obstetra, concluiu a graduação de medicina na Universidade de Mogi das Cruzes  em 1999. Especializou- se em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Ciência Médicas da Santa Casa de São Paulo em 2004 e obteve o título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira – Federação Brasileira das Sociedades  de Ginecologia e Obstetrícia , posteriormente obteve o título em Advanced Life Support in Obstetrics, especializou- se também, em Ginecologia Endócrina, contracepção e planejamento familiar , enfantopuberal, climatério, e patologia cervical. Atualmente é referência em parto normal , obstetrícia de alto risco e infertilidade ; cirurgia ginecológica, inserção de DIU de cobre e prata, SIU, tratamento do HPV e trombofilias. É membro de entidades médicas reconhecidas como a SOGESP  - Associação de obstetrícia e ginecologia do Estado de São Paulo) APM (Associação Paulista de Medicina ) e FEBRASGO (Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia). Faz parte do corpo clínico dos hospitais: São Luis, Albert Einstein, Sírio Libanês, Oswaldo Cruz, Pro Matre, Santa Joana, Samaritano e Santa Maria.


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