Pesquisar no Blog

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Fim de ano marca virada no mercado: Geração Z consolida nova cultura de trabalho

Geração é marcada por profissionais que valorizam o propósito e a flexibilidade no ofício, características essenciais para os freelancers

 

Responsável por transformar a forma como o mundo trabalha, a Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) desafia estereótipos e redefine o que é sucesso profissional. De acordo com levantamento da Serasa (julho de 2024), 55% dos jovens entre 18 e 29 anos já são os principais responsáveis por suas finanças, e o salário aparece apenas em quinto lugar entre os que mais valorizam em um emprego — atrás de propósito, bem-estar e oportunidades de desenvolvimento. No cenário global, o Fórum Econômico Mundial estima que até 2030 a Geração Z representará 58% da força de trabalho mundial, consolidando um grupo que não apenas busca flexibilidade e autonomia, mas também estabilidade emocional e impacto positivo nas organizações. 

Com o fim do ano no radar, Samyra Ramos, gerente de marketing da Higlobe, fintech de pagamentos cross-border entre EUA e profissionais brasileiros, ajuda a desvendar os 5 mitos mais comuns sobre a Geração Z no ambiente freelancer. Confira:

 

1. "A Geração Z não leva o trabalho freelancer a sério"  

Ao contrário daqueles que só conhecem as modalidades de trabalho tradicionais, a Geração Z não vê o trabalho freelancer como um "bico", ou algo temporário. Eles encaram essa modalidade como uma carreira séria, que oferece flexibilidade e autonomia. “Eles não estão fugindo do trabalho tradicional, mas sim buscando um modelo que se alinhe com seus valores e estilo de vida. O freela permite que eles tenham controle sobre seu tempo e projetos, o que é extremamente valorizado”, explica Ramos.

 

2. "Eles não se comprometem com prazos e entregas"  

A Geração Z pode ser pragmática em relação ao trabalho, mas isso não significa falta de compromisso ou descaso com os processos. São altamente focados em resultados e entendem a importância de cumprir prazos para manter uma boa reputação, mas não se prendem ao que pode ser ineficaz. Eles valorizam a transparência e a clareza nas expectativas; dessa forma, quando encontram clientes que respeitam seu trabalho e oferecem feedbacks construtivos, eles superam as expectativas.

 

3."São preguiçosos e só querem trabalhar pouco"  

Essa geração cresceu em um mundo hiperconectado e competitivo, o que os torna altamente focados e produtivos. No trabalho freelancer, eles priorizam a eficiência e a qualidade do trabalho entregue, não a quantidade de horas dedicadas. “Eles não são preguiçosos, são práticos e buscam um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional. Isso os ajuda a evitar o burnout e a manter uma alta produtividade a longo prazo”, completa a especialista.

 

4. "Eles não sabem trabalhar de forma colaborativa"  

A Geração Z é frequentemente acusada de ser individualista, mas a realidade é bem diferente. No trabalho freelancer, eles são colaborativos e valorizam a diversidade de ideias. Preferem projetos onde possam contribuir com suas habilidades únicas, mas também aprender com outros profissionais. Segundo Ramos, “ferramentas digitais e comunicação remota são essenciais para eles, e isso não diminui a eficácia do trabalho em equipe. Eles trazem uma visão fresca e inclusiva, buscando colaborações genuínas e produtivas”.

 

5. "Eles só pensam em dinheiro e cobram caro demais" 

Embora valorizem uma remuneração justa, a Geração Z está mais preocupada com o significado e o valor do trabalho do que com ganhos financeiros imediatos. No contexto de freelance, eles buscam projetos que tenham um propósito claro e que permitam que eles façam a diferença. Um relatório da Deloitte mostra que 75% dos jovens dessa geração preferem trabalhos flexíveis e alinhados aos seus valores, mesmo que paguem menos.

 

“A Geração Z traz consigo uma busca por equilíbrio, propósito e inovação — e isso pode ser um grande ganho para o mercado freelancer. Eles não estão aqui apenas para trabalhar; estão para transformar, e o que realmente os engaja é a sensação de pertencimento e a oportunidade de fazer a diferença”, conclui Ramos.

 

Higlobe, Inc.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados