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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Disaster Recovery: mais do que proteção, é preciso agilidade

Hoje, a informação é o ativo mais valioso de uma empresa. Nesse sentido, qualquer tipo de falha ou imprevisto pode causar prejuízos severos para o negócio. Como prova disso, de acordo com o Gartner, uma hora de inatividade pode custar mais de US$ 100 mil para uma organização. Diante deste contexto, garantir que a organização esteja preparada para lidar com imprevistos é, sem dúvidas, a melhor alternativa – algo que pode ser obtido por meio do Disaster Recovery.

O conceito é um conjunto de técnicas e processos que garantem a rápida retomada do acesso e das funcionalidades de toda a infraestrutura de TI, após situações adversas, que podem ser causadas tanto por falhas sistêmicas, ataques cibernéticos, quanto por desastres naturais – que devem se intensificar cada vez mais devido às mudanças climáticas.

Em um cenário de imprevisibilidade, o Disaster Recovery deixou de ser um "luxo" e se tornou um elemento vital para as organizações. Afinal, além dos prejuízos financeiros, empresas que têm as operações comprometidas por erros e falhas acabam sofrendo impactos na marca, perdendo a confiança e a credibilidade no mercado.

No entanto, mesmo que a conscientização sobre a importância de estar prevenido venha ganhando força, ainda assim, não é incomum ver empresas que não possuem um time técnico de TI preparado. Em muitas vezes, o grande desafio na hora de implementar esse conjunto de ações que permitem um rápido retorno das atividades, está na falta de conhecimento sobre a sua aplicação prática.

Outro obstáculo que inibe muitas empresas de darem esse passo para uma maior proteção é o pensamento errôneo sobre o ROI: “como vou obter o retorno do investimento?”. Ao invés desse questionamento, a pergunta correta deveria ser: “o quanto eu vou perder por não ter um plano de ação?”.

Se antes investir em recursos de tecnologia era algo inacessível, atualmente, essa realidade é diferente. Hoje, já existe uma gama de ferramentas e sistemas por um custo totalmente acessível. Entretanto, a falta de compreensão sobre a importância e a urgência de se prevenir para futuros imprevistos é o que faz com que as empresas, principalmente no Brasil, fiquem vulneráveis.

Segundo uma pesquisa realizada pela Grant Thornton e pela Opice Blum Advogados, 79% das organizações brasileiras se dizem mais expostas a ataques cibernéticos. Todavia, projeções feitas pela Mordor Intelligence mostram que o nosso país representa o maior mercado em cibersegurança da América Latina.

Na prática, os exemplos acima ajudam a ilustrar o seguinte fato: de nada adianta investir em proteção sem ter um plano de contingência para cenários adversos. O Disaster Recovery se posiciona como mais um elemento para garantir que a empresa tenha um direcionamento para recuperar o controle das operações de forma rápida, efetiva e, sobretudo, segura.

Certamente, ao apresentarmos esse conceito como mais um item indispensável nas rotinas organizacionais, brilham os olhos. Porém, para que o plano tenha sucesso, é crucial que todo o planejamento seja feito a partir da avaliação e do mapeamento de riscos na hora de implementar boas práticas. Sendo assim, é essencial contar com o apoio de uma equipe especializada e com ferramentas altamente preparadas para proteger os dados, realizando backups diários, a fim de garantir que todas as informações das operações estejam protegidas.

É importante salientar que todo o investimento feito de forma antecipada elimina a necessidade de fazer gastos emergenciais, algo que, por si só, já mostra os ganhos financeiros. À medida que as empresas passam a operar no ambiente digital, todo cuidado é essencial. Por isso, o Disaster Recovery é mais uma abordagem que deve fazer parte da rotina organizacional. Afinal, mais do que estar pronto, é preciso ter agilidade na hora de solucionar os problemas.

 

Sthevo Batista - diretor da SPS Tech
SPS Group


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