Hoje, a informação é o ativo mais valioso de uma empresa. Nesse sentido, qualquer tipo de falha ou imprevisto pode causar prejuízos severos para o negócio. Como prova disso, de acordo com o Gartner, uma hora de inatividade pode custar mais de US$ 100 mil para uma organização. Diante deste contexto, garantir que a organização esteja preparada para lidar com imprevistos é, sem dúvidas, a melhor alternativa – algo que pode ser obtido por meio do Disaster Recovery.
O conceito é um conjunto de técnicas e processos
que garantem a rápida retomada do acesso e das funcionalidades de toda a
infraestrutura de TI, após situações adversas, que podem ser causadas tanto por
falhas sistêmicas, ataques cibernéticos, quanto por desastres naturais – que
devem se intensificar cada vez mais devido às mudanças climáticas.
Em um cenário de imprevisibilidade, o Disaster
Recovery deixou de ser um "luxo" e se tornou um elemento vital para
as organizações. Afinal, além dos prejuízos financeiros, empresas que têm as
operações comprometidas por erros e falhas acabam sofrendo impactos na marca,
perdendo a confiança e a credibilidade no mercado.
No entanto, mesmo que a conscientização sobre a
importância de estar prevenido venha ganhando força, ainda assim, não é incomum
ver empresas que não possuem um time técnico de TI preparado. Em muitas vezes,
o grande desafio na hora de implementar esse conjunto de ações que permitem um
rápido retorno das atividades, está na falta de conhecimento sobre a sua
aplicação prática.
Outro obstáculo que inibe muitas empresas de darem
esse passo para uma maior proteção é o pensamento errôneo sobre o ROI: “como
vou obter o retorno do investimento?”. Ao invés desse questionamento, a
pergunta correta deveria ser: “o quanto eu vou perder por não ter um plano de
ação?”.
Se antes investir em recursos de tecnologia era
algo inacessível, atualmente, essa realidade é diferente. Hoje, já existe uma
gama de ferramentas e sistemas por um custo totalmente acessível. Entretanto, a
falta de compreensão sobre a importância e a urgência de se prevenir para
futuros imprevistos é o que faz com que as empresas, principalmente no Brasil,
fiquem vulneráveis.
Segundo uma pesquisa realizada pela Grant Thornton
e pela Opice Blum Advogados, 79% das organizações brasileiras se dizem mais
expostas a ataques cibernéticos. Todavia, projeções feitas pela Mordor
Intelligence mostram que o nosso país representa o maior mercado em
cibersegurança da América Latina.
Na prática, os exemplos acima ajudam a ilustrar o
seguinte fato: de nada adianta investir em proteção sem ter um plano de
contingência para cenários adversos. O Disaster Recovery se posiciona como mais
um elemento para garantir que a empresa tenha um direcionamento para recuperar
o controle das operações de forma rápida, efetiva e, sobretudo, segura.
Certamente, ao apresentarmos esse conceito como
mais um item indispensável nas rotinas organizacionais, brilham os olhos. Porém,
para que o plano tenha sucesso, é crucial que todo o planejamento seja feito a
partir da avaliação e do mapeamento de riscos na hora de implementar boas
práticas. Sendo assim, é essencial contar com o apoio de uma equipe
especializada e com ferramentas altamente preparadas para proteger os dados,
realizando backups diários, a fim de garantir que todas as informações das
operações estejam protegidas.
É importante salientar que todo o investimento
feito de forma antecipada elimina a necessidade de fazer gastos emergenciais,
algo que, por si só, já mostra os ganhos financeiros. À medida que as empresas
passam a operar no ambiente digital, todo cuidado é essencial. Por isso, o
Disaster Recovery é mais uma abordagem que deve fazer parte da rotina organizacional.
Afinal, mais do que estar pronto, é preciso ter agilidade na hora de solucionar
os problemas.
SPS Group
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