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Com 90 mil novos casos esperados1,2, exames avançados como Biópsia a Vácuo (BAV) e teste de DNA-HPV por PCR transformam a prevenção e o tratamento do câncer de mama e colo do útero.
Os
tipos de tumores que mais matam mulheres em todos os anos são os cânceres de
mama e do colo do útero: até o final deste ano, o Brasil deve registrar mais de
73 mil¹ novos casos de câncer de mama e cerca de 17 mil² novos casos de câncer
de colo do útero, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). O autoexame
das mamas é um importante gesto de autocuidado para detecção precoce do câncer
de mama, mas é importante explicar que ele detecta apenas nódulos palpáveis,
por isso a importância de manter a mamografia anual como principal aliada para
identificar os sinais iniciais da doença.
No
caso da identificação de alguma lesão suspeita durante a mamografia, a paciente
deve ser encaminhada pelo serviço de saúde para investigar se o nódulo tem
potencial para ser uma neoplasia. A identificação de neoplasias pode ser feita
por exames como a biópsia mamária assistida a vácuo (BAV)³, que é um dos
métodos menos invasivos em comparação às cirurgias, para a confirmação de
presença de células cancerígenas³.
Guiada
por exames de imagem, como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética, a
BAV utiliza uma agulha conectada a um sistema de vácuo que coleta fragmentos de
tecido para análise, aumentando a precisão diagnóstica e reduzindo a
necessidade de múltiplas punções³.
Outro
recurso complementar é o clipe de marcação³, um pequeno dispositivo inserido
durante a biópsia. Ele permanece na mama e permite acompanhar a evolução da
lesão em exames posteriores, além de orientar o cirurgião na localização exata
do tumor no caso de necessidade de intervenção³.
“Combinadas,
a biópsia a vácuo e a marcação com clipe são ferramentas para diagnósticos mais
assertivos e para um acompanhamento seguro, garantindo que cada paciente tenha
acesso ao tratamento mais adequado³”, complementa Glais Libanori, gerente de
Medical Affairs da BD.
Além do câncer de mama: a saúde integral da mulher
A
campanha Outubro Rosa também tem ampliado o debate sobre outras doenças que
afetam a saúde feminina, como o câncer do colo do útero. Nesse cenário, o exame
de Papanicolau, utilizado há décadas no rastreamento da doença, está sendo
gradualmente substituído pelo teste de DNA-HPV4.
Aprovado
pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec)4,
o teste de DNA-HPV é mais sensível e capaz de detectar infecções causadas pelos
tipos de HPV de alto risco, principais responsáveis pelo câncer cervical, antes
mesmo do surgimento de lesões.
Ampliando o acesso ao rastreamento
Duas
alternativas vêm sendo apontadas por especialistas como estratégias promissoras
para ampliar o acesso ao rastreamento do câncer do colo do útero: a autocoleta
vaginal e a citologia em meio líquido. A autocoleta permite que a própria
mulher realize a coleta da amostra com conforto e privacidade, inclusive fora
do ambiente clínico5. Já a citologia em meio líquido, técnica mais
avançada que o Papanicolau convencional, melhora a qualidade da amostra6
reduz resultados insatisfatórios e permite realizar testes complementares, como
o de DNA-HPV, a partir do mesmo material coletado.
Estudos5
mostram que a autocoleta apresenta sensibilidade comparável à coleta feita por
profissional de saúde, especialmente em populações com baixa adesão ao
rastreamento tradicional, como mulheres em áreas remotas, indígenas, negras ou
com histórico de negligência médica.
BD
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Referências
¹Ministério da Saúde e INCA apresentam
publicação com dados atualizados sobre câncer de mama no Brasil. Instituto
Nacional do Câncer (INCA).
²Controle do
câncer do colo do útero no Brasil: Dados e números de 2025. Instituto Nacional
do Câncer (INCA). Disponível em Link.
Acessado e 24/10/2025.
³Fang
M, Liu G, Luo G, Wu T. Feasibility and safety of image-guided vacuum-assisted
breast biopsy: A PRISMA-compliant systematic review and meta-analysis of 20 000
population from 36 longitudinal studies. Int Wound J. 2019 Dec;16(6):1506-1512.
doi: 10.1111/iwj.13224. Epub 2019 Sep 18. PMID: 31531950; PMCID: PMC7948592.
4 SUS incorpora teste inovador
para detecção do HPV em mulheres do Distrito Federal. Ministério da Saúde.
Acessado em 24/10/2025.
5 MacDonald EJ, Geller S,
Sibanda N, et al. Reaching under–screened/never–screened indigenous peoples
with human papilloma virus self–testing: A community–based cluster randomised
controlled trial.
Australian and New Zealand Journal of Obstetrics and Gynaecology.
2020;61(1):135-141
6 Fremont-Smith M,
Marino J, Griffin B, Spencer L, Bolick D. Comparison of the SurePath
liquid-based Papanicolaou smear with the conventional Papanicolaou smear in a
multisite direct-to-vial study. Cancer. 2004 Oct 25;102(5):269-79. doi:
10.1002/cncr.20599. PMID: 15386329.

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