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O especialista conta que um dos maiores avanços na
prevenção do câncer foi a introdução da vacina contra o HPV. “Esse vírus é o
principal causador de câncer do colo do útero, que é um dos tipos mais comuns
entre as mulheres, especialmente em países em desenvolvimento. Além disso, o
HPV também está associado a outros tipos de câncer, como o câncer de garganta,
ânus, pênis e vulva”, explica
Ele ressalta, que a vacinação contra o HPV, está
disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em uma dose, e tem como foco a
população com idade entre 9 e 14 anos, além de pessoas com HIV, transplantados
de órgãos sólidos, de medula óssea e paciente oncológicos, até 45 anos. São
mais de 200 subtipos da doença e a vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e
18. “É importante lembrar que mesmo após a iniciação da vida sexual, a vacina
tem efeito preventivo, e as pessoas que não se encaixam no quesito distribuído
pelo SUS, podem optar pela imunização através de clínicas particulares, que
contam com a opção da vacina nonavalente, que oferece proteção contra mais
cinco tipos da doença que são classificadas pelos tipos: 31, 33, 45, 52 e 58, e
a cobertura vacinal é destinada para todas as pessoas com idade entre 9 e 45
anos, sendo duas doses para indicadas para o público de 9 a 19 anos, e de 20
aos 45 anos, em três doses. Acima dessa faixa etária é necessária prescrição
médica, assim como em pacientes em tratamento da doença. Desde o ano passado, a
rede da Saúde Livre Vacinas, aplicou mais de seis mil doses do imunizante”,
comenta.
Essa medida de prevenção é fundamental para a saúde
pública, ela protege as pessoas que foram imunizadas e as comunidades ao redor,
criando uma barreira de imunidade coletiva. “O mês de outubro ressalta a
importância do autocuidado, e dá abertura para falarmos de possibilidades de
prevenção que fazem toda a diferença”, finaliza.
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