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sexta-feira, 26 de julho de 2024

“Acompanhamento fisioterapêutico é importante para que atletas melhorem suas performances a cada dia”, afirma especialista do Einstein

  

Maior evento esportivo do mundo tem histórico frequente de lesões de atletas, conheça as mais comuns

 

Até o dia 11 de agosto, mais de 10.700 atletas, de 206 países diferentes, competirão em 32 modalidades no maior evento esportivo do mundo. Para garantir o melhor desempenho dos esportistas, as delegações são compostas por equipes multidisciplinares, que contam com profissionais de diversas áreas, entre elas a fisioterapia. 

A fisioterapia é essencial no esporte profissional, tanto para ajudar na prevenção de lesões graves quanto no tratamento e reabilitação, quando elas ocorrem. Quem costuma acompanhar as transmissões, com certeza se lembra da fratura na tíbia sofrida pelo ginasta francês Samir Ait Said em 2016, e dos entorses no tornozelo que acometeram as brasileiras Flavia Saraiva e Pamela Rosa, na ginástica artística e no skate, respectivamente, em 2021. 

Débora Ciocler, 17 anos, começou praticar saltos ornamentais aos 7 anos e, atualmente, é integrante da seleção brasileira da modalidade e estudante de Fisioterapia da Faculdade Einstein. “Ao longo da minha carreira, tive diversas lesões sequenciais. Quando precisei de acompanhamento fisioterapêutico diário, vi a dimensão da área e me apaixonei. Hoje digo que a Fisioterapia é a minha personalidade, pois eu amo o esporte e adoro cuidar de pessoas”, afirma. 

Segundo Karina Timenetsky, coordenadora do curso de graduação em Fisioterapia da Faculdade Einstein, “por trás do espetáculo esportivo e do desempenho de cada atleta, existe o trabalho de um fisioterapeuta. O risco de lesões é maior no esporte em alto rendimento, e o acompanhamento fisioterapêutico é importante para que os atletas melhorem suas performances a cada dia”. 

Abaixo, as cinco lesões mais comuns na prática esportiva.

 

Distensão muscular: também conhecida como estiramento muscular, é uma lesão comum que ocorre quando um músculo é esticado além de seus limites normais. Isso pode acontecer durante atividades físicas intensas, como esportes, levantamento de peso ou mesmo em atividades do dia a dia. Os sintomas típicos incluem dor localizada, inchaço, sensibilidade e dificuldade de movimentação na área afetada.

 

Luxações: são lesões nas articulações nas quais as superfícies ósseas normais de uma articulação são completamente separadas umas das outras. Isso significa que os ossos que formam a articulação saem de sua posição anatômica normal. Esta condição se dá quando uma força externa aplicada à articulação é forte o suficiente para superar os ligamentos e outras estruturas que normalmente mantêm os ossos juntos.

 

Entorse: lesão nos ligamentos que acontece quando essas estruturas fibrosas que conectam os ossos de uma articulação são esticadas além de seus limites normais. Pode se dar durante movimentos abruptos, torções ou impactos que forçam a articulação para além de sua amplitude usual de movimento.

 

Tendinite: condição caracterizada pela inflamação ou irritação de um tendão, que é a estrutura fibrosa que conecta um músculo ao osso. Essa inflamação geralmente ocorre devido ao uso excessivo do tendão durante atividades repetitivas ou movimentos vigorosos, mas também pode ser causada por lesões agudas.

 

Ruptura de tendão ou ligamento: são consideradas graves e podem ter diversas causas, sendo mais comum em tendões que são submetidos a tensões elevadas ou que já estão enfraquecidos por condições pré-existentes. Se dá quando um tendão se rompe completamente, o que significa que a estrutura fibrosa que conecta um músculo ao osso é completamente separada. 

“Em todos os casos, o fortalecimento muscular e alongamento ajuda na prevenção. Agora, caso a lesão já tenha ocorrido, seguir o tratamento de forma adequada, bem como a fisioterapia nos casos indicados, é melhor maneira de se reabilitar”, destaca Karina.


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