Balanço
do primeiro semestre pode evidenciar gastos e gerar apertos; veja como manter
as despesas em ordem até o fim do ano
A metade do ano é
o momento perfeito para fazer uma cuidadosa revisão das finanças pessoais; com
o fim do primeiro semestre, torna-se viável analisar o desempenho ao longo dos
meses e identificar possíveis ajustes a serem feitos na rotina. Esse cuidado
importa para evitar o endividamento, uma preocupação nacional — em maio, 44%
dos brasileiros (72,54 milhões de pessoas) estavam inadimplentes, segundo
levantamento mensal do Serasa.
“Ainda há tempo
para se organizar e verificar se os objetivos financeiros do ano estão sendo
alcançados. Se necessário, é possível implementar mudanças para corrigir a
rota, como cortar gastos, renegociar dívidas e revisar metas”, comenta Túlio
Matos, co-fundador e CEO da fintech iCred.
Se a ideia é
quitar dívidas mais caras, como cartões de crédito, ou fazer investimentos que
tragam retorno financeiro, como educação ou reformas residenciais, pode ser
interessante obter um empréstimo. “Considerando os juros baixos e a facilidade
de aprovação do consignado, a modalidade pode ser financeiramente estratégica.
Mas é importante avaliar a própria capacidade de pagamento e ter um plano claro
para utilizar o dinheiro de forma eficaz e evitar novas dívidas”, continua
Matos.
O consignado é uma
modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente do
contracheque do usuário. A seguir, o especialista compartilha dicas para
organizar a vida financeira e decidir se este é o momento certo para recorrer a
esse tipo de empréstimo. Confira:
1.
Registro adequado de receitas e despesas
Para monitorar as
finanças de forma eficaz, comece certificando-se de que todas as fontes de
renda estão sendo registradas devidamente. Isso inclui salários, rendimentos
extras e quaisquer outras entradas. Verifique também, regularmente, se houve
mudanças significativas nessas fontes de renda.
Em relação às
despesas, é essencial categorizá-las para entender melhor como o dinheiro está
sendo usado. Identifique áreas onde é possível reduzir gastos, focando
especialmente nas contas desnecessárias ou impulsivas, que podem ser
eliminadas. Considere cortar assinaturas não utilizadas e ajustar hábitos de
consumo.
2.
Revisão do orçamento
No início do ano,
você estabeleceu um orçamento com metas específicas para controlar os gastos e
atingir objetivos financeiros. Agora, avalie a execução desse plano. Isso
inclui verificar se o orçamento inicial está sendo seguido, analisando todas as
categorias de despesas e receitas para identificar desvios em relação ao
planejamento original.
Além de destacar
as categorias que tiveram gastos maiores ou menores do que o previsto, ajuste o
orçamento conforme necessário para refletir mudanças nos gastos ou prioridades
financeiras. Essa avaliação contínua e ajustes são essenciais para garantir o
domínio das finanças e o cumprimento dos objetivos.
3.
Poupança e investimentos
Para reforçar a
reserva de emergência, garanta que ela possa cobrir imprevistos, idealmente
contendo o suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas. Isso
proporciona uma rede de segurança contra eventos inesperados, como perda de
emprego ou gastos médicos.
Além disso, revise
periodicamente os investimentos para garantir que estejam alinhados com as
metas de longo prazo. Avaliar o desempenho dos investimentos existentes e fazer
ajustes para maximizar os retornos ajuda a manter a consistência com os
objetivos.
“Depois de organizar
as contas, fica bem mais fácil de entender como o empréstimo consignado pode
contribuir com a estratégia pessoal. Ao oferecer prazos mais longos de
pagamento e ser descontado no holerite, ele permite fazer planos futuros com
mais espaço de manobra, diminuindo as chances de pressa e os apertos”, finaliza
Túlio.
iCred
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