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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Pesquisa da Ticket revela que 15% dos homens e 53% das mulheres dizem ter sofrido algum tipo de preconceito no ambiente de trabalho por terem filhos

Levantamento da marca de benefícios ao trabalhador também mostrou que maior parte dos pais (93%) acredita que os cuidados com os filhos são divididos igualmente com a (o) parceira (o). No caso das mães, maioria (67%) pensa o contrário


Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred Brasil, com cerca de 400 pessoas, revelou que apenas 15% dos homens afirmam já ter sofrido algum tipo de preconceito no ambiente de trabalho por terem filhos, ante 53% no caso das profissionais mães.  

Quando o tema é o cuidado com os filhos, 93% dos pais consideram que ele e a (o) parceira (o) participam igualmente. No caso das mulheres, 67% acreditam que os cuidados com os filhos são divididos de forma equilibrada.

 “Apesar da evolução que observamos no mercado de trabalho nos últimos anos, no que diz respeito à equidade de gênero, ainda existe uma considerável diferença na realidade de homens e mulheres. Ter uma rede de apoio e um ambiente de trabalho acolhedor são dois aspectos importantes para equilibrar vida pessoal e profissional”, avalia José Ricardo Amaro, Diretor de Recursos Humanos da Ticket.

Quando questionados sobre onde o(s) filho(s) fica(m) durante o horário comercial, 30% dos respondentes do sexo masculino disseram que em casa, sob sua própria responsabilidade; 30% revelaram que ficam na escola ou creche; 20% disseram que eles permanecem em casa, mas sob os cuidados de outras pessoas; 16% ficam sozinho, pois já têm idade para isso; e 4% ficam na casa de parentes.

E quando o assunto é se os profissionais homens se sentem confortáveis em se ausentar do trabalho para alguma atividade ou urgência envolvendo a família, 55% disseram que sim, pois a empresa estimula priorizar as urgências familiares; 29% revelaram que não se sentem à vontade, porque acreditam que a ausência pode atrapalhar o crescimento profissional; e 16% disseram que mais ou menos, pois o desconforto é velado no trabalho.

A pesquisa da Ticket revelou, ainda, que 51% dos homens trabalham em empresas que oferecem horários flexíveis de trabalho; 18% disseram que as empresas têm uma política de flexibilidade, mas que não conseguem usufruir dela por conta do cargo ou atividades; e 31% dos participantes homens não contam com horários flexíveis onde trabalham. “A Ticket segue investindo em pesquisas que mostrem às empresas a realidade e necessidades do trabalhador brasileiro, pois somos uma marca que visa o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas. Para nossos colaboradores, contamos com práticas de flexibilidade de horários e lugares de trabalho desde 2019. Temos, ainda, licença paternidade estendida, de cinco para 20 dias”, finaliza Amaro.

 

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