Levantamento da
marca de benefícios ao trabalhador também mostrou que maior parte dos pais
(93%) acredita que os cuidados com os filhos são divididos igualmente com a (o)
parceira (o). No caso das mães, maioria (67%) pensa o contrário
Uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de
benefícios de refeição e alimentação da Edenred Brasil, com cerca de 400
pessoas, revelou que apenas 15% dos homens afirmam já ter sofrido algum tipo de
preconceito no ambiente de trabalho por terem filhos, ante 53% no caso das
profissionais mães.
Quando o tema é o cuidado com os filhos, 93% dos
pais consideram que ele e a (o) parceira (o) participam igualmente. No caso das
mulheres, 67% acreditam que os cuidados com os filhos são divididos de forma
equilibrada.
“Apesar da evolução que observamos no mercado
de trabalho nos últimos anos, no que diz respeito à equidade de gênero, ainda
existe uma considerável diferença na realidade de homens e mulheres. Ter uma
rede de apoio e um ambiente de trabalho acolhedor são dois aspectos importantes
para equilibrar vida pessoal e profissional”, avalia José Ricardo Amaro,
Diretor de Recursos Humanos da Ticket.
Quando questionados sobre onde o(s) filho(s)
fica(m) durante o horário comercial, 30% dos respondentes do sexo masculino
disseram que em casa, sob sua própria responsabilidade; 30% revelaram que ficam
na escola ou creche; 20% disseram que eles permanecem em casa, mas sob os
cuidados de outras pessoas; 16% ficam sozinho, pois já têm idade para isso; e
4% ficam na casa de parentes.
E quando o assunto é se os profissionais homens se
sentem confortáveis em se ausentar do trabalho para alguma atividade ou
urgência envolvendo a família, 55% disseram que sim, pois a empresa estimula
priorizar as urgências familiares; 29% revelaram que não se sentem à vontade,
porque acreditam que a ausência pode atrapalhar o crescimento profissional; e
16% disseram que mais ou menos, pois o desconforto é velado no trabalho.
A pesquisa da Ticket revelou, ainda, que 51% dos
homens trabalham em empresas que oferecem horários flexíveis de trabalho; 18%
disseram que as empresas têm uma política de flexibilidade, mas que não
conseguem usufruir dela por conta do cargo ou atividades; e 31% dos
participantes homens não contam com horários flexíveis onde trabalham. “A
Ticket segue investindo em pesquisas que mostrem às empresas a realidade e
necessidades do trabalhador brasileiro, pois somos uma marca que visa o bem-estar
e a qualidade de vida das pessoas. Para nossos colaboradores, contamos com
práticas de flexibilidade de horários e lugares de trabalho desde 2019. Temos,
ainda, licença paternidade estendida, de cinco para 20 dias”, finaliza Amaro.
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